Navegando por Autor "Cornélio, Déborah Afonso"
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Tese Análise da estabilidade genética de células-tronco mesenquimais humanas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-13) Cornélio, Déborah Afonso; Medeiros, Sílvia Regina Batistuzzo de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781004Y8; ; http://lattes.cnpq.br/7690257454964600; Toledo, Silvia Regina Caminada de; ; http://lattes.cnpq.br/8408786810979968; Lanza, Daniel Carlos Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6851351991421755; Costa, Marcos Romualdo; ; http://lattes.cnpq.br/6118493598074445; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278Células mesenquimais estromais multipotentes, também conhecidas como células-tronco mesenquimais humanas (CTMH), são células multipotentes utilizadas em várias pesquisas de terapia celular, pois apresentam a capacidade de se diferenciar em múltiplas e diferentes linhagens, têm grande capacidade de autorrenovação e de expansão in vitro, excelentes propriedades imunossupressoras e são capazes de secretar moléculas bioativas que exercem efeitos tróficos. O cordão umbilical é uma fonte de CTMH cuja extração não necessita de um procedimento invasivo, além de não envolver controvérsias éticas, políticas e religiosas. Um dos problemas que envolvem linhagens de CTMH de diferentes fontes é a possibilidade de ocorrência de alterações cromossômicas e instabilidade genética, que podem aparecer durante a expansão in vitro. Além disso, as CTMH de um dos cordões apresentaram uma alteração cromossômica constitucional: inversão paracêntrica no braço curto do cromossomo 3, cariótipo: 46,XY,inv(3)(p13p25~26). Em 3p25-26, estão localizados vários genes de grande importância biológica, como genes envolvidos com o reparo de DNA e outros responsáveis pelo desenvolvimento de tumores. O titânio é um dos materiais mais utilizado para fabricação de implantes ortopédicos e dentários, e é considerado um excelente biomaterial, entretanto, as partículas derivadas de próteses acumulam-se nos tecidos periprostéticos e na medula óssea local, disseminam-se para linfonodos, fígado e baço. As implicações biológicas em longo prazo da disseminação sistêmica de partículas de metais e seus efeitos cito e genotóxicos não estão bem caracterizados. Neste trabalho investigamos a estabilidade genética de CTMH isoladas da veia do cordão umbilical durante a expansão in vitro, após a criopreservação, e em diferentes condições de cultivo, na presença e na ausência de titânio, antes e após o aparecimento de células senescentes no cultivo. As células foram isoladas, expandidas, diferenciadas em osteoblastos, adipócitos e condroblastos e analisadas com citometria de fluxo para comprovar que são células-tronco mesenquimais. As CTMH foram tratadas com diferentes doses/ tempo de exposição à micropartículas de titânio. A avaliação da estabilidade genética das CTMH foi realizada através da análise do cariótipo, de hibridação in situ por fluorescência (FISH) e da análise do micronúcleo e outras alterações nucleares (CBMN). Ficou estabelecido que as CTMH foram capazes de internalizar as micropartículas de titânio, mas as células mantém sua capacidade de proliferação, diferenciação e preservam os mesmos marcadores de membrana. Além disso, demonstrou-se que existe um aumento na instabilidade genética com o decorrer do tempo de expansão in vitro, e esta instabilidade foi maior na presença de grande concentração de micropartículas de titânio que induzem estresse oxidativo. É necessário sempre avaliar os riscos/ benefícios da utilização do titânio na terapia tecidual envolvendo CTMH, considerando a biossegurança da utilização da regeneração óssea guiada que utiliza CTMH e titânio. Mesmo não se utilizando o titânio, é importante que o uso terapêutico de tais células seja baseado em análises que garantam a qualidade, segurança e estabilidade celular, com a padronização de programas de controle de qualidade adequados. Como conclusão, sugere-se que a análise citogenética, FISH e a análise do micronúcleo e outras alterações nucleares sejam realizadas nas CTMH antes de implantar num paciente, sejam elas cultivadas por longo tempo ou nãoTese Caracterização Hematológica e Imunofenotípica em Pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-11-01) Alves, Gabriela Vasconcelos de Andrade; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; ; http://lattes.cnpq.br/0091662650633339; ; http://lattes.cnpq.br/1023375603128771; Rêgo, Amália Cinthia Meneses do; ; http://lattes.cnpq.br/3240686272929972; Cornélio, Déborah Afonso; ; http://lattes.cnpq.br/7690257454964600; Araújo, Ivonete Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/3872552451523411; Santos, Maria Goretti do Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/5568548562729051A Leucemia Linfoblástica Aguda é uma doença de caráter maligno do sistema imune e hematológico caracterizada pelo acúmulo de precursores linfóides neoplásicos B ou T (linfoblastos) na medula óssea e/ou no sangue periférico. O diagnóstico dessas leucemias ocorre pela classificação do aspecto morfológico French-American-British (L1, L2 ou L3) associado às características do perfil imunológico B ou T das células malignas, tendo como base o perfil de expressão dos anticorpos monoclonais direcionados contra os antígenos de diferenciação celular. Vários estudos têm demonstrado que imunofenótipos de células blásticas de casos de Leucemia Linfoblástica Aguda nem sempre exibem características da diferenciação linfóide normal, mas sim exibem imunofenótipos aberrantes. Assim, blastos de alguns casos de Leucemia Linfoblástica Aguda de linhagem B podem apresentar antígenos T ou mielóides. Também blastos