Navegando por Autor "Demeda, Clarissa Favero"
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Tese Análise do comportamento das linhagens celulares SCC-25, SAS e HSC-3 frente à presença dos exossomos derivados dos macrófagos (TAMs) dos subtipos M1 e M2(2016-02-17) Demeda, Clarissa Favero; Pinto, Leão Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/7040457616034306; ; http://lattes.cnpq.br/3424449565320784; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; Korvala, Johanna Katariina; ; Souza, Lelia Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Colleta, Ricardo Della;Os exossomos são responsáveis pela comunicação célula-célula e podem influenciar na progressão tumoral, metástase e eficácia terapêutica. Dentre as células capazes de secretar exossomos estão as células tumorais e as células imunes. Sabe-se que a presença das células imunes é importante para erradicar os tumores. No entanto, achados recentes demonstram que a inflamação pode promover o crescimento tumoral. Os macrófagos associados a tumores (TAMs) são conhecidos por apresentarem diferentes subtipos, M1 e M2, capazes de secretarem exossomos. O presente estudo se propôs a observar o comportamento dos exossomos derivados dos TAMs, dos subtipos 1 e 2, frente a cultura de células humanas SCC-25, HSC-3 e SAS derivadas de CE de língua, por meio da análise da capacidade de invasão, proliferação e viabilidade das células tumorais na presença dos exossomos. Observou-se que as microvesículas derivadas dos TAMs apresentam positividade para CD63, caracterizando-as como exossomos. Os exossomos dos TAMs do subtipo M2 foram os únicos a apresentarem marcação para TGF-β, quando em comparação com os exossomos M1, THP1 e das linhagens celulares de CE, sugerindo que os exossomos M2 podem ser responsáveis pela expressão de TGF-β nas células tumorais, uma vez que são internalizados. Nos ensaios de migração, observou-se que as células SCC-25 em presença de meio de cultura DMEM F/12, apresentaram maior capacidade de invasão frente aos exossomos M2 (p≤0,001), para concentração de 0,1 µg/ml. Para as células HSC-3 e SAS, não foi observada relação estatisticamente significante entre a presença de exossomos cultivados juntamente com as células tumorais e a capacidade de invasão celular (p>0,05). Quando os exossomos foram colocados no compartimento inferior do transwell, as células HSC-3 em presença dos exossomos M2 (1,0 µg/ml) apresentaram maior capacidade de invasão (p≤0,001). O teste de viabilidade demonstrou que as células HSC-3 tornam-se mais viáveis frente à presença dos exossomos M2 (p≤0,001) na concentração de 50 µg/ml. Para as células SCC-25, o resultado foi o mesmo (p≤0,05). A imunofluorescência demonstrou a internalização dos exossomos nas linhagens celulares estudadas. Os achados sugerem que a presença de exossomos M2, frente às culturas de células de CE de língua, pode ser um campo de pesquisa importante para futuros estudos com terapias-alvo.Dissertação Estudo da imunoexpressão dos transportadores de glicose 1 e 3 em carcinomas epidermóides de lábio inferior e sua relação com parâmetros clínico-patológicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-15) Demeda, Clarissa Favero; Pinto, Leão Pereira; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133887J1&dataRevisao=null; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; http://lattes.cnpq.br/3424449565320784; Santos, Jean Nunes dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728907T1; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=nullO Carcinoma epidermóide (CE) está entre as lesões mais comuns localizadas na região de cabeça e pescoço e apesar dos avanços nas modalidades de tratamento, o prognóstico ainda é pobre. As células malignas apresentam um aumento na absorção de glicose, processo esse mediado pelos transportadores de glicose (GLUTs). O aumento da expressão de GLUT 1 e GLUT 3 encontra-se relacionado com o comportamento agressivo dessa lesão. O objetivo desse estudo consistiu em avaliar, através de estudo imuno-histoquímico, a expressão dos GLUTs 1 e 3 em CE de lábio inferior. A amostra foi composta por 40 casos de CE de lábio inferior, dos quais 20 apresentavam metástase linfonodal regional e os 20 restantes com ausência de metástase. Foram avaliados os percentuais de células imunomarcadas no front de invasão e no centro do tumor, esses resultados foram relacionados com a presença e ausência de metástase linfonodal, estadiamento clínico TNM e gradação histológica. O percentual de marcação citoplasmática/membranar para GLUT 1 variou de 77,35% a 100%, já para GLUT 3 esse valor variou de 0,79% a 100%. Quanto à marcação nuclear para GLUT 1, este percentual variou de 0 a 0,42%, no entanto, GLUT 3 apresentou apenas um caso com marcação nuclear. Apesar da expressiva marcação das células tumorais frente aos marcadores estudados, não foi possível observar relação estatisticamente significativa entre as variáveis estudadas e os marcadores analisados, independente da região avaliada. Contudo, foi observada moderada correlação positiva estatisticamente significativa entre as imunoexpressões citoplasmática/membranar de GLUT 1 no front de invasão e no centro do tumor (r=0,679; p<0,001). De forma similar, foi constatada moderada correlação positiva entre as imunoexpressões nucleares de GLUT 1 no front de invasão e no centro tumoral(r=0,547; p<0,001). Para GLUT 3, também foi observada moderada correlação positiva entre as imunoexpressões membranar/ citoplasmática dessa proteína no front de invasão e no centro tumoral (r=0,589; p<0,001). Foi observado, ainda, que a imunoexpressão de GLUT 1 em relação a GLUT 3 foi maior tanto no front de invasão (p < 0,001) como no centro do tumor (p<0,001). A partir desses resultados, conclui-se que a hipóxia tumoral é uma característica marcante no CE de lábio inferior e GLUT 1 pode ser o principal responsável pela captação de glicose para o interior das células malignasArtigo Expression of glucose transporters 1 and 3 in metastatic and non-metastatic lower lip squamous cell carcinoma(2014) Demeda, Clarissa Favero; Carvalho, Cyntia Helena Pereira de; Aquino, Ana Rafaela Luz de; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; Souza, Lélia Batista de; Pinto, Leão PereiraEste estudo objetivou avaliar a imunoexpressão dos transportadores de glicose 1 (GLUT-1) e 3 (GLUT-3) em carcinomas de células escamosas de lábio inferior (CCELI) metastáticos e não-metastáticos. Vinte CCELIs com metástase nodal regional e 20 CCELI sem metástase foram selecionados. Foram analisados a distribuição da imunomarcação e o percentual de imunorreatividade para GLUT-1 e GLUT-3 no centro tumoral e no front de invasão tumoral. A maioria dos tumores (70%) revelou marcação para GLUT-1 em áreas periféricas dos ninhos, lençóis e ilhas de células neoplásicas, ao passo que GLUT-3 revelou predomínio de marcação em áreas centrais (72.5%). Um alto percentual de células positivas para GLUT-1 foi observado no front de invasão e no centro tumoral das lesões metastáticas e não-metastáticas (p>0,05). O percentual de células positivas para GLUT-1 foi superior ao percentual de células positivas para GLUT-3, tanto no front de invasão (p<0,001) quanto no centro tumoral (p<0,001) dos CCELIs. Não foram observadas diferenças significativas no percentual de células positivas para GLUT-1 e GLUT-3 em relação à mestástase nodal, ao estádio clínico ou ao grau histológico de malignidade (p>0,05). Em conclusão, os resultados do presente estudo sugerem um importante papel para GLUT-1 na absorção de glicose nos CCELIs, embora esta proteína não pareça estar envolvida na progressão destes tumores. Por outro lado, a expressão de GLUT-3 pode representar um mecanismo secundário para a absorção de glicose nos CCELIs.