Navegando por Autor "Carvalho, Laura Gabriela Gurgel de"
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Dissertação Avaliação das propriedades físico-químicas da goma de linhaça em solução aquosa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-01-15) Carvalho, Laura Gabriela Gurgel de; Balaban, Rosângela de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/7711521318854102; ; http://lattes.cnpq.br/1269987827095427; Alves, Keila dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/0870506357033841; Villetti, Marcos Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/8504489050993642A goma de linhaça vem despertando grande interesse por se tratar de um polímero natural, bem como, ser derivado da semente de linhaça, em que o óleo é o principal produto de interesse comercial. A casca (onde está localizada a maior porcentagem de goma) torna-se um subproduto, assim, é possível agregar valor a esse “rejeito”. Desse modo, o crescente interesse por parte da indústria (fármaceutica, alimentícia, entre outras) torna importante o estudo no sentido de conhecer melhor as propriedades físico-químicas da goma de linhaça, principalmente em meio aquoso, devido seu caráter hidrofílico. Neste trabalho, realizou-se a extração da goma de linhaça através de duas condições experimentais, à 50ºC sob agitação durante 4 h e concentração de sementes de 8%, e uma segunda condição à 25ºC, durante 8 h e concentração de 15%. O agente precipitante foi o etanol PA e a metodologia de secagem adotada foi por liofilização. A segunda condição de extração tornou-se mais interessante do ponto de vista econômico (menor gasto de agente precipitante e sem uso de aquecimento). Por isso, foi o método utilizado no estudo de propriedades físico-químicas em meio aquoso. O comportamento reológico da goma de linhaça foi estudado em função do pH do meio, da presença de sal em solução e da temperatura. Também foram realizadas análises de potencial Zeta em diferentes valores de pH da solução e análises de espalhamento de luz dinâmico (DLS), em função do efeito da filtração da solução polimérica, do pH do meio e da salinidade. Realizou-se o estudo da atividade antioxidante total, por ser um polímero natural e biocompatível. O estudo reológico mostrou que a goma de linhaça apresentou maiores valores de viscosidade numa faixa de pH entre 6 e 9, sendo o pH 9, aquele com maior valor de viscosidade. Já em pH 13 ocorreu uma queda abrupta dessa viscosidade. No estudo da salinidade, observou-se que a adição de 0,1 M de NaCl, bem como de CaCl2, na solução de linhaça reduziu significativamente a viscosidade comparado com sistemas sem sal. Porém, o aumento da salinidade a partir desse valor torna-se imperceptível na redução de viscosidade. O aumento da temperatura também reduziu a viscosidade do sistema. O estudo de potencial Zeta revelou que o pH 13 é a condição de maior instabilidade, já os demais resultados encontrados para os outros valores de pH estudados foram referentes às soluções estáveis. As análises de DLS confirmaram que o efeito da filtração, do pH do meio e da salinidade são bastante relevantes nas propriedades apresentadas pela goma da linhaça. De maneira geral, os tamanhos das partículas em solução para sistemas não filtrados tiveram maiores valores de RH (raio hidrodinâmico). Em pH 13, esse efeito foi bem menos pronunciado do que para os demais valores de pH. Em função da mudança de pH do meio, foi possível notar diversas alterações, relacionadas ao fato do polímero ser constituído por uma fração ácida e outra neutra. Desse modo, em diferentes valores de pH e diferentes salinidades a goma de linhaça apresentou diferentes tamanho de partícula em solução. A capacidade antioxidante total (CAT) mostrou uma melhor atividade para uma menor concentração da goma de linhaça (100 μg), em função da maior disponibilidade dos grupos hidroxila.Tese Ésteres de amido de amêndoa de manga: síntese, caracterização e estudo de aplicabilidade em filmes para embalagens de alimento e sistemas de emulsão inversa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-21) Carvalho, Laura Gabriela Gurgel de; Balaban, Rosangela de Carvalho; Marques, Nívia do Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/6620063682882340; ; http://lattes.cnpq.br/7711521318854102; ; http://lattes.cnpq.br/1269987827095427; Mattos, Adriano Lincoln Albuquerque; ; http://lattes.cnpq.br/8866532554464174; Freitas, Júlio Cézar de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2357217530716519; Paixão, Marcus Vinicius Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/8092524914127983; Thiré, Rossana Mara da Silva Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/5313449816997467Após o processamento industrial da manga, porções da fruta, como casca e caroço, são descartadas sem o devido aproveitamento. Cerca de 15% da massa da manga é devido ao caroço, a partir do qual é possível obter o amido. Nesse sentido, o uso do amido da manga para obtenção de insumos que agreguem valor a um rejeito da indústria é bastante promissor. Entretanto, apesar do amido ser um polímero vantajoso por ser biodegradável e obtido por uma fonte renovável, ele possui limitações para certas aplicações industriais. Nesse contexto, foi realizada a modificação química do amido da amêndoa de manga com laurato de vinila, com o objetivo de superar essas limitações. A obtenção dos ésteres de amido foi confirmada pela espectroscopia na região do infravermelho (IV) e ressonância magnética nuclear (RMN). As condições de síntese utilizadas levaram à produção de laurato de amido com graus de substituição 2,4 (LA1) e 0,28 (LA2). O amido de amêndoa de manga apresentou cristalinidade do tipo A. Por outro lado, seus ésteres perderam o padrão de cristalinidade correspondente ao granulo, apresentando picos largos e dispersivos, correspondentes a um material amorfo. Diversas misturas de amido e laurato de amido foram utilizadas na preparação de filmes poliméricos, e suas propriedades mecânicas e físicas foram avaliadas. O laurato de amido com alto grau de substituição (LA1) não foi capaz de formar filmes nas condições testadas. Por sua vez, o laurato de amido com baixo grau de substituição (LA2) apresentou resultados promissores. Os filmes das misturas de amido e laurato de amido, com concentração máxima de 15% em massa para o LA2 (em relação ao amido), preparados por microfluidização, apresentaram maior elongação na ruptura, maior opacidade, menor tensão na ruptura e menor módulo de Young que os filmes de amido puro. A etapa de microfluidização foi determinante para a obtenção de filmes com baixos valores de permeabilidade ao vapor de água. Em uma segunda vertente de aplicabilidade, o LA1, que não foi capaz de formar filmes, teve seu desempenho avaliado como modificador reológico em uma emulsão de salmoura de NaCl em olefina, visando aplicação em fluidos de perfuração. Ao contrário do amido e do LA2, o LA1 apresentou boa solubilidade em olefina e propiciou aumento significativo de viscosidade na emulsão inversa utilizada como modelo.