Navegando por Autor "Carvalho, Fredna Marta da Costa Morais"
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Dissertação Diferenciais regionais nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados na população adulta brasileira em 2019(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-20) Carvalho, Fredna Marta da Costa Morais; Costa, José Vilton; https://orcid.org/0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; http://lattes.cnpq.br/8377190257732863; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; Francisco, Priscila Maria Stolses BergamoAs doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus, representam um desafio significativo para a saúde global. Em 2019, essas enfermidades foram responsáveis por 738.371 óbitos no Brasil, dos quais 41,8% ocorreram prematuramente. As doenças crônicas são influenciadas por diversos fatores de risco, que podem ser classificados como não modificáveis, como sexo, idade e genética, ou modificáveis, incluindo tabagismo, inatividade física, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uma alimentação não saudável, caracterizada pelo consumo inadequado de frutas e verduras. O presente estudo tem como objetivo analisar os diferenciais regionais nos comportamentos de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis e os fatores associados a esses comportamentos na população brasileira entre 30 e 69 anos, no ano de 2019. A escolha desse grupo etário é justificada por estar alinhada com o foco do Plano de Ação Estratégica para o Enfrentamento das DCNTs e por representar uma fase produtiva da vida, na qual os óbitos prematuros exercem um impacto significativo na saúde pública e no desenvolvimento socioeconômico. Para atingir esse propósito, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. As variáveis dependentes do estudo são: tabagismo, inatividade física, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e consumo inadequado de frutas e verduras. As variáveis independentes consistem em um conjunto de características sociodemográficas e de saúde. A análise estatística foi conduzida por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta para explorar as associações entre os fatores de risco comportamentais e as variáveis independentes, estimando-se as razões de prevalência bruta e ajustadas, juntamente com os respectivos intervalos de confiança de 95%. Os resultados revelam que a região Norte tem a maior prevalência para a inatividade física no tempo livre ou lazer (77,1%) e para o consumo inadequado de furtas, legumes e verduras (76,8%). A região Nordeste foi mais prevalente para o consumo inadequado de frutas, verduras e legumes (73,3%) e simultaneidade dos fatores de risco (66,3%). Na região Centro-Oeste, destaca-se a maior prevalência de consumo excessivo de bebidas alcoólicas (19,5%). Quanto a região Sul, observou-se maior prevalência de inatividade física no tempo livre ou lazer (76,5%) e para tabagismo (16%). Por fim, na região Sudeste, a maior prevalência é para o tabagismo (16,5%).