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Navegando por Autor "Campos, Shirley Lima"

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    Dissertação
    Análise da cinética de oxigênio e da frequência cardíaca de recuperação após teste de esforço cardiopulmonar em obesas
    (2017-06-19) Lima, Davi Fialho Silva; Bruno, Selma Sousa; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; http://lattes.cnpq.br/5683359970732216; Ferezini, Joceline Cassia; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Campos, Shirley Lima; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Introdução: A capacidade funcional é prejudicada pela obesidade e pode ser avaliada por testes físicos que examinam a ação sincronizada dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético. O comportamento cardiovascular e respiratório, medido por FC (frequência cardíaca) e cinética de oxigênio, por exemplo, no período de recuperação do exercício tem mostrado ser um bom indicador de saúde cardiovascular, reestabelecimento de reservas energéticas e equilíbrio autonômico em saudáveis e cardiopatas. Entretanto, não se conhece o comportamento da cinética de oxigênio e da FCR (FC de recuperação) em obesos sem doença cardíaca diagnosticada. Objetivo: Analisar o comportamento da cinética de oxigênio e FCR e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal com 32 voluntárias, analisadas no teste de esforço cardiopulmonar (TECP), alocadas por conveniência nos grupos obesidade (GO, N=16) e não obesas (GNOB, N=16). Realizadas avaliações clínica, antropométrica e de adiposidade e espirométrica inicial. O TECP clínico padrão foi realizado usando protocolo de rampa individualizado, sendo tomadas as medidas ventilatórias e metabólicas (breath-­by-­breath), com registro das variáveis de interesse no repouso (2’) e 5’ iniciais de recuperação (3 minutos-­recuperação ativa, 2 minutos-­recuperação passiva). A cinética de recuperação foi calculada por modelo de regressão linear da curva de declínio do VO2 durante o primeiro minuto de recuperação em função do tempo (T½ e VO2/t) e a frequência FCR obtida pela diferença da FC no pico do teste e a FC no primeiro minuto de recuperação. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto à idade, altura e medidas espirométricas. Diferenças significativas foram encontradas na FCR (p=0,041) e VO2pico (p<0,001) entre os grupos. A cinética do VO2 apresentou diferença significativa no T½ de VO2 (p=0,003) e VO2/t (p=0,041). Observou-­se que o VO2pico (0,59), IMC (-­0,16) e CQ (0,18) justificam a variância do VO2/t em 72%. Foi atestada uma colinearidade negativa entre as medidas de adiposidade de CQ e IMC. Conclusão: Obesos jovens têm respostas lentificadas da cinética de recuperação do VO2 e FC em relação a não obesas, sugerindo que obesos têm prejuízo na restauração dos estoques energéticos ou circulatórios no músculos periféricos e disfunção autonômica, e que tais alterações podem contribuir para a instalação de doenças cardiovasculares e o aumento da taxa de morbi-­mortalidade nesta população.
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    Dissertação
    Análise da distribuição do volume pulmonar total e compartimental de crianças com peso normal e obesidade em diferentes posturas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-13) Silva, Letícia Maria Mendonça e; Andrade, Armele de Fatima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/1409476805129903; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila. Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.
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    Dissertação
    Associação entre diferentes marcadores antropométricos com variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em obesos mórbidos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-27) Silva, Cassiane Costa; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/4019436569262126; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos e IMC=49.0±5.88 Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE) e pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (apenas 41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre o percentual de gordura corporal (IAC) com a CVF (r=-0.59), o VEF1(r=-0.56) e o VVM (r=-0.43). As pressões respiratórias são justificadas principalmente pela adiposidade ao redor do pescoço e o IAC. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados aos valores de referências sugeridos pelas equações de Harik-Klan et al (1998) para PIM (R²=0.72) e com a equação proposta por Neder et al (1999) para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM, já o VEF1 explica 62% da variância da VVM em obesos mórbidos. Conclusão: O percentual da adiposidade corporal e a circunferência do pescoço estão associados com a força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan et al (1998) para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder et al (1999) para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos
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    Apresentado em Evento
    Avaliação do sono e memória em pacientes com doença de parkinson na cidade de Jequié – BA
    (2010-09) Santos, Altair Brito dos; Barreto, George; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; Campos, Shirley Lima
    Esse estudo teve como objetivo geral avaliar o sono, a memória e as funções executivas na doença de Parkinson. Métodos: Este foi um estudo descritivo de corte transversal e abordagem quantitativa, realizado de janeiro a maio de 2010 no município de Jequié-BA. A amostra foi composta de indivíduos com diagnóstico de Doença de Parkinson cadastrados na Diretoria Regional de Saúde (DIRES) de Jequié. As entrevistas e testes foram realizados em uma ou mais seções com duração de 60 a 90 min. Foi aplicado um questionário com questões demográficas e realizada a anamnese. A sonolência foi avaliada utilizando a Escala de Sonolência de Epworth, e a qualidade subjetiva do sono e distúrbios associados foram avaliados por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – PSQI. Os pacientes foram classificados por meio da Escala de Estágios de Incapacidade de Hoehn e Yahr - HY. A avaliação motora foi feita mediante a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson – UDPRS. Os sujeitos também foram avaliados quanto às alterações psicológicas: episódios depressivos ou de ansiedade foram avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI) e pelo Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). O Mini-Exame do Estado Mental (MMSE) foi utilizado para critério de exclusão dos casos sugestivos de demência. Para avaliação da memória e funções executivas foi utilizado o Scopa-Cog. A análise estatística dos dados foi realizada com o pacote estatístico para as ciências sociais SPSS for Windows versão 18.0. Resultados: Analisando as características clínicas e demográficas dos 24 pacientes estudados, verifica-se que 70,8% dos indivíduos foram do sexo masculino, com média de idade de 66,8 (dp ± 9,62) Verificamos que 91,7% dos pacientes possuem vida conjugal, e todos utilizam pelo menos um medicamento antiparkinsoniano. Verificamos ainda que 41,7% dos pacientes encontravam-se classificados no estágio III da escala de Hoehn e Yahr, 91,7% dos pacientes relataram sentir alguma dor músculo-esquelética, e 50% praticam alguma atividade física regular. O Mini-Exame de Estado Mental apresentou média de 21,9 (dp ±2,56), não havendo casos sugestivos de demência. A UPDRS média foi de 40,17 (dp= ±17,22). Foram encontradas depressão mínima e moderada, ambas com frequência de 29%, enquanto a depressão leve e a depressão grave apresentaram ambas a freqüência de 20,8%. Verificamos maior frequência de ansiedade leve (29,2%), seguida de ansiedade mínima ou grave, ambas com 25%. Quanto à qualidade subjetiva do sono, 71% apresentaram uma qualidade ruim de sono; dentre estes, 20,8% apresentaram distúrbios associados do sono, e 41,7% apresentaram sonolência diurna excessiva. Observamos uma média com valor relativamente alto do ISQP de 7,08 (dp= ± 3,84). Em uma análise mais detalhada do ISQP, os componentes mais prejudicados foram a qualidade percebida do sono, a disfunção diurna, a latência do sono e as alterações do sono. Na avaliação da cognição, a média geral apresentou um valor relativamente baixo (16,95 dp= ± 4,92). Os domínios mais prejudicados foram a memória (média 7,25 dp= ± 2,41) e funções executivas (média 5,20, dp=±2,04). Conclusões: A partir desses resultados, consideramos que os pacientes avaliados apresentaram alterações psicológicas comuns na Doença de Parkinson, como depressão e ansiedade. Apresentaram também qualidade ruim do sono, distúrbios associados do sono e alterações cognitivas como déficits de memória e funções executivas.
