Navegando por Autor "Carneiro, Luciana Silva"
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TCC Árvores em um parque estadual urbano em Natal, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-14) Verdejo, Luis Miguel Laszkiewicz Lineal Romero; Almeida, Adriana Monteiro de; 0000-0001-5447-8593; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; https://orcid.org/ 0000-0001-6105-633X; http://lattes.cnpq.br/6874594573929268; Carneiro, Luciana Silva; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500; Carvalho, Fernanda Antunes; http://lattes.cnpq.br/2620472775326289Criado em 1977 e reconhecido como Patrimônio Ambiental da Humanidade pela UNESCO, o Parque Estadual Dunas do Natal ”Jornalista Luiz Maria Alves" (PEDN), é o segundo maior parque urbano do Brasil. É um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica na sua porção Potiguar, e sendo importante refúgio da vida selvagem e na manutenção dos lençóis freáticos da cidade do Natal. O Bosque dos Namorados é uma área muito arborizada, de uso público, com árvores que chegam até 35 m de altura. É uma área importante tanto para a Mata Atlântica como para a recreação da cidade do Natal, e foi objeto deste estudo entre julho e novembro de 2018. Nele foram distribuídos 18 quadrats de 25 m x 25 m (625 m²), área equivalente a 11.250 m². Em cada quadrat, para todos os indivíduos com altura maior que 1,5 m, foram feitas as medidas de altura, diâmetro na altura do peito (DAP), coloração do tronco e tipo de folhagem. Foram amostrados 863 indivíduos, dos quais 111 foram identificados em 16 espécies. A espécie mais abundante foi Coccoloba gigantifolia com 24,32% dos indivíduos identificados.Artigo Climate effects on fish body size–trophic position relationship depend on ecosystem type(Wiley, 2019) Dantas, Danyhelton Douglas Farias; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; Guariento, Rafael D.; Angelini, Ronaldo; Carneiro, Luciana Silva; Lima, Sérgio Maia Queiroz; Martinez, Pablo A.; Attayde, José Luiz deThe energetic demand of consumers increases with body size and temperature. This implies that energetic constraints may limit the trophic position of larger consumers, which is expected to be lower in tropical than in temperate regions to compensate for energy limitation. Using a global dataset of 3635 marine and freshwater ray‐finned fish species, we addressed if and how climate affects the fish body size–trophic position relationship in both freshwater and marine ecosystems, while controlling for the effects of taxonomic affiliation. We observed significant fish body size–trophic position relationships for different ecosystems. However, only in freshwater systems larger tropical fish presented a significantly lower trophic position than their temperate counterparts. Climate did not affect the fish body size–trophic position relationship in marine systems. Our results suggest that larger tropical freshwater fish may compensate for higher energetic constraints feeding at lower trophic positions, compared to their temperate counterparts of similar body size. The lower latitudinal temperature range in marine ecosystems and/or their larger ecosystem size may attenuate and/or compensate for the energy limitation of larger marine fish. Based on our results, temperature may determine macroecological patterns of aquatic food webs, but its effect is contingent on ecosystem type. We suggest that freshwater ecosystems may be more sensitive to warming‐induced alterations in food web topology and food chain length than marine ecosystemsDissertação A comunidade zooplanctônica como bioindicadora do estado trófico de reservatórios da região semiárida tropical(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-31) Galvão, Ângela Marília Freitas; Mattos, Arthur; Becker, Vanessa; ; http://lattes.cnpq.br/2999389235108507; ; http://lattes.cnpq.br/6925820345407676; ; http://lattes.cnpq.br/2959472291678083; Carneiro, Luciana Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500; Rocha, Odete; ; http://lattes.cnpq.br/7577441794992601A eutrofização dos ecossistemas aquáticos continentais e a consequente perda da qualidade da água são um dos maiores desafios deste século, comprometendo os usos múltiplos dos lagos e reservatórios no Brasil e no mundo . Devido suas peculiaridades, os reservatórios de regiões semiáridas constituem um grande desafio aos gestores de recursos hídricos pela sua maior vulnerabilidade ao processo de eutrofização. Estudos limnológicos voltados para a caracterização do estado trófico de reservatórios associados à identificação de comunidades biológicas, que possam servir como bioindicadores, são importantes para o monitoramento contínuo auxiliando na detecção precoce das alterações adversas e geração de subsídios para ações de manejo e conservação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial da comunidade zooplanctônica como bioindicadora do estado trófico de dois reservatórios da bacia do rio Piranhas-Açu, RN: Boqueirão de Parelhas e Passagem das Traíras. Foram realizadas amostragens mensais em ambos sistemas em dois pontos de amostragens (perto da barragem (P1) e próximo ao tributário principail (P2), durante o ano de 2012 (janeiro-dezembro). Medidas in situ foram realizadas das variáveis físicas e químicas (temperatura, pH, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica da água), além das amostras de água do epilímnio para as de nutrientes sólidos suspensos e clorofila-a e comunidade zooplanctônica. Foram analisadas a composição taxonômica, a densidade e a biomassa da comunidade zooplanctônica. Os seguintes indicadores fisico-químicos e biológicos foram utilizados: Indice de Estado Trófico, Curvas ABC e Estatística W e a Razão Calanoida/Cyclopoida. Os resultados evidenciaram que ambos reservatórios são rasos, polimíticos e quentes. O Boqueirão foi classificado como um sistema mesotrófico, enquanto Passagem das Traíras eutrofizado. Em ambos os reservatórios a comunidade zooplanctônica teve baixa riqueza de espécies e foi constituida por espécies tolerantes, de ampla distribuição geográfica, com dominância dos rotíferos Brachionus havanaensis, B. calycifloruse Keratella tropica; dos Copepodas Calanoida Notodiaptomus cearensis e N.iheringi; e Cyclopoida Thermocyclops decipiens, e dos cladóceros Daphnia gessneri (Boqueirão) e Moina micrura (Passagem das Traíras). Dentre os indicadores biológicos as curvas ABC para o zooplâncton indicaram distúrbio moderado em ambos reservatórios, com a curva de biomassa acima da curva de densidade e valores da estatística W próximos a zero. A razão Calanoida: Cyclopoida teve valores muito acima de 1,0 em todas as assembleias zooplanctônicas do reservatório Boqueirão. O mesmo se observou para o reservatório Passagem Traíras, exceto para o período de setembro - dezembro de 2012 quando os Cyclopoida dominaram e a razão Calanoida : Cyclopoida foi ligeiramente menor que 1,0 indicando início de distúrbios com mudanças na composição da comunidade. Assim foi possível concluir que os índices derivados da comunidade zooplanctônica são bons indicadores do estado trófico dos reservatórios estudados e podem ser utilizados para o monitoramento .Tese Diversidade e estrutura planctônica em ecossistemas aquáticos de uma região semiárida tropical: efeitos dos fatores