Navegando por Autor "Brandão, Gisetti Corina Gomes"
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Dissertação Concepções e práticas da vigilância em saúde: a voz dos gestores(2017-06-26) Feitosa, Eva Emanuela Lopes Cavalcante; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/2002204935604179; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; Brandão, Gisetti Corina Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/7592017135371757A Vigilância em Saúde faz parte do arcabouço das propostas do Sistema Único de Saúde (SUS), contemplando as ações da Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Vigilância em Saúde do Trabalhador, com foco na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo analisar as concepções e as práticas da Vigilância em Saúde, sob a ótica dos gestores. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado junto a 11 gestores, por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado, no período de outubro a dezembro de 2016. A partir do material coletado, foram constituídos dois corpus para análise. O primeiro foi submetido ao programa Iramuteq e gerou três classes. O segundo corpus foi submetido à análise de conteúdo de Laurence Bardin e originou duas categorias temáticas: “Concepções sobre Vigilância em Saúde” e “Práticas da Vigilância em Saúde”, discutidas à luz do referencial teórico adotado. Os resultados demonstram que os gestores compreendem Vigilância em Saúde como um modelo indispensável para o SUS, além de apontar para a realização de planejamento coletivo. Contudo, verificam-se contradições ao mencionarem que as ações desenvolvidas são desarticuladas entre os setores e, portanto, necessitam da implantação de estratégias capazes de impactar sobre a efetividade da articulação. Há, também, relatos de precariedade das condições de trabalho, de número insuficiente de recursos humanos e de fragilidade no setor da saúde do trabalhador. Com vistas a superar tais limitações, sugere-se o engajamento de apoiadores, gestores, profissionais e controle social em torno de um amplo debate, na perspectiva de promover novos saberes e fazeres capazes de transformar o atual modelo de atenção no tocante à Vigilância em Saúde.Tese Epidemiologia da multimorbidade na população brasileira(2017-05-15) Carvalho, Januse Nogueira de; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; ; http://lattes.cnpq.br/1267578526139059; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Lyra, Clelia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Almeida, Gilmara Celli Maia de; ; http://lattes.cnpq.br/5694096571543495; Brandão, Gisetti Corina Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/7592017135371757A presença simultânea de duas ou mais doenças ou condições crônicas em um indivíduo denomina-se multimorbidade. Conhecer a ocorrência desta condição na população é relevante e tem sido objeto de estudo nos últimos anos, uma vez que impacta na qualidade de vida da população, além de ampliar a utilização e os gastos dos serviços de saúde. Este estudo teve como base os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, inquérito domiciliar realizado no Brasil no ano de 2013 e teve como objetivo avaliar o perfil de multimorbidade da população brasileira (≥18 anos) e suas relações com variáveis socioeconômicas, demográficas, relacionadas ao estilo de vida e de uso de serviços de saúde. Foram incluídos dados de 60.202 participantes. Foi realizada uma análise descritiva para estimar as prevalências (%) de multimorbidade considerando um nível de confiança de 95%. Para observar a relação entre a presença de multimorbidade e as variáveis independentes realizou-se a análise multivariada mediante regressão de Poisson com variância robusta. Para observar as combinações entre as doenças crônicas foi realizada uma análise de clusters. Os resultados mostram um contingente populacional considerável de pessoas com duas ou mais doenças crônicas no Brasil. A prevalência de multimorbidade foi de 23,6% e foi maior entre mulheres (RP=1,46), pessoas da faixa etária de 60 anos ou mais (RP=6,44) , entre os que possuem planos privados de saúde (RP= 1,19) e que não possuem ocupação (RP= 1,21). Observou-se também uma maior prevalência entre indivíduos ex-fumantes (RP=1,38) e nas pessoas com obesidade (RP=1,74). O uso de serviços de saúde nos últimos 12 meses foi significativamente maior para os indivíduos com multimorbidade, entre os que realizaram consultas médicas (RP= 1,31), nos que tiveram internações (RP=2,12) e nos que tiveram atendimentos de urgência e emergência em domicílios (RP=3,75). A combinação de doenças crônicas mais frequente foi a hipertensão com a hipercolesterolemia (7,2%). Na análise de conglomerados quatro clusters de doenças foram identificados. Os padrões de agrupamentos mais prevalentes também foram associados a fatores socioeconômicos, demográficos e relacionados ao estilo de vida. O sexo feminino, o tabagismo e a obesidade foram fatores de risco comum a todos os clusters. A prevalência de multimorbidade da população brasileira variou de acordo com fatores socioeconômicos, demográficos, relacionados ao estilo de vida e também aumentou o uso serviços de saúde,e devem ser considerados no planejamento de serviços de saúde e desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento das múltiplas doenças ou