Navegando por Autor "Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira"
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TCC Adoecimento cardiovascular: uma reflexão à luz da concepção de Determinação Social da Saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-01-20) Silva, Eloyse Valéria da; Grilo, Rayane Bartira de Araújo; Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira; Carvalho, Giliane Alves deAs doenças cardiovasculares se encontram no rol das doenças crônicas não-transmissíveis e são o conjunto de agravos que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Nos últimos anos vêm sendo apontadas pelas grandes organizações de saúde como a principal causa de morte no mundo. Dito isso, este artigo propõe uma reflexão sobre o adoecimento cardiovascular sob a ótica da determinação social do processo saúde-doença, sendo ele uma expressão da questão social. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica assentada no método crítico-dialético que foi construída com base na análise de produções científicas disponíveis em bases de dados eletrônicas. Apreende-se que o processo saúde-doença é um processo histórico e social, sendo condicionado pela forma como a sociedade se organiza para existir, produzir e se reproduzir. Neste sentido, o adoecimento cardiovascular tem como base material o modo de produção e sociabilidade capitalista, que ao introduzir a desigualdade e o aprofundamento da pobreza, reproduz de forma ampliada as condições para o processo de adoecimento da população.TCC Evidências de validade da OMS-HC em profissionais residentes em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Tavares, Antonia Andrelandia Jácome de Oliveira; Silva, Fábio Henrique Vieira de Cristo e; https://orcid.org/0000-0001-5188-0376; http://lattes.cnpq.br/5538481123174916; https://orcid.org/0000-0002-2270-0687; http://lattes.cnpq.br/9160156776322052; Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5907115974180876; Nunes, Emerson Arcoverde; https://orcid.org/0000-0002-2001-4536; http://lattes.cnpq.br/6535963043198482O estigma é um fenômeno social caracterizado por atitudes, crenças e estereótipos negativos direcionado ao sujeito ou grupos sociais, e pode provocar a discriminação, exclusão social e vergonha. No campo da saúde mental, o estigma contribui para produção de patologias ou agravo de transtornos já existentes. O outsider (aquele que se desvia das regras do grupo dominante) sofre estigma e violência, no qual impacta a saúde gerando sofrimento. Os profissionais de saúde assim como o público em geral, pode apresentar comportamentos estigmatizantes relacionados às pessoas com transtornos mentais, pois são expostos a crenças, cultura e socialização que reforçam a internalização do estigma. Dessa forma, esta pesquisa objetiva investigar evidências de validade da versão adaptada no Brasil da “Escala Opening Minds para Profissionais de Saúde” (OMS - HC) em amostra de residentes em saúde. Especificamente, os objetivos são: a) Descrever o perfil sociodemográfico dos participantes; b) Examinar a validade da OMS - HC por meio da análise da sua estrutura interna; c) Verificar a precisão da OMS - HC por meio do exame da consistência interna; d) Verificar possíveis relações estatísticas entre a percepção sobre a existência de estigma na instituição e a idade e o tempo de formação. e) Caracterizar possíveis diferenças sociodemográficas entre os participantes em relação à percepção sobre a existência de estigma na instituição (gênero, categoria profissional do residente, programa de residência, instituição de saúde, estado que realiza a residência). A pesquisa tem caráter exploratório com abordagem quantitativa. Participaram 108 profissionais residentes. Os instrumentos utilizados na coleta dos dados foi um questionário contendo perguntas sociodemográfico e a escala OMS-HC composta de 20 itens, cada item variando entre 1 = discordo plenamente e 5 = concordo totalmente. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), no qual foi realizado análises descritivas e inferenciais, além do software FACTOR para a realização de análise fatorial exploratória (AFE) e avaliação dos indicadores de precisão a partir do alfa de Cronbach e ômega de McDonald. A maioria dos participantes (77,8%) é do gênero feminino, com uma média de idade de 26,86 anos (DP = 2,91). As categorias profissionais mais representadas foram enfermeiros (24,1%), médicos (20,4%) e psicólogos (16,7%). A maioria era residente multiprofissional (73,1%) e 54,6% estavam no primeiro ano de residência. A análise fatorial exploratória revelou um único fator para o estigma, com bons índices de consistência interna (Alfa de Cronbach = 0,79; Ômega de McDonald = 0,87). Este estudo encontrou uma correlação negativa significativa, embora fraca, entre o tempo de formação e a percepção de estigma. Além disso foram encontradas variações na categoria profissional, programa de residência e instituição de saúde que indicaram um impacto relevante, embora sem significância estatística. A escala OMS-HC, criada no Canadá e validada no Brasil, mostrou-se evidências adicionais de sua qualidade psicométrica de validade de construto e de precisão na medição do estigma entre profissionais de saúde em relação a pessoas com transtornos mentais. A pesquisa reforça a compreensão do estigma no contexto atual e favorece o uso da escala em outras instituições de saúde. Limitações e implicações práticas desses resultados são discutidosDissertação Evidências de validade do Millon Behavioral Medicine Diagnostic na avaliação de aderência terapêutica em pacientes com insuficiência cardíaca crônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-12) Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira; Alchieri, João