Navegando por Autor "Bertolino, Luiz Carlos"
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Dissertação Avaliação das propriedades de argilas montmorillonitas natural e sintética pilarizadas com polihidroxicátions de alumínio(2018-01-31) Nascimento, Joe Vítor Alves do; Pergher, Sibele Berenice Castella; ; ; Gondim, Amanda Duarte; ; Penha, Fábio Garcia; ; Bertolino, Luiz Carlos;Argilas são matérias naturais, terrosos e amplamente disponíveis na natureza. Têm em sua composição os argilominerais e diversas impurezas. Essas impurezas podem interferir em suas aplicações e o uso de argilomineral sintético surge como uma solução. A fim de estudar as diferenças entre os materiais sintéticos e naturais, o argilomineral montmorillonita foi sintetizado em condições hidrotérmicas, pressão autogênica, meio ácido e fluorídrico. Tanto a argila sintética quanto argila natural foram caracterizados por meio de difração de raios X (DRX), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), ressonância magnética nuclear de 27Al (27Al RMN), adsorção e dessorção de N2, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e energia dispersiva de raios X (EDS). A argila sintética apresentou um difratograma de raios X com reflexões características da montmorillonita, tal como a argila natural, com exceção da presença de quartzo na composição mineralógica desta última. Por meio das análises realizadas, uma maior quantidade de alumínio foi identificada para a argila sintética, assim como um caráter mais meso-macroporoso e pureza composicional, ao comparar com a argila natural. A pilarização das argilas foi realizada partindo de duas fontes distintas de íons de Keggin (preparada em laboratório e solução de clorohidróxido de alumínio), uma comercial e outra produzida em laboratório. Os materiais resultantes foram caracterizados por DRX, TGA, FTIR, 27Al RMN e adsorção e dessorção de N2. Os materiais pilarizados sintéticos apresentaram uma estrutura desorganizada, porém pilarizada, tal como constatado por meio dos difratogramas de raios e análise textural. A argila natural pilarizou, também, com ambas as fontes, e apresentou características típicas dos materiais pilarizados. O uso de clorohidróxido de alumínio (ACH) como fonte de íons de Keggin gerou materiais com maior quantidade de espécies de alumínio no espaço interlamelar, resultando em materiais com menor volume de microporos. As áreas específicas dos materiais naturais pilarizados foram superiores as calculadas para os análogos oriundos da argila sintética, devido a uma maior contribuição da microporosidade criada com o processo de pilarização.Dissertação Beneficiamento, caracterização e pilarização de argilas naturais brasileiras(2016-07-22) Parodia, Anderson; Pergher, Sibele Berenice Castella; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; ; http://lattes.cnpq.br/4893328108219057; Bertolino, Luiz Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/2264731136781838; Sapag, Manuel Karim; ; Nascimento, Rubens Maribondo do; ; http://lattes.cnpq.br/8671649752936793Quatro argilas provenientes de jazidas localizadas no norte do estado da Paraíba, Brasil, foram beneficiadas com o intuito de diminuir a quantidade de impurezas presentes naturalmente nestes materiais. Posteriormente, estas argilas foram caracterizadas juntamente com uma amostra de argila natural comercial e submetidas ao procedimento de pilarização com polihidróxidos de alumínio. Através da difratometria de raios X observou-se que as amostras beneficiadas (CN Clara, CN Cinza, Bofe e FCN) apresentaram um espaçamento basal de aproximadamente 1,5 nm, enquanto a amostra natural comercial apresentou um valor aproximado de 1,3 nm, após a pilarização estes valores foram de ~1,7 nm para amostras beneficiadas e de ~1,8 nm para a amostra comercial. A amostra Bofe aprestou um valor de 126 m2/g de área específica, sendo este o maior valor encontrado entre as amostras naturais, a amostra natural comercial apresentou um valor de 27 m2/g sendo este o menor valor. Após a pilarização a amostra que apresentou o maior valor de área específica foi a amostra AP01 (pilarizada a partir da amostra natural comercial), com um valor de 248 m2/g enquanto a amostra AP05 (pilarizada a partir da amostra FCN) apresentou o menor valor sendo este de 177 m2/g. Dessa maneira vê-se que a determinação