Navegando por Autor "Dantas, Paulo Moreira Silva"
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TCC A conexão dançante: ampliação das possibilidades de condução em danças a dois(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Santos, Sérgio Maria Pereira dos; Bragato, Marcos; Tibúrcio, Larissa Kelly de Oliveira Marques; Dantas, Paulo Moreira SilvaPropomos uma reflexão sobre a forma de conduzir em danças de salão, não objetivando apenas a execução de figuras já existentes nas diversas modalidade de danças a dois, nas denominadas danças de salão, mas a exploração de relações corpóreas dançantes que possibilitem uma ampliação do repertório motor pessoal do dançarino e a dilatação da sensibilidade perceptiva do contato entre os corpos. Tomamos aqui o Contact Improvisation/Contato Improvisação como fator de conexão entre os corpos e dessa forma poder priorizar a interação para além do vocabulário das danças de salão, embora procuremos abrigar as bases de movimentos e referenciais existentes como o ponto de partida para uma nova investigação. Ao percebermos que a base fundamental para que se inicie a dança em casal é o Contato, vislumbramos uma pratica de danças de salão na qual tal relação assuma um papel mais evidente na consciência de quem a experimenta.TCC A Percepção de saúde sobre a pratica de atividade física e problemas músculos-esqueléticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-03-18) Estevam, Luca Mello; Dantas, Paulo Moreira Silva; Radamés Maciel Vitor Medeiros; Dantas, Paulo Moreira Silva; Camargo, Sávio F.; Neto, Luiz Inácio do NascimentoDurante a rotina de trabalho, esquecemos muitas vezes de nos averiguar e perceber como estamos fisicamente e mentalmente, averiguamos no estudo a percepção de saúde entre homens e mulheres, funcionários da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), que praticam ou não atividade física e relacionamos com a presença de problemas musculoesqueléticos. Com o objetivo de relacionar a percepção de saúde física e mental com a Atividade Física, a incidência de problemas musculoesqueléticos e a saúde dos trabalhadores da Maternidade Januário Cicco. Pesquisa Descritiva Transversal, amostra de 150 pessoas, sendo 107 do sexo feminino e 43 do sexo masculino, com média de idade entre 35 anos. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário/formulário com perguntas sobre as percepções de saúde física e mental e problemas musculoesqueléticos. Houve relações estatisticamente significativa para as pessoas que praticam a Atividade Física e a sua percepção de saúde muito boa (N=95/63,3%). Concluindo que pessoas que praticam atividades físicas sentem se melhores mentalmente e fisicamente. Todavia não existe ligações relevantes aos problemas musculoesqueléticos devido a limitações do estudo. Mesmo assim o grupo que pratica atividade física possui menor índice de lesões.Dissertação O aluno com deficiência nas aulas de educação física escolar: um estudo de caso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-03) Souza, Camila Naya Lucena; Dias, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; http://lattes.cnpq.br/2916401350313585; Machado, Roseli Belmonte; Santos, Antônio de Pádua dos; https://orcid.org/0000-0002-6998-9940; http://lattes.cnpq.br/9063486087784385; Fonseca, Michele Pereira de Souza da; Dantas, Paulo Moreira SilvaEsta pesquisa tem como objetivo geral analisar se o aluno com deficiência se sente incluído nas aulas de Educação Física escolar, considerando a riqueza de possibilidades que esse componente curricular proporciona ao corpo e, portanto, sua importância para a educação inclusiva. Para alcançarmos o objetivo geral, temos os como objetivos específicos, identificar, através da análise do discurso do aluno, se ele se sente ou não incluído nas aulas de Educação Física e conhecer e compreender quais os motivos que o fazem se sentir incluído ou não nessas aulas. Sendo assim, esta pesquisa, de abordagem qualitativa, caracteriza-se como um estudo de caso. Este estudo foi realizado em um Centro Estadual de Educação Profissional com um aluno surdo, matriculado no Ensino Médio. A coleta de dados foi feita através de uma entrevista semiestruturada que ocorreu através de uma plataforma virtual, respeitando as medidas de distanciamento social necessárias ao momento. Os dados obtidos foram analisados sob o método da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontam que os esportes ainda se caracterizam como o conteúdo predominante nas aulas de Educação Física escolar e que a integração é confundida com inclusão. Sendo assim, este estudo mostra que é fundamental compreender a importância de superar uma visão esportivista da Educação Física e entender que a educação inclusiva vai além de inserir todos os alunos no mesmo ambiente, pois, caracteriza uma mudança de perspectiva educacional e de proporcionar a todos experiências significativas de aprendizagem respeitando suas limitações e explorando suas potencialidades. É uma construção baseada na escuta, na troca e no respeito à autonomia dos educandos. Apesar de ter sido construída sob um pequeno recorte da realidade, esta pesquisa aponta a necessidade de reflexão em conjunto a partir dos responsáveis pelo ensino da Educação Física na escola, sobre o fazer pedagógico, para que se possa avançar na concretização de uma educação inclusiva e de uma Educação Física para além dos esportes.TCC Analise da importância do salto vertical e força de membros inferiores nas situações de rebote e bloqueio de rebote em uma partida de basquetebol.