Navegando por Autor "Bezerra, Lívia Oliveira"
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Dissertação Avaliação comparativa da eficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico e da gameterapia no tratamento da incontinência urinária mista: ensaio clínico randomizado(2018-03-26) Bezerra, Lívia Oliveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; ; Magalhães, Adriana Gomes; ; Prata, Gabriela Marini;Introdução: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, seu tratamento pode ser cirúrgico ou conservador. A abordagem cirúrgica envolve procedimentos invasivos e que podem acarretar em complicações. Desse modo, os tratamentos conservadores têm seu interesse aumentado e os programas de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico são a primeira opção de intervenção. Objetivo: Comparar a eficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico e da gameterapia no tratamento da incontinência urinária mista. Metodologia: Estudo do tipo ensaio clínico, randomizado e cego, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes. Participaram do estudo 32 mulheres com idade entre 45 até 70 anos, com diagnóstico de incontinência urinária mista, divididas de forma randomizada em dois grupos: Grupo Treinamento da Musculatura do Assoalho Pélvico (GTMAP–n=16) e Grupo Gameterapia (GG–n=16). As participantes foram avaliadas antes da intervenção e com oito semanas após, quanto à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico: força muscular (por meio da escala modificada de Oxford) e pressão muscular (por meio da manometria); quantidade e grau de perda urinária (por meio do pad-test); classificação da perda urinária (por meio do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form ICIQ-SF); e a avaliação da intervenção (por meio do Patient Global Impression of Improvement- PGI-I). Os dados da amostra foram analisados através do software estatístico SPSS (versão 20.0). O teste de Komolgorov-Smirnov foi utilizado para testar a normalidade dos dados, e o de Levene, para analisar a homogeneidade das variâncias. A estatística descritiva foi utilizada para apresentação das médias, desvio padrão e porcentagens dos dados. De acordo com a distribuição dos dados, foi realizada uma análise de variância mista (ANOVA Two-Way), seguido do post-hoc de Tukey. Foram analisadas a interação tempo-grupo e as diferenças inter e intragrupos para as variáveis estudadas. A esfericidade foi testada por meio do teste de Mauchly, e caso violada, a correção de Greenhouse-Geisser foi utilizada. Resultados: A média de idade da amostra foi de 50,12 (± 8,62) no GTMAP e 54,43 (± 9,96) no GG, a maior parte possuía o ensino fundamental completo. Todas as voluntárias tinham filhos. A maioria não apresentava ciclo menstruais regulares, eram ativas sexualmente e apresentavam-se com sobrepeso. Não houve interação tempo-grupo nem diferença estatisticamente significativa intergrupo na manometria (p=0,871), pad-test 1h (p=0,740) e no ICIQ-SF (p=0,053) quando comparado os dois tratamentos. Foi observado diferenças intragrupo em todas essas variáveis citadas acima após o final da intervenção. Conclusão: Ambos os tratamentos se mostraram eficazes quanto à melhora da pressão dos músculos do assoalho pélvico, das perdas urinárias e do impacto da IU na qualidade de vida, demonstrando ser efetivo para a população estudada.TCC Avaliação da capacidade funcional de mulheres com incontinência urinária utilizando o teste de mobilidade Timed Up And Go (TUG)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-13) Silva, Evelyn Capistrano Teixeira da; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Priscylla Helouyse Melo Angelo; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Oliveira, Maria Clara; Bezerra, Lívia OliveiraA incontinência urinária é classificada como patologia que afeta mulheres, com qualquer perda de urina e que geralmente causam repercussões psicossociais no cotidiano. Um estudo brasileiro concluiu que 25,8% das mulheres são afetadas com a IU. Por tanto, teve como objetivo identificar se há prejuízo funcional em mulheres de meia idade, acometidas pela incontinência urinária. Estudo do tipo observacional, transversal, analítico, no qual foram