das características das argilas naturais e sua origem influenciam os resultados obtidos através do procedimento de pilarização.Dissertação Remoção de contaminantes da indústria do petróleo por adsorção com paligorsquita: uma avaliação cinética e termodinâmica(2019-07-08) Câmara, Anne Beatriz Figueira; Silva, Djalma Ribeiro da; Santos, Luciene Da Silva; ; ; ; Bertolino, Luiz Carlos; ; Gasparotto, Luiz Henrique da Silva; ; Bicudo, Tatiana de Campos;A Paligorsquita (Pal) é um argilomineral de baixo custo e foi investigado neste trabalho como um novo material adsorvente para estudar o processo de remoção de contaminantes da indústria do petróleo, com ênfase para os metais e corantes têxteis em meio aquoso e enxofre em diesel, a partir do processo de adsorção. Este argilomineral foi caracterizado por fluorescência de raios X (FRX), espectroscopia fotoeletrônica de raios X (XPS), difração de raios X (DRX), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análises térmicas (TG/DTG/DSC), análise do potencial zeta (Ϛ) e isoterma de adsorção/dessorção de N2 pelos métodos de BET e BJH. As propriedades texturais da paligorsquita (área de superfície específica de 156 m2 /g, volume total de poros de 0,36 cm3 /g) e atividade química específica da superfície com vários metais, como Fe2+, Mg2+ e Al3+ de acordo com a análise de XRF, foram cruciais para a adsorção eficiente dos contaminantes. Este material foi utilizado em natural e com modificações para avaliar a capacidade de adsorção. Vários modelos cinéticos, como modelo de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem, Elovich, difusão intrapartícula e difusão em filme de Boyd; de equilíbrio, tais quais as isotermas de Langmuir, Freundlich, Temkin e Dubinin-Radushkevish; e termodinâmicos (ΔH°, ΔGº e ΔS°) foram utilizados para avaliar os dados experimentais. Os resultados mostraram alta correlação com o modelo cinético de pseudo-segunda ordem para os adsorbatos (R2> 0,99), sugerindo um processo de quimissorção como etapa determinante. Equações matemáticas de isoterma foram utilizadas para avaliar os dados experimentais de equilíbrio, e a partir desses, foi possível obter capacidade máxima de adsorção calculada a partir da isoterma de Langmuir (R2> 0,97), onde se pode observar que a Pal apresenta uma melhor capacidade na remoção de corantes (14,285 mg/g). O adsorvente Pal, na sua forma natural, apresentou bom potencial de adsorção, se destacando por ser um argilomineral abundante na natureza, ambientalmente seguro e com grande possibilidade de aplicações em processos de adsorção e catálise.Livro Valorização da cadeia produtiva do lítio: alternativas sustentáveis para extração de lítio do espodumênio(EDUFRN, 2020-05-11) Santos, Leonardo Leandro dos; Bieseki, Lindiane; Bertolino, Luiz Carlos; Oliveira, Manuela Silva Martins de; Nascimento, Rubens Maribondo do,; Pergher, Sibele Berenice Castellã; Campos, Victor Matheus Joaquim Salgado; Santos, Werlem Holanda dosNo que diz respeito a este livro, ele revisa a geologia, a mineração, o processamento, os usos, as estatísticas do mercado nacional e internacional, os dados químicos e as propriedades físicas que envolvem o lítio. Foi elaborado a partir da pesquisa para o desenvolvimento e a inovação em tecnologias aplicadas ao beneficiamento e à recuperação de minerais litiníferos brasileiro, incluindo prospecção e pesquisa mineral, lavra, beneficiamento e aproveitamento de rejeitos com foco na produção de compostos de lítio de alta pureza, especialmente carbonato de lítio. O principal objetivo é apresentar possibilidades e alternativas de mecanismos para extração de lítio a partir do espodumênio, desde o reaproveitamento do resíduo formado, em especial na transformação em peneiras moleculares, até o desenvolvimento de rotas ambientalmente amigáveis, que possibilitem a formação de coprodutos de topologias e propriedades zeolíticas, por meio de novas práticas, tendências tecnológicas e desafios em pesquisas nos campos da ciência e engenharia. Se hoje conseguimos carregar nossos portáteis em poucas horas e os usar ao longo de todo o dia, é por causa das baterias de íons de lítio: é difícil lembrar de como era a vida sem elas. É por isso que o Nobel de Química de 2019 foi dado aos três cientistas que ajudaram a desenvolvê-las, a saber: S. Whittingham, A. Yoshino e J. Goodenough.