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-08-01) Sousa, Rodolfo Nobre; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Paulo Moreira Silva; Bulhões, Alexandre; Neto, José Arimatéia MapurungaO objetivo principal deste estudo é analisar a importância do salto vertical e a força de membros inferiores em situações de rebote e bloqueio de rebotes dentro de uma partida de Basquetebol, visto que é um desporto praticado, muitas vezes, pelo alto, no mínimo há 3,05m do solo. Não vamos considerar a qualidade da parte técnica, mas sim duas variáveis físicas (peso total e salto vertical), para as 3 posições clássicas do esporte que são: armador, ala e pivô. O estudo foi realizado com base nos dados estatísticos coletados em 3 sessões de treinamento em atletas universitários da equipe de basquetebol da Universidade Federal do Rio Grande Norte com idade entre 18 e 24 anos. Para análise estatística utilizamos os valores de tendência central e seus derivados e um cálculo do coeficiente de variação percentual (cv%), onde determinamos o valor de 0,20 como ponto de corte para decidir entre a utilização da média ou da mediana, desta forma decidimos utilizar a média, pois, os valores de coeficiente de variação eram inferiores ao ponto de corte. Foram encontradas algumas relações entre as médias do peso total das 3 posições e as respectivas médias dos saltos verticais. Também se concluiu que este tipo de análise pode fornecer subsídios consistentes para que técnicos possam estruturar adequadamente suas estratégias de treinamentos e de jogos futuros.TCC Análise da relação do quartil de nascimento com o estágio maturacional de jovens atletas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04) Lobato, Cláudio Hélio; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; Dantas, Paulo Moreira Silva; Almeida-Neto, Paulo Francisco deMuitos equívocos são cometidos diante da dificuldade em utilizar ferramentas na busca de identificação e seleção de talentos no esporte. Este estudo analisou a relação do quartil de nascimento com o estágio maturacional de jovens atletas. Foram selecionados 238 indivíduos, praticantes de esportes há pelo menos um ano, de ambos os sexos (12.4±2.16 anos). As datas de nascimento foram distribuídas de acordo com os quartis de nascimento correspondentes. A avaliação da maturação foi realizada a partir da subtração da idade óssea em relação a idade cronológica, a idade óssea foi mensurada por um modelo matemático de alta confiabilidade que utiliza variáveis antropométricas. Os quartis de nascimento não se associaram com o estágio de maturação biológica (masculino: r=0.03, p=0.6; feminino: r=0.04, p=0.6). Os quartis de nascimento não foram significativos para prever o estágio de maturação biológica (masculino: β=0.15, p=0.1; feminino: β=0.8, p=0.1). Em ambos os sexos, ao considerar os quartis de nascimento, os estágios maturacionais não apontaram diferenças significantes (p=0.2) e os sujeitos nascidos no mesmo ano e quartil apresentaram níveis de maturação biológica diferentes (η²p<0.22). Tais resultados sugerem que não existe correlação entre os quartis de nascimento e os estágios maturacionais.TCC Análise de concordância do VO2pico predito pelo TC6min vs teste de esforço cardiopulmonar em pessoas vivendo com HIV(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Alves, Júlio César Medeiros; Dantas, Paulo Moreira Silva; Medeiros, Jason Azevedo; http://lattes.cnpq.br/3278133753906319; 0000-0002-9217-7107; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; 0009-0007-5876-3026; https://lattes.cnpq.br/3345103654709365; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinôco; 0000-0002-9966-9956; http://lattes.cnpq.br/8399135324397066; Dantas, Paulo Moreira Silva; 0000-0002-9217-7107; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; Varela, Phelipe Wilde de Alcantara; 0000-0001-5833-428X; http://lattes.cnpq.br/6105647359411543INTRODUÇÃO: O teste de esforço cardiopulmonar (TECP) é considerado padrão ouro na avaliação da aptidão cardiorrespiratória (ACR) e identificação do VO2pico. Porém, em grupos clínicos como no caso de Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV), a exigência de esforço máximo pode limitar sua realização. O Teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) por exigir de um esforço submáximo e ser mais acessível parece ser interessante. Equações preditivas podem calcular o VO2pico, mas será que o resultado é concordante com o método padrão ouro em PVHIV? OBJETIVO: Verificar se o VO2pico identificado pela realização do TC6M e equação preditiva é concordante com o resultado encontrado no TECP em PVHIV. MÉTODOLOGIA: O estudo é caracterizado como um estudo observacional, com uma amostra composta por 14 homens vivendo com HIV sob uso de terapia antirretroviral (TARV). Todos tinham carga viral indetectável e apresentavam média de idade de 41.39 ± 12.37 anos. Os participantes visitaram o laboratório em dois momentos, na primeira visita foi realizado o TC6M, na segunda visita foi realizado o TECP em bicicleta ergométrica acoplado ao analisador de gases. O VO2pico pelo TC6M foi calculado por equação de predição, enquanto o VO2pico foi identificado pelo esforço máximo atingido no TECP na exaustão voluntária. RESULTADOS: Foi realizada uma análise de concordância pelo gráfico de Bland-Altman. A média das diferenças entre os VO2pico obtido nos dois métodos foi de 16,85 (ml/kg/min) com intervalos de confiança, inferior e superior, respectivamente de [6,07–27,62]. O teste T de uma amostra apresentou diferença estatisticamente significativa da média das diferenças (p=0,001). CONCLUSÃO: Todos os participantes com exceção de um ficaram entre os intervalos de confiança, porém foi possível perceber que a diferença era menor quando a ACR era menor. Por outro lado, quando a ACR era maior a diferença também aumentava. Assim, concluímos que o VO2pico por meio de equação de predição não deve ser utilizado como medida em PVHIV pois pode mascarar o VO2pico real desta população. Em última análise, apenas PVHIV com baixa ACR poderiam ter uma menor diferença do seu respectivo VO2pico em TECP.Dissertação Análise do comportamento do conteúdo e da densidade mineral óssea de jovens atletas durante a 1º temporada de treinamento sistematizado no futebol(2019-05-17) Morais, Luhane Silva de; Mortatti, Arnaldo Luis; ; ; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; Ronque, Ênio Ricardo Vaz; ; Fortes, Leonardo de Sousa; ; Dantas, Paulo Moreira Silva;INTRODUÇÃO: O treinamento sistematizado no futebol é um estímulo importante para o processo de mineralização óssea em jovens, porém, pouco se sabe do processo de adaptação do tecido ósseo em adolescentesque iniciam esse treinamento durante o pico de velocidade de crescimento (PVC). OBJETIVO: acompanhar e avaliar o comportamento dos indicadores de saúde óssea (DMO e CMO) em jovens atletas da categoria sub-15 durante a 1º temporada de treinamento e competição. MÉTODOS: Participaram 14 atletas [14,8 ± 0,4 anos; 61,0 ± 9,6 kg; 171,2 ± 5,5 m; -0,2 (IC= -0,4; 0,5) anos para o PVC] monitorados durante 14 semanas de treinos (3 vezes por semana/2h dia). Durante esse período verificou-se: carga interna do treino (PSE da sessão); as medidas antropométricas para avaliação do pico de velocidade de crescimento (PVC); densidade