ambientais e espaciais(2017-07-07) Rocha, Wanessa de Sousa; Attayde, José Luiz de; ; ; Carneiro, Luciana Silva; ; Panosso, Renata de Fátima; ; Eskinazi-sant'anna, Eneida Maria; ; Menezes, Rosemberg Fernandes de;Lagos em regiões semiáridas são fortemente influenciados pelo regime hidrológico. Longos períodos de estiagem causam reduções drásticas no volume de água e, consequentemente, redução nas suas vazões afluentes e efluentes e mudanças no estado trófico dos lagos. Já a estação chuvosa é caracterizada por precipitações concentradas em poucos meses do ano. Devido à diminuição da conectividade entre ambientes durante a estação seca, nós acreditamos que as comunidades biológicas podem ser afetadas principalmente pelos fatores espaciais durante esse período (i. e. limitações da dispersão) e pelos fatores ambientais locais durante os períodos chuvosos. Além disso, devido às constantes e fortes mudanças sazonais, nós também acreditamos que as características físico-químicas da água e das comunidades biológicas podem responder a essas mudanças. Neste trabalho, nós testamos a hipótese de que os períodos chuvosos podem aumentar a homogeneidade da comunidade planctônica, enquanto que os períodos secos aumentam a diversidade beta e correlacionamos as mudanças ambientais entre estações com a composição e estrutura da comunidade zooplanctônica. Para tanto, amostras foram coletadas em 40 lagos do estado do Rio Grande do Norte, localizados na Caatinga, uma região semiárida no Brasil. As amostragens foram feitas nos períodos chuvoso e seco (Capítulos um e dois). Adicionalmente, foi realizado estudo de longo-termo de dois lagos (24 meses) para testar os efeitos do aumento da severidade da seca sobre a comunidade zooplanctônica (Capítulo três). Os resultados do capítulo 1 mostraram que os 40 lagos foram mais dissimilares durante o período seco, com uma maior diversidade beta do plâncton, do que durante o período chuvoso. Variáveis espaciais (i. e. distância geográfica) explicaram mais a variância na comunidade zooplanctônica do que os preditores ambientais locais durante a estação seca. Maior diversidade beta foi observada, principalmente, para organismos planctônicos maiores (i. e. mesozooplâncton) com menor habilidade de dispersão. Além disso, no capítulo 2 observamos que durante a estação seca, os lagos tornaram mais eutrofizados, apresentando mudanças nas suas características fisíco-químicas, como também mudanças na composição dos grupos de fitoplâncton, as quais foram correlacionadas com mudanças na estrutura e composição da comunidade de zooplâncton. O monitoramento de longo- termo no capítulo 3 mostrou que os lagos estudados se tornaram diferentes ao longo do tempo. Apesar do estado eutrófico de ambos os lagos, eles mostraram uma biomassa fitoplanctônica contrastante conforme o período seco se intensificou. Como os resultados dos 40 lagos, o aumento na heterogeneidade ambiental entre os dois lagos ocasionou um aumento na diversidade beta do zooplâncton durante o período seco mesmo com a redução na diversidade alfa em um dos lagos. Concluímos que a diminuição na conectividade entre os lagos durante a estação seca pode ocasionar o aumento da heterogeneidade ambiental e da diversidade beta das comunidades planctônicas.TCC Efeito da disponibilidade, qualidade e diversidade de recurso na escolha de habitat de oviposição em Aedes aegypti(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-13) Bezerra, Tainara da Silva; Carneiro, Luciana Silva; https://orcid.org/0000-0003-3242-5954; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500; https://orcid.org/0009-0005-4773-9667; http://lattes.cnpq.br/6814603539935163; Panosso, Renata de Fátima; http://lattes.cnpq.br/2543467420133635; Custódio, Jane Larissa de Melo; https://orcid.org/0009-0006-5323-9332; http://lattes.cnpq.br/4898713823124987Este estudo tem como objetivo analisar a influência da urbanização e da disponibilidade de recursos na escolha de habitat para oviposição do Aedes aegypti. O estudo, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), utilizou ovitrampas adaptadas em três áreas com diferentes níveis de urbanização, revelando que a urbanização intensifica a oviposição. Os resultados indicam que áreas altamente urbanizadas, com maior presença humana e abundância de matéria orgânica, são mais atrativas para a oviposição. A disponibilidade de recursos também se mostrou crucial na escolha do sítio de oviposição. A pesquisa destaca ainda que a influência antrópica molda a resposta do Ae. aegypti à qualidade dos recursos, com a estratégia de skip oviposition sendo predominante em áreas com baixa urbanização e a preferência pelo recurso Spirulina, em áreas com urbanização média. Em áreas altamente urbanizadas, a combinação de Chlorella e Spirulina resultou na maior taxa de oviposição, indicando uma adaptação do mosquito nesse ambiente. Esses resultados ressaltam a necessidade de estratégias de controle mais personalizadas, reconhecendo as nuances na resposta dos Ae. aegypti às condições específicas do ambiente.Dissertação O efeito dos invertebrados aquáticos na decomposição de detritos foliares: uma meta-análise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-04) Francisco, Lucas Viegas; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; ; http://lattes.cnpq.br/4147444251852878; ; http://lattes.cnpq.br/1245929043259894; Amado, André Megali; ; http://lattes.cnpq.br/4312158184208542; Carneiro, Luciana Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500; Suhett, Albert Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/2173663162208012Até o momento não há um estudo que objetivou sintetizar a magnitude e variação do papel dos invertebrados aquáticos sobre a decomposição do detrito foliar em ambientes aquáticos. Além disso, existe uma falta de conhecimento sobre qual é o impacto geral desses pequenos organismos na decomposição foliar. Além do mais, existe um quantidade de controvérsias sobre como e quais devem ser os fatores mais influentes nesse processo ecológico. O objetivo deste estudo foi através de uma abordagem meta-analítica, entender como estes organismos afetam a decomposição foliar em ecossistemas aquáticos, e como este efeito varia de acordo com aspectos ecológicos e metodológicos. Foram incluídos estudos que avaliaram as taxas de decaimento exponencial na presença e ausência de invertebrados, sendo abordadas apenas as variáveis presentes em mais de 90% dos estudos do banco de dados. Como esperado, a presença dos invertebrados acelera a decomposição foliar e sua magnitude do efeito em escala global é consistente. Este efeito não difere em relação ao tipo de ecossistema (lótico ou lêntico), temperatura ou latitude. Portanto, esta análise contradiz o argumento que invertebrados tem um maior papel na decomposição em ecossistemas de altas latitudes enquanto microrganismos deveriam ser mais importantes mais próximo aos trópicos. Não observou-se nenhum viés ou quanto aos métodos de exclusão dos invertebrados ou ainda quanto a diferença entre as malhas. Apesar de ser difícil afirmar que não existem efeitos aditivos da exclusão experimental ou ainda a diferença entre as malhas. Provavelmente outros parâmetros não foram incluídos nesta análise poderiam explicar o efeito dos invertebrados na decomposição foliar, entretanto