Navegando por Autor "Costa, Camila Ferreira da"
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TCC Colonialidade do poder e escravidão contemporânea na formação histórico-territorial do Brasil: passado e presente na negação da humanidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Costa, Camila Ferreira da; Morais, Hugo Arruda de; https://orcid.org/0000-0002-5126-4124; http://lattes.cnpq.br/9546392459265148; https://orcid.org/0009-0002-5729-2983; https://lattes.cnpq.br/7088777477333821; Barbosa, Jane Roberta de Assis; https://orcid.org/0000-0002-8424-5237; http://lattes.cnpq.br/7545246014722591; Araújo, Noême Martins; https://orcid.org/0000-0001-6041-2638; http://lattes.cnpq.br/6174051923511438Esta pesquisa debruça-se sobre a temática da escravidão no Brasil à luz da abordagem histórico-territorial calcada na colonialidade do poder, como elemento fundamental da subordinação da pessoa humana aos imperativos da modernização capitalista. No atual contexto histórico-territorial brasileiro está reemergindo o debate em torno de uma das questões latentes, ainda não resolvida no Brasil, a qual se acha inerente à natureza colonial do processo de formação territorial do país, isto é, a questão da escravidão que ainda permanece como uma amarra do passado. Atualmente, a eclosão de registros de cativeiro no Brasil mostra que essa condição ainda é uma marca na nossa constituição histórica e territorial que insiste em acontecer. Tendo em vista tal problemática, chamamos atenção para a questão central que norteia a presente pesquisa: em que medida o atual contexto de escravidão contemporânea no Brasil resulta da permanência da colonialidade do poder na formação histórico-territorial do Brasil? Assim, a pesquisa detém como objetivo central compreender o atual contexto de agravamento da negação e desumanização da população brasileira resultante da permanência da colonialidade do poder na formação histórico-territorial do Brasil. Para tal, parte-se do entendimento teórico que mesmo após o fim do domínio português, as relações coloniais, também sob a perspectiva da colonialidade do poder continuaram a influir permanentemente no processo histórico-territorial de formação do Brasil, sendo a escravidão uma condição que explicita esse fato. Os procedimentos metodológicos utilizados, pautaram-se em pesquisas bibliográficas e documentais, tal como também na superposição de mapas, demonstrando a distribuição espacial atual das populações escravizadas. Como principal resultado desta pesquisa, constatou-se que a lógica inerente à racionalidade técnico-instrumental capitalista, no seio do sistema moderno-colonial-racista, tem na negação da diversidade e no uso utilitário da vida humana expressões patentes da continuidade do passado colonialista marcado no presente e fortemente expressa no território nacional.