Carlos; Diniz, Rosiane; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; ; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508; ; http://lattes.cnpq.br/5907115974180876; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1944547152815226; Dresch, Virgínia; ; http://lattes.cnpq.br/0862322262206467A insuficiência cardíaca crônica (ICC) é a via final comum da maioria das doenças que acometem o coração, sendo responsável por elevados índices de mortalidade e de internação hospitalar, bem como redução expressiva da qualidade de vida das pessoas afetadas. Intervenções com vistas à otimização da adesão do paciente ao seu regime médico, e melhora do comportamento de autocuidado, têm se mostrado eficazes na prevenção de internações não planejadas e melhora do resultado em pacientes, entretanto, estudos têm mostrado a problemática da não aderência, e alguns instrumentos psicológicos vem sendo utilizados para mostrar que traços indicam dificuldades com a adesão ao tratamento. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho constitui avaliar as evidências de validade do Millon Behavioral Medicine Diagnóstic (MBMD) em população de pacientes com ICC. Participaram do estudo indivíduos com ICC, dos sexos masculino e feminino, com faixa etária entre 18 e 85 anos, atendidos em hospital de referência da cidade de Natal-RN. Um total de 120 pacientes responderam, além do MBMD, outro questionário estruturado com itens referentes a aspectos sociodemográficos e clínicos. Os resultados indicaram que o parâmetro de fidedignidade do MBMD mostrou-se satisfatório, demonstrando a constância dos resultados para avaliações realizadas com o instrumento em questão. Em se tratando da população pesquisada, pôde-se verificar que a doença foi mais prevalente no sexo masculino, mas as mulheres apresentaram as maiores médias nos indicadores referentes a hábitos negativos de saúde e humor deprimido. Os mais jovens e aqueles que não tinham companheiro apresentaram as maiores médias em grupos de itens que tratavam de sentimentos de tristeza e desânimo. Não foram verificadas diferenças relacionadas a hábitos negativos de saúde e aderência problemática entre pacientes em classes funcionais diferentes. Mais estudos nessa linda de pesquisa, com populações maiores e de outras regiões do país, são necessários no intuito de ampliação dos dados aqui apresentados.TCC Percepção de pacientes cardiopatas sobre os efeitos da reabilitação cardíaca: estudo qualitativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-11) Sousa, Isabelle Savana Freires de; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; Silveira, Amanda Soares Felismino; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Carvalho, Maria Fernanda de OliveiraAs doenças cardiovasculares constituem um conjunto de doenças que acometem o sistema circulatório, representando a principal causa de mortalidade no mundo. Possuem vários fatores de risco que facilitam seu aparecimento, destacando o sedentarismo como grande contribuinte para elevação dessa estatística, dado que, pessoas sedentárias apresentam o dobro do risco para desenvolvimento de doenças cardíacas. No entanto, é possível reduzir significativamente o risco de doenças cardiovasculares adotando um estilo de vida ativo, com pelo menos 30 minutos diários de atividade física moderada. Concomitantemente, o surgimento da doença cardíaca geralmente é repentino e vem acompanhado de grandes frustrações para os portadores, que precisam se adaptar às mudanças necessárias no estilo de vida. Nesse cenário, fica evidente a necessidade da prevenção secundária, que engloba diferentes estratégias, dentre elas a reabilitação cardiovascular, que tem objetivo melhorar as condições físicas, mentais e sociais dos pacientes, possibilitando que estes retornem à sociedade da maneira mais independente possível. Esta pesquisa buscou compreender como os pacientes percebem os efeitos da reabilitação cardíaca e assim facilitar a compreensão dos profissionais nesse sentido. Trata-se de um estudo com abordagem metodológica qualitativa, onde os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, mediante um roteiro semiestruturado. Foram entrevistados 11 pacientes de um centro de reabilitação cardíaca e, mediante as narrativas, emergiram quatro unidades de significado, sendo elas o diagnóstico da doença, as experiências da doença, o programa de exercícios e a reabilitação cardíaca, incluindo as mudanças após sua conclusão. A compreensão das vivências dos pacientes cardíacos evidenciou a importância da reabilitação cardíaca na transformação de suas vidas, destacando não apenas os benefícios físicos, mas também ressaltando a necessidade contínua de apoio e educação na gestão das doenças cardiovasculares.Artigo Riscos psicossociais e repetição de gravidez na adolescência(Associação de Psicologia de São Paulo, 2010-12) Braga, Liliane Pereira; Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira; Ferreira, Camomila Lira; Mata, Ádala Nayana de Sousa; Maia, Eulália Maria ChavesA gravidez na adolescência pode ser entendida como um período de crises que traz riscos e conseqüências negativas para a adolescente, podendo ser potencializados pela repetição. Mostra-se relevante conhecer a realidade biopsicossocial dessas adolescentes e analisar os fatores envolvidos nessa repetição. Aplicou-se, então, um questionário semi-estruturado, numa Maternidade Escola em Natal/RN, a 50 puérperas com idade entre 12 e 18 anos de idade (média 17 anos), das quais 82% não freqüentam a escola, 62% vivem em união estável e 68% têm renda familiar até três salários mínimos. Iniciaram a vida sexual aos 13 anos e o intervalo entre a gravidez anterior e a atual foi de 1 a 12 meses para 52% das entrevistadas. Assim, o início precoce da vida sexual, a convivência com o companheiro e o abandono escolar podem tornar as adolescentes vulneráveis à gravidez e sua repetição e acentuar os riscos psicossociais