um insuficiente número de parâmetros disponíveis dificultam mais avaliações. Esta síntese conclui que o papel acelerador dos invertebrados detritívoros deveria ser incluída em modelos biogeoquímicos. Mais especificamente, estes modelos deveriam incorporar parâmetros como a origem do detrito e a duração experimental.Dissertação Efeitos da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, sobre a biomassa planctônica e a transparência da água ao longo de um gradiente de enriquecimento por nutrientes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-02) Vasconcelos, Francisco Rivera; ; http://lattes.cnpq.br/4121209629385349; ; http://lattes.cnpq.br/7035036731396957; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; ; http://lattes.cnpq.br/4147444251852878; Carneiro, Luciana Silva; ; lscarnei@gmail.com; Marques, David Motta; ; http://lattes.cnpq.br/6910124128030609A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é um peixe onívoro filtrador que pode ter efeitos negativos sobre a qualidade da água favorecendo o processo de eutrofizção. Esses efeitos negativos dos peixes onívoros filtradores devem ser dependentes do nível de enriquecimento da água por nutrientes. Nós realizamos um experimento em mesocosmos por cinco semanas em um lago artificial tropical para testar se os efeitos das tilápias são dependentes do nível de enriquecimento por nutrientes. O experimento teve duração de 5 semanas e consistiu num delineamento fatorial 2x5 onde 2 níveis de tilápia (presença e ausência) foram manipulados em combinação com 5 diferentes niveis (aportes) de nutrientes num total de 10 tratamentos.. Uma ANOVA bifatorial com medidas repetidas no tempo foi realizada para testar os efeitos do tempo (t), da tilápia (F) e do nutriente (NP) e os efeitos de suas interações sobre a clorofila a, transparência do disco de Secchi, concentração de fósforo e nitrogênio total e a razão entre eles (N:P), além do efeito sobre a biomassa da comunidade zooplanctônica e o biovolume de fitoplâncton. O efeito da tilápia foi evidente, enquanto o enriquecimento por nutrientes não mostrou efeito algum. Quando presente, a tilápia diminuiu a transparência do disco de Secchi e a biomassa total do zooplâncton, de copépodos calanóides, naúplios de copépodos e de cladóceros. Porém, nenhum efeito foi detectado da tilápia sobre o biovolume do fitoplâncton. Essa ausência de efeito pode ser devido a herbivoria da tilápia que contrabalança os seus efeitos positivos via cascata trófica e ciclagem de nutrientes. Desta forma, uma redução do estoque pesqueiro de tilápias para promover uma melhoria na qualidade da água não afetaria a biomassa fitoplanctônica e consequentemente não atingiria o seu objetivoTese Efeitos de detritos e nutrientes alóctones sobre estrutura e dinâmica trófica de ecossistemas lacustres tropicais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-07-12) Rocha, Elinez da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/4121209629385349; ; http://lattes.cnpq.br/1480051901520516; Carneiro, Luciana Silva; ; lscarnei@gmail.com; Becker, Vanessa; ; http://lattes.cnpq.br/2999389235108507; Benedito, Evanilde; ; http://lattes.cnpq.br/5518726496249936; Silveira, Roberto de Moraes Lima; ; http://lattes.cnpq.br/4102258946562747Ecossistemas aquáticos recebem elevada quantidade de subsídios energéticos provenientes de fontes alóctones de detritos e nutrientes. O objetivo deste estudo foi investigar como tais subsídios interagem com peixes onívoros e afetam a estrutura e dinâmica trófica de ecossistemas lacustres tropicais. Os efeitos do aporte de detritos alóctones e da onivoria por peixes filtradores sobre a regulação das comunidades planctônicas foram investigados através de um experimento em 24 mesocosmos, com delineamento fatorial 2x2, onde dois níveis de detritos (com ou sem aporte) foram combinados com dois níveis de peixes (presença ou ausência) e a resposta do plâncton aos tratamentos foi monitorada. Os resultados desse experimento mostram que o aporte de detritos aumentou a concentração de nutrientes além da biomassa de algas e invertebrados planctônicos através da eutrofização dos mesocosmos. No entanto, o efeito positivo do aporte de detritos sobre a biomassa zooplanctônica foi mais forte na ausência de peixes filtradores. Por outro lado, a presença de peixes filtradores reduziu a biomassa zooplanctônica através da predação e aumentou a biomassa de algas, aparentemente através da ciclagem de nutrientes. Os efeitos do aporte de nutrientes sobre a estrutura trófica dos ecossistemas foi investigada através da análise comparativa de um reservatório eutrófico e outro mesotrófico, de onde foram amostrados indivíduos de 13 espécies de peixes e seus principais itens alimentares para a análise de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio. Os resultados demonstram que a posição trófica dos peixes foi em geral menor no reservatório eutrófico do que no reservatório mesotrófico. Além disso, os resultados de um modelo de mistura sugerem que as fontes pelágicas de carbono para os peixes foram mais importantes do que as fontes bentônicas-litorâneas, principalmente no reservatório eutrófico. Portanto, subsídios alóctones de detritos e 12 nutrientes alteram a estrutura trófica dos ecossistemas lacustres com importantes implicações para a dinâmica desses ecossistemasDissertação Efeitos de florações de cianobactérias sobre os cladóceros ceriodaphnia dubia e daphnia gessneri(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-09-25) Silva, Leide Amara Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/2543467420133635; ; http://lattes.cnpq.br/1768538826100757; Ferrão Filho, Aloysio da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6606092283173595; Carneiro, Luciana Silva; ; lscarnei@gmail.comFlorações de cianobactéras são frequentes em reservatórios eutróficos do semi-árido do nordeste brasileiro. Diante dessa realidade o presente trabalho objetivou analisar o efeito de florações de cianobactérias potencialmente tóxicas do reservatório Gargalheiras (semi-árido brasileiro) sobre os cladóceros Ceriodaphnia dubia e Daphnia gessneri. Foram realizados ensaios crônicos in vitro com diluições de água do reservatório de agosto/2011 a maio/2012 e foram avaliados efeitos sobre: taxa intrínseca de crescimento populacional (r), parâmetros reprodutivos (idade da primeira reprodução e fecundidade per capita) e movimentação dos cladóceros. O fitoplâncton foi dominado por Cylindrospermopsis raciborskii e Planktothrix agardhii e houve detecção de saxitoxina e microcistina na água do reservatório. Na maioria dos meses C. dubia apresentou diferença em r entre controle (ausência de cianobactérias) e tratamentos, além de ter apresentado efeitos negativos nos parâmetros reprodutivos. Observou-se ainda um efeito de paralisia dos movimentos natatórios de C. dubia em todos os meses, concomitante à presença de C. raciborskii e saxitoxina (cianotoxina neurotóxica) na água. Enquanto C. dubia apresentou-se sensível à água do reservatório contendo cianobactérias, D. gessneri apresentou efeitos negativos menos intensos em r e nos parâmetros reprodutivos. Além disso, esta espécie não teve os movimentos paralisados. Esses resultados apoiam a hipótese levantada na literatura de que D. gessneri apresenta resistência aos efeitos