avaliadas mulheres com idade entre 35 e 85 anos. Recrutadas no ambulatório de urologia da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), sendo realizadas as avaliações no Laboratório de Pesquisa Clínica e Epidemiologia (PESQCLIN) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), de janeiro de 2016 a setembro de 2016. Foram coletados dados a partir da ficha de avaliação geral, por meio de correlatos da voluntárias, avaliação, também foi realizado o exame físico para definição do Índice de Massa Corpórea (IMC). Além disso, foram utilizados como ferramentas o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), o questionário Utian Quality Of Life (UQOL) e o realização o teste Timed Up and Go (TUG). Obteve-se uma média de mulheres com idade de 54,5 ± 10,7 anos, sendo 83,8% incontinentes urinárias e 16,2% continentes, onde 60,0% encontram-se no período de pós-menopausa. Com ralação ao IMC foi obtida uma média com 28,37 ± 3,9kg/m2, o tempo gasto para realização do teste TUG foi de 11,9 ± 2,7 segundos, nos questionários a média foi de 77,7 ± 11,2 para o escore total do UQOL e 9,4 ± 6,8 como escore do ICIQ-SF. Entende-se que, a presença da incontinência urinária demonstra estar relacionada a prejuízos na funcionalidade e mobilidade, bem como promovendo danos a qualidade de vida das mulheres climatéricas, repercutindo em suas atribuições e relações psicossociais, no cotidiano.TCC Avaliação da função sexual em mulheres com incontinência urinária mista antes e após um protocolo de treinamento para musculatura do assoalho pélvico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Azevedo, Maria Aneilma Ribeiro de; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; MARIA CLARA EUGÊNIA DE OLIVEIRA; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Oliveira, Maria Clara Eugenia de; Bezerra, Lívia OliveiraIntrodução: A incontinência urinária (IU) é definida como “qualquer queixa de perda involuntária de urina” e apesar de não representar uma ameaça à vida é consensual as repercussões negativas causadas por essa patologia, inclusive na vida sexual. Objetivo: Avaliar a eficácia de um tratamento fisioterapêutico para mulheres com IU e disfunção sexual (DS) através de um protocolo de treinamento para musculatura do assoalho pélvico. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo quase-experimental, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes. Participaram do estudo, 14 mulheres com Incontinência Urinária Mista e vida sexual ativa. A coleta de dados aconteceu em três etapas: Avaliação, com aplicação da ficha de avaliação, dos questionários e exame físico; Intervenção, com aplicação do protocolo de treinamento para musculatura do assoalho pélvico; e Reavaliação, Aplicação da ficha de avaliação, dos questionários e exame físico ao final do tratamento, após 2 meses de intervenção. Foram realizados dois atendimentos por semana, com duração de 30 minutos por atendimento. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para testar a normalidade dos dados. A análise bivariada foi conduzida através do Teste T pareado com o objetivo de verificar diferenças entre o momento inicial e final do tratamento. Resultados: A perineometria apresentou diferença estatisticamente significante (P=0,033), bem como as queixas urinárias (P=0,002) quando comparado antes e após o tratamento. Em relação a função sexual, não foi observada diferença significativa (P=0,636) nos dois momentos. Conclusão: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação aos escores do questionário SFFI antes e depois da aplicação do protocolo de treinamento para musculatura do assoalho pélvico.TCC Avaliação da incontinência e qualidade de vida em mulheres de meia idade antes e após um protocolo de gameterapia: série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Rodrigues, Brenda de Andrade; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Maria Clara Eugênia de Oliveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Oliveira, Maria Clara Eugênia de; Bezerra, Lívia OliveiraObjetivo: Avaliar a incontinência urinária e qualidade de vida antes e após um protocolo de gameterapia para o assoalho pélvico em mulheres de meia idade. Métodos: Trata-se de uma série de casos, do