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Navegando por Autor "Carvalho, Paulo Dourian Pereira de"

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    Dissertação
    "Linguagem do sofrimento": uma interpretação sócioantropológica do Instituto Juvino Barreto em Natal-RN
    (2018-11-29) Carvalho, Paulo Dourian Pereira de; Valle, Carlos Guilherme Octaviano do; ; ; Navia, Ângela Mercedes Facundo; ; Chaves, Lilian Leite; ; Oliveira, Kelly Emanuele de;
    Esta é uma pesquisa que tem como objetivo compreender o modo como se constitui o que se interpreta como uma “linguagem do sofrimento” dentro de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos no Município de Natal. Empreende-se uma abordagem sócioantropológica que, a partir de uma experiência etnográfica envolvendo observação participante, conversas informais e narrativas dos velhos e velhas “residentes”, busca realizar uma descrição do Instituto Juvino Barreto atentando para elementos institucionais que levaram à proposição da categoria analítica “linguagem do sofrimento” como chave interpretativa útil para a compreensão da vida no lugar. O pesquisador tenta evidenciar a força de uma estrutura linguística que conforma a cultura institucional, revelando-se no cheiro, nas brigas, na alimentação, na estrutura física, nos corpos e em aspectos peculiares da instituição total. Falase de uma estrutura-estruturante que agia de modo tão insidioso sendo capaz de afetar profundamente o pesquisador, o que levou a uma necessária discussão sobre o método da pesquisa, sobretudo, questões de objetividade, subjetividade escrita e emoções que atravessaram a vivência. No trabalho também busca-se evidenciar formas de resistência à linguagem que predominava no cotidiano dos idosos e idosas. Por fim, aventa-se a possibilidade de que a “linguagem do sofrimento”, não é fenômeno isolado, pelo contrário, estaria ligada a dimensões mais amplas do social, envolvendo um Estado e Sociedade inseridos no que Marx Weber (1999) chamou de “desencantamento do mundo” que, hipotericamente, se cruzaria com fenômenos contemporâneos como: racionalização da vida, controle de corpos, indiferença social, insensibilidade aos “outros”, falta de reconhecimento e precarização de existências. Um cenário que se compatibiliza com as discussões da literatura antropológica sobre velhice e envelhecimento que apontam a tendência construída de que as pessoas de maior idade seriam um “problema social”.
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    Tese
    Reflexões sobre loucura e racismo a partir da literatura de Lima Barreto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-30) Carvalho, Paulo Dourian Pereira de; Lopes Júnior, Orivaldo Pimentel; http://lattes.cnpq.br/7945742180527825; http://lattes.cnpq.br/8567416084889022; Dantas, Alexsandro Galeno Araújo; Costa, Janaína Alexandra Capistrano da; Chaves, Lilian Leite; Batista, Ozaias Antônio
    Esta pesquisa teve como objetivo refletir sobre o racismo e a loucura a partir da literatura do escritor negro Lima Barreto (1881-1922). Através da análise de conteúdo e de uma perspectiva interdisciplinar que envolve o diálogo entre literatura, sociologia, antropologia, ciência política e história, buscou-se realizar um trabalho ensaístico a fim de alimentar as discussões, trazendo outros enfoques que poderão ampliar o debate acerca da obra barreteana, que, aqui, é tomada como um testemunho de um homem negro que não sobreviveu à opressão de raça e classe. Percebe-se que a loucura e o racismo, além da pobreza, tristeza, solidão e ressentimento atravessaram a vida do escritor. A partir de uma perspectiva interseccional que considera o cruzamento de marcadores sociais da diferença como raça, classe e loucura, entende-se que o escritor foi vítima do racismo que se estruturava na sociedade brasileira pós-escravista. Naquele contexto, se exacerbava a falta de oportunidades, a ausência de políticas de inserção dos negros “libertos”, os traumas oriundos do regime de escravização, a negação da cultura dos escravizados, as dores indizíveis e inomináveis daqueles que, também, atingiram “o fundo”, parafraseando o filósofo italiano Giorgio Agamben, ao se referir aos “muçulmanos”, isto é, os desuminazados, dos campos de concentração de Auschwitz. Para este estudo, algumas das obras que nos ajudarão a mergulhar na imensidão do pensamento barreteano, são: Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Diário Íntimo, Clara dos Anjos, e contos do autor, além das biografias escritas por Francisco Assis Barbosa e Lilia Moritz Schwarcz. Nas interpretações do conteúdo analisado, autores (as) como Giorgio Agamben, Frantz Fanon, Grada Kilomba, Michel Foucault, Achille Mbembe, Djamila Ribeiro, Silvio Almeida entre outros (as), serão acionados (as) para que possam ajudar a ecoar a voz de Lima Barreto. Considera-se que ele foi uma testemunha e um resistente em uma época em que negros, loucos e pobres eram encarcerados por uma política higienista influenciada pela eugenia. Sobrevivendo na precariedade, com escassez de recursos, crise familiar, se alcoolizando até mergulhar em delírios e sofrimentos mentais, sem obter reconhecimento e espaço na cena intelectual, Lima Barreto resistiu a ponto de não permitir que sua presença negra fosse abafada pelo rolo compressor-enbranquecedor. Frente à loucura, que é uma sociedade racista, o escritor nos legou o seu testemunho: uma extensa e rica literatura negra, crítica do racismo e da crueldade da vida manicomial.
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