da Cylindrospermopsis. A história de vida dos clones pode ser uma chave para compreensão dos resultados. O clone de C. dubia, isolado de ambiente eutrofizado, está em laboratório há dez anos e essa é uma espécie exótica no Brasil. D. gessneri é uma espécie comum no país e este clone foi isolado há um ano do reservatório Gargalheiras, onde há constantes florações de cianobactérias potencialmente tóxicas. A hipótese mais provável é que o contato recente deste clone de D. gessneri com cianobactérias tenha lhe conferido maior resistência. Conclui-se que os cladóceros estudados apresentam diferentes níveis de sensibilidade às cianobactérias, caracterizando respostas espécie-específicasDissertação Efeitos de peixes zooplanctívoros e onívoros sobre a resposta de comunidades planctônicas à fertilização por nutrientes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-05-29) Cardoso, Maria Marcolina Lima; ; http://lattes.cnpq.br/4121209629385349; ; http://lattes.cnpq.br/4254141678737038; Amado, André Megali; ; http://lattes.cnpq.br/4312158184208542; Carneiro, Luciana Silva; ; lscarnei@gmail.com; Starling, Fernando Luis do Rego Monteiro; ; http://lattes.cnpq.br/3715200724482557A teoria de cadeias alimentares prevê que a presença de onivoria pode atenuar os efeitos de cascata trófica e estabilizar as populações de autótrofos e herbívoros, as quais são desestabilizadas pela fertilização por nutrientes. Tendo em vista que muitos lagos e reservatórios tropicais encontram-se eutrofizados, estratégias que visem o controle do aporte de nutrientes e a redução da biomassa fitoplanctônica são essenciais para a melhoria da qualidade da água desses ambientes. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da zooplanctivoria e onivoria por uma mesma espécie de peixe (Tilápia do Nilo), que quando larva é zooplanctívora e quando jovem e adulta torna-se filtradora onívora, sobre a estrutura e dinâmica das comunidades planctônicas, na presença e ausência de enriquecimento por nutrientes. Para tanto, foi realizado um experimento com desenho fatorial 2 x 3, resultando em 6 tratamentos: sem adição de peixes ou nutrientes (C); com adição de peixes zooplanctívoros (Z); com adição de peixes onívoros (O); com adição de nutrientes (NP); com adição de peixes zooplanctívoros e nutrientes (ZNP); e com adição de peixes onívoros e nutrientes (ONP). Os resultados mostram que os dois tipos de planctívoros reduziram a biomassa zooplanctônica e aumentaram a biomassa fitoplanctônica, mas que a onivoria dos peixes filtradores atenuou a magnitude das cascatas tróficas. Os resultados também mostram que a fertilização por nutrientes aumenta as concentrações de nutrientes na água e a biomassa fitoplanctônica, mas que o efeito sobre o zooplâncton depende da estrutura trófica. De um modo geral, os efeitos da adição de peixes e nutrientes foram aditivos, mas interações significativas entre esses fatores foram observadas na resposta de alguns grupos zooplanctônicos. Os efeitos dos peixes onívoros sobre a variabilidade temporal da biomassa do fitoplâncton e do zooplâncton foram muito variáveis, aumentando ou reduzindo a variabilidade do plâncton dependendo do nível de nutrientes e da variável analisada. É possível concluir, com base neste estudo, que o tipo de planctivoria exercido pelos peixes e as concentrações de nutrientes na água afetam a força das cascatas tróficas pelágicas e provavelmente o sucesso dos programas de biomanipulação para o manejo da qualidade da água de lagos e reservatórios tropicaisDissertação Efeitos individuais e interativos da diversidade de detritos, contexto e variabilidade ambiental sobre a magnitude e estabilidade do processo de decomposição(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-09-10) Morais, Ana Clézia Simplício de; ; http://lattes.cnpq.br/4147444251852878; ; http://lattes.cnpq.br/1310063334930628; Amado, André Megali; ; http://lattes.cnpq.br/4312158184208542; Esteves, Francisco de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/6635523086396765; Carneiro, Luciana Silva; ; lscarnei@gmail.comO estudo a respeito dos efeitos de alterações da biodiversidade sobre o funcionamento dos ecossistemas tem sido um tema central na ecologia ao longo das duas últimas décadas. Vários trabalhos têm demonstrado que a diversidade de detrito vegetal afeta diferentemente o processo de decomposição em ambientes aquáticos e terrestres, mas os efeitos da diversidade de detritos sobre a decomposição em contextos ambientais variáveis é uma questão ainda pouco testada dentro do debate de biodiversidade e funcionamento de ecossistemas. Para avaliar se o contexto ambiental, bem como a dinâmica de sua alternância, influenciam os efeitos da diversidade de detrito sobre o processo de decomposição, foi realizado um experimento de campo onde manipulamos a diversidade de detrito foliar (em litterbags) de 8 espécies de plantas terrestres, que decompuseram em monoculturas individuais e em mistura contendo as 8 espécies juntas, em três contextos ambientais distintos: ambiente terrestre (T); ambiente aquático (A) e interface (I) - tratamento experimental que simula a condição variável do regime de alagamento. Medimos a taxa de decomposição através da perda de massa da comunidade e de cada detrito individual nas monoculturas e nas misturas. Não foi verificado efeito da riqueza de espécies e nem da variabilidade ambiental sobre a magnitude e estabilidade do processo de decomposição. No entanto, houve efeitos espécie-específicos da diversidade sobre a decomposição da espécie exótica F. benjamina. O contexto ambiental exerceu efeito individual sobre o processo de decomposição, sendo a decomposição mais rápida no ambiente aquático, seguida da interface e mais lenta no ambiente terrestre. Nossos resultados demonstram que a diversidade de detritos foi pouco importante para o processo de decomposição em diferentes ecossistemas e sugerem que é necessário considerar o potencial de outros fatores abióticos capazes de afetar as taxas de processos tanto quanto os efeitos da diversidadeDissertação Efeitos individuais e interativos do risco de predação, disponibilidade de recurso e tamanho do habitat no comportamento de seleção de habitat para oviposição do mosquito Aedes aegypti (Linnaeus; Culicidae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-06) Silva-Jorge, Jean Patrick; Carneiro, Luciana Silva; ; ; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; ; Guariento, Rafael Dettogni;A seleção de habitat para oviposição é um processo crucial para espécies com ciclo de vida complexo, pois a maioria das espécies não exercem cuidado parental. Desta forma, o sucesso da prole depende da qualidade dos habitats. Assim o é com o mosquito Aedes aegypti, cuja fêmea ovipõe em poças temporárias discretas (containers) distribuídas na paisagem. A escolha de fêmeas de mosquito em busca de sítios de oviposição baseia-se em características físico-químicas dos habitats que indicam sua qualidade. A seleção natural deve favorecer indivíduos capazes de discriminar entre os habitats e dar preferência aos mais adequados à sobrevivência, crescimento e desenvolvimento da prole. Há um número crescente de estudos que apontam o risco de predação, o recurso e o tamanho do habitat como importantes indicadores da qualidade, que atuam como