tipo quase-experimental, composto por 3 mulheres com diagnóstico de incontinência urinária de esforço. O estudo foi realizado entre os meses de setembro e novembro de 2016 e se deu em três etapas: a) avaliação: utilizando uma ficha de avaliação, aplicação do ICIQ-SF, além da realização da perineometria; b) intervenção: aplicação de um protocolo de realidade virtual por um mês; c) reavaliação: seguindo o protocolo de avaliação inicial, acrescido da aplicação do questionário PGI-I para análise do tratamento. Foi realizada a caracterização da amostra por meio da estatística descritiva, considerando média e desvio padrão para descrever as variáveis quantitativas, e frequências absolutas e relativas para variáveis categóricas. A análise bivariada foi conduzida através do Teste T pareado com o objetivo de comparar as médias dos escores do ICIQ-SF e do valor máximo da perineometria. Resultados: Foi observado que a maioria (66,7%) das voluntárias apresentavam escolaridade de 2º grau completo, eram casadas e sua renda familiar era de 3 a 4 salários mínimos. A idade média apresentada no estudo foi de 45,33 anos (±1,20). O IMC médio foi de 28,30 kg/m², representativo de sobrepeso. Em relação aos valores da perineometria antes e após a intervenção, não houve diferença estatisticamente significativa. A maioria das mulheres (66,7%) relataram melhora e apenas 1 (33,3%) relatou estar da mesma maneira (nada mudou). Conclusões: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação aos escores do questionário ICIQ-SF e valores da perineometria antes e depois da aplicação do protocolo de gameterapia, porém foi observada uma melhora clínica na maioria das pacientes, o que foi comprovado através do relato de melhora em 66,7% das pacientes pelo PGI-I. Além disso, trata-se de um tratamento com menos reações adversas, não invasivo e de fácil acesso, podendo ser inclusive utilizado para tratamentos domiciliares.TCC Avaliação da temperatura das mamas no puerpério imediato(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-10) Silva, Aline Xavier Gomes; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; http://lattes.cnpq.br/5378042353331557; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Bezerra, Lívia Oliveira; Alves, Tatiana CamilaO objetivo deste estudo foi avaliar se há diferença de temperatura na mama de puérperas lactantes entre 24 e 48 horas após o parto. Por meio de um estudo transversal, foram incluídas 21 puérperas internadas na Maternidade Escola Januário Cicco. Todas as voluntárias foram avaliadas através de uma ficha de avaliação, ficha de avaliação termográfica das mamas, e tiveram a temperatura das mamas medida através de termografia infravermelha de superfície. A estatística descritiva foi utilizada, e teste t-Student pareado e não pareado foi utilizado para comparação dos dados, adotando um valor de p<0.05 como estatisticamente significativo. Não houve diferença estatística entre as características sociodemográficas. Foi observado também que não houve diferença significativa na temperatura da mama oferecida (p=0,455) nem da mama controle (p=0,472) entre 24 e 48 horas pós-parto. Os resultados do estudo mostraram que provavelmente devido ao fato da produção de leite ainda não ser intensa nesse período, e a fase dois da lactogênese possivelmente não ter iniciado ainda na maioria das participantes, não ocorre diferença na temperatura das mamas no pós-parto imediato.Tese Efeito da terapia de fotobiomodulação na síndrome geniturinária da menopausa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-07) Bezerra, Lívia Oliveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Andrade, Palloma Rodrigues de; https://orcid.org/0000-0003-4140-5568; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; http://lattes.cnpq.br/7282155175981140; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Prata, Gabriela Marini; Lisboa, Lilian Lira; Parizotto, Nivaldo AntonioIntrodução: O envelhecimento é um processo universal e inevitável que está despertando interesse em diversas áreas em todo mundo. Na mulher, além das alterações fisiológicas decorrentes da idade, ocorrem outras em função da falência ovariana que culmina com a menopausa. No período da menopausa ocorre decréscimo