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    Dissertação
    Avaliação dos efeitos agudos de diferentes intensidades de PEP sobre o padrão respiratório e volumes operacionais de pacientes com Parkinson
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-28) Costa, Murillo Frazão de Lima e; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/3266329082979475; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Objetivo: Determinar os efeitos agudos de diferentes intensidades de pressão expiratória positiva sobre o padrão respiratório e volumes operacionais de pacientes com doença de Parkinson. Métodos: Foram eleitos para o estudo 23 pacientes em estágios II ou III da doença, estando na condição ON , sendo 8 excluídos, e 15 controles saudáveis. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação inicial, constando de dados gerais, avaliação antropométrica, função pulmonar e força muscular respiratória. Após esta etapa inicial, realizou-se a avaliação dos volumes pulmonares com pletismografia optoeletrônica associado a utilização de pressão expiratória positiva (PEP) em três intensidades de pressão positiva, 10 cmH2O, 15 cmH2O e 20 cmH2O em ordem aleatória. Resultados: O grupo Parkinson apresentou valores espirométricos e de força muscular respiratória significativamente menores que o grupo controle (p<0.01). Houve diferença nos valores de volume corrente (Vt) do grupo Parkinson em relação ao grupo controle na respiração tranqüila (p<0.001) e aumento no Vt do grupo Parkinson com uso das três intensidades de PEP (p<0.001), sem diferenças estatisticamente significativas entre as intensidades e com diferença na distribuição compartimental do Vt entre os grupos (p<0.001). O fluxo inspiratório médio e o volume minuto do grupo Parkinson foram menores em relação ao grupo controle na respiração tranqüila (p<0.001) e aumentaram com o uso das três intensidades de PEP (p<0.001), sem diferenças estatisticamente significativas entre as intensidades. Houve diferença na variação dos volumes operacionais entre os grupos em todas as intensidades de PEP (p < 0.001). O volume pulmonar expiratório final não aumentou no grupo Parkinson com uso de PEP. O volume pulmonar inspiratório final aumentou no grupo Parkinson em todas intensidades de PEP (p < 0.001), não havendo diferenças entre as intensidades. Conclusão: Os pacientes com doença de Parkinson apresentam alterações em diferentes componentes do padrão respiratório e a terapia com PEP determina modificações clinicamente importantes nos volumes pulmonares, considerando a intensidade de 10 cmH2O suficientes para este objetivo terapêutico
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    Tese
    Comparação do desempenho cardiopulmonar, metabólico, da cinética de oxigênio e da ventilação de mulheres obesas durante testes de esforço cardiopulmonar em esteira e bicicleta ergométrica
    (2018-04-26) Cruz, Nicole Soares Oliver; Bruno, Selma Sousa; ; ; Nóbrega, Antonio José Sarmento da; ; Souza, Gerson Fonseca de; ; Campos, Shirley Lima; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    Introdução: Testes de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) realizados em bicicleta ou esteira ergométrica medem de forma objetiva a capacidade funcional e quantificam a limitação ao exercício. Nestes testes, a análise do consumo de oxigênio no pico da atividade (VO2PICO) e do limiar ventilatório (LV), são medidas úteis para avaliar o desempenho cardiorrespiratório em diversas populações. Diversos protocolos de exercício utilizando bicicleta ou esteira ergométrica são usados para avaliação do desempenho, entretanto, para indivíduos obesos, não se sabe qual dos ergômetros promove maior desgaste físico, qual melhor avalia a performance física destes sujeitos e ainda possui maior aceitabilidade por esses indivíduos. Além disso, para esta população, pouco ainda é conhecido sobre o comportamento da cinética de oxigênio e da ventilação, ou seja, sua taxa de incremento (ͲVO2 e ͲVE) e o entendimento dos sistemas de energia durante o esforço utilizando diferentes tipos de exercício (caminhada x ciclismo). Objetivos: comparar o desempenho cardiorrespiratório, metabólico, a cinética de oxigênio e da ventilação de mulheres obesas durante testes de esforço cardiopulmonar utilizando esteira convencional e bicicleta ergométrica por meio de protocolos incrementais de rampa e de testes de carga constante em duas diferentes intensidades de exercício. Materiais e Método: A amostra foi composta por 40 obesas voluntárias, baseado em cálculo amostral, randomizadas em dois grupos de 20 obesas cada que realizaram TECP em esteira ou bicicleta. Foi realizada avaliação clínica, antropométrica e de adiposidade (Peso, Altura, IMC-índice de massa corporal, IAC-índice de adiposidade corporal, RCQ-relação cintura-quadril, CQ-circunferência quadril, CC-circunferência cintura, CP-circunferência pescoço) e espirométrica (CVFcapacidade vital forçada, VEF1-volume expiratório forçado no 1° segundo, PFE-pico de fluxo expiratório, VVM-ventilação voluntária máxima). Em ambos os testes foram tomadas as medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2-consumo de oxigênio, VCO2-produção de dióxido de carbono) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de análise de gases respiratórios (CortexBiophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia – Borg6- 20), de FCmax (Frequência cardíaca máxima) e pressões arterial sistólica e diastólica. Prosseguindo com o protocolo de avaliação, em um segundo momento, 30 obesas realizaram dois testes de carga constante com intensidades distintas (25%< LV e 25% > LV), com descanso de 30 minutos entre os testes, para avaliação da cinética de oxigênio e da ventilação. Nestes, foram tomadas as medidas da cinética como o tempo de atraso(TA), taxa de incremento (Ͳ) do VO2 e VE e amplitude (A). Foi utilizado o software Sigma Plot 11.0 para análise da cinética e o software