mineral óssea (DMO) e conteúdo mineral ósseo (CMO) através do DEXA. O monitoramento foi realizado em três momentos: 1) Linha de Base; 2) Ao final do período de preparação (PP) e 3) Ao final do período competitivo (PC). Ainda, foram investigados o consumo médio de ingestão de cálcio através do Recordatório Alimentar (R24h) e o nível de atividade física pela acelerometria. Utilizou-se o Teste t de Student pareado para comparar a carga interna média entre os períodos de PP e PC; A ANOVA de medidas repetidas seguida do post hoc de Bonferroni foi utilizada para comparar as variáveis descritivas da amostra, o CMO e a DMO, ao longo dos 3 momentos do monitoramento, utilizando o PVC como covariável de ajuste. RESULTADOS: A carga interna média dos treinos do Período de Preparação (PP) e Período de Competitivo (PC) foram semelhantes [1493,0 ± 148,5 vs. 1344,7 ± 311,9 u.a., t(16) = 2,109; p = 0,051]. Houve efeito do tempo ajustado pelo PVC sobre o CMO da perna [F(2, 24) = 10,158; p = 0,001; ƞ2 p = 0,458; poder = 0,973], tronco [F(2, 24) = 5,851; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827] e corpo [F(2, 24) = 16,630; p < 0,001; ƞ2 p = 0,581; poder = 0,999], assim como na DMO do corpo [F(2, 24) = 5,848; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827]. O CMO da perna (diferença média = 25,0 g; p = 0,001) e tronco (diferença média = 23,3 g; p = 0,013) foi maior no 3º momento (PC) comparado com o baseline. O CMO do corpo foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 52,8 g; p = < 0,001) e ao PP (diferença média = 33,0 g; p = 0,003). A DMO do corpo total foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 0,17 g/cm2; p < 0,001). CONCLUSÃO: Durante a temporada de treinamento e competição observou-se um incremento do CMO e da DMO. Assim, a conclusão do estudo é que o treinamento sistemático no futebol, mesmo durante o processo do estirão de crescimento, proporcionou impacto positivo nos marcadores de saúde óssea.TCC Análise do nível de exigência física de um árbitro de futebol em jogos profissionais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-16) Medeiros, Diego Neylton de; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Matheus Peixoto; Varela, Phelipe Wilde de AlcântaraA arbitragem no futebol está se desenvolvendo mais a cada ano e sempre está nos principais debates esportivos. Com a notável evolução técnica e física que o futebol vive, os árbitros não ficaram de fora deste desenvolvimento, por este motivo, este trabalho buscou analisar o nível de exigência física de um árbitro de futebol em jogos profissionais em diversas competições do futebol brasileiro. Ao serem analisados 20 jogos profissionais de um mesmo árbitro e o tempo que ele permaneceu em cada zona de frequência cardíaca durante cada jogo, evidenciou-se que os árbitros são muito exigidos fisicamente, com a intensidade variando muito de uma partida para a outra. Em 55% dos jogos ele passou mais tempo na zona 5 de frequência cardíaca (entre 90% e 100% da frequência cardíaca máxima estimada), sofrendo influência direta do estilo de jogo das equipes, o clima e o nível de condicionamento físico do próprio árbitro.TCC Análise dos gols das equipes finalistas da série D no campeonato brasileiro de futebol 2017(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-05) Pereira, Víctor Hugo Duarte; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Paulo Moreira Silva; Machado, José Rafael da Silva; Medeiros, Thalles Aggeo Lima deO gol é um evento raro, em 90 minutos de partida de futebol, mais os acréscimos do árbitro, a média de incidência de gols é baixa, historicamente diminuiu por muitos anos e atualmente aparentar ter estagnado. No entanto ele é muito valioso, é o que movimenta torcedores, clubes, comissões técnicas, dirigentes, sendo importante assim é um objeto de estudo que deve ser encarado com todo o detalhamento possível. Portanto é importante estarmos pensando sempre na resposta mais adequada para a seguinte pergunta: qual a forma de atacar que mais se tem produzido gols? O Campeonato Brasileiro da Série D é uma competição equivalente à quarta divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. É por meio dela que os clubes conseguem acesso para a Série C. Em 2017 na Série D, foram marcados 630 gols em 266 jogos, uma média de 2,37 gols por jogo. As equipes finalistas da competição foram respectivamente o Operário-PR (1º lugar) e o Globo-RN (2º lugar). A equipe campeã marcou 23 gols e 16 jogos obtendo média de 1,43 gols por jogo. Enquanto que a equipe vice-campeã marcou 21 gols em 16 jogos obtendo média de 1,31 gols por jogo. Os gols destas equipes serão objeto de análise do presente estudo.Dissertação Análise ergonômica da prática do paratletismo de lançamentos: rendimento esportivo e prevenção de lesões musculoesqueléticas relacionadas ao esporte(2018-02-27) Pinto, Evelyne Tenório Gomes da Silva; Carvalho, Ricardo José Matos de; ; ; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; Saldanha, Maria Christine Werba; ; Vidal, Mario Cesar Rodriguez;O objetivo da presente dissertação é elaborar diretrizes para a otimização conjunta na prática do paratletismo, isto é, contribuir com a formulação de estratégias de prevenção de lesões musculoesqueléticas e com a melhoria do rendimento esportivo dos atletas cadeirantes do paratletismo de lançamentos de dardo e disco. O esporte paralímpico possui grande potencialidade, mas tem sido marcado por alta prevalência e incidência de lesões, que podem comprometer a saúde e o desempenho dos atletas. Uma cadeia longa e complexa de fatores interage nesse fenômeno, podendo promover desequilíbrio na relação entre a capacidade do atleta em dissipar, gerar e transferir energia mecânica e a quantidade de estresse imposta ao sistema musculoesquelético durante o desempenho das atividades esportivas. Esse estudo visa compreender tais fatores e sua relação com a modalidade do atletismo de lançamentos, para indivíduos com lesão medular, da classe funcional F55. A pesquisa teve como abordagem metodológica a Análise Ergonômica do Trabalho. Foram utilizadas técnicas de interação e de observação, roteiros de ação conversacional, verbalizações, registros fotográficos e vídeos. O estudo da prática de lançamentos de dardo e de disco evidenciou a adoção de diferentes modos operatórios, pelos atletas, nos contextos de treino e competição, alguns dos quais patogênicos, em termos de Lesões musculoesqueléticas, e