Navegando por Autor "Carvalho, Maria Elizete Guimarães (org.)"
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Livro Ninguém segura a mão de ninguém: ressignificando a história do tempo presente(EDUFRN, 2021-11-11) Morais, Grinaura Medeiros de (org.); Carvalho, Maria Elizete Guimarães (org.); Lima, Rogério de Araújo (org.)Este e-book veio à lume pelas ideias e pelas mãos profissionais de educadores, das suas experiências fortuitas na laboração dos seus métiers, do agora e do quando, literariamente falando, a realidade nos era favorável e podíamos falar abertamente “Ninguém solta a mão de Ninguém”. Essa frase, cunhada no seio dos movimentos sociais para expressar a união do povo na defesa dos seus direitos, encontra aqui o seu avesso para também empunhar a bandeira em favor da proteção humana. “Ninguém segura a mão de Ninguém” é a porta de entrada do nosso livro, que se situa no escopo das ideias lançadas pela ONU e pelos órgãos de saúde do mundo inteiro. Os autores deste livro, em seus afazeres acadêmicos cotidianos, agora instados à ausência dos seus pares e dos seus alunos, imposição do tempo presente, ocupam-se também da guerra contra a doença coletiva, causada pela COVID-19. Essa pandemia, sem similar na história recente da humanidade e que nos visita propositadamente em sua forma abrangente e global, quiçá em sua forma mais intimista e próxima, quando podemos estar morando com esse inimigo comum, indefinível, incolor, insípido, informe e imperceptível, que nos coloca entre paredes, nos faz refletir sobre questões complexas. Ressignificar a história do tempo presente é jogar luzes sobre focos, incitando a expansão das suas possibilidades; é fazer perguntas e discuti-las em exaustão; é criar margem para novas ideias, novos pensamentos e novas ações. É bem provável que as lições do tempo presente tragam sementes de transformação, fazendo brotar novos hábitos, novas leituras, novo jeito de viver. E, também, é possível que quase nada aconteça. Sendo os autores desta escritura educadores, a questão não passaria à margem das suas preocupações e dos seus envolvimentos – estando esses profissionais vinculados à ponta da realidade –, uma vez que pertence a um passado longínquo a crença de que professor ensina a matéria do livro na escola e deixa aos outros os problemas sociais.