Statistic 10.0 para a análise estatística dos demais desfechos, sendo atribuído um nível de significância de 5% para testar as hipóteses. Resultados: a amostra estudada apresentou alto grau de obesidade (IMC= 43,5±6,6kg/m², porém sem distúrbios ventilatórios presentes. Ambos os grupos apresentaram homogeneidade com relação as suas características antropométricas e ventilatórias. Durante TECP incremental, foram as obesas do grupo esteira (GE) que possuíam maior resposta cardiopulmonar e metabólica vista pelo VO2pico (18,1±3,3ml/kg/min x 12,2±2,1 ml/kg/min) e VEpico (62,9±13,5L x 42,1±8,3L) com p<0,05. Entretanto, foi este mesmo grupo que interrompeu o TECP mais precocemente (153,4s), e com uma menor reserva ventilatória (42,3±19,4L x 58,7±27,1L) quando comparado ao grupo bicicleta (GB). Correlações existentes entre as medidas antropométricas com as variáveis de desempenho entre os grupos, observou que apenas o GE teve o desempenho final do teste influenciado pelas medidas antropométricas como peso (r=-0,56, p=0,01) e IMC (r=-0,55, p=0,02). Analisando a cinética de oxigênio e da ventilação, em teste infra limiar, foi encontrada diferença (p<0.05) para o VO2 estado estável(VO2SS), onde o GE apresentou aumento do VO2SS em relação ao GB (GE=1.144L/min, GB=0.905L/min; p<0.05). Já no teste supra LV, observamos um maior componente lento da VE (CLVE) para as obesas do GE (GE=10.0L.min1 , GB=5,2L.min-1 ; p=0.02). Conclusão: em TECP ficou evidente em nossa amostra que a obesidade parece influenciar mais negativamente o teste realizado em esteira, fazendo com que as obesas interrompam este teste mais precocemente, necessitando de um maior consumo de oxigênio e resposta ventilatória para finalizar o exercício. Para a cinética de oxigênio e da ventilação, aparentemente o tipo de exercício realizado não influenciou a resposta da curva de VO2 e VE quando o exercício foi realizado infra LV. Entretanto, para o teste supra LV, um adicional componente ventilatório (CLVE) foi necessário para que as obesas conseguissem finalizar a atividade, sugerindo que esta atividade torna-se mais difícil para esta população.
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    Tese
    Efeito do treinamento muscular inspiratório com diferentes cargas na força e função de músculos respiratórios
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-01-18) Pedrosa, Rafaela; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/6101532965309565; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287; Buarque, Ticiana Leal Leite; ; Vieira, Wouber Herickson de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372
    Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) tem sido considerado uma opção na reversão ou prevenção da diminuição da força dos músculos respiratórios, no entanto, pouco se sabe sobre as adaptações desses músculos decorrentes do treinamento com carga. Objetivos: Investigar o efeito do TMI sobre a adaptação neural e estrutural do músculo diafragma, em jovens sedentários, comparar os efeitos do TMI de intensidade leve com os do TMI de intensidade moderada sobre a espessura, mobilidade e atividade elétrica do diafragma e na força dos músculos inspiratórios e estabelecer um protocolo para a realização de uma revisão sistemática com a finalidade de avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório em crianças e adultos com doenças neuromusculares. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, com uma amostra de 28 adultos jovens, saudáveis e sedentários, divididos em dois grupos: treinamento com carga leve (G10%) e treinamento com carga moderada (G55%). Os voluntários realizaram, durante 9 semanas, um protocolo de TMI domiciliar, com o POWERbreathe®. O G55% treinou com carga de 55% pressão inspiratória máxima (PImáx) e o G10% utilizou uma carga de 10% da PImáx. O treinamento foi realizado em sessões de 30 repetições, duas vezes/dia, seis dias/semana. A cada duas semanas foi avaliada a PImáx e reajustada a carga. A amostra foi submetida, antes e após o TMI, à avaliação através de ultrassonografia, eletromiografia de superfície, espirometria e manovacuometria. Os dados foram analisados pelo SPSS 20.0, foram realizados o Teste t-Student para amostras pareadas para comparar espessura diafragmática, PImáx e PEmáx antes e após o protocolo de TMI e Wilcoxon para comparar os valores de RMS e frequência mediana (Fmed) também antes e após protocolo de treinamento. Em seguida, foram realizados o Teste t-Student para amostras independentes para comparar mobilidade e espessura diafragmática, PImáx e PEmáx entre os dois grupos e o teste de Mann-Whitney para comparar os valores de RMS e Fmed também entre os dois grupos. Paralelamente ao estudo experimental, foi desenvolvido um protocolo com apoio da Colaboração Cochrane sobre TMI em pessoas com doenças neuromusculares. Resultados: Houve, nos dois grupos, aumento da força muscular inspiratória (P<0,05) e expiratória no G10% (P=0,009), aumento no RMS e espessura do músculo relaxado no G55% (P=0,005; P=0,026) e não houve alteração na FMed (P>0,05). A comparação entre os dois grupos demonstrou diferença no valor RMS (P=0,04) e não apresentou diferença na espessura e mobilidade do diafragma e força dos músculos respiratórios. Conclusões: Foi identificado aumento da atividade neural e da estrutura diagramática, com consequente aumento da força muscular respiratória, após o TMI com carga moderada. Dessa forma, a adaptação da musculatura respiratória ao treinamento com carga moderada ocorre de forma mais acelerada que a adaptação do músculo periférico ao treinamento. TMI com carga de 10% da PImáx não pode ser considerado como dose placebo, pois aumenta a força muscular inspiratória e TMI com intensidade moderada é capaz de potencializar o recrutamento de fibras musculares do diafragma e promover sua hipertrofia. O protocolo para realização da Revisão Sistemática foi publicado na The Cochrane Library.