mecanismos de seleção de habitat para oviposição por fêmeas de mosquito e outros taxa. No entanto, o entendimento de como estes fatores, de natureza física e biológica, interagem para afetar as decisões comportamentais de fêmeas ovipondo permanece limitado. Com o objetivo de avaliar os efeitos individuais e interativos do risco, recurso e tamanho do habitat no comportamento de seleção de habitat para oviposição do mosquito Ae. aegypti, realizou-se um experimento laboratorial com design fatorial 2×2×2. Utilizando containers artificiais, foram cruzadas ausência ou presença de pistas do predador Poecilia vivípara (Poecilidae), pouco ou muito recurso e maior ou menor tamanho de habitat (profundidade). Os resultados demonstram que Ae. aegypti ovipõe mais frequentemente (indicador de oviposição qualitativo) e em maior quantidade (indicador de oviposição quali-quantitativo) nos habitats considerados de melhor qualidade (sem risco, com mais alimento e maiores). A decisão qualitativa, denotada pela proporção de réplicas ovipostas por fêmea, foi significativamente afetada pelos efeitos individuais do tamanho do habitat e do alimento, mas não do risco de predação. O efeito do risco foi dependente da interação com o recurso. A decisão quali-quantitativa, denotada pela proporção do número de ovos ovipostos por fêmea, foi, de novo, significativamente afetada apenas pelos efeitos individuais do tamanho do habitat e do recurso, enquanto o efeito do risco mediado por este último. De forma interessante, recurso e tamanho interagiram para afetar a proporção do número de ovos ovipostos por fêmea. O tamanho do habitat foi o fator de maior importância na avaliação da qualidade dos habitats feita pela fêmea, revelando a temporalidade do habitat (risco de dessecação) como principal mecanismo agindo sobre a decisão comportamental das fêmeas ovipondo. Recurso e risco de predação tiveram papel secundário e terciário, respectivamente, pois seus efeitos foram, em maior ou menor grau, mediados por um dos outros fatores (o risco mediado pelo alimento e este pelo tamanho do habitat). Esta interdependência revela trade-off associado aos mecanismos de escolha de habitat onde fêmeas de Ae. aegypti provavelmente respondem de modo a balancear custos e benefícios relacionados ao risco de secagem do habitat, risco de predação e aquisição de energia. Os resultados sugerem que apesar de o risco de predação ser um importante fator conduzindo a escolha de habitats para oviposição, ele não é mais importante que o recurso e o tamanho do habitat. Estes achados tem implicações relevantes para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de controle de mosquitos vetores de doença, como Ae.aegypti. Além disso, contribuem para o entendimento de como características físico-químicas dos habitats influenciam a oviposição de mosquitos, auxiliando na compreensão dos padrões de distribuição e abundância de espécies que ovipositam em habitats aquáticos temporários.Artigo Effects of seasonality, trophic state and landscape properties on CO2 saturation in low-latitude lakes and reservoirs(Elsevier, 2019-05) Junger, Pedro Ciarlini; Dantas, Fabíola da Costa Catombé; Nobre, Regina Lucia Guimarães; Kosten, Sarian; Venticinque, Eduardo Martins; Araújo, Fernando de Carvalho; Sarmento, Hugo; Angelini, Ronaldo; Terra, Iagê; Gaudêncio, Andrievisk; They, Ng Haig; Becker, Vanessa; Cabral, Camila Rodrigues; Quesado, Letícia; Carneiro, Luciana Silva; Caliman, Adriano; Amado, André MegaliThe role of tropical lakes and reservoirs in the global carbon cycle has received increasing attention in the past decade, but our understanding of its variability is still limited. The metabolism of tropical systems may differ profoundly from temperate systems due to the higher temperatures and wider variations in precipitation. Here, we investigated the spatial and temporal patterns of the variability in the partial pressure of carbon dioxide (pCO2) and its drivers in a set of 102 low-latitude lakes and reservoirs that encompass wide gradients of precipitation, productivity and landscape properties (lake area, perimeter-to-area ratio, catchment size, catchment area-to-lake area ratio, and types of catchment land use). We used multiple regressions and structural equation modeling (SEM) to determine the direct and indirect effects of the main in-lake variables and landscape properties on the water pCO2 variance. We found that these systems were mostly supersaturated with CO2 (92% spatially and 72% seasonally) regardless of their trophic status and landscape properties. The pCO2 values (9–40,020 μatm) were within the range found in tropical ecosystems, and higher (p < 0.005) than pCO2 values recorded from high-latitude ecosystems. Water volume had a negative effect on the trophic state (r = −0.63), which mediated a positive indirect effect on pCO2 (r = 0.4), representing an important negative feedback in the context of climate change-driven reduction in precipitation. Our results demonstrated that precipitation drives the pCO2 seasonal variability, with significantly higher pCO2 during the rainy season (F = 16.67; p < 0.001), due to two potential main mechanisms: (1) phytoplankton dilution and (2) increasing inputs of terrestrial CO2 from the catchment. We conclude that at low latitudes, precipitation is a major climatic driver of pCO2 variability by influencing volume variations and linking lentic ecosystems to their catchmentsTese Evaluating the influence of land use, landscape properties, precipitation and fish on aquatic ecosystem functioning and biodiversity through large temporal and spatial scale assessments across lakes and reservoirs(2020-02-14) Nobre, Regina Lúcia Guimarães; Carneiro, Luciana Silva; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; ; ; ; Dias, Juliana Deo; ; Guariento, Rafael Dettogni; ; Menezes, Rosemberg Fernandes de; ; Becker, Vanessa;Nutrient cycling is a fundamental ecosystem service as it provides an adequate balance of elements that are necessary for life. In freshwaters, the balance of nitrogen (N) and phosphorus (P) are of special interest as they often limit or control primary production and biomass formation. While the availability of these nutrients is fundamental for the maintenance of biodiversity and productivity of freshwaters, their excess can lead to eutrophic conditions that are associated with impaired water quality and biodiversity loss. The nutrient balance in freshwaters can potentially be affected by a variety of biotic and abiotic, external and internal pathways. In this thesis, two frameworks were explored. First, a spatial framework focused on external processes, where we investigated the direct and indirect effects that land use (i.e. type, extent), precipitation and landscape properties (i.e. lake origin, lake and catchment absolute and relative size and geomorphology) have on biotic and abiotic properties of freshwater systems. More specifically, in chapter one we evaluated, across 98 tropical lakes and reservoirs, the individual and interactive effects of land use, precipitation and landscape properties on patterns of water quality parameters (N, P and chlorophyll-a). In chapter two, we characterized the 98 lakes as natural or artificial and compared them regarding the landscape properties of their