condições crônicas.Artigo Trabalho na atenção básica durante a pandemia da Covid-19: percepções dos profissionais de saúde acercada atuação da gestão municipal(Zenodo, 2023) Almeida Júnior, José Jailson de; Xavier, Pedro Bezerra; Silva, Ísis de Siqueira; Brandão, Gisetti Corina Gomes; Guedes, Dimitri TaurinoEste trabalho tem como tema a investigação da percepção dos profissionais de saúde acerca da atuação da gestão municipal durante a pandemia da COVID-19. O objetivo do estudo é analisar a percepção dos profissionais da Atenção Primária à Saúde acerca do processo de trabalho e da atuação da gestão municipal de saúde durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. A amostra do estudo é composta por profissionais de saúde que trabalham na Estratégia de Saúde da Família (ESF) de um município da Paraíba. A realização da coleta de dados ocorreu nos meses de janeiro a abril de 2022. Obteve-se como resultado deste estudo que mediante o cenário de crise sanitária causado pela COVID-19, observou-se que o processo de trabalho em saúde foi afetado em diversos aspectos, a comunicação na equipe multidisciplinar foi destacada como relevante para o processo de trabalho para os entrevistados. No que se refere à relação dos profissionais com a gestão, os resultados apontam que o posicionamento dos gestores influenciou no funcionamento dos serviços de saúde, assim como nas condições (insalubres) de trabalho dos profissionais da APS. Os resultados deste estudo evidenciaram, a partir da ótica dos profissionais da APS, que houve negligência por parte da gestão municipal no que diz respeito ao suporte, disponibilização de EPIs, capacitações, suporte emocional e ações coordenadas para o enfrentamento adequado da pandemiaDissertação Trabalho na Atenção Primária à Saúde sob a luz da interprofissionalidade no contexto da pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-15) Xavier, Pedro Bezerra; Guedes, Dimitri Taurino; Almeida Júnior, José Jailson de; http://lattes.cnpq.br/8768677759534396; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; http://lattes.cnpq.br/2088975311359852; Magalhães, Adriana Gomes; Brandão, Gisetti Corina GomesA complexidade dos entraves no contexto da assistência em saúde e a necessidade de tornar trabalhosos sistemas mais responsivos às demandas dos cidadãos desencadeiam debates sobre as formas mais adequadas de organização do cuidado em saúde. Para tanto, a partir do cenário pandêmico em decorrência da COVID-19, foram evidenciadas maiores demandas e práticas em saúde, aumentando a sobrecarga de trabalho e a complexidade das atividades em saúde, criando também um contexto de instabilidade e vulnerabilidade. Por isso, faz-se necessário compreender estas mudanças e assim, traçar meios de efetivar o trabalho colaborativo e integrado, a partir do estabelecimento de um diálogo interdisciplinar, respeitando a autonomia dos usuários. Este estudo tem como objetivo geral analisar os impactos da pandemia da COVID-19 no trabalho interprofissional das equipes da Atenção Primária à Saúde. E dessa maneira, é desenvolvido através de dois estudos. O primeiro artigo é uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), com a finalidade de sintetizar resultados de estudos já realizados. Pesquisa realizada no PubMed, com os descritores; “primary health care”; “interprofessionality”; “COVID-19”, com o operador booleano “AND”. Obteve-se o total de 79 artigos. Após leitura crítica dos documentos, utilizando os critérios de exclusão, obtiveram-se 07 artigos. Este artigo buscou contribuir para o bom desenvolvimento da sistematização do processo de trabalho interprofissional nas equipes de saúde, melhorando a qualidade da assistência prestada à população e favorecendo o bom funcionamento das unidades de saúde. O segundo artigo tratase de um estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa, que teve como campo de investigações as Unidades Básicas de Saúde da Família do município de Campina Grande, Paraíba. A amostra do estudo foi composta pelas equipes de saúde vinculadas à ESF. A coleta de dados ocorreu entre os meses de janeiro a abril de 2022. A análise de conteúdo foi baseada em Bardin, com auxílio do software Atlas ti. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) e aprovada sob o CAAE de número 54029521.0.0000.5568. A partir da análise de conteúdo, através do gerenciamento de dados por meio do Atlas ti., foi realizado o processo de codificação das entrevistas, que gerou 4 categorias: competências interprofissionais, consequências da pandemia da COVID-19, gestão e gerenciamento, organização do processo de trabalho. As categorias revelam que as principais atividades afetadas pela pandemia são as atividades de promoção, prevenção e vigilância em saúde. Nessa perspectiva, os resultados apontam que a pandemia causou impactos no trabalho interprofissional na APS, entre eles pode-se citar o desenvolvimento de ações de promoção à saúde, fragmentação das atividades de prevenção, mudanças nas práticas colaborativas, ausência de capacitações fornecidas pela gestão, problemas de ordem estrutural, distanciamento entre o serviço, os profissionais e a comunidade e impactos diretos no trabalho em equipe e na qualidade da assistência. Este estudo revela ações que foram prejudicadas durante a pandemia, e que necessitam de maior atenção.