Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Cunha, Maria Angélica Furtado da"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 20 de 29
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Abordagem cognitiva da construção deverbal x-dor: contribuições para o ensino do português
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-11-28) Oliveira, Nubiacira Fernandes de; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/8220253528816150; Basílio, Margarida de Paula; ; http://lattes.cnpq.br/5551821513265960; Dionísio, ângela Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/1841384554243448; Tavares, Maria Alice; ; http://lattes.cnpq.br/0686664514709473; Passeggi, Luís álvaro Sgadari; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783922T2
    Neste trabalho, analisam-se nominalizações deverbais com o sufixo dor em português, sob o enfoque da Lingüística Cognitiva, mais especificamente, da Gramática de Construções. O objetivo da pesquisa é estabelecer os traços gerais de interpretação caracterizadores dessa construção deverbal e de seu uso na escrita formal. Com base no pressuposto cognitivista de que a estrutura gramatical é motivada, explicada, determinada pela estrutura de modelos cognitivos, criados a partir da experiência com o mundo, e pela função comunicativa da linguagem, os deverbais em dor são tratados como uma construção gramatical polissêmica. Focaliza-se, na composição de V+dor, a relação base-sufixo, caracterizando a natureza sintático-semântica do verbo e os valores do sufixo. Dos diferentes valores convencionalmente estabelecidos da construção XDOR, considera-se o agentivo como o sentido prototípico. A relação entre os demais valores e o protótipo é explicada por habilidades cognitivas e por motivações discursivas. A construção deverbal X-DOR é também interpretada como um nome valencial que, semelhante a um nominal de ação, preserva a estrutura argumental do predicado derivante. Procura-se, ainda, demonstrar a função textual dessa construção deverbal como recurso de condensação de informação e de retomada anafórica. Os dados analisados são da revista Veja e a abordagem é de natureza qualitativa (explicativa), com suporte quantitativo
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Abordagem funcional centrada no uso da construção modalizadora [V1AUX + Prep + V2 INF]
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-28) Santos, Líneker Trajano dos; Bispo, Edvaldo Balduino; https://orcid.org/0000-0002-5607-3407; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; https://orcid.org/0000-0002-4401-2076; http://lattes.cnpq.br/0864177630335496; Cunha, Maria Angélica Furtado da; Hattnher, Marize Mattos Dall'aglio; Lopes, Monclar Guimarães; Oliveira, Taisa Peres de
    Neste trabalho, investigo a construção modalizadora [V1AUX + Prep + V2INF], que licencia types como tenho de reconfigurar, hei de ver, está para nascer, ficou de mandar, entre outros. Objetivo caracterizar essa construção formal e funcionalmente, considerando aspectos morfossintáticos, cognitivos e semântico-pragmáticos implicados em suas instâncias de uso. Para isso, ancoro-me nos pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso, conforme Furtado da Cunha, Bispo e Silva (2013), Bispo e Lopes (2022), a qual incorpora contribuições da Gramática de Construções na linha de Goldberg (1995), Croft (2001), Traugott e Trousdale (2013) e outros. Em termos metodológicos, a pesquisa apresenta viés qualiquantitativo e possui natureza descritivo-explicativa. O banco de dados é composto de ocorrências retiradas do Corpus do Português on-line, mais especificamente da seção Web/Dialetos. Os resultados mostram que, nos padrões construcionais investigados, ficar, estar, ter e haver perderam suas características de verbo pleno, predicador, adquirindo funções de verbo auxiliar. No que concerne à frequência token, o padrão mais recorrente foi ter de + infinitivo, seguido por haver de, estar para e ficar de + infinitivo. Em relação aos aspectos funcionais, verifiquei que os sentidos veiculados pela construção estão relacionados a noções de obrigação, necessidade, compromisso e volição, ligados, na maioria dos casos, à modalização deôntica. No entanto, alguns usos de haver de, estar para e ficar de + infinitivo se alinham à modalização epistêmica. Constatei, ainda, que o compartilhamento de espaços funcionais entre os padrões ter de + infinitivo e haver de + infinitivo limita-se a alguns contextos de uso, relativos à expressão de necessidade/obrigação. Ademais, todos os subesquemas investigados apresentaram variabilidade semântica quanto ao preenchimento do slot V2. No que concerne aos aspectos cognitivos subjacentes às instâncias de uso dos subesquemas sob enfoque, os resultados apontam para a presença de diferentes configurações via perspectivação conceptual nos usos diversos de cada padrão e para projeções metonímicas e metafóricas recorrentes nos construtos analisados. No que diz respeito aos processos sociointeracionais, há um continuum entre os vieses subjetivo e intersubjetivo em cada padrão construcional investigado, em que o mesmo type construcional pode apresentar multifuncionalidade em diferentes contextos de uso. Outrossim, algumas amostras de ter de, haver de, estar para e ficar de + infinitivo se alinham a atos de fala específicos e a seus respectivos efeitos perlocucionários, enquanto outros instanciam atos de fala indiretos. A rede construcional de que os subesquemas fazem parte é encabeçada pelo esquema mais geral que intitula o trabalho - [V1AUX + prep + V2INF] - , e os padrões construcionais por ele licenciados são caracterizados como parcialmente esquemáticos, com alta produtividade e composicionalidade intermediária.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    O adjetivo em gêneros argumentativos no ambiente virtual
