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Navegando por Autor "Bezerra, Iasmin Sharmayne Gomes"

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    Cartografia afetiva de um grupo de gestão autônoma da medicação em uma cidade do interior do nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-01-28) Bezerra, Iasmin Sharmayne Gomes; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; Raquel Littério de Bastos; Bastos, Raquel Littério de; Feitosa, Carlos Eduardo Silva; Silva, Kleylenda Linhares da
    A produção de subjetividade contemporânea tem incidido sobre a criação de formas de vidas normalizadas. Dessa maneira, pensando a normalidade como estratégia de regulamentação da vida em tempos de biopolitica, percebe-se uma sociedade medicalizada, onde a psiquiatrização, a patologização e a medicalização passam a ser fenômenos existentes que podem percorrer o campo da saúde mental e da saúde coletiva. Tendo em vista que, estudos recentes nessas áreas de saber, demonstram como ao longo da história até a contemporaneidade aquilo que foge da normalidade têm se configurado como critérios para diagnósticos que são legitimados pela linguagem médica como patológicos, assim, passando a ser alvo de intervenções psiquiátricas e consecutivamente, medicamentosas. Desse modo, entendendo que esses fenômenos merecem uma atenção crítica e ao julgar ser necessário propostas de intervenções que busquem produzir estratégias para enfrenta-los e combate-los, o guia de Gestão Autônoma da Medicação - GAM, desenvolvida na cidade do Quebec, Canadá e depois adaptada para o Brasil, passou a ser um recurso utilizado no campo da saúde mental, buscando promover estratégias de desmedicalização; enfrentar a centralidade do poder médico psiquiátrico; esclarecer e promover acesso a informações para usuários sobre o seu próprio tratamento; produzir cuidados para além do uso de psicofármacos e fortalecer o protagonismo político das pessoas em sofrimento psíquico em seus territórios existenciais, sociais e comunitários. Ao obter conhecimento disso, essa pesquisa objetivou cartografar, através de narrativas registradas em diário cartográfico e gravadas em voz, a experiência de pessoas em sofrimento psíquico com uso crônico de psicofármacos na atenção básica à saúde ao participar de um grupo GAM, numa cidade do interior do nordeste brasileiro. Os resultados sinalizaram a produção do sofrimento psíquico no corpo feminino, em que a biopolítica aparece como regulador desses corpos desviantes; identificou os efeitos dos psicofármacos na vida de mulheres, bem como a ausência de informações sobre o uso dos psicotrópicos, demonstrando a falta de conhecimento sobre os direitos referentes ao tratamento medicamentoso e a hierarquia do poder médico psiquiátrico; identificou a GAM como uma estratégia potente para a promoção da autonomia, de práticas cogestivas e da participação política em saúde mental e no campo da saúde coletiva.
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    Dissertação
    Feminilidades sertanejas e vidas medicalizadas: escritas de si e narrativas de mulheres no sertão seridoense
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Bezerra, Iasmin Sharmayne Gomes; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; https://orcid.org/0000-0002-1343-9341; http://lattes.cnpq.br/9847082748841264; https://orcid.org/0000-0002-1108-9157; http://lattes.cnpq.br/7162211081570285; Dantas, Cândida Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/8181024208435709; Silveira, Marilia
    Com essa pesquisa, questiono a produção do sofrimento psíquico de mulheres do sertão nordestino e como os seus corpos se relacionam com a medicalização da vida, a partir da criação de um grupo de gestão autônoma da medicação – GAM, que se intitulou como GAMMulheres. Identifico o sujeito universal de alguns feminismos, centrado na mulher eurocêntrica, branca, intelectualizada e heterossexual, como insuficiente e limitante para compreender a condição social e política de mulheres sertanejas nordestinas. A partir de questões como essas, objetivo discutir os modos de subjetivação de mulheres sertanejas em sofrimento psíquico e medicalizadas, na cidade de Currais Novos - RN. Como objetivos específicos pretendo: (a) identificar quais os efeitos, sentidos e percepções da medicalização na vida das mulheres em uma cidade do sertão nordestino; (b) discutir como as questões de raça, classe gênero e território compõem o sofrimento psíquico de mulheres sertanejas; (c) discutir a experiência de mulheres sertanejas com trabalhos afetivos e sexuais, à exemplo do trabalho materno e doméstico, e (d) identificar como essas experiências se relacionam ao seu sofrimento psíquico. Este estudo se constitui como uma cartografia tecida por meio de narrativas das mulheres. Defendo a escrita corporificada e encarnada de mulheres, como um modo de superarmos o academicismo sustentado pela escrita de homens brancos, elitizados e eurocêntricos, na tentativa de afirmar um conhecimento científico que se baseia pela ética e pela experiência de saberes situados historicamente. (Haraway, 2009; Collins, 2019). As participantes desta cartografia foram mulheres de diferentes raças, classes, gerações, sexualidades e territórios distintos da cidade na qual a experiência aconteceu. A análise das narrativas de si das mulheres foi concluída, com base na proposta metodológica de Butler (2015) e Rago (2013), construídas por meio de diários cartográficos e das gravações em áudio, que ficaram como arquivos dos encontros do grupo GAM-Mulheres. Os resultados analisados discutem: 1) quem são as mulheres medicalizadas no sertão seridoense; 2) os efeitos biopolíticos do uso de psicofármacos nos corpos e nas vidas das mulheres; 3) como as experiências com o trabalho doméstico, o papel materno e o casamento, pautados em valores coloniais, patriarcais e machistas, contribuem para o processo de sofrimento psíquico dessas mulheres.
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