Navegando por Autor "Costa, Raissa Paschoa"
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TCC Desenvolvimento de nanopartículas lipídicas sólidas de palmitoestearato de glicerila contendo beta-cariofileno para o potencial uso no tratamento de Glioblastoma.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-23) Costa, Raissa Paschoa; Silva Junior, Arnóbio Antônio da; Souza, Aleph Matthews da Silva; http://lattes.cnpq.br/9571864533462140; https://orcid.org/0000-0002-7516-1787; http://lattes.cnpq.br/2593509584288129; http://lattes.cnpq.br/1174604802440593; Pereira, Eron Lincoln Alves; http://lattes.cnpq.br/9933241126257479; Cornélio, Alianda Maira; https://orcid.org/0000-0001-5762-2538; http://lattes.cnpq.br/9404997187273622O glioblastoma (GB) é o glioma com maior agressividade e de difícil tratamento, considerando sua localização e fisiopatologia. Nesse contexto, a nanotecnologia mostra-se uma estratégia para carrear insumos farmaceuticamente ativos (IFAs), a fim de superar as limitações impostas pela barreira hematoencefálica, entregando tais IFAs ao sítio alvo do câncer, contribuindo, portanto, na terapêutica de neoplasias malignas cerebrais. Diante disso, esta monografia realizou a produção de Nanopartículas Lipídicas Sólidas (NLS), baseadas em Palmitoestearato de glicerila e capazes de carrear β-cariofileno (BCP), um terpeno que interage com receptores CB2, amplamente presentes nas células da glia, assim, poderia atuar em processos críticos do glioblastoma, como proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. Sendo assim, as NLS de BCP mitigariam a progressão da doença ou poderiam atuar como tratamento e/ou terapia mista com agentes antineoplásicos. O objetivo geral foi produzir NLS de Palmitoestearato de glicerila contendo BCP visando aplicabilidade biofarmacêutica, especialmente antioxidante, anticâncer e neuroprotetora. Para isso, foram avaliados diferentes métodos de produção (evaporação de solvente, inversão de fases por composição e fusão-emulsificação), além da influência da variação nos componentes da formulação (concentração de lipídio, tensoativo e tipos de cossolvente), estudos de padronização (temperatura e tempo), bem como ensaios de caracterização físico-química, estabilidade preliminar e atividade antioxidante in vitro (método de sequestro do radical DPPH). Os resultados demonstraram que as partículas desenvolvidas apresentaram capacidade de carga de 5,3%, estabilidade durante o período estudado (6 semanas) e potencial antioxidante com 98% de captura do DPPH, indicando um ser um nanossistema promissor para o tratamento de cânceres cerebrais.