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    Dissertação
    Efeitos agudos do alongamento de músculos respiratórios em asmáticos: estudo cross-over, randomizado e duplo-cego
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-30) Aguiar, Kardec Alecxandro Abrantes; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; http://lattes.cnpq.br/4666288989355474; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Introdução: A asma é uma doença inflamatória cujas crises podem se reverter espontaneamente ou com tratamento farmacológico. A exposição prolongada aos seus efeitos pode comprometer a ação dos músculos respiratórios. Assim, embora o alongamento destes músculos seja visto como técnica de potencial benefício no tratamento e controle das pneumopatias crônicas, poucos estudos avaliaram asmáticos. Objetivos: Avaliar os efeitos agudos de um protocolo de alongamento de músculos respiratórios sobre os volumes pulmonares, frequência respiratória, volume minuto, índice de velocidade de encurtamento de músculos respiratórios e tolerância ao exercício em asmáticos com doença controlada. Materiais e métodos: estudo crossover, randomizado, duplo-cego no qual a amostra foi composta por asmáticas alocadas em dois grupos: grupo alongamento (GA) e grupo placebo (GP). O GA recebeu um protocolo de alongamento, enquanto o GP, manobra placebo. As variáveis foram analisadas durante o exercício utilizando pletismografia optoeletrônica. Análise estatística: as médias dos volumes pulmonares, frequência respiratória, volume minuto e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios entre os grupos foram comparadas pela Two-way ANOVA com post hoc de Bonferroni. O tempo de tolerância ao exercício e a percepção de esforço foram comparados pelo teste t pareado. Foi considerado como valor de significância estatística p < 0,05. Resultados: Foram avaliadas 11 asmáticas com média de idade de 35,5 ± 7,8 anos, IMC de 24,4 ± 2,4 Kg/m2 , CVF e VEF1 igual a 95,8 ± 10,3 e 85,3 ± 11,5 % do valor predito, respectivamente. Não houve diferenças nos volumes pulmonares entre os grupos (alongamento versus placebo) durante o exercício, ocorrendo diferenças na análise intragrupo entre suas etapas (p < 0,01). A frequência respiratória e volume minuto foram similares nos grupos (p = 0,68 e 0,52). O índice de velocidade de encurtamento dos músculos inspiratórios da caixa torácica pulmonar foi menor no grupo alongamento, particularmente nos momentos de pedalada com carga (GP = 0,571 ± 0,222; GA = 0,533 ± 0,204 L/s) e recuperação (GP = 0,591 ± 0,222; GA = 0,531 ± 0,244 L/s), porém não existiu diferença com significância estatística (p = 0,27). O tempo de tolerância ao exercício foi similar entre os grupos (GP = 245 ± 109 seg versus GA = 218 ± 55,5 seg, p = 0,31). A variação do escore de Borg para percepção de fadiga se mostrou menor no GA (6,86 ± 0,55 versus 7,59 ± 0,73, p = 0,02). Conclusão: O alongamento de músculos respiratórios, considerando seus efeitos agudos, não modifica os volumes pulmonares, frequência respiratória, volume minuto e índice de velocidade de encurtamento de músculos respiratórios de asmáticos com doença controlada. Os resultados sugerem que o alongamento não influenciou a tolerância ao exercício com carga constante, embora tenha sido relatada menor sensação de fadiga nos indivíduos que se submeteram à técnica.
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    Tese
    Efeitos da cirurgia bariátrica e de um programa de reabilitação na aptidão cardiorrespiratória e função pulmonar em mulheres obesas
    (2017-02-17) Gama, Tatiana Onofre; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/3893011538571279; Brandão, Daniella Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/4774435440649537; Dias Júnior, Servulo Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/2459309596071514; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    Introdução: O número de indicações para cirurgia bariátrica (CB) tem crescido mundialmente, demonstrando ser uma medida útil no tratamento da obesidade severa, promovendo redução da morbimortalidade, melhora das alterações cardiorrespiratórias/metabólicas e maior qualidade de vida. Programas de reabilitação após a CB têm sido estimulados, sendo importante especialmente no controle das comorbidades e do reganho de peso corporal a longo prazo. Apesar disto, existem poucas evidências relacionadas aos efeitos da CB, com ou sem reabilitação, na aptidão cardiorrespiratória (ACR), medida esta que impacta fortemente na mortalidade e no controle do peso. Nesse contexto, se faz necessário o acompanhamento da capacidade funcional e a implementação de programas de reabilitação no pós-operatório (PO) de CB, visto que a perda de peso isolada parece não aumentar a ACR em indivíduos que permanecem sedentários após a cirurgia. Objetivos: Avaliar os efeitos da CB e de um programa estruturado de reabilitação cardiopulmonar e metabólica (aplicado no PO) na ACR e função pulmonar em mulheres obesas, e compará-las a um grupo controle. Métodos: A pesquisa foi dividida em duas etapas. Inicialmente, foi realizado um estudo de follow-up constando de avaliação antropométrica, espirométrica e cardiorrespiratória/funcional (Teste de Esforço Cardiopulmonar-TECP) em 34 obesas antes e após a CB, dos quais resultaram dois artigos. Na segunda etapa, realizamos um ensaio clínico não randomizado e simples cego, envolvendo 12 mulheres adultas obesas (grau II e III) candidatas à CB, que foram divididas em grupo controle-GC (n=6) e grupo intervenção-GI (n=6). Todas as pacientes foram avaliadas no pré-operatório, terceiro (3MPO) e sexto mês de PO (6MPO), quanto aos mesmos parâmetros da primeira etapa. O GI participou de um programa específico de reabilitação supervisionada, que constou de exercícios aeróbios e resistidos durante 12 semanas e com início no 3MPO. Já o GC recebeu apenas orientações gerais. Assim, foram produzidos no total três artigos científicos, onde a estratégia estatística variou conforme a metodologia de cada estudo. Foi considerado um nível de significância estabelecido em p<0,05. Resultados: Após a CB, todas as pacientes avaliadas apresentaram redução significativa (p<0,001) nas comorbidades (hipertensão e diabetes) e medidas antropométricas, além de melhora na função pulmonar (p<0,05). Porém, apenas as obesas que participaram do protocolo de treinamento físico evoluíram com aumento significativo (p<0,05) no VO2pico e na duração total do TECP, de 5,9 ml/kg/min (23,8%) e 4,9 minutos (42,9%), respectivamente. Após um período de 9,4±2,7 meses de PO, houve uma redução de 0,398 L/min do VO2pico absoluto (p<0,001) nas pacientes que permaneceram sedentárias após a CB (n=34), sem diferenças no VO2pico relativo ao peso corporal (p=0,06). Observamos ainda moderada correlação (r= -0,52, p<0,05) entre ΔVO2pico e ΔCP-circunferência do pescoço. Conclusões: A ACR aumentou significativamente apenas no grupo de mulheres obesas que participaram de um programa estruturado de reabilitação após três meses de CB, apontando que a tolerância ao exercício e a capacidade aeróbia podem não aumentar nas mulheres que permanecem inativas após a cirurgia. No entanto, independente da prática de exercícios, a perda de peso corporal induzida cirurgicamente melhorou a função pulmonar e reduziu comorbidades importantes.