inibidores de melhores rendimentos. Os modos operatórios estão relacionados com aspectos da organização do trabalho (planejamento, monitoramento, cadência, metas etc.) de treinamento, com a tecnologia (cadeira de lançamento; implemento) utilizada no treinamento e com as características do atleta (classe funcional etc.). Verificou-se, durante os treinamentos, a ausência de pausas sistematizadas e a exigência mínima, pela equipe técnica, do aperfeiçoamento dos movimentos de lançamento dos implementos durante os treinos, a execução de treinos fora do prescrito na periodização do grupo, a ausência de acompanhamento individual dos atletas, pela equipe técnica, e a ausência de uso de instrumentos de monitoramento de prevenção de lesões musculoesqueléticas, assim como de rendimento. Outros quesitos também foram evidenciados, como a utilização de cadeiras de lançamento, fabricadas artesanalmente, sem levar em conta, adequadamente, os dados antropométricos dos atletas, suas características, sua classe funcional, sua prática e uso real – atividade em si -, nem os critérios de conforto, segurança, portabilidade e modularidade. Todos esses fatores associados contribuem para o desenvolvimento e/ou agravamento das lesões musculoesqueléticas nos paratletas de lançamentos, bem como em seu rendimento, integradamente. Ao final dessa pesquisa foi possível compreender a modalidade estudada, dentro das suas peculiaridades e contextos, possibilitando dessa forma a elaboração de recomendações de melhoria para prática esportiva, na perspectiva da otimização conjunta. Recomenda-se, portanto, a realização de estudo antropométrica dos atletas, para o desenvolvimento de cadeiras de lançamento, a fabricação de cadeiras de lançamento para os contextos de treino e de competição, considerando critérios de segurança, conforto, rendimento, classe funcional e modalidade de lançamento, a realização de pausa formal a cada lançamento durante a execução dos treinos, uma correção sistemática dos movimentos de lançamento dos atletas, pela equipe técnica, dentre outros.Dissertação Análise ergonômica das atividades dos usuários das academias ao ar livre e os riscos de lesões musculoesqueléticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-26) Cavalcanti, Kalyne de Menezes Bezerra; Carvalho, Ricardo José Matos de; https://orcid.org/0000-0003-4076-9562; http://lattes.cnpq.br/8748974599377029; http://lattes.cnpq.br/0039819932054980; Vivacqua, Carla Almeida; http://lattes.cnpq.br/4339735174795014; Saldanha, Maria Christine Werba; Dantas, Paulo Moreira SilvaEsta dissertação visou analisar a Academia ao Ar Livre (AAL) em espaços públicos, que foram implantadas no Brasil, com o objetivo de propiciar, à população, a prática de atividade física, de modo a minimizar as taxas de morbimortalidade, como parte de uma política pública de saúde. Este estudo tem como objetivo caracterizar a população usuária e as atividades físicas realizadas por elas na AALs, analisar os programas de atividade física existentes, analisar as práticas físicas realizadas pelos usuários e os riscos de lesão musculoesquelética associados e avaliar os determinantes do sistema de gestão adotado na AAL, que podem interferir na qualidade das práticas das atividades físicas e, consequentemente, na geração de riscos de lesão nos usuários. Para tanto, foi realizado, inicialmente um mapeamento das AALs existentes no município de Parnamirim/RN, Brasil, e, em seguida, um estudo de caso, em que foi adotado o método da Análise Ergonômica do Trabalho - AET e as técnicas observacionais e interacionais pertinentes. O estudo de caso foi realizado na AAL da Praça Monsenhor Walfredo Gurgel localizada no mesmo município. A população analisada do estudo é composta por 41 praticantes de atividade física da AAL, sendo 70,7% mulheres. A ocorrência de lesões musculoesqueléticas foi relatada por 9,8% dos usuários da ALL. Observou-se, também, as atividades físicas realizadas pelos indivíduos nos aparelhos mais utilizados, chegando-se aos seguintes dados: presença de dor em 85,3% dos usuários; realização da atividade física com uma frequência de 4-7 vezes por semana, por 73,1% dos usuários; 48,8% deles permanecem na praça por até 60 min/dia; 82,9% frequentam a ALL há mais de 2 anos; e 87,7% dos usuários percorrem uma distância de até 3 km para chegar à praça e 82,9% da população usuária chega ao espaço público da praça caminhando. Observou-se em diferentes contextos de utilização dos equipamentos de atividade física da ALL, instalados na Praça, a existência de modos operatórios diversos adotados pelos usuários ao realizar a atividade física, tal que a biomecânica utilizada na execução do exercício, em certos casos, se dava de forma errônea, forçando compensações de postura, o que favorece a ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Esse quadro foi ainda mais favorecido, dentre outros fatores, quando se verifica que não há uma equipe multidisciplinar de profissionais para assistir e orientar os usuários, que 100% dos usuários da AAL utilizam os equipamentos sem acompanhamento profissional especializado, que 100% realizam as atividades físicas sem a existência de um programa específico e que não há a possibilidade de ajuste dos equipamentos à antropometria do usuário, dado que 100% dos equipamentos da AAL não dispõem de dispositivos de regulagens. De forma geral, os equipamentos da AAL e o espaço físico não atendem aos requisitos de conforto, segurança e acessibilidade. Para a minimização dos riscos de lesão musculoesqueléticas dos usuários da AAL, recomenda-se: a criação e consolidação de um programa público de atividade física para os usuários da AAL, que dê conta das singularidades de cada um que não o possui, acolha os programas trazidos pelos usuários, e que foram elaborados pelos seus respectivos profissionais, e os orientem quando da realização da atividade física; a criação de equipes multidisciplinares de profissionais para assistir e orientar os usuários; a licitação de equipamentos, que considere as necessidades prioritárias da população, tomando-se como base estudos epidemiológicos, os critérios de segurança, de conforto, ergonômicos, de acessibilidade, de durabilidade e de regulagens dos equipamentos; a criação de um plano de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; a elaboração e execução de projetos de AAL associado a projetos de praças, que proporcione segurança, conforto, bem-estar e