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-12) Oliveira, Ana Catarina Ferreira Cabral; Silva, José Romerito; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; http://lattes.cnpq.br/2312923434005570; Cunha, Maria Angélica Furtado da; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Cezario, Maria Maura da Conceição; http://lattes.cnpq.br/7183632335615140; Lucena, Nedja Lima de; http://lattes.cnpq.br/3755188969702068
    O adjetivo tem sido tradicionalmente visto como adjunto adnominal, modificando o conteúdo de um substantivo, ou como predicativo, incidindo sobre o sujeito ou sobre o objeto da oração. Embora já existam estudos linguísticos que busquem apresentar outros aspectos dessa classe lexical, entre estes, sua função textual, por exemplo, a maioria limita-se a descrevê-la em seus aspectos morfológicos, sintáticos e/ou semânticos. Diante disso, esta Dissertação tem por objetivo geral analisar o uso do adjetivo como suporte argumentativo em gêneros textuais do ambiente virtual da web, buscando mostrar a influência dessa classe na construção argumentativa do texto. O aporte teórico baseia-se na Linguística Funcional norte-americana (GIVÓN, 1995; BYBEE, 2010, entre outros), adicionando-se a essa estudos sobre argumentação (GRÁCIO, 2010; FIORIN, 2014), face e polidez (GOFFMAN, 1980), o conceito do continuum oralidade e escrituralidade (KOCH; OESTEREICHER, 2013), uma vez que alguns gêneros se apresentam mais próximos da oralidade, embora estejam na forma gráfica, além de estudos específicos sobre o adjetivo (SILVA; PRIA, 2001; SILVA, 2019 e outros). No tocante aos procedimentos metodológicos, este trabalho é de caráter qualitativo-interpretativo com suporte quantitativo, com a finalidade de verificar frequência de uso, regularidades e tendências da realização do adjetivo argumentativo dentro do ambiente analisado. O corpus é formado por textos opinativos, na modalidade escrita, retirados da internet, tendo sido selecionados 6 (seis) gêneros: post, reclamação, comentário do leitor, crítica de filmes, editorial e anúncio. Com este estudo, busca-se abranger certa pluralidade de usos do adjetivo, ainda não analisado nesse contexto, o que pode contribuir também para o ensino dessa categoria linguística.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Aí marcador de especificidade de SN indefinidos: um estudo funcionalista com implicações para o ensino
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-04-25) Confessor, Francisco Wildson; Tavares, Maria Alice; ; http://lattes.cnpq.br/0686664514709473; ; http://lattes.cnpq.br/5392634742873603; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Coan, Marluce; ; http://lattes.cnpq.br/5207079543082428
    Este trabalho tem como objetivo geral descrever e analisar o comportamento de AÍ marcador de especificidade de Sintagmas Nominais indefinidos, uma das muitas funções que este item lingüístico desempenha no português brasileiro contemporâneo. Sob a perspectiva teórica da Lingüística Funcional, em sua vertente norte-americana, procuramos esboçar uma possível trajetória de gramaticalização por que AÍ marcador de especificidade passou, a partir de sua função fonte de dêitico espacial até vir a integrar o SN indefinido, e observar a atuação de princípios fundamentais da teoria, como iconicidade e informatividade, sobre o uso desse item. Em seguida, descrevemos o comportamento de AÍ marcador de especificidade no que diz respeito a diversos fatores de ordem lingüística e social: tipo de texto em que a ocorrência foi encontrada; modalidade da língua em que foi produzida; função sintática desempenhada pelo SN especificado por AÍ; existência ou não de material interveniente entre AÍ e o nome nuclear do SN; status informacional do SN adjungido a AÍ; gênero do falante e escolaridade/idade. Procuramos, ainda, verificar a ocorrência de implicaturas conversacionais (GRICE, 1982) nos contextos de uso de AÍ marcador de especificidade, e refletimos acerca do ensino de gramática e da possibilidade e validade de se trabalhar com itens marcadores da especificidade do sintagma nominal nas aulas de língua portuguesa nos níveis fundamental e médio de ensino. Os dados usados nesta pesquisa são provenientes do Corpus Discurso & Gramática A língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998) e do Corpus Discurso & Gramática A língua falada e escrita na cidade do Rio de Janeiro (VOTRE; OLIVEIRA, 1995)
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Alternância no uso dos modos indicativo e subjuntivo em orações subordinadas substantivas: uma comparação entre o português do Brasil e o francês do Canadá
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-24) Vieira, Marta Mara Munguba; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/5819572053397017; Martins, Selma Alas; ; http://lattes.cnpq.br/1471852102360947; Coan, Marluce; ; http://lattes.cnpq.br/5207079543082428
    O propósito deste trabalho é analisar a alternância do emprego do modo subjuntivo com o indicativo em orações subordinadas substantivas introduzidas pela conjunção que, no português falado no Brasil, nos casos em que o uso do subjuntivo é prescrito pela gramática normativa. Foram analisados contextos de uso do subjuntivo conforme a prescrição gramatical e também contextos de flutuação no emprego desse modo verbal, buscando examinar que fatores interferem na escolha do modo verbal pelo usuário da língua. Este estudo fundamentase na perspectiva teórica da Lingüística Funcional norte-americana, que tem como orientação analisar a língua em uso, tomando por base especialmente os princípios da gramaticalização e da marcação. Os resultados obtidos fornecem indícios de que os contextos que favorecem a alternância entre os modos subjuntivo e indicativo são aqueles constituídos por uma oração subordinada substantiva objetiva direta, a não-marcada em relação às demais orações subordinadas substantivas, e por um verbo na oração principal que pertença ao campo semântico de baixa certeza, correspondente ao submodo epistêmico, a categoria não-marcada em relação ao submodo deôntico. Esses resultados indicam que fatores pragmáticos e semânticos atuam no momento em que o usuário faz uso do modo verbal. Esta pesquisa apresenta também dados comparativos sobre a alternância dos modos subjuntivo e indicativo no português e no francês, na tentativa de contribuir com propostas para o ensino de língua