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    Tese
    Efeitos da reabilitação cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca portadores de ressincronizador cardíaco
    (2019-12-16) Corte, Renata Cristina; Bruno, Selma Sousa; Ferezini, Joceline Cassia; ; ; ; Cruz, Nicole Soares Oliver; ; Nogueira, Renata Carlos Felipe; ; Campos, Shirley Lima;
    INTRODUÇÃO. A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é indicada para pacientes com disfunção ventricular grave, estágios avançados de insuficiência cardíaca (IC) e refratários ao tratamento convencional. É uma modalidade de estimulação cardíaca artificial que tem o objetivo de corrigir disfunções eletromecânicas do coração, reduzir a morbimortalidade e o remodelamento reverso em indivíduos com IC e vem sendo amplamente utilizada nos últimos anos demonstrando melhora da sintomatologia, da capacidade de exercício e da função ventricular. As adaptações centrais oriundas da TRC são aceitas como benéficas no tratamento da IC com disfunção ventricular grave. No entanto, é sabido que a causa da intolerância ao exercício na IC é multifatorial, além de alterações centrais, com baixa reserva cardíaca, alteração periférica com disfunção da musculatura esquelética e baixa reserva pulmonar contribuem para a baixa capacidade de exercício. OBJETIVOS. Avaliar e comparar os efeitos de um programa de reabilitação cardíaca em pacientes com IC portadores da TRC. MÉTODOS. Os pacientes foram encaminhados ao ambulatório de reabilitação cardíaca pelo médico cardiologista e incluídos na pesquisa aqueles que apresentaram diagnóstico de IC, implante de ressincronizador cardíaco por pelo menos três meses, com classe funcional I, II e III, segundo a New York Heart Association (NYHA) e com FE reduzida e preservada. Esses pacientes compuseram o grupo IC+TRC. Foi incluída na pesquisa uma análise retrospectiva de pacientes com IC sem ressincronizador cardíaco ou quaisquer tipos de dispositivo cardíaco implantável que realizaram reabilitação cardíaca no período de outubro de 2014 a fevereiro de 2018 e esses compuseram o grupo IC. Primeiramente, todos os pacientes passaram por avaliação clínica, antropométrica e espirométricas. Em um segundo momento os mesmo realizaram o teste de esforço cardiopulmonar (TECP) utilizando esteira convencional. Em todos os testes foram tomadas as medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2-consumo de oxigênio, VCO2-produção de dióxido de carbono) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de análise de gases respiratórios (CortexBiophysik-Metamax3B), além disso, foram tomadas as medidas do VE/VCO2 slope e oxygen uptake efficiency slope (OUES). As sessões de reabilitação cardíaca foram realizadas três vezes na semana, por 12 semanas, com prescrição de exercício individualizada. Um novo TECP foi realizado após o período de treinamento. Foi utilizado o software SPSS na versão 20,0 para a análise estatística sendo atribuído um valor de 5% para testar as hipóteses, além disso, foi realizado o cálculo o tamanho do efeito (TDE) de cada variável analisada. RESULTADOS. Foram elegíveis para o estudo 18 pacientes com IC portadores da TRC e 8 foram excluídos pois não participaram de todas as etapas do estudo, totalizando 10 indivíduos analisados. Para o grupo IC foram elegíveis 69 pacientes, no entanto 47 foram excluídos, totalizando 22 pacientes analisados. Os pacientes apresentaram idade média de 52±13 anos, com prevalência do sexo masculino (68,7%), com FE média de 34±5% e 46,8% de etiologia isquêmica. Após a reabilitação cardíaca a média de aumento no tempo de teste foi de 136,9 (p<0,001) segundos no grupo IC e 142,8 (p=0,004) segundos no grupo IC+TRC. Após a reabilitação cardíaca os pacientes do grupo IC apresentaram um aumento médio de 4,9 mL/Kg/min (p<0,001) de VO2 pico e os pacientes do grupo IC+TRC um aumento de 2,19 mL/Kg/min (p=0,02) e a porcentagem predita média do VO2 pico aumento de 61 para 76% e de 57 para 67%, respectivamente. Além disso, os pacientes do grupo IC apresentaram aumento do VO2 pico no LA (15,7±5 para 18±5,5 mL/Kg/min, p=0,006) e no tempo de LA (252±92 para 366±102 segundos, p=0,004). Adicionalmente, o grupo IC apresentou melhora da eficiência ventilatória, refletida pelos valores VE/VCO2 slope (Δ-3,4,p=0,03) e OUES (Δ98,27mL/min, p=0,04), enquanto que o grupo IC+TRC apresentou aumento significativo somente no OUES (Δ146,12mL/min, p=0,01). CONCLUSÃO. Os pacientes com IC portadores de ressincronizador cardíaco se beneficiaram do programa de reabilitação cardiaca com aumento da capacidade de exercício, refletida pelo VO2 pico, melhora da eficiência ventilatória, demonstrada pelos valores do OUES, e melhora da qualidade de vida.
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    Efeitos da ventilação não invasiva versus treinamento muscular respiratório associado à reabilitação cardiovascular na insuficiência cardíaca crônica
    (2019-12-16) Araújo, Clênia Oliveira; Bruno, Selma Sousa; ; ; Ferezini, Joceline Cássia; ; Cruz, Nicole Soares Oliver; ; Nogueira, Renata Carlos Felipe; ; Campos, Shirley Lima;
    Introdução: A dispneia é um dos sintomas mais comuns aos esforços na insuficiência cardíaca crônica com fração de ejeção ventricular esquerda reduzida (ICFEr) e avança implacavelmente com a progressão da doença, levando à redução da capacidade funcional. Portanto, investigações sobre o uso da ventilação não invasiva (VNI) ou do treinamento muscular respiratório (TMR) tornam-se essenciais uma vez que podem orientar melhor a tomada de decisões clínicas para otimizar a tolerância ao exercício durante à Reabilitação Cardiovascular (RC). O uso da VNI tem mostrado ser eficaz na redução do trabalho cardiorrespiratório na IC, enquanto protocolos envolvendo a combinação do treinamento muscular inspiratório (TMI) e treinamento muscular expiratório (TME) podem ser inovadores e ter um efeito aditivo no desempenho ao exercício após o TMR. Porém, a evidência da eficácia desse protocolo não é bem estabelecida até o momento. Embora a ineficiência ventilatória na IC possa ser agravada como resultado da fraqueza muscular expiratória, o TME não é claro na literatura, existindo apenas uma série de relatos de casos mostrando melhora nos parâmetros ventilatórios e esses efeitos benéficos ainda não foram confirmados por estudos randomizados. Assim, hipotetizamos que a modalidade combinando TME mais TMI associado à RC pode apresentar efeitos superiores ao uso da VNI mais RC. Objetivos: O 1º estudo teve como objetivo analisar os efeitos do TME mais TMI associados à RC versus VNI mais RC na tolerância ao exercício, no desempenho da musculatura respiratória e qualidade de vida na ICFEr. O 2º estudo, o objetivo foi avaliar o benefício adicional do TME mais TMI quando comparado ao TMI isolado na ICFEr. O 3º estudo foi uma Revisão sistemática que teve o objetivo avaliar os efeitos do TMI na