Navegando por Autor "Dantas, Tarsila Barbosa"
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Dissertação Correlação entre a morfologia e a geometria interna de dunas eólicas parabólicas, com auxílio de GPR(2020-01-16) Dantas, Tarsila Barbosa; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; ; Castro, David Lopes de; ; Branco, Raimundo Mariano Gomes Castelo;As dunas parabólicas ocorrem geralmente em ambientes costeiros de zonas tropicais, e trata-se de depósitos influenciados por diversos fatores além do regime de ventos, como precipitação, cobertura vegetal e nível das águas subterrâneas. Aquisição geofísica com GPR e levantamento topográfico com VANT e GPS geodésico foram realizados em dunas parabólicas na região costeira de Rio do Fogo e São Bento do Norte/RN, NE do Brasil, e permitiram imagear as estruturas internas das seguintes feições morfológicas: lóbulo deposicional, braços residuais, retrocordões, cordões residuais e bacia de deflação. Tendo em vista suas particularidades, apresentam-se aqui as assinaturas geofísicas das feições internas encontradas nas dunas parabólicas do tipo “aberta” e “fechada”. O lóbulo deposicional apresenta foresets progradantes, assim como os braços residuais. A bacia de deflação, por sua vez, é caracterizada por camadas concordantes e delgadas, resultado da acumulação dos sedimentos mais grossos e preservação das lâminas de cavalgamento. Os cordões residuais e os retrocordões ocorrem ambos na bacia de deflação como cordões arenosos arqueados, havendo indefinição na literatura ao diferenciar estas feições, principalmente no que diz respeito a suas origens. As estruturas internas identificadas para os cordões residuais apontam para dois tipos de assinaturas: na base ocorre a preservação de camadas progradantes reliquiares, associadas à migração da duna, separadas por uma superfície de superposição, acima da qual ocorrem camadas “de trapeamento”. O retrocordão, por sua vez, está relacionado ao evento erosivo da duna parabólica fechada, que decorre de uma reativação eólica ou precede um blowout.Tese Explorando os controles estruturais e estratigráficos no Sistema Cárstico Furna Feia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-22) Dantas, Tarsila Barbosa; Bruna, Vincenzo La; Lima Filho, Francisco Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/2605754911839657; https://orcid.org/0000-0002-7956-652X; http://lattes.cnpq.br/9411022785782518; Tavares, Aline Cristine; Vasconcelos, David Lino; Guadagnin, Felipe; Barbosa, José AntonioA caverna Furna Feia, é a segunda maior caverna do estado do Rio Grande do Norte, e foi desenvolvida ao longo dos carbonatos cretáceos da Formação Jandaíra. O objetivo deste estudo foi analisar os indicadores geológicos que afetaram o desenvolvimento deste sistema cárstico, combinando dados geológicos e geofísicos de superfície e subsuperfície. Assim sendo, uma abordagem multidisciplinar foi adotada, utilizando visitas de campo, GPR, drone, LiDAR, raios gama, porosidade, permeabilidade, resistência à compressão uniaxial e petrografia. A caverna é rasa, apresenta 766m de desenvolvimento linear, geometria linear meandrante, e suas paredes e teto exibem cúpolas e bolsões. As associações de fácies identificadas foram barras de maré na base e no topo na caverna, intercaladas com a associação de fácies de laguna. Neste intervalo lagunar, as rochas encontram-se intensamente dolomitizadas. As barras de maré da base indicam paleocorrente para noroeste e as barras de maré do topo da seção indicam para nordeste. Os dados de LiDAR mostraram que o intervalo dolomitizado é também o mais dissolvido, ao longo do qual a caverna mostra maior alargamento. Este intervalo mostrou também maior quantidade de fraturamento nos dados GPR e em análises de campo. De maneira controvérsia, este intervalo apresenta os menores valores de porosidade e permeabilidade em sua matriz. Além disso, as análises estruturais mostraram também uma influência tectônica no desenvolvimento deste sistema