de casos de Leucemia Linfoblástica Aguda T podem possuir determinantes de células B ou mielóides. Objetivo: Determinar o perfil imunofenotípico em 192 pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda (B ou T) diagnosticados no Laboratório de Citometria de Fluxo do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha - HEMONORTE, com base nos dados clínicos, laboratoriais e na imunofenotipagem pela citometria de fluxo. Metodologia: Todas as amostras de sangue periférico e/ou medula óssea foram submetidas à imunfenotipagem por citometria de fluxo, utilizando um painel de anticorpos monoclonais específico para Leucemias Agudas diretamente conjugado com até três diferentes fluorocromos por tubo: isotiocianato de fluoresceína, do inglês fluorescein isothiocyanate (FITC) e/ou Phicoeritrina (PE) e/ou proteína Piridina de clorofila, do termo em inglês chlorophyl de peridinin protein (PerCP). Resultados: As Leucemias Linfoblásticas Agudas de linhagem B foram as mais predominantes, 84,38%. Observou-se uma discreta predominância dos indivíduos do sexo masculino (56,77%). As crianças foram as mais acometidas pela doença correspondendo a 58,85%. A avaliação dos subtipos morfológicos identificou o L1 com 116 casos (60,42%) como o de maior predominância. Os três subtipos morfológicos French-American-British foram detectados nas Leucemias Linfoblásticas Agudas de linhagem B, sendo os tipos L1 e L2 mais freqüentemente observados nas Leucemia Linfoblástica Aguda Calla+ com 72 e 25 casos, respectivamente. Os níveis de expressão dos antígenos T mostraram principalmente o CD3 (superfície e citoplasmático) com 8,33% e 11,17%, respectivamente. Para os antígenos B observou-se uma maior freqüência de expressão para os antígenos pan B: CD19, sCD22, cCD22 e cCD79a. Detectou-se a presença de fenótipo aberrante em 66 casos. Conclusões: O emprego sistemático dos anticorpos monoclonais e sua aplicação na citometria de fluxo tem se confirmado útil no diagnóstico diferencial das leucemias agudas, em adição ao diagnóstico morfológicoTese Transcriptoma diferencial entre células-tronco mesenquimais humanas jovens e senescentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-25) Tavares, Joana Cristina Medeiros; Medeiros, Sílvia Regina Batistuzzo de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781004Y8; ; http://lattes.cnpq.br/8980283503265456; Cornélio, Déborah Afonso; ; http://lattes.cnpq.br/7690257454964600; Lenz, Guido; ; http://lattes.cnpq.br/4178667286777514; Ortega, José Miguel; ; http://lattes.cnpq.br/1919128137338097; Souza, Sandro José de; ; http://lattes.cnpq.br/8479967495464590Células-tronco mesenquimais humanas (CTMH) são muito úteis na terapia celular. O longo período de cultivo pode resultar em senescência replicativa ou estar relacionado com o aparecimento de alterações cromossômicas responsáveis pela aquisição de um caráter tumorigênico in vitro . Neste estudo, foi comparado o transcriptoma de CTMH jovens e senescentes obtidas de diferentes doadores. Além disso, pela primeira vez, o perfil de expressão de CTMH com uma inversão cromossômica paracêntrica (CTMH/inv) foi comparado ao de CTMH que possuem cariótipo normal (CTMH/n) em passagens jovens e senescentes de cultivo in vitro . As CTMH utilizadas neste estudo foram isoladas da veia do cordão umbilical de três dadores, dois CTMH/n e de um CTMH/inv. Após a criopreservação, elas foram expandidas in vitro até alcançarem a senescência. O RNA total foi extraído utilizando o RNeasy mini kit (Qiagen), marcado, purificado e fragmentado com o ® 3 GeneChip IVT expresso Kit (Affymetrix, Inc.). Subsequentemente, o RNA fragmentado foi hibridado no microarranjo Affymetrix Human Genome U133 Plus 2.0 (Affymetrix, Inc.). A análise estatística da expressão diferencial foi realizada usando o Partek Suite Software Genomic, versão 6.4 (Partek, Inc.). Foram consideradas estatisticamente significativas as diferenças na expressão com valor de P ˂0.01 corrigido com Bonferroni. Apenas os sinais com fold change ˃3.0 foram incluídos na lista de diferencialmente expressos. Diferenças na expressão gênica observadas no estudo dos microarranjos foram confirmadas por resultados de RT-PCR em tempo real. Para a interpretação biológica dos dados foram utilizados: IPA (Ingenuity Systems) para análise de enriquecimento de funções; STRING 9,0 para a construção de redes de interações; Cytoscape 2,8 para a visualização das redes e análises de gargalos com o auxílio do software GraphPad Prism 5.0. O pluggin BiNGO do Cytoscape foi utilizado para avaliar a representação de categorias funcionais no Gene Ontology nas redes biológicas. A comparação entre senescentes e jovens em cada grupo de CTMH mostrou que há uma diferença no perfil de expressão, sendo maior nas senescentes do grupo CTMH/inv. Os resultados também mostraram que há diferença nos perfis de expressão entre as CTMH/inv e CTMH/n, sendo maior a diferença quando as células estão senescentes. Novas xiv redes foram identificadas para genes relacionados com a resposta ao longo do tempo de cultivo nos dois grupos de CTMH. Foram identificados genes que podem coordenar funções importantes mais enriquecidas nas redes, como por exemplo, CXCL12, SFRP1, EGF, SPP1, MMP1 e THBS1. A interpretação biológica destes dados sugere que a população de células CTMH/inv tem diferentes características constitucionais, relacionadas com o seu potencial de proliferação, diferenciação e resposta a estímulos, responsáveis por um processo de senescência replicativa em CTMH/inv distinto das CTMH/n. Os genes identificados neste estudo são candidatos a marcadores da senescência celular em CTMH, mas a sua relevância funcional neste processo deve ser testada em experiências adicionais in vitro e/ou in vivo