cinética do consumo de oxigênio (VO2) em indivíduos com IC comparado à indivíduos saudáveis. Métodos: A pesquisa foi dividida em três etapas. Inicialmente foi realizado um ensaio clínico randomizado, 21 pacientes com ICC foram alocados em 3 grupos: Grupo 1 RC- controle (n=7), Grupo 2 – RC mais VNI (n=7), Grupo 3 – RC mais TME + TMI (n=7), portanto 17 pacientes cumpriram 12 semanas do programa estruturado de RC supervisionado três vezes por semana. O Grupo 2 – RC + VNI com modo Continuous positive airway pressure (CPAP ajustado até 8 cmH2O por 20 minutos), usando o VPAP TM Auto 25 ResMed System (ResMed® USA). A RC mais TMR, por 30 minutos de duração, sendo 15 minutos com carga inspiratória até 40% da pressão inspiratória máxima (PImáx) e 15 minutos com carga expiratória entre 5 e 15% da PEmáx, sendo o TME realizado conforme o protocolo desempenhado no estudo de Cahalin et al. O segundo estudo: foi um ensaio controlado e randomizado. Quatorze pacientes com ICFEr foram randomizados e alocados em três grupos: Grupo 1: Cuidados usuais (controle), Grupo 2: TMI (carga 40% da PImáx), Grupo 3; TMI mais TME (carga 5-15% da PEmáx), com exercícios por 12 semanas. E o terceiro estudo: revisão sistemática a busca incluiu as bases MEDLINE, PEDRo, Embase, Cinahl e Cochrane Central para avaliar os efeitos do TMI na cinética do VO2. Resultados: Portanto, no 1º estudo: quando comparado a VNI versus TME + TMI, essas terapias complementares associadas à RC foram semelhantes quanto à distância caminhada de seis minutos (DC6M) e o VO2 pico, porém houve diferença significativa no Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) comparadas ao controle (de 24,6 vs. 19,2 na RC mais VNI, p=0,0001; e 26,6 vs. 19,2 na RC + TME plus TMI, p<0,0001). A RC mais VNI levou a incremento adicional, na capacidade vital forçada (CVF). A RC mais TME + TMI mostrou benefício adicional nas pressões máximas inspiratórias e expiratórias (p<0,0001) quando comparada tanto ao uso da VNI mais RC, quanto ao grupo controle. Tanto a RC mais VNI ou RC associada ao TME mais TMI podem fornecer benefícios adicionais na qualidade de vida. Na segunda etapa; O treinamento combinando TMI mais TME demonstrou melhora adicional na PEmáx; (75 ± 13 vs.115 ± 16; p = 0,002); quando comparado ao TMI isolado. Houve incremento na DC6M, (339 ± 39 vs. 434 ± 31; p = 0,037) e ventilação voluntária máxima (MVV; 69,6 ± 2,7 vs.77,4 ± 4,0; p = 0,021), comparado ao grupo controle (cuidados usuais). Na terceira etapa a revisão sistemática que incluiu três ensaios randomizados avaliando os efeitos do TMI na cinética do VO2, demostrando que o TMI na IC pode melhorar significativamente a cinética de recuperação do VO2, significando diferenças na cinética do VO2 de -0,66mL / kg / mi (IC95%, -0,84 a -0,47; n=56) e no pico de VO2 em 5,03(IC95%, - 6,73 a -3,32, n=56). O comportamento da dinâmica do VO2 parece ser diferente entre paciente com ICFEr e os indivíduos saudáveis. Em indivíduos saudáveis alguns autores não observaram alterações significativas no VO2 máx durante o teste incremental após a intervenção TMI ou Sham, mas a amplitude da cinética do consumo lento de oxigênio foi reduzida e a pressão inspiratória máxima inicial aumentou significativamente. Portanto, devido um pequeno número de estudos, tornam-se inconclusivos os resultados dessa revisão. A análise da cinética do VO2 conforme a abordagem GRADE, a qualidade da evidência apresentada por esse resultado foi baixa, em razão das limitações na metodologia, imprecisão e inconsistência dos resultados. Os efeitos das terapias complementares associadas à RC podem depender do protocolo de exercício, das condições clínicas basais dos pacientes e na forma de avaliação. Portanto, a combinação de TME mais TMI durante a RC pode ser superior ao uso da VNI na melhora do desempenho dos músculos ventilatórios em pacientes com ICFEr.
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    Efeitos do treinamento muscular respiratório com diferentes modalidades em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva (DPOC) - ensaio clínico aleatório controlado
    (2018-08-31) Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; ; Souza, Gerson Fonseca de; ; Nóbrega, Antonio José Sarmento da; ; Campos, Shirley Lima;
    Introdução: O Treinamento Muscular Respiratório (TMR) em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), ainda não apresenta consenso sobre os efeitos que poderiam adicionar à Reabilitação Pulmonar (RP). Objetivo: Diante disso, nosso objetivo foi propor um protocolo de RP associado à diferentes modalidades de TMR e avaliar seus efeitos adicionais nos desfechos primários da capacidade de exercício e dispneia em indivíduos com DPOC. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico aleatório controlado cego, composto por pacientes com diagnóstico de DPOC, distribuídos aleatoriamente em 3 grupos: Reabilitação Pulmonar (RP), RP associado ao treinamento muscular inspiratório com carga de resistência ao fluxo cônico (RP+ TMRRFC) e RP associado ao TMR modalidade de endurance por hiperpneia normocapnica (RP+ TMRHN). O protocolo teve duração de 10 semanas, com frequência de 3 dias semanais supervisionados e dois dias sem supervisão, composto de educação em saúde, técnicas de conservação de energia, treinamento aeróbico individualizado em esteira com carga de 70% da velocidade máxima alcançada no teste incremental e fortalecimento muscular periférico para todos os grupos. O grupo RP+TMRRFC realizou treinamento com carga inicial de 35% da pressão inspiratória máxima (PImáx) obtida na avaliação inicial com progressões de 5% a cada semana, até um limite de 80% da PImáx, reavaliada e ajustada semanalmente. O grupo RP+TMRHN realizou treinamento com uma bolsa de reinalação equivalente a 50% da capacidade vital, uma frequência respiratória de 35 vezes o valor do volume expiratório forçado no primeiro segundo, com incrementos de 2 a 3 minutos por semana, até atingir, o tempo máximo de 20 minutos. Foram avaliadas as características antropométricas, função pulmonar, força e resistência muscular respiratória (PImáx, SPImáx, SNIP, PEmáx e VVM), capacidade de exercício (6MWT e ISWT), volumes da parede torácica no teste de endurance, força muscular periférica, sensação de dispneia e fadiga (BORG0-10), estado de saúde (CAT), risco de exacerbação e de mortalidade dos sujeitos (BODE), antes e após o período de intervenção. A análise estatística foi realizada pelo teste de Shapiro-Wilk, Anova One-way, Chi quadrado e Anova Two-way com Pos hoc de Bonferroni, de acordo com a distribuição dos dados. Foi considerado um p < 0,05 e utilizado o software GraphPad Prism, 6.0 . Resultados: Foram avaliados 34 sujeitos e treinados 33 pacientes, sendo 17 (51,5%) do gênero feminino, 66,2(±4,9) anos e IMC 28,0(±4,3) kg/m2 . Nos desfechos primários, encontramos após as 10 semanas, aumento na capacidade do exercício nos grupos