Navegando por Autor "Custódio, Leonardo Bezerra"
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TCC Avaliação das medidas de força de preensão palmar e destreza digital na Doença de Parkinson: estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-05) Custódio, Leonardo Bezerra; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Regalado, Isabelly Cristina Rodrigues; Lucena, Larissa Coutinho deIntrodução: A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem crônica, progressiva e neurodegenerativa que atinge o sistema nervoso central, causando diminuição do número de neurônios dopaminérgicos localizados na substância negra. Essa diminuição leva a algumas alterações motoras, sendo as principais: bradicinesia, rigidez muscular, instabilidade postural e tremor de repouso. Além disso, parece afetar a força de preensão palmar e a destreza digital desses indivíduos. Objetivo: Investigar se há resposta diferencial entre as medidas de função manual, através da destreza digital e da força de preensão palmar, de sujeitos com DP e saudáveis, e observar os fatores associados a essas medidas. Metodologia: Participaram do nosso estudo 114 indivíduos, sendo 78 no grupo com DP e 36 no grupo Controle. Foram realizadas avaliações da força de preensão palmar (FPP), pelo dinamômetro manual; da destreza digital, pelo Nine Hole Peg Test (9HPT); e dos fatores associados por uma ficha de avaliação estruturada que continham informações sociodemográficas e clínicas (incluindo a escala de Hoehn & Yahr (modificada)). Os dados de FPP e destreza foram comparados entre os grupos DP e Controle, entre os sexos do grupo DP e entre os estágios da doença pelo Test T Student; a correlação da FPP e da destreza digital com a idade pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: A FPP foi diferente entre os grupos DP e Controle, tanto no membro dominante (p=0,003) quanto no não dominante (p=0,008), sugerindo que os sujeitos com DP apresentam menor força; também foi diferente entre os sexos (p<0,001), onde as mulheres tiveram menor força que os homens; como também foi diferente entre os estágios, onde nos estágios mais avançados os indivíduos com DP apresentam menor força. Em relação a destreza digital, houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo DP e o Controle, para ambos membros, sendo menor na DP; entre os sexos, não houve diferença entre os grupos; e os estágios mais avançados apresentaram menor habilidade digital do que os mais leves; em relação a idade, houve correlação fraca, mas significativa entre os dados de FPP e destreza digital com a idade, onde os sujeitos com DP apresentaram diminuição nas duas medidas à proporção que a idade aumentou. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a doença de Parkinson parece afetar a força preensão palmar e o desempenho das atividades de destreza digital. Além disso, sugere-se que a idade e os estágios mais avançados da doença são fatores associados à diminuição da força de preensão e da destreza dos dedos. Já o sexo parece somente interferir na força, não havendo diferenças entre a destreza digital de mulheres e homens com DP.