Navegando por Autor "Campos, Paulo Rodrigo Pinheiro de"
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Tese Competência simbólica no ensino-aprendizagem de língua inglesa(2018-05-22) Campos, Paulo Rodrigo Pinheiro de; Canan, Ana Graça; ; ; Cunha, Eva Carolina da; ; Weissheimer, Janaina; ; Amorim, Marcelo da Silva; ; Vetromille-Castro, Rafael;Nossa pesquisa surgiu do interesse de alinhar a prática de sala de aula de Inglês como Língua Estrangeira (ILE) ao cenário global atual, que estabelece a necessidade de comunicação em ambientes multiculturais onde, além da troca de informações, negociam-se valores simbólicos e posicionamentos. Para tanto, adotamos uma perspectiva ecológica do ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e privilegiamos a promoção da competência simbólica (CS). Considerando que a CS diz respeito a como os estudantes devem posicionar-se e a sua habilidade para produzir e trocar bens simbólicos no mundo complexo e globalizado atual (KRAMSCH, 2006), então, promover a CS por meio do ensino-aprendizagem de línguas apresenta-se como uma alternativa coerente, ao passo que os estudantes podem beneficiar-se dos significados contextuais da língua. A CS apenas pode ser desenvolvida se, além de estruturas e seus significados, os estudantes tiverem a oportunidade de compreender o jogo de poder intrínseco à comunicação (o qual se arraiga na relação entre a interação imediata e o contexto cultural estratificado), de reenquadrar (reframe) esse jogo de forma a alcançar resultados positivos e, ainda, de preservar a própria imagem. Com base na compreensão de algumas noções linguístico-discursivas, propomos quatro princípios que podem servir como entradas para promover a CS: i- reframing, ou a habilidade de sair de determinado frame (um modelo situacional baseado na experiência) de modo a perceber algo de forma diferente; iiindexação, isto é, a habilidade de produzir sentido de forma indireta; iii- dessincronização, ou a habilidade de lidar com os vários estratos históricos do discurso; iv- estetização, isto é, a habilidade de posicionar-se no discurso de modo a influenciar a percepção dos coenunciadores. Por compreendermos que o senso de humor apresenta aspectos comuns aos referidos princípios, elaboramos atividades de ensino-aprendizagem a partir de textos humorísticos. Com isso, nosso problema de pesquisa é: como a CS pode ser promovida por meio de atividades de ensinoaprendizagem baseadas em textos humorísticos? Daí temos que nosso objetivo é investigar como a CS pode ser promovida por meio de atividades de ensino-aprendizagem de ILE elaboradas a partir de textos humorísticos, observando os quatro princípios supracitados. Nesta pesquisa aplicada e participativa, adotamos a metodologia da pesquisa-ação e uma abordagem qualitativa para tratar os dados. Nossos resultados sugerem, dentre outros benefícios, que os aprendizes compreenderam várias noções abordadas, construíram posicionamentos em meio à negociação de valores simbólicos e aprimoraram-se no tocante à interpretação. O contexto de aplicação foi o do Ensino Médio em um Instituto Federal. Por aporte teórico principal, temos algumas discussões sobre: competência simbólica (KRAMSCH, 2006, 2009a, 2009b, 2011); humor (ATTARDO, 2001; RASKIN, 1979; POSSENTI, 2010); frames (FILLMORE, 1982; LAKOFF, 2010); indexicalidade (OCHS, 1996; JOHNSTONE, 2008); simultaneidade estratificada e sincronização (BLOMMAERT, 2005); condições divergente e convergente (WIDDOWSON, 1992); e alguns aspectos do discurso literário (MAINGUENEAU, 2016).Dissertação O gênero joke em atividades de inglês: uma proposta intercultural de ensino-aprendizagem para o ensino médio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-18) Campos, Paulo Rodrigo Pinheiro de; Canan, Ana Graça; ; http://lattes.cnpq.br/1212672321267679; ; http://lattes.cnpq.br/7607002217877693; Weissheimer, Janaína; ; http://lattes.cnpq.br/7345837860360864; Barbosa, José Roberto Alves; ; http://lattes.cnpq.br/6863902903753881Nossa pesquisa surgiu do interesse de alinhar a prática de sala de aula de Inglês como Língua Estrangeira (ILE) a discussões atuais no âmbito do processo de ensino-aprendizagem de Línguas Estrangeiras (LEs). Tendo em vista a necessidade de integrar o desenvolvimento linguístico ao desenvolvimento de noções atreladas à prática da cidadania, adotamos uma perspectiva cultural. Percebemos as jokes como um solo fértil para a discussão de aspectos culturais em sala de aula. Com base nesses fatores, nossa pergunta de pesquisa é: como explorar os aspectos culturais de jokes com vistas à elaboração de atividades de ILE que objetivem o desenvolvimento da competência intercultural e a interação? Portanto, nosso objetivo geral é explorar os aspectos culturais de jokes na elaboração de atividades de ensinoaprendizagem de ILE e nossos objetivos específicos são: (I) estudar direcionamentos oficiais (LDB, 1996; PCNEM, 2000; PCN+EM, 2002; OCEM, 2006) referentes à cultura no ensinoaprendizagem de LE; (II) selecionar 05 (cinco) jokes e analisá-las enfocando seus aspectos culturais; (III) identificar possíveis interpretações das jokes; (IV) elaborar atividades de ILE que privilegiem os aspectos de cultura das jokes analisadas. Esta investigação é descritiva e documental e apoia-se no paradigma qualitativo (CHIZZOTTI, 2010; FLICK, 2009; CHAROUX, 2006; BOGDAN; BIKLEN, 1994; 1992). O corpus é constituído por jokes provenientes de sítios da Internet e por documentos oficiais (LDB, 1996; PCNEM, 2000; PCN+EM, 2002; OCEM, 2006). Para a elaboração das atividades, privilegiamos a abordagem por conteúdos (Content-based instruction CBI), em uma versão mais fraca, em que os conteúdos são aspectos culturais nas jokes, e empreendemos uma reflexão sobre métodos, abordagens e perspectivas, em que se incluem noções sobre o pós-método e sobre o CBI, que falam ao ensino-aprendizagem de ILE. Temos por aporte teórico discussões sobre abordagem e metodologia de ensino-aprendizagem de LE (BELL, 2003; KUMARAVADIVELU, 2003; WESCHE; SKEHAN, 2002; PRABHU, 1990), a perspectiva cultural (KRAMSCH, 1998, 1996, 1993; BYRAM; FENG, 2004), alguns trabalhos em Linguística sobre piadas (POSSENTI, 2010, 1998; CHIARO, 1992); noções sobre implícitos (MAINGUENEAU, 2004, 1996; CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2012) e sobre ambiguidade (KEMPSON, 1977; CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2012; TRASK, 2011), tendo a adoção de tais categorias emergido da análise de algumas jokes