RP+TMRRFC e RP+TMRHN (p˂0,0001), sendo que, na análise intergrupos, o grupo RP+TMRHN foi superior no ISWT ao grupo RP (Pos hoc de p<0,005). Encontramos ainda, redução nas sensações de dispneia e fadiga após o 6MWT e ISWT, nos três grupos (p<0,001), sem diferença entre eles. Além disso, houve aumento na PImax em todos os grupos (p<0,0001), na SPImáx apenas no grupo RP+TMRRFC (p<0,0001) e melhora na SNIP nos grupos que realizaram RP + TRM, com p<0,0001. No grupo RP+TMRHN observamos melhora na PEmáx (p<0,0001) com Pos hoc de 0,004 em relação ao grupo RP, e na força de preensão manual (p˂0,0001). Verificou-se ainda que nos três grupos, houve redução do risco de mortalidade (p˂0,0001), com melhora no estado de saúde no RP+ TMRRFC (p<0,001). O grupo RP+ TMRRFC apresentou uma redução no risco de exacerbação (p=0,0006) e uma melhora no CAT (p=0,0001). Conclusões: A associação do TMR aos programas de RP proporcionou ganhos adicionais sobre a capacidade de exercício, o estado de saúde, a força muscular respiratória e periférica, além dos benefícios encontrados em todos os grupos com redução do risco de exacerbação, mortalidade, dispneia e fadiga. Apesar de não conseguirmos diferenciar qual modalidade de TMR foi superior, acreditamos que a RP deve ser enfatizada e o TMR adicionado à RP em programas futuros para essa população.
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    Órtese ativa para ela: proposta de um protocolo de boas práticas de fabricação com base na RDC n° 16/2013 para o projeto revELA no LAIS/UFRN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-18) Barreto, Tiago de Oliveira; Hekis, Hélio Roberto; http://lattes.cnpq.br/9599726799047515; http://lattes.cnpq.br/7875886647905077; Gonzalez, Mário Orestes Aguirre; http://lattes.cnpq.br/5936291138113637; Nagem, Danilo Alves Pinto; http://lattes.cnpq.br/5934458385325202; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3181772060208133; Campos, Shirley Lima; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Nos últimos anos o número de pesquisas acadêmicas voltadas para dispositivos médicos tem aumentado significativamente, consequentemente a quantidade de produtos desenvolvidos em centros de pesquisas também. Estabelecer cooperações entre universidades e indústrias reverbera em inúmeras vantagens para ambas instituições, principalmente para o desenvolvimento de inovações, muito embora já existam algumas iniciativas consolidadas (ex: Patentes, Start-ups). Todavia, ainda existem diversas barreiras para que os produtos desenvolvidos nas universidades cheguem até o paciente. Isto não ocorre somente, pela demasia burocrática das indústrias para se instalarem nos centros acadêmico, mas também, as pesquisas desenvolvidas nos laboratórios não levam em consideração os mesmos critérios de padronização das empresas para a fabricação de um produto e entrega-lo ao mercado. A ANVISA exige que as empresas cumpram com as Boas Práticas de Fabricação (BPF) para que os produtos possam chegar ao mercado. Sugerir que os centros de pesquisas comecem a trabalhar com BPF, favorece o lançamento de um produto inovador ao mercado, com a devida colaboração das indústrias. Desse modo, este estudo objetiva propor um protocolo de BPF com base na da RDC n° 16/2013 no Laboratório de Inovações Tecnológicas em Saúde (LAIS), no produto “Órtese Ativa para ELA” do projeto revELA. O método de implantação consistiu em analisar todos os capítulos da resolução e verificar quais delas se enquadram com a realidade do laboratório. Em avaliação, as etapas que envolvem embalagem, rotulagem, distribuição, gerenciamento de reclamações, instalação e assistência técnica estão voltadas a procedimento que envolvem o pós-mercado, assim sendo, foram retirados da composição desse estudo. Além disso, foram analisadas quais normas técnicas poderiam auxiliar no cumprimento da resolução, a ABNT NBR ISO 13485/2016 e ABNT NBR ISSO 14971/2009 foram escolhidas para desenvolver o sistema de gestão da qualidade e o gerenciamento de riscos, respectivamente. Dentre os resultados, foram desenvolvidos formulários, documentos, layout de processos e especificações e fluxos de processos em conformidade com o que exigido pela agência brasileira.
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    Prevalência e fatores associados à diminuição da função pulmonar em obesos em pré-operatório de cirurgia bariátrica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-01-26) Corte, Renata Cristina; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/3142055889638758; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Introdução: Obesos apresentam alterações na função pulmonar e na mecânica respiratória, entretanto, pouco se sabe em relação à prevalência de piora da função respiratória quando é considerado o aumento da adiposidade central ou periférica ou obesidade geral. Objetivos: Analisar a associação entre fatores antropométricos de adiposidade e a diminuição da função pulmonar em obesos. Materiais e Métodos: Foram elegíveis para o estudo indivíduos obesos (IMC≥30kg/m2 ) em pré-operatório de cirurgia bariátrica e encaminhados pelo Ambulatório de Tratamento da Obesidade e Doenças Relacionadas, localizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no período de outubro de 2005 e julho de 2014. A avaliação incluiu informações clinicas e aferição das medidas antropométrica (índice de massa corporal (IMC), índice de adiposidade corporal (IAC) e circunferências de cintura (CC) e pescoço (CP)) e espirométricas. A prevalência e a análise por Regressão de Poisson foi realizada considerando as seguintes variáveis desfecho: Capacidade Vital Forçada (CVF), Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM), como variáveis preditoras, se considerou: IMC, IAC, CC e CP e como variáveis de controle: idade, gênero, história de tabagismo e comorbidades (diabetes melitus, dislipidemia e hipertensão arterial). Para a análise estatística foi utilizado software Statistical Package for Social Science (SPSS - versão 20.0). Resultados: Foram analisados 384 indivíduos, 75% mulheres, com média de IMC: 46,6 (±8,7) Kg/m2 , de IAC: 49,26 (±9,48) %, de CC:130,84 (±16,23) cm e de CP: 42,3 (±4,6) cm. A maior prevalência de CVF e VEF1 < 80% foi observada nos indivíduos com CP acima de 42 cm, seguido daqueles com IMC acima de 45 Kg/m2 . A análise multivariada por regressão de Poisson, mostrou como fatores de risco associados à CVF <80%, as variáveis: CP acima de 42 cm (odds ratio (OR) 2,41) e IMC acima de 45Kg/m2 (OR 1,71). Já para VEF1 <80% do predito, todas as variáveis preditoras se mostraram associadas, sendo a maior OR apresentada pela CP (3,40). A VVM não mostrou associação com nenhuma variável estudada. Conclusão: Indivíduos com CP acima de 42 cm apresentaram maior prevalência de redução da função pulmonar e a CP foi a medida que apresentou maior associação com a função pulmonar reduzida nos obesos.