dos níveis de esteroides sexuais femininos e como consequência observa-se um espectro de sintomas e sinais geniturinários denominados Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM). A SGM cursa com inúmeras modificações urogenitais, o que implica em alterações nas funções sexuais e urinárias. Objetivo: Artigo 1 - Conduzir uma revisão sistemática com meta-análise de ensaios clínicos para avaliar o impacto da terapia de fotobiomodulação (TFBM) no desempenho funcional, abrangendo aspectos como fadiga, força e capacidade funcional em indivíduos saudáveis. Artigo 2 - Avaliar os efeitos da TFBM, tanto isoladamente quanto em combinação com o treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP), na função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), bem como na função sexual, função urinária e qualidade de vida (QV) em mulheres afetadas pela SMG. Metodologia: Artigo 1 - Foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise no período de junho a outubro de 2022 em bases de dados eletrônicas, incluindo Web of Science, Lilacs, Scielo, PubMed, Cochrane, Pedro, Embase, Science Direct, Scopus, Clinical Trials, Google Scholar, Open Gray e Trials Central, além de busca ativa em referências de estudos relevantes. Os seguintes descritores foram usados em combinação: "Photobiomodulation Therapies" OR "Therapies Photobiomodulation" OR "Therapy Photobiomodulation" OR "Low-Level Light Therapy" OR "Diode Laser" AND "Muscle Strength" OR "Pain" OR "functionality" AND "Functional Capacity". Não houve restrições de tempo e idioma na busca. Ensaios clínicos randomizados que utilizaram TFBM, Laser ou LED como única intervenção e avaliaram desempenho funcional foram incluídos, enquanto estudos que compararam outras modalidades terapêuticas ou envolveram participantes com doenças crônicas ou lesões agudas foram excluídos. A seleção dos estudos foi conduzida por três revisores independentes via Rayyan, e a extração dos dados foi realizada por meio de um formulário padronizado. O risco de viés foi avaliado pelo Risk of Bias 2 (RoB 2), e a confiança na evidência foi avaliada usando o Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). A meta-análise foi conduzida no software RevMan. Artigo 2 - Estudo do tipo ensaio clínico, randomizado e cego. Participaram do estudo mulheres com idade entre 45 até 65 anos, com diagnóstico de disfunção sexual e urinária, divididas de forma randomizada em três grupos: grupo TMAP isolado (GTMAP isolado, n=18), grupo TMAP associado a fotobiomodulação (FBM) ativa (GTMAP + FBM ativa, n=18) e grupo TMAP associado a FBM sham (GTMAP + FBM sham, n=18). As voluntárias foram avaliadas antes da intervenção e após oito semanas. Foi aplicado o Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliação da função sexual, o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) para perda urinária, o Patient Global Impression of Improvement (PGI-I) para o nível de satisfação após a intervenção e também foi realizada a manometria vaginal para avaliação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Os dados da amostra foram analisados através do software estatístico Jamovi (versão 2.3.28). Resultados: Artigo 1 - Foram incluídos 16 estudos, totalizando 340 participantes (183 homens e 157 mulheres). A maioria dos estudos apresentou baixo risco de viés e observou-se heterogeneidade nos dispositivos e parâmetros de aplicação. Foi observado que a TFBM melhorou a recuperação da fadiga (diferença média: 5,87; IC de 95% 3,83, 7,91). Não houve melhora na força: pico de torque (diferença média: 12,40; IC 95% -5,55, 30,55); teste de uma repetição máxima (diferença média: 39,97, IC 95% -2,44, 82,38); força isométrica e isocinética (diferença média: 2,77, IC 95% -14,90, 20,44) e também não houve melhora na capacidade funcional de curto prazo (diferença média: 0,67, IC 95% -0,58, 1,91) e longo prazo (diferença média: 18,44, IC 95% - 55,65, 92,54). Artigo 2 - Diferenças significativas foram observadas entre os grupos ao longo do tempo para o ICIQ-SF (p=0,02), o FSFI (p=0,002) e as suas subescalas: excitação (p=0,01), lubrificação (p<0,001), orgasmo (p=0,04) e satisfação (p=0,007). Os resultados finais da manometria mostraram diferenças significativas