Navegando por Autor "Camboim, Vania Santos da Cunha"
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Dissertação Avaliação da interação universidade - empresas - governo no desenvolvimento de projetos inovadores no RN por micro e pequenas empresas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-20) Camboim, Vania Santos da Cunha; Queiroz, Jamerson Viegas; ; http://lattes.cnpq.br/0037657888703116; ; http://lattes.cnpq.br/6979551047313880; Martins, Elvis Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/8935092122290271; Queiroz, Fernanda Cristina Barbosa Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4742833301655917; Furukava, Marciano; ; http://lattes.cnpq.br/7046131809246694O conhecimento e a inovação passaram a ser vistos como importantes forças, tanto de sobrevivência, quanto de aquisição de vantagens competitivas na economia brasileira, além de agregar valor ao produto como diferencial de mercado. O modelo da Tríplice Hélice é direcionado para a economia baseada no conhecimento. Nos últimos seis anos o Governo Federal, através da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), investiu em projetos de inovação tecnológica, subvenção econômica, cerca de R$ 1 bilhão, apoiando mais de 800 projetos com estes recursos. Segundo dados do MCTI, a região Nordeste, ao longo dos anos 2000 a 2010, aumentou os dispêndios em Ciência e Tecnologia (considerando as atividades de pesquisa e desenvolvimento mais atividades científicas e correlatas) dos Governos estaduais em relação às suas receitas totais. Em 2000, 0,51% das receitas totais eram investidos em C&T, enquanto em 2010 este valor passou a ser de 1,31%. Entre os nove Estados, a Paraíba tem destaque. Em 2000, 0,33% de suas receitas totais foram direcionadas para inovação, alcançando 2,04% em 2010, o maior aumento da região. Enquanto o RN investiu 0,24% em 2000 e em 2010, alcançou a marca de 1,42%. Segundo o IBGE, no período 2000-2011, as micro e pequenas empresas suplantaram a barreira dos 6 milhões de estabelecimentos. Em 2000, havia 4,2 milhões de estabelecimentos, enquanto em 2011 eram 6,3 milhões de estabelecimentos em atividade. Portanto, em todo o período, houve uma criação de aproximadamente 2,1 milhões de novos estabelecimentos. Entre 2000 e 2011, as micro e pequenas empresas criaram 7,0 milhões de empregos com carteira assinada, 8,6 milhões de postos de trabalho em 2000, para 15,6 milhões em 2011. Diante deste cenário, mostra-se a importância deste estudo no que se refere ao investimento dos Governos em PD&I em micro e pequenas empresas. Este trabalho tem como objetivo analisar a interação Universidades Empresas - Governo no desenvolvimento da inovação em micro e pequenas empresas do Rio Grande do Norte participantes dos editais do Inova da FAPERN. Optou-se por adotar como método de pesquisa o estudo de caso, quanto ao procedimento da pesquisa, exploratória-descritiva, sobre documentos e com coordenadores e pesquisadores dos projetos de inovação aprovados pelo PAPPE Subvenção (Inova-RN I, II e III). A coleta de dados foi feita através do relatório confeccionado pela FAPERN intitulado: Avaliação das empresas financiadas e apoiadas pelo Programa Subvenção à Inovação Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas do RN - INOVA-RN (2010) e aplicação de questionário com 40 perguntas fechadas e 1 aberta, para 30 afirmativas compostas com base na escala Likert de 5 pontos. Quanto à análise dos dados foi qualitativa e quantitativa. O estudo proporcionou identificar a importância e os entraves oriundos da relação Governo, Empresa (micro e pequena) e Universidade como essencial para o desenvolvimento econômico da região. Foi identificado também que dos projetos de inovação, 70% dos produtos ou serviços originados das pesquisas foram para o mercado, destes, 50% geraram patente para a empresa e 80% publicações de artigos científicos