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    Relação entre função pulmonar e ângulos posturais da coluna cervical e cintura escapular de crianças asmáticas respiradores bucais
    (2016-02-26) Silva, Ada Cristina Jácome Sarmento; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; ; http://lattes.cnpq.br/3378218664948371; Andrade, Sandra Cristina de; ; http://lattes.cnpq.br/8102201624977157; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287
    Introdução: Pacientes asmáticos apresentam maior tendência a desenvolverem um padrão respiratório predominantemente bucal, e a alteração do padrão respiratório pela síndrome do respirador bucal (SRB) implica em necessidades posturais adaptativas. Objetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a relação entre a função pulmonar e os ângulos posturais da coluna cervical e cintura escapular de crianças asmáticas respiradores bucais. Método: Trata-se de um estudo transversal de caráter analítico, conduzido de acordo com as recomendações do STROBE. Foram avaliadas 31 crianças asmáticas respiradores bucais com idade compreendida entre 7 e 12 anos. A avaliação fisioterapêutica constituiu de coleta de dados antropométricos, espirometria e para captura dos pontos anatômicos demarcados foi utilizado o Sistema de Análise do Movimento Qualisys Motion Capture Systems. O Software para Avaliação Postural (SAPo) foi utilizado para fazer a medida dos ângulos posturais da coluna cervical e cintura escapular. Os dados foram analisados através do software SPSS versão 17.0 e nível de significância de 5%. A normalidade de distribuição dos dados foi testada com o teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). A ANOVA one way seguida do Post Hoc Tukey foram utilizados para verificar diferenças nas angulações posturais e variáveis espirométricas, nos grupos etários entre 7-8; 9-10 e 11-12 anos. O teste de correlação de Pearson foi realizado para verificar a correlação entre as variáveis espirométricas (variáveis dependentes), com as variáveis independentes: altura, peso e as angulações posturais. A análise de regressão linear múltipla foi realizada para identificar as variáveis preditoras da função pulmonar de crianças asmáticas com padrão de respiração bucal. Resultados: As variáveis protrusão de ombro esquerdo, capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e pico de fluxo expiatório (PFE) apresentaram diferenças significativas entre os grupos etários: 7-8 e 11-12 anos e 9-10 e 11-12 anos. Os modelos de regressão linear múltipla identificaram que: 1) as variáveis altura, alinhamento de acrômio direito, alinhamento de acrômio esquerdo são preditores da CVF nas faixas etárias de 7-8 anos; 2) as variáveis alinhamento do acrômio direito, alinhamento do acrômio esquerdo, protrusão de ombro direito, protrusão de ombro esquerdo foram preditores da CVF na faixa-etária entre 9-10 anos; 3) alinhamento de acrômio esquerdo, protrusão ombro direito e protrusão ombro esquerdo são preditores do VEF1 na faixa etária de 9-10 anos; 4) a altura, o alinhamento do acrômio direito, o alinhamento do acrômio esquerdo e protrusão de ombro esquerdo são preditores do PFE na faixa etária de 9-10 anos. Conclusão: A protrusão de ombro esquerdo, CVF, VEF1, fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da CVF (FEF25-75) e PFE podem ser influenciadas pela idade. O peso, altura e ângulos posturais cervicais e de cintura escapular são preditores da função pulmonar de crianças asmáticas respiradores bucais com idade entre 7 e 10 anos.
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    Repercussões do treinamento muscular inspiratório na tolerância ao exercício avaliada através do teste do degrau de seis minutos
    (2016-01-18) Oliveira, Victor Hugo Brito de; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; ; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; ; Campos, Shirley Lima;
    Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) tem sido considerado uma opção na reversão ou prevenção da diminuição da força dos músculos respiratórios, com vários efeitos positivos em diversas populações. Objetivo: Verificar a tolerância ao exercício, força muscular respiratória e espessura e mobilidade diafragmática antes e após o protocolo de TMI de carga baixa e moderada intensidade de 9 semanas. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, 24 participantes de ambos os sexos, idade entre 18 e 29 anos, saudáveis, sedentários foram divididos em dois grupos: Treinamento (G55%) e Controle (G10%). Foram realizados o teste do degrau de seis minutos (TD6), manovacuometria, espirometria e ultrassonografia do músculo diafragma. O grupo treinamento (G55%) realizou o protocolo com carga de 55% da PImáx e o grupo controle (G10%) com 10%. Todos treinaram 2x por dia, 6x por semana, durante 9 semanas com reavaliação da PImáx a cada duas semanas para reajuste de carga. Os dados foram analisados através do programa SPSS 20.0 com nível de significância de 5%. Resultados: Houve melhora significativa na quantidade de degraus subidos (G55%: p=0,03; G10% p=0,001) força muscular inspiratória (G55%: p=0,020; G10%: p=0,010), frequência cardíaca (G10%: p=0,025) e redução da percepção de dispneia (G10%: p=0,032). Não foi verificada diferença significativa na força muscular expiratória (G55%: p=0,089; G10%: p=0,242), espessura do diafragma em CRF (G55%: p=0,070; G10% p=0,857), espessura do diafragma em CPT (G55%: p=0,480; G10%: p=0,551) e mobilidade (G55%: p=0,317; G10%: p=0,057). Houve diferença intergrupo apenas na PImáx no momento pós treinamento (p=0,032) Conclusão: Protocolos com cargas leve e moderada promovem melhora na força muscular inspiratória e no desempenho do TD6, no entanto não houve diferença intergrupo. O protocolo utilizado não foi capaz de promove alterações morfológicas no diafragma.
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