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    A aula de português no ensino médio: o ensino que se deseja, o ensino que se faz
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-04-26) Silva, Célia Maria Medeiros Barbosa da; Silva Neto, João Gomes da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708857E2; ; http://lattes.cnpq.br/4710381196001278; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Costa, Marcos Antonio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798549T9; Pereira, Maria das Neves; ; http://lattes.cnpq.br/3695673492230045; Souza, Gilton Sampaio de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708077H5
    Situado no âmbito de uma problemática voltada para o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa, este estudo tem por objetivo investigar o modo como a disciplina Língua Portuguesa é trabalhada no Ensino Médio. De modo específico, propomonos, nesse contexto de ensino, analisar as orientações dos documentos oficiais para a prática docente, examinar de que forma a proposta dos PCNEM é abordada no livro didático, identificar o tratamento dado às questões de língua, analisar como o professor utiliza o livro didático e verificar as relações entre a abordagem oficial e a prática pedagógica. A análise leva em conta os vários discursos relativos ao letramento escolar, consideradas as várias instâncias político-educacionais e didático-pedagógicas que instituem o ensino da língua materna onde localizamos o ensino que se deseja . No que dizem professor e alunos em suas atividades e a respeito delas a dimensão do ensino que se faz , pressupomos encontrarem-se indícios dos princípios ou concepções que orientam aquilo que eles entendem por língua, ensino e aprendizagem. Tais indícios são considerados na inter-relação dos lugares enunciativos em que se promove esse letramento: as políticas públicas voltadas para a educação com foco nas questões de língua - as pesquisas acadêmicas sobre tais questões, a formação e a capacitação docentes, e as próprias práticas escolares, na complexidade de suas intersubjetividades discursivas. Os princípios ou concepções são perseguidos naquilo que é dito (ou não) sobre o que se faz (ou não) na sala de aula, no trato com a língua portuguesa. O corpus se constitui de textos orais e escritos produzidos em aulas de português do Ensino Médio, numa escola pública da cidade do Natal. Situada no âmbito da Linguística Aplicada, a pesquisa é conduzida numa perspectiva qualitativa e interpretativista, seguindo-se procedimentos da etnografia da comunicação e aportes da Linguística Funcional. Nas constatações, são observadas concepções de língua, entre outras, além de representações e crenças em que se diluem aspectos teóricos e práticos, papéis profissionais, expectativas e incertezas.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    O complemento de lugar dos verbos de movimento: implicações para o ensino de língua materna
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-26) Araújo, Fabiano de Carvalho; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/6413661638480941; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082
    Este trabalho segue uma abordagem funcionalista da linguagem, inspirada nos trabalhos de Givón (1979, 1993), Hopper (1987) e Chafe (1979). O objetivo geral da presente dissertação é analisar o estatuto sintático-semântico dos complementos preposicionados dos verbos de ação que indicam movimento proposital da entidade representada pelo sujeito gramatical. Os dados foram retirados do Corpus Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998). Esse banco de dados é constituído de cinco tipos textuais: narrativa de experiência pessoal, narrativa recontada, descrição de local, relato de procedimento e relato de opinião. Os dados foram extraídos de quarenta textos dos estudantes da oitava série do ensino fundamental, vinte da modalidade oral e vinte da modalidade escrita. Os dados foram analisados primeiramente de acordo com sua estrutura argumental. Então, essas SPrep foram agrupados de acordo com o papel semântico que desempenham na oração e, no caso dos complementos preposicionados, que tipo de correlação eles mantêm com o núcleo do Sintagma. Além disso, examinou-se as preposições regidas pelos verbos, relacionando esse exame às prescrições feitas por lexicógrafos e gramáticos. Por fim, observou-se o grau de integração do sujeito gramatical com o verbo de movimento e entre esse e o adjunto adverbial de lugar. Em seguida dedicou-se às questões relativas ao ensino da língua materna. Os resultados das análises demonstraram que a grande maioria dos verbos de movimento pede como complemento de lugar um Sintagma Preposicional com papel semântico direcional meta e, esse complemento é tão integrado ao verbo quanto o sujeito
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    A configuração argumental dos verbos dicendi na conversação
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-25) Silva, Leonardo Medeiros da; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/2564588213466914; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; Vidal, Rosângela Maria Bessa; ; http://lattes.cnpq.br/7320853753425091