surroundings, their morphometry, and their physico/chemical characteristics to verify whether those factors can be associated with average patterns of phytoplankton community structure at both local and regional scales. The second approach, presented in Chapter 3, was a long-term temporal framework focused on internal processes related to nutrient cycling where we assessed whether an omnivorous fish with high biomass and growth rate is a source or sink of N and P to the pelagic zone of a temperate eutrophic lake, at various time scales ranging from days to 20 years.TCC Fauna ameaçada de extinção e unidades de conservação na mata atlântica do norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-03) SILVA, Rafael Leandro Vicente Ferreira da; Almeida, Adriana Monteiro de; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; http://lattes.cnpq.br/6052203821552757; Golbert, Daiane Cristina Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0972767522303368; Carneiro, Luciana Silva; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500A Mata Atlântica brasileira sofre com a perda de área, o que ocasiona um declínio de biodiversidade. Nesse bioma habitam diversas espécies endêmicas, sendo considerado um importante hotspot de biodiversidade. Muitas ameaças cercam essa floresta e afetam as espécies da região, das quais muitas são ameaçadas de extinção. Uma das formas concretas de proteger espécies ameaçadas é através da criação de unidades de conservação (UCs), amplamente aplicadas pelo governo brasileiro como uma estratégia de conservação. No Nordeste, a área compartilhada pelos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte é conhecida como Mata Atlântica do Norte (NAF). O presente estudo analisou os registros de espécies animais ameaçadas em extinção e sua presença ou não nas Unidades de Conservação da Mata Atlântica do Norte. Nesta região, as UCs de uso sustentável são mais abundantes e ocupam maior área se comparadas às UCs de proteção integral dentro das esferas federal e estadual. Observamos que das 33 espécies ameaçadas analisadas, apenas três delas não foram registradas dentro das 103 unidades de conservação da área. Observamos mais registros de espécies criticamente ameaçadas fora de unidades de conservação que o esperado ao acaso (x2 =13,636, p <0,05). Na região estudada ainda existem espécies ameaçadas que não foram observadas em unidades de conservação. A NAF precisa de mais UCs para conseguir proteger toda a sua fauna ameaçada.Dissertação A importância de traços funcionais e do posicionamento do detrito na serrapilheira como mecanismos mediadores dos efeitos da interação entre diversidade de detritos e foto-oxidação na decomposição(2019-04-05) Belo, André Yuri Santos Portiole; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; ; ; Carneiro, Luciana Silva; ; Silva, José Luiz Alves;Estudos ao longo das duas últimas décadas têm apontado para um importante papel da diversidade e identidade de detritos, sobretudo a funcional, como um fator determinante na decomposição. Até o momento, sabe-se que os mecanismos pelos quais a diversidade de detritos afeta a decomposição decorrem de mecanismos bióticos mediados pelas interações entre a fauna decompositora e o detrito. Entretanto, fatores abióticos, tais como, a fotodegradação, também exercem efeitos direto sobre a decomposição, sobretudo em regiões ou habitats com alta incidência de radiação UV. Desta forma, conjectura-se que efeitos não-aditivos da diversidade de detritos na decomposição devam ser fracos ou inexistentes sob condições ambientais que não favoreçam a decomposição via mecanismos bióticos. Neste trabalho, testamos esta hipótese através de dois experimentos de campo realizados sob contextos ambientais distintos em uma restinga no Estado do Rio Grande do Norte. No primeiro experimento (Exp. 1) verificamos se e como efeitos não-aditivos da miatura e da diversidade funcional de detritos variam em magnitude e direção entre um habitat mais propício à decomposição mediada por decompositores (i.e. solo sob a vegetação) e outro em que a decomposição mediada pela foto-degradação assume maior relevância (i.e. solo nú exposto a radição solar direta). No segundo experimento (Exp. 2), verificamos apenas no habitat com elevada exposição solar se e como a sobreposição (i.e. detritos sobrepostos ou não entre si) e a posição com que o detrito se encontra verticalmente na serrapilheira (i.e. em contato com o solo, ou na superfície da serrapilheira) mediam efeitos da diversidade de detritos na decomposição. No Exp. 1, detritos de quatro espécies apresentando valores discrepantes de área foliar específica (AFE) foram colocados para decompor em monoculturas e todas as possíveis biculturas ao longo de 6 meses em litterbags. No Exp. 2 a decomposição também foi avaliada em litterbags ao longo de 6 meses, mas apenas para monoculturas e misturas formadas por duas espécies que apresentavam valores discrepantes de AFE, a Erythrina velutina e a Sterculia chicha. O Exp. 1 mostrou que a taxa de decomposição em locais expostos a ação direta da fotodegradação foi em média 34% maior do que a observada em locais sombreados sob a vegetação. Não houve efeito signifcativo da mistura de espécies na decomposição em nenhum dos contextos ambientais, indicando que em média, a decomposição das misturas de detrito podem ser previstas através da decomposição de suas monoculturas. Entretanto, este efeito não foi homogêneo entre as biculturas. Não houve efeito de dissimilaridade funcional em nenhum dos contextos ambientais e para nenhuma mistura, contudo houve efeitos em misturas pontuais, o que mostra a um efeito de identidade funcional entre determinadas misturas. De forma geral, combinações de detritos foliares com maior discrepancia nos valores de AFE, apresentaram decomposição mais lenta em biculturas do que suas correspondentes monoculturas. Tal resultado foi mediado por um trade-off entre efeito e resposta dos detritos das diferentes espécies ao sombreamento. Espécies com maior AFE foram mais sensíveis ao sombreamento, enquanto espécies com menor AFE tiveram maior efeito de sombreamento. Além disso, no Exp. 2 observamos que a sobreposição e o posicionamento vertical do detrito também modificaram os efeitos da diversidade sobre a decomposição. Efeitos da diversidade de detritos na decomposição ocorreram apenas nos tratamentos com detritos sobrepostos. Porém, os efeitos foram signifcativos apenas para a espécie S. chicha, cuja a decomposição na bicultura tanto próximo ao solo (menos exposto ao sol) quanto na superfície (mais exposto ao sol) diferiram da sua decomposição observada na monocultura (i.e. maior e menor respectivamente). Contrário as nossas expectativas, mecanismos abióticos oriundos da fotodegradação determinaram efeitos não-aditivos da diversidade funcional de detritos que retardam consistentemente a decomposição em ambientes expostos ao sol, mas tais efeitos se mostraram dependentes da posição vertical do detrito na serrapilheira. Conjuntamente, os resultados mostram que a diversidade funcional do detrito bem como fatores que determinem a posição vertical do detrito na serrapilheira (i.e. padrão fenológico) podem agir como importantes mecanismos de retenção de carbono no solo em regiões, ecossistemas ou habitats com elevada exposição solar.TCC Influência de fungos micorrízicos arbusculares no desenvolvimento da espécie Anadenanthera colubrina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Pereira, Bianca Nascimento; Ganade, Gislene Maria da Silva; Medeiros, Úrsula Tathiana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/8269534603338248; http://lattes.cnpq.br/3024078007563102; Moura, Jaqueline Silva; http://lattes.cnpq.br/0023638138375328; Almeida, Adriana Monteiro de; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; Carneiro, Luciana Silva; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500Na Caatinga, a disponibilidade de água no solo é considerada um fator limitante para o crescimento de plantas, sendo que fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem auxiliá-las a crescer em condições estressantes. