Navegando por Autor "Carneiro, Breno Tércio Santos"
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Tese Avaliação do odor alimentar como uma pista temporal em ratos sincronizados à disponibilidade de alimento(2017-06-30) Carneiro, Breno Tércio Santos; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/4488843573479369; Silva, Crhistiane Andressa da; ; http://lattes.cnpq.br/7719402434185924; Souza, Jane Carla de; ; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Miguel, Mario André Leocádio; ; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Matos, Rhowena Jane Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/3471635415256121A ritmicidade circadiana se apresenta como um aspecto comum nos seres vivos, sendo o ciclo claro-escuro de 24h seu mais evidente sincronizador ambiental. A disponibilidade de alimento se constitui também como um sincronizador ambiental, o que é evidenciado em muitas espécies. Em mamíferos, a sincronização por alimento é caracterizada principalmente pelo aumento da locomoção, da vigília e da temperatura central nas horas que antecedem a alimentação. Evidências convincentes mostram que esta antecipação é controlada por um sistema de oscilação circadiana, embora sua estrutura física seja desconhecida. A busca pelo substrato físico do oscilador sincronizado por alimento sempre foi o principal foco da pesquisa nesta área, sendo que evidências recentes mostram que várias regiões cerebrais parecem estar envolvidas na sincronização por alimento. Nos últimos anos, além da busca pelo substrato neural deste sistema, têm-se dado atenção aos seus possíveis mecanismos de sincronização. Ou seja, quais seriam os sinais sensoriais que promovem a sincronização do sistema. Neste trabalho, o objetivo foi investigar se a estimulação diária com odor do alimento induz antecipação em ratos Wistar. Os animais foram mantidos em ciclo claro-escuro de 14h de luz e 10h de escuro com registro contínuo da atividade motora dentro de cabines de madeira. Foram utilizados quatro grupos: Ração, Odor, Alerta e Alerta Isolado. Todos foram submetidos a 10 dias de alimentação à vontade (linha de base). Em seguida, foi iniciada a etapa de Restrição Alimentar (19 dias). Por fim, todos os grupos foram submetidos a Privação Alimentar (2 dias). O grupo Ração recebeu duas refeições por dia com duração de uma hora cada, sendo a ‘Refeição 1’ na 3ª hora da fase de claro e a ‘Refeição 2’ na 12ª hora da fase de claro. O grupo Odor recebeu estimulação com odor na 3ª hora da fase de claro (‘Refeição 1’) e alimentação na 12ª hora. O grupo Alerta foi apenas estimulado (abertura e fechamento da cabine) na ‘Refeição 1’ e alimentado na ‘Refeição 2’. O grupo Alerta Isolado foi submetido ao mesmo procedimento anterior, mas foi testado isoladamente na sala. Todos os grupos apresentaram atividade antecipatória intensa à ‘Refeição 2’ (alimentação). Para a ‘Refeição 1’, o grupo Ração apresentou intensa antecipação, os grupos Odor e Alerta apresentaram leve atividade antecipatória principalmente nos primeiros 10 dias de estimulação, e o grupo Alerta Isolado não apresentou antecipação. Além disso, comparando a etapa de restrição alimentar com os dias de alimentação à vontade, os grupos Odor e Alerta aumentaram a atividade nas duas horas anteriores à ‘Refeição 1’, o que não foi observado no grupo Alerta Isolado, que manteve a atividade inalterada neste horário ao longo do experimento. Estes resultados indicam que a estimulação diária com odor do alimento é capaz de promover antecipação comportamental, porém de maneira fraca, com habituação ao longo dos dias. Os resultados sugerem que o odor do alimento pode ser um dos sinais sincronizadores para o oscilador sincronizado por alimento.TCC A relação entre a pressão de sono e o controle neurovegetativo autonômico durante o pedalar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Silva, Pamela Laryssa de Lima e; Miguel, Mario André Leocadio; Galeno, Denise Morais Lopes; Carneiro, Breno Tércio SantosA diferença na preferência de horários para realizar suas atividades diárias e dormir é chamada cronotipo. Este pode ser classificado em matutino, vespertino e intermediário. O horário social acaba privilegiando os matutinos pelos horários de estudo e trabalho começarem cedo. Então, como consequência, os indivíduos com tendência à vespertinidade apresentam o padrão restrição-extensão de sono (Jetlag social), no qual comumente encontramos maior duração e atraso de fase do sono nos finais de semana, quando comparado aos dias de semana, resultando em uma diferença de meia fase do sono. Esse fator pode interferir também na qualidade do sono e já foi demonstrado como sendo um importante fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Dessa forma viu-se a importância de estudar o controle autonômico nesses sujeitos durante atividade física leve para verificar se há mudança no padrão do eletrocardiograma. Para este experimento, foram utilizados 29 sujeitos entre 18 e 28 anos. A maioria apresentou qualidade de sono ruim, tendência a vespertinidade e alto jetlag social. Foi encontrado que há uma franca relação entre o cronotipo e o controle autonômico cardíaco durante a atividade física de pedalada extremamente leve.