entre os grupos: GTMAP + FBM ativa e GTMAP + FBM sham (diferença média 3,71; IC: 0,02, 7,40; d: 0,28) e GTMAP + FBM sham versus GTMAP isolado (diferença média: -1,05; IC: -2,06, -0,04; d: 0,07). Conclusão: Artigo 1 - A TFBM é um recurso que pode ajudar favorecer a recuperação da fadiga em indivíduos saudáveis, no entanto, não há evidências que sustente que o uso da FBM pode potencializar força e melhorar capacidade funcional em curto e longo prazo. Artigo 2 - O tratamento com FBM ativa combinado com o TMAP teve uma tendência superior em direção à melhora da função sexual, função urinária e QV em mulheres com SGM. Embora a FBM tenha um potencial terapêutico relevante, sua integração na prática convencional permanece cautelosa devido à necessidade de mais pesquisas para estabelecer diretrizes padronizadas para estabelecer eficácia a longo prazo.TCC Influência dos sintomas do trato urinário inferior na qualidade de vida em mulheres de meia idade após tratamento de cinesioterapia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-30) Medeiros, Rafaela Jordânia de; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Lívia Oliveira Bezerra; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Bezerra, Lívia Oliveira; Viana, Elizabel de Souza RamalhoOBJETIVO: Avaliar os sintomas do trato urinário inferior, antes e após um protocolo de tratamento conservador. MÉTODOS: estudo prospectivo, longitudinal, do tipo quase experimental. A população deste estudo foi composta por 13 mulheres, com sintomas do trato urinário inferior (STUI), residentes na cidade de Natal/RN. A intervenção foi dividida em três etapas: (a) Avaliação: aplicação da ficha de avaliação e dos questionários; (b) Intervenção: aplicação do protocolo de cinesioterapia e (c) Reavaliação: aplicação da ficha de avaliação e dos questionários. Foi utilizado o Teste T pareado para a análise dos questionários ICIQ-FLUTS e WHOQOL, em dois momentos (avaliação e reavaliação). Para análise da questão 1 e 2 do questionário WHOQOL foi utilizado o teste de Wilcoxon. Foi considerada uma significância estatística de 5%. RESULTADOS: Houve melhora dos sintomas esvaziamento (p= 0,009) e incontinência (p= 0,03) do questionário ICIQ-FLUTS, associado a melhora para o domínio psicológico (p= 0,02) do questionário WHOQOL. CONCLUSÃO: Conclui-se que o protocolo de exercícios proposto influencia, de forma positiva, os fatores de enchimento e incontinência, melhorando não somente os STUI como também a qualidade de vida.TCC Tradução e adaptação cultural do international consultation on incontinence questionnaire Female Lower Urinary Tract Symptoms (ICIQ-FLUTS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-30) Queiroz, Neila Alves de; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Priscylla Helouyse Melo Angelo; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Bezerra, Lívia OliveiraO objetivo desse estudo foi traduzir e adaptar culturalmente para a população brasileira um questionário específico para avaliação geral dos STUI, o ICIQ-FLUTS. Foi realizado um estudo de acurácia, onde participaram 28 voluntárias, entre 18 e 65 anos. Foram recrutadas na unidade municipal de saúde do bairro Mirassol, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. A fase de tradução foi realizada por dois indivíduos bilíngües, brasileiros, fluente em inglês (T1 e T2). Deu-se origem à versão um do questionário em português (V1) que foi retro traduzida para o inglês e reenviada ao grupo ICIQ para ser revisada e realizado pré-teste de equivalência para o desenvolvimento da versão final do questionário (V2). A V2 foi submetida à fase de adaptação. Os resultados obtidos foram que a idade média das mulheres avaliadas foi de 50,4 anos ± 12,9. 53,5% das mulheres se encontravam no período pós-menopausal, 64,2% apresentavam incontinência urinária-IU. A incontinência urinária de esforço-IUE (50%) aos médios esforços (42,8%) foi a mais frequente. A versão adaptada do ICIQ-FLUTS mostrou-se ser clara, de fácil compreensão e aplicação pela população estudada. Conclui-se que o ICIQ-FLUTS está adaptado ao idioma português e para a cultura brasileira, podendo ser utilizado em qualquer estudo brasileiro sobre STUI, após ser validado em futuros estudos.