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação com FMAs no crescimento e desenvolvimento de mudas da espécie Anadenanthera colubrina (Angico), quando cultivadas em condições de casa de vegetação. Um total de 96 mudas produzidas em casa de vegetação foram submetidas a dois tratamentos: com inóculo micorrízico (48 mudas) e controle (sem inóculo, 48 mudas). Amostras de solo inóculo de árvores adultas de Angico foram coletados para inoculação de plântulas e caracterização da comunidade FMAs. Após 90 dias da inoculação, foram registrados: altura, DAS (diâmetro na altura do solo), comprimento foliar e número de folhas das plantas que cresceram na casa de vegetação nos dois tratamentos. A altura e o número de folhas das mudas não foram influenciadas pela adição do solo inóculo, no entanto, o DAS e o comprimento foliar das mudas apresentaram valores significativamente maiores com a adição de solo inóculo. Os resultados indicam que a prática de inoculação de solo vindo da árvore mãe pode melhorar o crescimento de mudas de Angico em casa de vegetação. Esses resultados contribuem para o melhoramento de técnicas de produção de mudas de espécies nativas para a restauração da Caatinga.Tese Interações espécie-habitat na decomposição da serrapilheira: efeitos moduladores da diversidade de detritos e heterogeneidade ambiental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-02) Belo, André Yuri Santos Portiole; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; https://orcid.org/0000-0001-9218-5601; http://lattes.cnpq.br/4147444251852878; http://lattes.cnpq.br/8261988078633373; Carneiro, Luciana Silva; Suhett, Albert Luiz; Jorge, Jaqueiuto da Silva; Alencar, Mery Ingrid Guimarães deA decomposição da serrapilheira é um processo ecológico essencial para a ciclagem de nutrientes, regulado por interações complexas entre fatores bióticos, como a qualidade de detritos e a abundância e diversidade de decompositores e fatores abióticos, como a temperatura, umidade e radiação solar. No entanto, a modulação desses fatores em diferentes contextos ambientais ainda é pouco compreendida. Aqui, investigamos como a heterogeneidade espacial, a sazonalidade (medida como a heterogeneidade temporal entre períodos de seca e chuva no início e fim do experimento) e a qualidade do detrito e a sua diversidade funcional influenciam as dinâmicas de decomposição em habitats com distintos fatores que modulam a decomposição. Utilizando uma série de abordagens experimentais baseadas no uso de litterbags, avaliamos: (1) a capacidade de atributos funcionais da serrapilheiras em prever a decomposição de detritos em condições ambientais cujo decomposição é mais determinada por fatores abióticos vs. bióticos (2) a contexto-dependência dos efeitos não-aditivos da mistura de detritos foliares de espécies inquilinas sobre a decomposição de uma espécie-chave e (3) o papel interativo da diversidade de habitas e diversidade de detritos na decomposição. No capítulo 1, identificamos os atributos funcionais químicos e físicos que melhor predizem a decomposição em habitats modulam a decomposição por fatores bióticos vs. abióticos, como também, os que melhor atributos que predizem a diferença relativa nas taxas de decomposição de diferentes espécies entre esses habitats. Observamos que, em habitats onde predominam fatores bióticos sobre a decomposição (habitats sombreados por densas copas), a decomposição esteve associada a atributos funcionais relacionados à palatabilidade para os decompositores. Já em habitats sob forte influência de fatores abióticos (habitats expostos ao sol e sem vegetação), além de atributos funcionais químicos, atributos funcionais físicos foram críticos para a decomposição da serrapilheira. Porém, ao contrário do que prevíamos, os atributos funcionais que melhor explicaram a diferença entre a decomposição nos habitats não estão ligados somente ao habitat que mais influenciou a decomposição da serrapilheira. No capítulo 2, avaliamos como a decomposição da espécie-chave formadora de habitat Encholirium spectabile (Macambira-de-flecha, aqui chamaremos apenas de “macambira”) é afetada pela serrapilheira de espécies inquilinas em três condições de habitats associados a touceira de E. spectabile: dentro, borda e fora das touceiras da macambira, sob variação sazonal de sequências de regimes de seca e chuva. Os resultados indicaram que dentro das touceiras (microclima com menor temperatura e menor variabilidade de condições abióticos), misturas com folhas de espécies inquilinas aceleraram a decomposição da E. spectabile na sequência sazonal em que o detrito começa e termina a se decompor na seca. Possivelmente, isso ocorreu devido a mistura trazer uma maior complementaridade a serrapilheira da espécie formadora de habitats, quanto ao habitat propiciar melhores condições ao estabelecimento de decompositores em regime de períodos secos. Na borda das touceiras (com variação térmica e de luminosidade intermediária), sobe a mesma sequência sazonal, a decomposição da E. spectabile também foi acelerada, indicando complementaridade entre uma decomposição biótica e a fotodegradação. Já fora das touceiras (alta variação de temperatura e luminosidade constante), a decomposição da serrapilheira da macambira-de-flecha desacelerou na presença da serrapilheira das espécies inquilinas, tanto na sequência sazonal em que o detrito começa e termina a se decompor na seca quanto na chuva. Isso, devido a uma possível interferência de liberação de compostos inibitórios aos decompositores, como também, a um sombreamento que atrapalhou o processo de fotodegradação. Por último, no capítulo 3 testamos como os efeitos da diversidade de detritos são modulados pela diversidade de habitats. Contrário à nossas hipóteses, nossos resultados demonstraram que a nível de assembleia (i.e., decomposição total de todas as espécies em mistura), efeitos positivos da mistura na decomposição ocorreram quando o detrito se decompôs em um único habitat onde fatores ambientais similares prevaleceram e efeitos negativos ocorreram quando o detrito se decompôs em diferentes habitats em que a maior diversidade (variabilidade) de fatores ambientais ocorreu. Assim, mostrando que a diversidade de habitats gerou efeitos que podem ter anulado ou diminuído padrões de complementaridade da mistura de detritos. Por outro lado, a nível de espécie-específico a interação entre diversidade de habitats e de detritos variou dependendo da qualidade do detrito. Espécies com