    Esta dissertação consiste em um estudo sobre o comportamento dos verbos dicendi (VD) na conversação. O objetivo é analisar a configuração argumental desses verbos a fim de investigar o modo como esse tipo de verbo e seus argumentos se manifestam em contextos reais de uso da língua. O foco da investigação recai sobre as características morfossintáticas, semânticas e pragmáticas dos argumentos externo e interno dos VD. Sendo assim, examinarei i) a relação sintático-semântica que esses argumentos mantêm com os VD, ii) o nível de integração entre a oração matriz e o discurso reportado (introduzido pelo VD da oração matriz), iii) os fatores que determinam a seleção e a organização do(s) argumento(s) interno(s) e iv) se há preferência de algum tipo de estrutura em detrimento de outras. Os VD são considerados como sendo de sintaxe única, uma vez que diferem dos verbos transitivos típicos e, igualmente, dos verbos intransitivos típicos. Essa característica, por si só, motivou várias pesquisas acerca do comportamento desse verbo; contudo, grande parte do conhecimento produzido não se baseia em dados espontâneos de fala. Daí a justificativa para o desenvolvimento deste estudo, que pretende analisar a configuração argumental dos VD com base em enunciados produzidos em situações espontâneas de uso da língua. O presente trabalho está ancorado nos preceitos teóricos e metodológicos da Linguística Funcional Centrada no Uso, que defende a análise da língua a partir de seu uso, isto é, em interações comunicativas reais. Portanto, essa abordagem considera que a situação comunicativa interfere diretamente na enunciação. A pesquisa tem como corpus o Banco Conversacional de Natal (FURTADO DA CUNHA, 2011), que constitui uma amostra de conversação natural.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    A construção com verbos de percepção: uma análise baseada no uso
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-21) Bezerra, Mizilene Kelly de Souza; Cunha, Maria Angélica Furtado da; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; https://orcid.org/0000-0002-1915-3037; http://lattes.cnpq.br/5370229318738998; Lucena, Nedja Lima de; https://orcid.org/0000-0002-9412-8771; http://lattes.cnpq.br/3755188969702068; Silva, Emanuel Cordeiro da; Cezario, Maria Maura da Conceição; Mendes, Wellington Vieira
    Focalizamos, nesta tese, a construção de estrutura argumental transitiva com os verbos de percepção, como ver, ouvir, experimentar, sentir, perceber, entre outros, a fim de investigar as propriedades semântico-sintáticas, discursivo-pragmáticas e cognitivas dessa construção em situações reais de uso do português brasileiro. Defendemos que os padrões de estrutura argumental que codificam eventos de percepção são subesquemas da construção transitiva prototípica. Para tanto, o estudo é fundamentado nos pressupostos teórico-metodológicos da Linguística Funcional Centrada no Uso (Furtado da Cunha; Bispo; Silva, 2013; Rosário; Oliveira, 2016), de viés construcionista (Goldberg, 1995; Bybee, 2016; Traugott; Trousdale, 2021). A pesquisa é de natureza descritiva e interpretativa, sendo realizada por meio de procedimentos bibliográficos e ancorada no método dedutivo e indutivo. Metodologicamente, a análise equaciona o tratamento qualitativo e quantitativo dos dados selecionados (Cunha Lacerda, 2016). O material empírico constitui-se de amostras extraídas de blogs disponíveis na internet, do ano de 2014, perfazendo um total de trezentas mil palavras. Com relação ao argumento sujeito dos verbos de percepção, os resultados apontam que esse elemento não é lexicalizado na maioria dos dados; quanto às propriedades semânticas, a frequência maior é de sujeito agente. No que diz respeito ao argumento objeto direto, este também apresenta diferentes configurações morfossintáticas, assumindo a forma de sintagma nominal, de oração ou não sendo lexicalmente realizado. Nessa linha, a construção transitiva com os verbos de percepção pode ser representada como [SN V SN]  [SUJEITOAGENTE – VERBO DE PERCEPÇÃO – OBJETO DIRETOTEMA] ou [SUJEITOEXPERIENCIADOR – VERBO DE PERCEPÇÃO – OBJETO DIRETOFENÔMENO], em menor número. Por fim, aspectos discursivo-pragmáticos, tais como topicidade e status informacional dos argumentos, e cognitivos, a exemplo de categorização e prototipicidade, motivam a escolha do padrão de estrutura argumental em que esses verbos são utilizados.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    A construção estativa com o verbo ser no português brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-20) Sabino, Marília Campos; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; ; http://lattes.cnpq.br/7680101229469049; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Lucena, Nedja Lima de; ; http://lattes.cnpq.br/3755188969702068; Gomes, Dioney Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/8981925310366979; Costa, Sheyla Patricia Trindade da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/5836536935416996