beleza à população, de modo a favorecer a realização da atividade física nas AALs; a implantação de um programa de saúde e qualidade de vida para a população do município, que contemple o programa de atividade física nas AALs.Tese Aptidão cardiorrespiratória, composição corporal e parâmetros bioquímicos em gêmeos monozigotos e dizigotos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-16) Borges, Michelle Vasconcelos de Oliveira; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; ; http://lattes.cnpq.br/5402923122245427; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; ; http://lattes.cnpq.br/0091662650633339; Nunes, Rodolfo de Alkmim Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/5512484703392566; Oliveira, Vinícius Cunha de; ; http://lattes.cnpq.br/3112253098487245Introdução: A relação do ponto ótimo cardiorrespiratório com medidas de composição corporal e variáveis bioquímicas é desconhecida, bem como a influência de fatores genéticos e ambientais sobre esta variável. Além disso, são raras as pesquisas que utilizam gêmeos discordantes para o exercício físico. Objetivo: Avaliar a aptidão cardiorrespiratória, composição corporal e parâmetros bioquímicos em irmãos gêmeos concordantes e discordantes para o exercício físico. Métodos: Estudo transversal com gêmeos adultos. A amostra consistiu em 102 indivíduos, 72,5% do sexo feminino e 27,5% do sexo masculino com idade média 25,4 ± 5,69. A coleta de dados foi realizada entre os anos de 2016 e 2018. No dia 1, os indivíduos foram submetidos a uma avaliação de aptidão física, incluindo medidas de antropometria, composição corporal por Absorciometria de feixe duplo de raios X, e teste de esforço cardiorrespiratório. No dia 2, amostras de sangue periférico foram coletadas para determinar o perfil lipídico e a glicemia de jejum. Utilizou-se a correlação de Spearman para a verificação da herdabilidade e para relacionar as variáveis com o ponto ótimo cardiorrespiratório. Os gêmeos monozigotos foram separados em três grupos: Gêmeos concordantes ativos, Gêmeos concordantes inativos e pares discordantes para o exercício físico. Aplicou-se o teste ANOVA (p<0,001) para análise entre os grupos e o teste Wilcoxon (p<0,05) para uma análise intrapar. Resultados: Não foram observadas associações entre o ponto ótimo cardiorrespiratório e as variáveis de composição corporal. As variáveis bioquímicas lipoproteínas de alta densidade, lipoproteínas de baixa densidade, glicemia de jejum, e triglicerídeos apresentaram correlação fraca, mas significativa. Foram observadas diferenças na composição corporal e variáveis cardiorrespiratórias entre os pares de gêmeos discordantes e entre os grupos concordantes. Conclusão: O Ponto Ótimo Cardiorrespiratório e as variáveis bioquímicas demonstraram maior tendência a serem influenciados por fatores ambientais. Já a composição corporal demonstrou maior influência da herdabilidade e não se correlacionou com o ponto ótimo cardiorrespiratório. Além disso, os gêmeos ativos tiveram melhores valores de composição corporal, VO2máx e do segundo limiar ventilatório, quando comparados aos gêmeos sedentários, no entando não foi possível observar diferenças no perfil lipídico ou na glicemia de jejum nos gêmeos monozigotos discordantes para o exercício físico.Dissertação Aptidão física e psicológica relacionada à saúde de policiais militares da cidade de Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-05) Oliveira Júnior, Antenor Neves de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2911275151790532; Knackfuss, Maria Irany; ; http://lattes.cnpq.br/8414353396087915; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739condições de saúde são questões que precisam ser investigadas na nossa sociedade. Diante da inexistência de estudos que abordem os aspectos psicológicos e físicos desses profissionais, tornou-se necessário e relevante esta investigação para a área de segurança pública num contexto multidisciplinar. O estudo objetivou verificar as características da aptidão física e psicológica relacionada à saúde de policiais militares do Batalhão de Atividades Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. A amostra selecionada de forma aleatória foi composta de 64 militares de diferentes graduações, do sexo masculino com idade média de 26,2±2,6 anos. Foram utilizados como instrumentos de medida o Questionário de Saúde Geral de Goldberg para avaliar a saúde geral; uma balança digital da marca Techline®, e estadiômetro portátil da marca Sanny® para avaliar a massa corporal e a estatura; fita antropométrica metálica Sanny® para avaliar a perimetria (circunferência do braço contraído, circunferência da panturrilha); paquímetro Sanny® para avaliar os diâmetros ósseos (bi-epicondilar umeral e bi-epicodilar femural); adipômetro Harpender® para avaliar a espessura das dobras cutâneas; dinamômetro manual Jamar para avaliar a força de preensão manual; flexímetro Sanny®, fotocélulas CEFISE modelo Speed Test Fit e o YoYo Intermitent Recovery Test para avaliar o desempenho físico ( flexibilidade, agilidade, velocidade e endurance anaeróbica). Os participantes apresentaram valores elevados para risco de distúrbio ou mesmo a presença de distúrbio, no que se refere à saúde geral; o grupo estudado é classificado como mesoendomorfico, predominando características de endurance aeróbico e anaeróbico e força que foram relacionadas com os aspectos psicológicos. O perfil somatotípico meso-endomorfo parece interferir nos elevados riscos de distúrbios psicológicos advindos da atividade laboral exigida, apesar dos mesmos apresentarem um bom desempenho físicoDissertação Aptidão física relacionada à saúde de escolares Norte- Rio-Grandenses(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-11-06) Silva, João Batista da; Knackfuss, Maria Irany; ; http://lattes.cnpq.br/8414353396087915; ; http://lattes.cnpq.br/1513626607552818; Andrade, Sandra Cristina de; ; http://lattes.cnpq.br/8102201624977157; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739O sedentarismo é cada vez mais acentuado entre os adolescentes em todo o mundo. Objetivou-se neste estudo analisar o estado nutricional e a aptidão física de escolares norte-rio-grandenses. Participaram 2065 sujeitos, selecionados aleatoriamente (Masc = 1066, Fem = 999) (Natal n=1158; Mossoró n= 312; Lajes n= 231), divididos em três grupos etários pelos estágios maturacionais: 10 a 12 anos, 13 a 14 anos e _ 15 anos. Foi