maior SLA (do inglês, “Specific Leaf Area”) tenderam a efeitos antagônicos, comparados a espécies com menor SLA em habitats mais diversos. Esses resultados revelam possíveis mecanismos dependentes da diversidade de habitats, além daqueles descritos apenas pela diversidade de detritos. Em síntese, os resultados desta tese evidenciam que os efeitos da mistura de detritos e a influência de atributos funcionais específicos são fortemente condicionados por mecanismos de contexto-dependência em micro-habitats, os quais são modulados por interações complexas entre diversidade de detritos, heterogeneidade estrutural do habitat e gradientes ambientais locais. Essas descobertas destacam não apenas a natureza multifatorial da decomposição, mas também reforçam a necessidade de incorporar múltiplas escalas de análises espaciais (incluindo micro-habitats), temporais (variações sazonais) e funcionais (atributos funcionais e interações entre espécies) em modelos preditivos, capazes de capturar a dinâmica do processo de decomposição.Dissertação Modelo de avaliação de risco : São o crescimento e a estequiometria dos girinos afetados pelo efeito interativo entre a presença do predador e da densidade de coespecíficos?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-16) Borges, Angélica Nagata de Sousa; Carneiro, Luciana Silva; ; lscarnei@gmail.com; ; http://lattes.cnpq.br/2533913220308719; Attayde, José Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/4121209629385349; Guariento, Rafael Dettogni; ; http://lattes.cnpq.br/1463776084744636Muitos organismos alteram o seu fenótipo para reduzir o risco de predação. No entanto, tais modificações estão associadas a trade-offs, que podem ter efeitos negativos sobre o crescimento e a reprodução destes organismos. Compreender como as presas avaliam o risco de predação é fundamental para avaliar o valor adaptativo das mudanças fenotípicas induzidas pelo predador e suas consequências ecológicas. Neste estudo nós realizamos um experimento em mesocosmo para testar: i) se o crescimento e a estequiometria dos girinos da espécie Lithobates catesbeianus é alterado em resposta a presença de baratas d água predadoras (Belostoma spp.); ii) se estas respostas dependem da densidade de girinos no ambiente. Aqui nós mostramos que os girinos não têm o seu crescimento nem a sua estequiometria afetada pela presença do predador, esteja os girinos em baixas ou em altas densidades. Nossos resultados indicam que os girinos expostos ao risco de predação regularam sua fisiologia a fim de preservar a homeostase estequiométrica do seu corpo e excretas. Além disso, aponta a necessidade de experimentos que elucidem em que condições o crescimento e a estequiometria de girinos são modificados em resposta ao risco de predaçãoTese Padrões de diversidade α (alfa) e β (beta) zooplanctônica em lagos tropicais: a importância da estrutura do habitat e da identidade das espécies(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Cabral, Camila Rodrigues; Carneiro, Luciana Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500; ; http://lattes.cnpq.br/4147444251852878; ; http://lattes.cnpq.br/3698964393810564; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; ; http://lattes.cnpq.br/3676657135006759; Ger, Kemal Ali; ; http://lattes.cnpq.br/0949406269847477; Guariento, Rafael Dettogni; ; http://lattes.cnpq.br/1463776084744636Esse estudo avalia os padrões de diversidade alfa, diversidade beta e similaridade das comunidades zooplanctônicas em 100 lagos rasos tropicais. No primeiro capítulo, nós verificamos a riqueza zooplanctônica entre os habitats limnético e litorâneo, se o resultado encontrado foi decorrente da presença de macrófitas no habitat litorâneo ou de condições do habitat per se, e quais foram as variáveis ambientais locais que mais influenciaram nos padrões de riqueza. Nossas hipóteses eram de que a riqueza seria maior no habitat litorâneo, principalmente para microcrustáceos, e que esses padrões seriam determinados pela presença de macrófitas. Nós vimos que o habitat litorâneo com macrófitas é detentor de maior riqueza zooplanctônica, especialmente de espécies de rotíferos beneficiadas pelo espectro de recursos providos pelas macrófitas. A riqueza de microcrustáceos não foi afetada pelas macrófitas, possivelmente devido ao tamanho reduzido desses organismos e à baixa predação visual e hábito omnívoro de peixes tropicais. Encontramos relação positiva entre a riqueza com a presença de macrófitas e a baixa concentração de nitrogênio. É possível que, devido às consequências da eutrofização, o aumento dos nutrientes na água determina: o aumento da biomassa algas e a redução de macrófitas, e consequentemente, a redução da riqueza zooplanctônica. Já no segundo capítulo,nós observamos que o efeito combinado da heterogeneidade de habitats (habitat limnético ou litorâneo) e a ausência direta de conectividade entre os lagos foram fundamentais no aumento da diversidade beta zooplanctônica, e que, a complexidade estrutural (presença de macrófitas) exerceu importante papel sobre a diversidade beta em escalas local e regional. A variação espacial, como a promovida pela compartimentalização horizontal em lagos e pela presença de macrófitas no habitat litorâneo, foi capaz de produzir mosaicos e gradientes capazes de permitir a coexistência de diferentes espécies adaptadas às condições específicas criadas pela variabilidade dos habitats limnético e litorâneo. Dentre esses habitats, o litorâneo constituiu a região mais sujeita a efeitos do filtro ambiental em escala regional, apresentando maior diversidade beta e heterogeneidade ambiental, possivelmente devido à maior complexidade espacial e temporal de fatores físico-químico e biológicos. Enquanto que, no terceiro capítulo, nós vimos os padrões do zooplâncton de decaimento da similaridade com a distância (DDS), considerando o potencial de dispersão dos organismos e a idade do lagos. Devido ao potencial de dispersão, nós esperávamos que as taxas de DDS fossem maiores para copépodes, cladóceros e rotíferos, respectivamente, e que, devido ao maior tempo de existência dos lagos antigos e ao potencial de dispersão do zooplâncton, as medidas de similaridade inicial fossem maiores e as taxas de DDS menores nos lagos antigos. Nós vimos que dentro de cada conjunto de lagos as taxas de DDS não variaram entre os organismos, evidenciando que além da habilidade de dispersão per se, existem outros fatores que contribuíram para inexistência de decaimento mais rápidos entre os grupos. As taxas de DDS foram mais evidentes nos lagos mais novos, possivelmente, o tempo tornou os lagos antigos mais complexos e heterogêneos, capazes de agir como filtro ambiental na seleção de diferentes espécies. A DDS significativa do zooplâncton em escalas espaciais relativamente pequenas comprova que organismos pequenos podem apresentar padrões biogeográficos semelhante ao esperado para os macrorganismos. Por fim, os três capítulos em conjunto forneceram informações importantes sobre os fatores que controlam a riqueza e distribuição zooplanctônica no espaço e no tempo e pode auxiliar-nos na previsão de respostas ecossistêmicas, diante da eutrofização cultural ou das mudanças climáticas globais, e nas ações de conservação e estratégias de conservação de ecossistemas lacustres.