cárstico. A Falha Poço Verde, de direção noroeste, afetou a orientação tanto das galerias quanto dos bolsões e cúpolas encontrados na caverna. Assim sendo, concluímos que a dolomitização exerceu o maior controle na formação da caverna, uma vez que propiciou as maiores concentrações de fraturamento e consequente percolação de fluidos horizontalmente para posterior dissolução dos carbonatos. A tectônica, por outro lado, guiou esta dissolução em direções preferenciais (noroeste e nordeste). Essas descobertas podem ser extrapoladas e usadas como diretrizes em reservatórios carbonáticos afetados pelo mesmo processo, e indicam um comportamento de porosidade dupla para estas rochas.TCC Impactos ambientais na paisagem da Zona de Proteção Ambiental 1 do município de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) França, Heloísa Silva de; Diniz Filho, José Braz; Dantas, Tarsila Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2895724927337899; Souza, Laécio Cunha deA área de estudo está localizada na região sul de Natal/RN, delimitada pela Zona de Proteção Ambiental 1 do município. No interior da zona estão localizadas dunas que funcionam como uma das principais unidades de recarga do Sistema Aquífero Dunas-Barreiras. Durante o ano de 2019 entrou em vigor a Lei Municipal de nº 6.973, que alterou o artigo 3º da Lei nº 4.664 de 31 de julho de 1995, que trata do uso do solo, limites e prescrições urbanísticas da ZPA 1. Essa alteração modificou a subdivisão da ZPA 1, adicionando uma nova Subzona de Uso Restrito 3 (SZ3) e estabelecendo prescrições urbanísticas sobre essa. A partir de então, seu uso está destinado exclusivamente para construção de equipamento público, possibilitando a instalação do Hospital Municipal de Natal, já em construção. O trabalho visa trazer uma análise integrada, considerando a interação entre o meio ambiente, a qualidade das águas e a análise comparativa da legislação vigente, além de trazer discussões acerca da diminuição da área da ZPA 1 e as possíveis consequências, como a exposição do solo da área com a remoção das dunas e da vegetação residual e como isso poderá afetar a área de recarga do Aquífero Barreiras.TCC Influência da Falha Poço Verde-Caraúbas no desenvolvimento da caverna Furna Feia - Baraúnas/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-16) Sarmento, Carla Richely Silva; Bezerra, Francisco Hilario Rego; Rabelo, Juliana Gomes; http://lattes.cnpq.br/8067132506218878; 0000-0002-3512-5212; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; http://lattes.cnpq.br/1066762300710111; Dantas, Tarsila Barbosa; http://lattes.cnpq.br/9411022785782518; Lopes, Juliana Aparecida Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/2489217467286848As rochas carbonáticas da Formação Jandaíra constituem a maior exposição de rochas carbonáticas do Brasil, sendo importante conhecer os padrões de fraturamento para identificação de reservatórios carbonáticos, cujos estudos foram impulsionados pela descoberta do pré-sal. Nesta pesquisa a Caverna Furna Feia, inserida na Formação Jandaíra, foi utilizada como análogo aos reservatórios carbonáticos fraturados. Foram utilizadas imagens de sensoriamento remoto passivo (SRTM) e ativo (Drone) com o objetivo de investigar padrões de fraturamento em escala regional (1:250.000) da porção oeste da Bacia Potiguar e escala local (1:100), no lajedo sobrejacente à Caverna Furna Feia, estado do Rio Grande do Norte. O trabalho objetivou avaliar a influência da falha Poço Verde-Caraúbas e das falhas do Rifte Potiguar, na formação de estruturas locais e sua influência no desenvolvimento cárstico. Para tal, foram utilizadas scanareas e scanlines, parametrizando densidade (P20), intensidade (P21), conectividade e comprimento das fraturas. Por meio do qual foram identificados lineamentos orientados nas direções NW-SE, NE-SW, N-S e W-E, com predominância das direções NW SE e NE-SW, associadas à falha Poço Verde - Caraúbas e às falhas do rifte da Bacia Potiguar, respectivamente.