avaliada a composição corporal (IMC, dobras cutâneas tríceps e subescapular); o hábito alimentar (questionário de prevalência do consumo por grupo alimentar); o índice de atividade física (questionário Baeck) e o nível de aptidão física (testes do salto em distância, flexibilidade, resistência abdominal e cardiovascular). Utilizando-se a estatística descritiva, testes de médias pela análise dos intervalos de confiança, o teste de Kruskall-Wallis, teste t, o Qui2 e o coeficiente de contingência. Encontraram-se diferenças significativas com p < 0001 na distribuição do índice de massa corporal (n = 1701); Região Leste Potiguar (RLP) com excesso de peso e obesidade de 16,8 % e 15,2 %, a Região Oeste 16,3% e 9,6 % e a Região Central 10,4 % e 3,9 %, com as escolas privadas contribuindo significativamente na prevalência dessas variáveis nas RLP e ROP com p < 0,003 e p < 0,001 respectivamente. O hábito alimentar demonstrou que 98,3% dos sujeitos consomem alimentos do grupo das massas 98,3%; cereais 97,7%; laticínios 94,7%; frutas 92,3%; gorduras 88,3% e as hortaliças 61,6%, não havendo diferenças significativas no consumo alimentar entre o tipo de escolas e gênero (n = 300). No índice de atividade física habitual há diferenças entre esses respectivos extratos: 2,65±0,78 e 2,81±0,80 (p < 0,014) e 2,89±0,82 e 2,57±0,78 (p < 0,001), com as práticas de atividades esportivas, programas de exercícios físicos e lazer ativo mais significativo em escolas privadas 2,85 ± 1,06 e 3,37±1,26 (p < 0,001) em prol do sexo masculino com 3,47±1,24 e 2,75±1,03 (p <0,001). Resistência abdominal ( =19) e força de membros inferiores ( =128,5 cm) foram classificadas como muito fraco , a flexibilidade ( =26,9 cm) razoável e resistência geral ( =1439 m) como bom . Conclui-se que o hábito alimentar e o baixo índice de atividade física habitual influenciam negativamente os índices da aptidão física relacionada à saúde dos escolares, com menor incidência em instituições privadas em função das práticas esportivas. Este estudo apresenta relação de interface multidisciplinar, tendo o seu conteúdo uma aplicação nos campos da Medicina, Nutrição e Educação FísicaTese Aptidão física, controle postural e nível de atividade física de crianças e adolescentes com HIV(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Medeiros, Rafaela Catherine da Silva Cunha de; Dantas, Paulo Moreira Silva; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; http://lattes.cnpq.br/8399135324397066; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; ; http://lattes.cnpq.br/1195541128564844; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; ; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; Barela, José Ângelo; ; http://lattes.cnpq.br/1652339643129712; Santos, Ronaldo Vagner Thomatieli dos; ; http://lattes.cnpq.br/9928572887023286Introdução: As alterações negativas que acometem crianças e adolescentes que vivem com HIV e utilizam a terapia antirretroviral podem influenciar no desempenho do controle postural e aptidão física relacionada à saúde dessa população. Objetivo: comparar a aptidão física, controle postural e o nível de atividade física de crianças e adolescentes com HIV com pares não infectados e monitorar ao longo do tempo o grupo com HIV. Métodos: estudo realizado em duas etapas, em que na primeira etapa foi elaborado estudo observacional de corte transversal (primeira fase); participaram 32 crianças e adolescentes; sendo 18 no grupo HIV + e 14 com sorologia negativa; e na segunda etapa um estudo de coorte prospectivo (longitudinal), ocorrendo em três análises (1ª, 2ª e 3ª) onde a amostra inicial foi de 18 crianças e adolescentes com HIV, porém com perda amostral, resultou em 10 participantes. Foram incluídas crianças e adolescentes de ambos sexos em acompanhamento médico; e excluídas aquelas com respostas negativas ao Physical Activity Readiness Questionnaire.Foram aplicados: anamnese estruturada contendo dados sociodemográficos e clínicos; questionário sobre nível de atividade física habitual; avaliado a composição corporal por antropometria e DXA; a maturação biológica por equações matemáticas e prancha de Tanner; o controle postural, em plataforma de força, onde mantiveram postura ereta bipodal nas condições: com visão; sem visão e com visão e sobre espuma; a flexibilidade, no banco de Wells; a força por teste de preensão manualcom dinamômetro ea capacidade cardiorrespiratória em esteira ergométrica com teste de rampa. Resultados: na fase 1, comparando a aptidão física de criança e adolescente HIV+ com HIV- foi identificado que somente o Limiar ventilatório 1 apresentou diferença significativa, indicando que o grupo HIV+ apresenta valores inferiores na aptidão cardiorrespiratória quando comparadas aos pares; e, quando comparado o controle postural de ambos os grupos (HIV+ com HIV-), nas variáveis do domínio do tempo, valores maiores foram observados para o grupo HIV+ na velocidade média ântero-posterior (p=0,001) e médiolateral (p=0,001), no perímetroântero-posterior (p=0,001) e médio-lateral(p=0,001). Para o fator condição, foi observada diferença para amplitude média de oscilação_ântero-posterior (0,039); e quando analisado o domínio espectral, para o fator grupo, valores maiores foram observados no grupo HIV+ na frequência predominante médio-lateral (p=0,04) e frequência média ântero-posterior (p=0,001). E para o fator condição, foi encontrada diferença apenas para frequência predominante ântero-posterior (p=0,001); os maiores valores foram na condição sem visão, quando comparada à condição com espuma. Ena fase 2, durante o acompanhamento longidutinal do grupo HIV+, verificou-se que o nível de atividade física se manteve ao longo do tempo. O controle postural sofreu alterações positivas na condição sem visão, onde foram encontradas diferenças entre a 1ª análise em relação as 2ª e 3ª na velocidade média_médio-lateral (p=0,01), perímetro_ântero-posterior (p=0,04) e médiolateral (p=0,00); e nas 2ª e 3ª análises, e do momento da 2ª analise em relação a 3ª. Na condição com espuma, verificou-se diferença naárea (p=0,02) e perímetro_médio-lateral (p=0,03), ambos do momento da 1ª análise em relação às 2ª e 3ª. Entre os momentos das 2ª e 3ª análises, verificou-se diferença apenas na variável perímetro_médio-lateral (p=0,03). Também foi observada diferença no ponto ótimo cardiorrespiratório do período da 1ª análise em relação as 2ª e 3ª análises (p=0,01). Conclusão: