Navegando por Autor "Cavalcante, Sandra Ávila"
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Dissertação Proposta de implantação de um escore de alerta precoce em uma enfermaria pediátrica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-28) Cavalcante, Sandra Ávila; Pinto, Juliana Teixeira Jales Menescal; https://orcid.org/0000-0001-7714-6938; http://lattes.cnpq.br/7001176243211270; Macedo, Maria Lúcia Azevedo Ferreira de; https://orcid.org/0000-0003-4923-4441; http://lattes.cnpq.br/2019934005780501; Melo, Emanuella Silva JoventinoO presente estudo teve por objetivo propor a implantação do Escore Pediátrico de Alerta em uma unidade de internação pediátrica de um hospital de ensino. A pesquisa é do tipo Convergente Assistencial com abordagem qualitativa e quantitativa. Participaram do estudo enfermeiros, médico, fisioterapeuta e crianças. A coleta de dados ocorreu entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, em quatro etapas. Na primeira etapa aplicou-se o questionário pré-teste, fez-se um treinamento sobre o Escore Pediátrico de Alerta seguido de pós-teste; na segunda etapa os profissionais aplicaram o escore com as crianças na enfermaria; na terceira etapa, reuniu-se o Grupo Convergente e na quarta etapa realizou-se a entrevista semiestruturada. A análise e interpretação dos resultados seguiu as etapas de apreensão, onde utilizou-se o software Atlas.ti® para os dados qualitativos e o software SPSS® para os testes estatísticos. Na síntese surgiram as categorias: experiência de aplicação do Escore Pediátrico de Alerta na enfermaria e Desafios para implantação do Escore Pediátrico de Alerta no setor e na teorização organizou-se as conclusões sobre a aplicação do escore. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob parecer n° 6.228.211. Os resultados mostraram que 91,67% dos profissionais são do gênero feminino, 83,33% enfermeiros, 50% especialistas, com tempo mínimo de formação de 10 anos. Entre as crianças, 57,14% eram do sexo feminino, com idade entre seis a 10 anos em 28,57%, com diagnóstico de doença renal e neurológica em 48,56%, 90% possuíam comorbidades. A aplicação do Escore Pediátrico de Alerta na enfermaria obteve uma prevalência de ≥ 3 de 14,21%, com 80% dos sinais moderados a graves presente na faixa etária < de 2 anos, sem inferência ao gênero. Observou-se que todos os profissionais reconheceram os sinais de alarme, todavia referiram a sobrecarga de trabalho, a precariedade de equipamentos e a falta de conhecimento sobre a temática como fatores dificultadores para o reconhecimento da deterioração. Desses profissionais, 91,7% concordaram que instrumentos de avaliação contribuem para o reconhecimento de uma situação de gravidade, no entanto, nenhum dos instrumentos citados correspondiam a escalas de alerta precoce, visto que 66,66% referiram não ter conhecimento sobre os escores de alerta pediátrico. Após a intervenção educativa, identificou-se uma mudança de acertos no pós-teste de 55% para 80%, o que mostra ser necessário uma Educação Permanente no setor para solidificar o conhecimento dos profissionais. Identificou-se no grupo de convergência e entrevistas que o escore é eficaz, de fácil aplicação, fácil entendimento, rápido de utilizar e de importante uso para equipe interdisciplinar. Contudo, a rotina, o dimensionamento de pessoas, o relacionamento e a comunicação interprofissional foram fatores que dificultaram a viabilidade de sua utilização na enfermaria. A oficina realizada sobre o Escore de Alerta Precoce gerou um impacto positivo no conhecimento pós-treinamento, uma vez que o escore apresentou eficiência em identificar os sinais de deterioração em crianças. O empenho, engajamento e acompanhamento da gestão e da equipe multiprofissional são essenciais para implantação efetiva do escore de alerta pediátrico na instituição.