    Nesta tese, toma-se como objeto de estudo a construção estativa com o verbo ser. Até o momento, grande parte do material disponível e das pesquisas já empreendidas enfatiza, sobretudo, a análise do processo de gramaticalização desse verbo e o classifica, de um ponto de vista apenas morfossintático, como o representante mais geral dos verbos relacionais ou como um verbo auxiliar, semanticamente desbotado e com valor procedural. Entretanto, amostras da construção estativa com o verbo ser no português contemporâneo revelam um processo de variação em seus usos. Nesse sentido, busca-se analisar padrões construcionais (gramaticais e lexicais) instanciados por essa construção na atualidade, considerando sua multiplicidade semântica, aspectos cognitivos e interacionais, bem como a gradiência léxico – gramática. A análise proposta tem natureza quali-quantitativa e se fundamenta na Linguística Funcional Centrada no Uso, que conjuga a tradição funcionalista norte-americana, representada por pesquisadores como Talmy Givón, Paul Hopper, Joan Bybee, Elizabeth Closs-Traugott, com a Linguística Cognitiva, em especial, a corrente vinculada à Gramática de Construções, conforme postulada por Adele Goldberg, William Croft, Jan-Olla Östman, entre outros. Os dados advêm de textos reais extraídos do Corpus Discurso & Gramática – Corpus D&G (VOTRE; OLIVEIRA, 1995, 1996, 1997, 1998; FURTADO DA CUNHA, 1998), em sua modalidade escrita, do Banco Conversacional de Natal – BCN (FURTADO DA CUNHA, 2011) e de canções coletadas na internet. Os resultados obtidos indicam que os padrões da construção em estudo evidenciam um deslizamento semântico que vai, em uma gradiência, de verbo predicador a verbo relacional e a verbo auxiliar, havendo ainda ocorrências em construções das parcialmente especificadas e flexíveis às mais idiossincráticas. Ratifica-se, nesse sentido, a relevância da interface entre os aspectos formais e funcionais na análise dos usos linguísticos.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    A construção medial no português do Brasil: usos no padrão reclamação digital
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-27) Melo, Nádia Maria Silveira Costa de; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/1868232750766520; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082; Oliveira, Leonor de Araújo Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/1338364568405552
    Esta tese examina a construção medial do português do Brasil (PB). Trata-se de uma construção que descreve um evento causativo, em que um participante sujeito não-humano é afetado por uma ação que não emana dele. Interessa-nos investigar essa construção a partir de suas funções semântico-cognitivas e discursivopragmáticas, suas características específicas, motivações e contexto discursivo em que seu uso é recorrente. Para tanto, buscamos responder às seguintes questões: qual a configuração estrutural prototípica da construção medial (CM) no Português do Brasil? Quais são suas funções discursivas específicas? Qual é o grau de transitividade da CM com base nas propriedades propostas por Hopper e Thompson (1980)? Partimos do pressuposto de que a construção medial possui estrutura própria que particulariza sua dimensão significativa, garantindo um certo distanciamento entre o responsável pelo evento e a entidade afetada. A fundamentação teórica provém da Linguística Funcional Centrada no Uso (FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2013). É uma pesquisa de natureza qualitativo-interpretativista que tem como prioridade a análise de ocorrências oriundas de textos produzidos por usuários da língua portuguesa do Brasil em situação efetiva de comunicação. Os dados empíricos analisados provêm de textos eletrônicos disponíveis no sítio www.reclameaqui.com.br. Os resultados revelaram a existência de diferentes configurações em português para a construção medial, sendo a prototípica a formada por SN+V. Do ponto de vista morfossintático e semântico, a construção expressa um sujeito afetado por uma ação que não parte dele. Quanto ao aspecto pragmático, a construção expressa um evento que parece ter como propósito enfatizar o argumento afetado e ignorar, intencionalmente ou não, o agente ou o causativo, por ser irrelevante para o falante/ouvinte na situação de comunicação.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    As construções adverbiais em mente: análise funcionalista e implicações para o ensino de língua materna
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-19) Vidal, Rosângela Maria Bessa; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/7320853753425091; Oliveira, Mariangela Rios de; ; http://lattes.cnpq.br/5470485171881359; Coan, Marluce; ; http://lattes.cnpq.br/5207079543082428; Passeggi, Luís álvaro Sgadari; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783922T2; Alves, Maria da Penha Casado; ; http://lattes.cnpq.br/7377731555637172
    A presente pesquisa tem por objetivo investigar as construções com adverbiais em mente , sob o enfoque do funcionalismo lingüístico contemporâneo, tal como proposto por Givón, Hopper, Thompson, Traugott, Furtado da Cunha, bem como sob a noção cognitivista da linguagem através do suporte da gramática de construção nos moldes de Goldberg e a teoria dos protótipos. A abordagem cognitivo-funcional aqui adotada considera a mudança como fenômeno próprio e inerente às línguas, além de entender o fenômeno lingüístico como resultante do uso efetivo da língua. Outro aspecto a considerar para a realização desta pesquisa é o fato de a formação adjetivo + mente ser um mecanismo de constituição de palavras bastante produtivo, o que gera interesse na descrição lingüística. De forma particular, o objetivo norteador é examinar as construções com adverbiais em mente no contexto da língua em uso, na forma oral e escrita, buscando apreender as múltiplas manifestações de sentido forjadas no uso. Para este fim, lançamos mão de dados provenientes do Corpus Discurso & Gramática (Natal). Nos dados encontram-se advérbios terminados em mente que assumem a significação de modo, como previsto nos moldes tradicionais, mas também outras significações, como por exemplo o modalizador em suas diferentes manifestações. Os resultados alcançados demonstram que esse advérbio é uma marca lingüística que carrega em sua constituição o caráter multissêmico e o multifuncional, o que interfere sobremaneira na ordenação dessa categoria, assumindo posição ora pré-verbal, ora pós-verbal. Outro aspecto observado refere-se ao relacionamento do advérbio com o verbo, com destaque para a compatibilidade ou a restrição entre eles, opção que se vincula ao aspecto semântico. Os dados em análise legitimam o uso de diferentes construções com advérbio terminado em mente em diversos gêneros textuais, quais sejam a narrativa de experiência pessoal, narrativa recontada, descrição de local, relato de procedimento e relato de opinião, tanto na língua oral, quanto na escrita