Conclui-se que parâmetros de crescimento e desenvolvimento, especialmente massa corporal e índice de massa corporal influenciam a aptidão física, apontando prejuízos na aptidão cardiorrespiratória de crianças e adolescentes com HIV; e que o desempenho do controle postural do grupo HIV é inferior aos pares sem infecção. No entanto, a manutenção do nível de atividade física exerce influência positiva ao longo do tempo sobre parâmetros do controle postural e ponto ótimo cardiorrespiratório de crianças e adolescentes com a infecção do HIV.Tese Associação da frequência alélica dos polimorfismos dos genes do sistema renina angiotensina com a força muscular e pressão arterial de idosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-12) Oliveira, Hildeamo Bonifácio; ; http://lattes.cnpq.br/9873289951810864; ; http://lattes.cnpq.br/3100641156327230; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; Miranda, Hênio Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/5697923336690125; álvares, Daniel Alexandre Boullosa; ; http://lattes.cnpq.br/9059576682332603; Meyer, Patrícia Froes; ; http://lattes.cnpq.br/6643166445073786As alterações fisiológicas induzidas pelo processo de envelhecimento são dinâmicas e progressivas, reduzindo a capacidade de adaptação e autonomia do idoso, podendo ser influenciada por fatores genéticos e ambientais. Assim o objetivo desta tese foi verificar a associação entre o polimorfismo ID do gene da ECA e os fenótipos de força muscular e pressão arterial sistêmica de 62 idosas brasileiras (67,35±5,66 anos) durante um programa de 16 semanas de treinamento supervisionado. As idosas foram estratificadas pela idade, sendo o grupo1 (G1, n=34 )<70 anos e grupo 2 (G2 n=28)≥ 70 anos, e em três grupos pela ECA, ECA-II (n=8) ECA-DD (n=35) e ECA-ID (n=19). O nível de força muscular foi avaliado pelo método de repetições máximas e as medidas da pressão arterial (PA) foram aferidas antes e após o treinamento (PAPré1 e PAPós1) e antes e após cada sessão de treino (PAPre2 e PAPós2), no local de treinamento. Amostras de DNA foram isoladas a partir de leucócitos de sangue periférico e o polimorfismo de inserção/deleção (ID) do gene ECA (rs1800795) foi genotipado pela reação em cadeia de polimerase (PCR) acrescida de PCR-confirmatória. A distribuição genotípica do polimorfismo ID atendeu as prerrogativas do equilíbrio de Hardy-Weitíherg. Houve variação nos níveis de força pré e pós-treinamento e entre os grupos pela idade (teste t) e pelo polimorfismo da ECA (ANOVA) com (p<0,05). Em função dos resultados concluiu-se que o treinamento contra resistência contribui para redução da PAS e aumento da força muscular de membros superiores e inferiores quando consideradas a idade e o polimorfismo da ECA. Neste estudo as Idosas portadoras do alelo D foram mais reativas as variações da PA ao treinamento resistido. A realização deste estudo teve caráter multidisciplinar, envolvendo pesquisadores das áreas Medicina, Educação Física, Farmácia, Nutrição, Gerontologia e Estatística. Este aspecto preencheu os requisitos da multidisciplinaridade do Programa de Pós-graduação em Ciências da SaúdeTese Associação dos níveis de motivação e autoestima na aderência à prática de atividade física de universitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Lages, Solange Maria Ribeiro Nunes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2141897127807182; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; Cunha Júnior, Arnaldo Tenório da; ; http://lattes.cnpq.br/6205227631415392; Medeiros, Humberto Jefferson de; ; http://lattes.cnpq.br/1155595256268084A aderência à prática da atividade física se constitui na maior dificuldade encontrada pelos profissionais da área da saúde. É importante ter conhecimento de determinantes que podem influenciar na aderência. Os objetivos do presente estudo foram o de elaborar, desenvolver e validar uma escala para avaliar a Autoestima referenciada na aderência da prática da atividade física e verificar a associação da Motivação e Autoestima à prática de atividade física. A Escala de Autoestima proposta para validação é uma escala de auto-resposta com dezesseis itens, cinco dimensões e com respostas com três níveis de concordância. Os participantes no estudo de validação são 312 universitários de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 18 e 35 anos. Metade deles é praticante regular de atividade física. A Análise Fatorial dos itens mostra cinco dimensões: Introspecção, Imagem Física, Satisfação com a vida, Aceitação e Confiança. As propriedades psicométricas são aceitáveis, com Alfa de Cronbach igual a 0,75. O estudo de validação baseado nas correlações entre esta escala e a de Rosenberg, segundo o teste Qui-quadrado de Pearson, com sig. p < 0, 001 nas classificações e na correlação sugere que a escala pode ser utilizada em estudos de investigação e programas de promoção da saúde. As escalas de Autoestima e de Motivação (MPAM-R) foram aplicadas a um grupo de 110 universitários, 65% do sexo feminino e 35% do sexo masculino, com idade média compreendida entre 18 e 35 anos. Segmentados em dois grupos de praticantes regulares e não regulares de atividade física. Foram controladas as variáveis demográficas, ambientais e antropométricas. Verificou-se associação significativa entre as variáveis Autoestima e Motivação pelo teste Qui-Quadrado, e que denotam que a dimensão da Autoestima Imagem Física, quando cruzada com as dimensões da Motivação, mostra-se em alto grau discricionário e associação direta. Motivação Diversão (sig.p = 0,002), Competência (sig.p = 0.007) e Social (sig.p = 0.016). Ainda, no cruzamento do Escore Total da dimensão Autoestima e a dimensão Diversão da variável Motivação, apresenta associação diretas e significativas (sig.p = 0.020). A síntese dos resultados denota ações combinadas de estímulo na melhora da percepção positiva da Imagem Física do indivíduo, tendo como plano de fundo, ambiente divertido, desafiador (competência) e social (interação com os pares), traduz em aderência a prática da Atividade FísicaDissertação Associação entre características da massa muscular esquelética e sobrevida em idosos com câncer gastrointestinal: estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-21) Sousa Júnior, Carlos Alves de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/6846754703179568; Elsangedy, Hassan Mohamed; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Silva, Flávia MoraesAlgumas características da massa muscular esquelética (MME) são consideradas marcadores prognósticos de complicações do pós-operatório, de toxicidade e de mortalidade em pacientes com câncer. Entretanto, ainda pouco é conhecido sobre o potencial preditor de características da MME para sobrevida de pacientes idosos com câncer. O objetivo do presente estudo foi analisar se características da MME, considerando aspectos morfológicos (quantidade e qualidade) e função (muscular e física), são associadas à sobrevida de pacientes idosos com câncer gastrointestinal (GI). Um total de 144 participantes (idade média de 69,73 ± 8,1 anos) foram incluídos neste estudo longitudinal. A quantidade e qualidade da MME foram avaliadas por imagens de tomografia computadorizada da região abdominal. A função muscular e física foram avaliadas pelo teste de força de preensão manual e velocidade de marcha, respectivamente. O método de KaplanMeier foi utilizado para análise das curvas de sobrevivência e o modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox foi ajustado para avaliação dos fatores prognósticos. Um total de 37 óbitos foram registrados. Apenas a força muscular normal foi associada com maior sobrevida dos pacientes durante um período de 20 meses (Log-rank = 6,18; P = 0,01) e menor mortalidade (análise ajustada; HR = 0,33; IC95% [0,13-0,83]; P = 0,02). Em conclusão, a força muscular normal está associada com maior sobrevida e menor taxa de mortalidade em pacientes idosos com câncer GI.Dissertação Associação entre consumo alimentar e atividade física com a síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-09) Carvalho, Christiane Nogueira de Medeiros; Lemos, Telma Maria Araujo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/1132952931678306; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinôco; ; http://lattes.cnpq.br/8399135324397066; Santos, Luciano Alonso Valente dos; ; http://lattes.cnpq.br/9017927437502071; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739A pós-menopausa é caracterizada como o período iniciado um ano após a interrupção permanente dos ciclos menstruais que normalmente estão relacionadas com patologias que em associação à síndrome metabólica (SM) representam um conjunto de fatores de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar e a prevalência de síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa, de acordo com o nível de atividade física. Métodos: A amostra foi composta por 82 mulheres, avaliadas na zona norte do município de Natal/RN e participantes do Programa Natal Ativa. Foi aplicado um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA) e uma anamnese com questões sobre a prática de atividade física. Para o diagnóstico da SM foram realizadas medidas antropométricas e exames bioquímicos. Resultado: As mulheres ativas consomem mais alimentos protetores (linhaça, castanhas, pão integral, arroz integral e azeite) do que as mulheres inativas. Quanto ao consumo diário de alimentos considerados de risco (açúcar, biscoito salgado, pão francês/forma, arroz branco, margarina e carne de boi), esses foram mais consumidos pelo grupo das mulheres inativas. A prevalência de SM nas mulheres inativas foi maior (53,30%) do que nas mulheres ativas (46,70%). Conclusão: As mulheres ativas na pós-menopausa tiveram um maior consumo diário de alimentos protetores para doenças cardiovasculares, assim como os alimentos de risco para tais doenças foram mais consumidos pelas mulheres inativas. A prevalência de SM nas mulheres inativas foi maior do que nas mulheres ativasTese Atividade física e saúde na adolescência: protocolo de uma intervenção baseada na escola(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-13) Azevedo, Kesley Pablo Morais de; Piuvezam, Grasiela; https://orcid.org/0000-0002-2343-7251; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; https://orcid.org/0000-0002-7849-2661; http://lattes.cnpq.br/0476721383718212; Martínez, Daniel Guillén; Leitão, José Carlos Gomes de Carvalho; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; Dantas, Paulo Moreira Silva; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739A literatura indica que os adolescentes apresentam uma maior tendência na adoção de comportamentos de risco à saúde como inatividade física, comportamento sedentário e hábitos alimentares inadequados. Esses fatores apresentam-se como potenciais fatores de risco para as doenças crônicas em todo o mundo. Numa perspectiva voltada para Promoção da Saúde, tendo como referencial a abordagem das Escolas Promotoras de Saúde, as evidências apontam que as intervenções baseadas na escola surgem como estratégia promissora por produzirem efeitos positivos na saúde de crianças e adolescentes. Por isso, objetiva-se na presente tese, apresentar uma intervenção multicomponente baseada na escola voltada para a promoção da atividade física e saúde de adolescentes. Os métodos foram organizados em duas etapas: 1) primeira etapa: métodos e critérios de elegibilidade incorporados no protocolo de Revisão Sistemática (RS) e Metanálise (MA) em sequência os métodos desenvolvidos na RS e MA que abordou os mecanismos relacionados aos efeitos do exercício na cognição (níveis de BDNF) em adolescentes; 2) segunda etapa: a concepção, planejamento e os métodos descritos na intervenção do Programa Atitude, Movimento e Escolhas para uma vida saudável (AME). A intervenção multicomponente é composta por 4 componentes: (I) Formação de professores e planejamento de atividades relacionadas aos temas (promoção da atividade física, comportamento sedentário e educação alimentar e nutricional); (II) Treinamento e planejamento específico para os professores de educação física; (III) Disponibilização de materiais e estratégias que estimulem a adoção de hábitos saudáveis no ambiente escolar; e (IV) Educação em saúde na escola com palestras e ações dirigidas a alunos, pais e professores. Serão distribuídos folhetos informativos e uso das redes sociais, a fim de disseminar o conhecimento sobre os benefícios da prática regular de atividade física. O Programa AME apresenta-se como uma proposta articulada, integrada, sustentável e de baixo custo com grande potencial para produzir benefícios na saúde e cognição de adolescentes. Por fim, cabe ressaltar que os resultados do estudo fortalecerão a prática baseada em evidências no âmbito de pesquisas voltadas para a promoção da saúde no contexto escolar.