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    (Des)usos do clítico em orações com verbos pronominais
    (2016-10-27) Graça, Thaís Santos Nóbrega Vieira; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; ; http://lattes.cnpq.br/4275947828858607; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308
    O presente trabalho investiga (des)usos do clítico em orações com verbos pronominais, tendo em vista a identificação de possíveis motivações para a recorrência ao uso ou não desse pronome. Tem por objetivos (i) aferir a frequência de uso e de ausência do clítico em orações com verbos pronominais; (ii) verificar os tipos semânticos dos verbos que ocorrem na oração com verbos pronominais; (iii) identificar motivações cognitivas e sociointeracionais subjacentes ao uso ou não do clítico nas orações com verbos pronominais. Os dados de análise são ocorrências em textos de uso real do Português Brasileiro extraídas do Corpus Discurso & Gramática, seções Natal - RN, Juiz de Fora - MG e Rio Grande - RS. A fundamentação teórica para o estudo é a Linguística Funcional Centrada no Uso, que reúne contribuições da Linguística Funcional norte-americana, com base em Givón (1979, 1990), Hopper (1987), Bybee (2010), Traugott (2011), entre outros, e da Linguística Cognitiva, conforme Langacker (1987), Lakoff (1987), Lakoff e Johnson (2002). Considerando as ocorrências coletadas no corpus, foi possível verificar que o uso do clítico é superior ao seu desuso, que os verbos pronominais representam uma classe semântica variada, sendo os de sentimento favorecedores ao uso do clítico e os de movimento relacionados ao desuso. Por fim, atestamos que os (des)usos do clítico pronominal também se relacionam a fatores de natureza cognitiva, a exemplo da iconicidade, economia e perspectivação, e comunicativa, como é o caso da expressividade.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    As estratégias de negação variantes no inglês falado: uma comparação com o português
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-12) Silva, Edilson dos Santos; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/7488350955540483; Faria, Marilia Varella Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/9374738955386775; Medrado, Betania Passos; ; http://lattes.cnpq.br/8414037517327998
    O objetivo geral deste trabalho é verificar a ocorrência de formas negativas variantes no inglês falado no intuito de realizar um estudo comparativo entre as línguas inglesa e portuguesa. Em relação ao português, tomamos como referência um estudo realizado sobre o fenômeno da negação. Em relação ao inglês, procedemos à análise de um corpus da variante americana organizado por uma universidade nos Estados Unidos. Este estudo baseia-se na perspectiva teórica da lingüística funcional de vertente norte-americana, que considera relevante o estudo da língua através da análise de situações reais de comunicação interativa. A análise dos dados mostrou que existe na língua inglesa falada pelo menos uma forma negativa não prevista pela gramática prescritiva, semelhantemente ao que acontece na língua portuguesa, que dispõe de três estratégias variantes. De acordo com os dados obtidos, foi possível verificar, inclusive, que a estratégia de negação variante encontrada no corpus do inglês, em termos comparativos, corresponde a uma estratégia de negação prevista pela gramática prescritiva do português. Por fim, discorremos sobre as diferentes concepções de língua, gramática e ensino, fazendo sugestões que possam colaborar para um ensino de língua (tanto materna quanto estrangeira) de forma produtiva e reflexiva
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Estratégias de relativização no português brasileiro e implicações para o ensino: o caso das cortadoras
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-04-16) Bispo, Edvaldo Balduino; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; Neves, Maria Helena de Moura; ; http://lattes.cnpq.br/7763723797874715; Souza, Maria Medianeira de; ; http://lattes.cnpq.br/5875520624340562; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783941Y9; Passeggi, Luís álvaro Sgadari; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783922T2
    Este trabalho consiste num tratamento cognitivo-funcional das estratégias de relativização do Português Brasileiro (PB), a saber: relativas padrão (com e sem preposição) e relativas não-padrão (cortadora e copiadora), com ênfase nas cortadoras. Tomando como material de análise os corpora Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal e a língua falada e escrita na cidade do Rio de Janeiro, fazemos um levantamento das recorrências ao uso das estratégias de construção relativa em textos orais e escritos produzidos por falantes de três níveis distintos de escolarização, em situação específica de entrevista. Partindo de pressupostos teóricos da abordagem cognitivo-funcional, comparamos o uso das relativas cortadora e padrão em ambiente preposicionado, e utilizamo-nos de alguns princípios e categorias analíticas do funcionalismo de forma a elucidar como a recorrência à primeira estratégia em detrimento da segunda atende a necessidades de natureza sociointeracional e cognitiva. Além disso, analisamos diversos trabalhos que investigaram as estratégias de relativização no PB tanto sincrônica como diacronicamente, o que nos levou a constatar que a cortadora está se fixando como a estratégia preferida em ambientes preposicionados, revelando, assim, um processo de gramaticalização em andamento. Em virtude disso, propomos que essa estratégia seja considerada/tratada, no ambiente escolar, não como um desvio à norma padrão, mas como uma forma de organização da oração relativa tão genuína quanto as demais, motivo pelo qual dedicamos um capítulo às possíveis contribuições desta pesquisa ao processo de ensino-aprendizagem da língua materna e apresentamos proposta de aplicação em sala de aula. Dessa forma, podemos acrescentar à pesquisa em linguística aplicada não apenas subsídios teóricos que fundamentarão a formação e atuação docente como também sugestões para a melhoria de sua prática pedagógica
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Evento de movimento transitivo: uso, cognição e rede construcional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-24) César, Alan Marinho; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; ; Rosário, Ivo da Costa do; ; Silva, José Romerito; ; Cezario, Maria Maura da Conceição; ; Rodrigues, Tiago de Aguiar;
    Nesta tese, examino a codificação semântico-sintática do evento de movimento transitivo, com o objetivo de tratar da relação entre o tipo de evento expresso pela construção de movimento transitivo (CMT) e os esquemas cognitivos por ela acionados. Conceituo o verbo de movimento transitivo (VMT) como aquele predicador de dois ou três argumentos que implica o movimento de, pelo menos, uma entidade de um lugar a outro. A partir da observação dos contextos de uso de construtos com esse tipo de verbo, proponho uma rede construcional hierárquica que acomode os diferentes padrões que podem instanciar a construção de movimento transitivo (CMT), tendo em vista aspectos da configuração argumental dos VMT e dos esquemas cognitivos subjacentes a esses padrões. A base teórica que fundamenta esta tese conjuga pressupostos advindos da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), da Linguística Cognitiva (LC) e da Gramática de Construções (GC). As categorias de análise adotadas dizem respeito, principalmente, à transitividade, aos papéis semânticos, à prototipicidade, à semântica de frames, aos esquemas imagéticos e às metáforas conceptuais. A investigação empreendida é de natureza dedutiva, com caráter metodológico que parte de uma abordagem mista (qualiquantitativa). Os dados que fundamentam a análise foram coletados de fontes diversas: o Corpus Discurso & Gramática, o Banco de Sentenças da Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN), o Banco de Dados do Programa de Estudos Sobre o Uso da Língua da UFRJ (Projeto PEUL) e textos disponíveis on-line em sites de revistas de ampla circulação. Os resultados da pesquisa revelaram a existência de um esquema construcional, organizado sintaticamente como SNSUJEITO + VMOV + SNOD + (SP), o qual sanciona três subesquemas e sete microconstruções que, por sua vez, revelam noções de movimento causado, movimento percorrido e movimento associado.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Livro
    Funcionalismo e ensino de gramática
    (2016-09-12) Cunha, Maria Angélica Furtado da; Tavares, Maria Alice
    Neste livro, as organizadoras oferecem aos leitores um excelente material que reúne teoria e prática. Os diferentes autores fornecem um conhecimento sobre o funcionamento da língua que vai além do plano conceitual, ao buscar envolver o leitor em atividades de observação e reflexão sobre fenômenos linguísticos do cotidiano, e ao propor estender esse procedimento às aulas de língua materna, de modo a criar condições para um contato mais positivo do aluno com a língua portuguesa.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Indícios sincrônicos de gramaticalização: o uso do verbo chegar em orações coordenadas e na perífrase verbal [chegar (e) + v2]: contribuições para o ensino de gramática
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-02) Macedo, Auricélia de; Tavares, Maria Alice; http://lattes.cnpq.br/0686664514709473; http://lattes.cnpq.br/4638941310356157; Souza, Maria Medianeira de; http://lattes.cnpq.br/5875520624340562; Cunha, Maria Angélica Furtado da; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308
    Com base no referencial teórico do Funcionalismo Lingüístico norte-americano, nossa proposta é descrever e analisar o uso do verbo CHEGAR em perífrases verbais do tipo [CHEGAR (E) + V2], em que CHEGAR não manifesta significado ligado a movimento físico. Na literatura lingüística, a tais perífrases têm sido atribuídas funções variadas, relacionadas à aspectualização, à ênfase de trechos narrativos e à construção de espaços mentais, entre outras. Neste estudo, consideramos que a função do verbo CHEGAR nas perífrases em questão é indicar aspecto global, ressaltando um leque de nuanças semântico-pragmáticas como o caráter repentino, instantâneo ou até brusco do evento referido pelo verbo principal da construção (V2), e/ou a tomada de iniciativa (súbita) do agente (no papel sintático de sujeito da perífrase), e/ou avaliações subjetivas que vão da surpresa à frustração. Nossos objetivos são: (i) descrever e analisar as relações semânticopragmáticas, morfossintáticas e sociais que caracterizam o uso de CHEGAR em perífrases verbais do tipo [CHEGAR (E) + V2] e em orações coordenadas/justapostas em que CHEGAR é o verbo principal da primeira oração e um verbo de elocução é o verbo principal da segunda oração; (i) identificar, com base nessa descrição e análise, indícios sincrônicos da gramaticalização de CHEGAR como verbo auxiliar nas referidas perífrases. Observamos haver forte similaridade entre as construções coordenadas/justapostas e perifrásticas. Tais similaridades fortalecem a hipótese de que o uso de CHEGAR como verbo lexical na estrutura coordenada/justaposta é a fonte dos usos de CHEGAR na estrutura perifrástica, uma vez que várias das propriedades que encontramos com grande freqüência no uso lexical estão também presentes com grande freqüência no uso auxiliar. Todavia, entre as duas construções sob enfoque observam-se diferenças suficientes para se considerar que CHEGAR, na perífrase [CHEGAR (E) V2], comporta-se como verbo auxiliar, pois manifesta propriedades típicas desse tipo de verbos: (i) não seleciona complemento em 100% das ocorrências; (ii) possui sujeito correferencial ao de V2 em 100% das ocorrências; (iii) não aparece com material interveniente entre si e V2. Com inspiração nos resultados obtidos, propusemos estratégias para a abordagem da perífrase [CHEGAR (E) V2] nas escolas de nível fundamental e médio.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Marcadores da organização do padrão discursivo narrativo: uma abordagem funcional centrada no uso
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-21) Oliveira, Leonor Araújo Bezerra; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/1338364568405552; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; Costa, Marcos Antonio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798549T9; Souza, Maria Medianeira de; ; http://lattes.cnpq.br/5875520624340562; Oliveira, Mariangela Rios de; ; http://lattes.cnpq.br/5470485171881359
    Esta tese tem como objeto os Marcadores da Organização do Padrão Discursivo Narrativo (MON), a partir de sua ocorrência em corpora orais e escritos de diferentes realizações do discurso narrativo, considerando seu lócus de ocorrência na narrativa e sua função discursiva. A pesquisa norteia-se pela Linguística Funcional Centrada no Uso, abordagem para a qual a organização da língua é ligada diretamente à experiência do usuário, de modo que a gramática é moldada pelo discurso. Foram examinados apenas os trechos narrativos de Relatos de experiência, Contos e Lendas nas modalidades oral e escrita, conforme descrito a seguir: 3 inquéritos do Corpus Relatos dos Remanescentes Quilombolas (RN); 11 lendas do Corpus Lendas do Amazonas , 14 Contos do Corpus Contos Brasileiros e 21 Relatos de experiência do Corpus Discurso e Gramática, com cerca de 10.000 palavras em cada um dos Corpus. No total, foram identificados 22 marcadores, os quais foram: (1) classificados segundo o lócus de ocorrência na estrutura narrativa, conforme Labov (1972); (2) relacionados, de acordo com o tipo de padrão discursivo narrativo em que ocorrem; (3) descritos a partir da função discursiva que desempenham. A pesquisa tem sua relevância, na medida em que toma como base de análise o discurso e oferece propostas para o ensino produtivo de língua materna no qual alunos e professores possam, fundamentados nos estudos linguísticos, considerar a língua viva, como objeto de estudo, baseando-se nas Orientações Curriculares Nacionais (OCN) e fazendo uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC)
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Mecanismos de junção em textos acadêmicos: uma abordagem sistêmico-funcional
    (2016-08-22) Mendes, Wellington Vieira; Vian Júnior, Orlando; ; http://lattes.cnpq.br/5463585749303495; ; http://lattes.cnpq.br/9250243150510579; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082; Souza, Maria Medianeira de; ; http://lattes.cnpq.br/5875520624340562
    A observação do modo como se organizam os textos acadêmicos permite o entendimento dos mecanismos de construção dos sentidos nos diferentes estratos dos sistemas discursivos. Além das características lexicogramaticais que se configuram na superfície dos textos, o reconhecimento dos contextos em que são produzidos possibilita também compreendê-los como sendo resultantes de processos de construção de sentidos complexos e articulados nesses sistemas, tal como definido pela Linguística Sistêmico-Funcional (LSF). Este estudo se filia aos modelos de sistemas discursivos propostos por Martin e Rose (2007), aos estudos de coesão desenvolvidos em Halliday e Hasan (1976) e à gramática sistêmico-funcional de Halliday e Matthiessen (2014). O foco e escopo do trabalho é o fenômeno da junção com marcadores explícitos – aqui concebida como diferentes realizações da lexicogramática que, independentemente de seu estatuto ou extensão, atuam na confluência de complexos oracionais. Neste caso específico, o interesse se volta aos textos produzidos por graduandos e pós-graduandos em Letras, a fim de: (i) identificar as relações de junção em textos acadêmico-científicos produzidos por estudantes de graduação e de pós-graduação; (ii) comparar os usos das relações de junção entre os textos produzidos por estudantes de graduação e pós-graduação; (iii) apresentar contribuições para as práticas de escrita na academia a partir dos subsídios teóricos fornecidos pela LSF sobre articulação textual. Para atendimento destes objetivos, a pesquisa analisa um corpus de 9,8 milhões de palavras composto por artigos, monografias, dissertações e teses da área de Linguística. Os dados foram recenseados com apoio de ferramentas disponíveis nas aplicações do WordSmith Tools (SCOTT, 2012), especificamente no tratamento quantitativo de amostras. À guisa de resultados, é possível indicar que a junção com marcador explícito se situa com maior recorrência nos textos de graduandos, mas colabora, indistintamente nos trabalhos de graduação e pós-graduação, para a construção de sentidos no discurso porque configuram relações e atividades dentro do próprio texto e para além dele, tanto pelas passagens argumentativas de um tópico a outro, como pelo emprego de recursos como metáfrase, transposição e/ou ampliação de sentidos quando esses componentes funcionais apontam para a experiência ou ideação e, noutros casos, para a organização sequencial do texto.
  • «
  • 1 (current)
  • 2
  • »
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM