Navegando por Autor "Batista, Lucas Abrantes"
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TCC Aspectos clínicos e infecção natural por Leishmania infantum em canis familiaris do município de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-28) Dias, Lumenna Azevedo; Silva, Andressa Noronha Barbosa da; Câmara, Antonia Cláudia Jácome da; https://orcid.org/0000-0001-7337-9320; http://lattes.cnpq.br/5445255186647578; https://orcid.org/0000-0002-6584-5771; http://lattes.cnpq.br/2721128645663357; http://lattes.cnpq.br/6088693396861104; Batista, Lucas Abrantes; https://orcid.org/0000-0001-5149-0909; http://lattes.cnpq.br/5387725518532072; Silva, Ana Clara Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/8017698830473550A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose causada pelo protozoário do gênero Leishmania e tem o cão como o seu principal reservatório em áreas urbanas. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos clínicos e a infecção natural por Leishmania infantum em Canis familiaris no Município de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Um total de 77 cães provenientes da Unidade de Vigilância de Zoonoses/Natal foram utilizados para este estudo. A infecção por Leishmania infantum foi verificada por exames parasitológicos da cultura de amostras do linfonodo poplíteo e medula óssea. Os animais foram submetidos a avaliações clínicas e posteriormente testados, seguindo o protocolo para diagnóstico da doença: TR-DPP-Bio Manguinhos e ELISA. Dos cães positivos no TR-DPP, 65,1% (41/63) apresentaram o parasito na cultura. No ELISA, 80,6% (29/36) dos animais que foram sorologicamente reativos, posteriormente apresentaram o parasito na cultura. Formas sugestivas de promastigotas de Leishmania infantum foram observadas em culturas provenientes de 61,0% (47/77) dos animais. O parasito foi identificado tanto no linfonodo poplíteo quanto na medula óssea em 40,4% (19/47) dos cães. O sinal clínico mais observado nesses animais foi a alopecia (76,6% - 36/47). Além disso, 55,3% (26/47) dos cães eram polissintomáticos, 34% (16/47) oligossintomáticos e 10,6% (5/47) assintomáticos. Os dados do estudo revelaram a presença de cães com LVC em vários bairros de Natal. Isso destaca a necessidade de fortalecer a vigilância epidemiológica e as medidas preventivas e de controle para conter a transmissão do parasito.Dissertação Infecção natural por tripanosomatídeos em diferentes espécies de animais domesticados em municípios do Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-28) Batista, Lucas Abrantes; Câmara, Antônia Cláudia Jácome da; Brito, Carlos Ramon do Nascimento; https://orcid.org/0000-0003-4882-5215; http://lattes.cnpq.br/0574891483598906; https://orcid.org/0000-0001-7337-9320; http://lattes.cnpq.br/5445255186647578; https://orcid.org/0000-0001-5149-0909; http://lattes.cnpq.br/5387725518532072; Aliança, Amanda Silva dos Santos; Rodrigues Neto, João FirminoOs tripanosomatídeos são protozoários uniflagelados do subgrupo Kinetoplastea que agrupam diferentes agentes patogênicos, como espécies dos gêneros Trypanosoma e Leishmania, e que se adaptaram a vários hospedeiros. O presente estudo teve como objetivo identificar a infecção natural por Trypanosoma cruzi e Leishmania spp. em diferentes espécies de animais domesticados do estado Rio Grande do Norte, Brasil. Amostras de sangue total foram coletadas de 206 animais de áreas rurais de municípios das mesorregiões Oeste, Central e Agreste e outras quatro amostras de aspirado de medula óssea e linfonodo de cães de zona urbana do do município de Natal, mesorregião Leste. As amostras de sangue total foram adicionadas em guanidina HCl+EDTA pH 8,0 e os aspirados de linfonodo e medula óssea de cães para cultura de Leishmania spp., em meio Schneider, NNN suplementado com 10% de soro bovino fetal. O DNA das amostras de sangue e da massa de parasitos obtidas de cultura foi submetido a três ensaios de PCR com diferentes marcadores moleculares: 18S (SSU) rRNA, que detecta Trypanosoma spp. e Leishmania spp., kDNA para detecção do T. cruzi e HSP70 para detecção de Leishmania spp. O DNA dos tripanosomatídeos amplificados pela PCR do 18S foi observado em 78,1% (164/210) das amostras, com maior distribuição de amostras positivas na mesorregião Agreste, com 79,3% (23/29), sendo os maiores percentuais de positividade observados em Ovis aries com 82,4% (14/17), Canis familiaris 75,0% (3/4) e Capra hircus 66,7% (4/6). Do mesmo modo, a amplificação do kDNA do T. cruzi foi observado em 46,2% (97/210) das amostras, também com maior distribuição de amostras positivas na mesorregião Agreste, com 44,8% (13/29), com destaque para C. familiaris com 75,0% (3/4), C. hircus com 50,0% (3/6) e O. aries com 23,5% (4/17). Amostras positivas em ambas as PCRs, 18S e kDNA, foram observadas em todas as ordens de animais com destaque para C. familiaris (43/106), Equus caballus (6/14) e Bos taurus (3/6). A PCR da HSP70 de Leishmania spp. amplificou DNA em todas as amostras de cultura de cães de zona urbana e não foi observada em amostras de sangue total da zona rural. Os DNAs amplificados no 18S de quatro amostras de cães, sendo três da zona urbana de Natal e um da zona rural de Campo Grande, resultaram em eletroferogramas de boa qualidade. Essas sequências foram comparadas com sequências depositadas no GenBank que revelaram semelhança com DNA do T. cruzi em um cão de zona rural e a L. infantum em três cães de zona urbana. Estes resultados revelaram elevado número e diversidade de animais domesticados infectados, reforçando a importância de conhecer melhor os ciclos de manutenção dos parasitos próximos às moradias humanas.TCC Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Freire, Laura Lopes de Luna; Brito, Carlos Ramon do Nascimento; Batista, Lucas Abrantes; Fidelis, Kleber RibeiroA leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença parasitária grave de distribuição mundial causada pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida pela picada do vetor Lutzomyia longipalpis, o flebotomíneo. Essa enfermidade representa um foco importante para políticas públicas devido ao seu potencial zoonótico, motivando intensos estudos sobre tratamentos para controlar a infecção e minimizar seus impactos na saúde canina e pública, dada a falta de uma cura definitiva e a complexidade de estadiamento. O presente trabalho buscou revisar abordagens terapêuticas existentes e explorar opções em desenvolvimento para o tratamento da LVC, como o uso de vacinas e terapias combinadas. Para esta revisão, foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados científicos Pubmed, Scopus e Web of Science, utilizando descritores relacionados à temática, abrangendo o período até 2023. Os resultados destacam que as opções terapêuticas atuais contra a L. infantum incluem compostos antimoniais, marbofloxacina, imunomoduladores, antigotosos, antifúngicos e alquilfosfocolinas. Além disso, coleiras de deltametrina são apontadas como medida preventiva. Em suma, é crucial ressaltar que o tratamento não impede a recidiva da doença, reforçando a necessidade de medidas de controle do vetor para um manejo eficaz. Os resultados da busca sistemática evidenciaram uma variedade de opções terapêuticas existentes, assim como uma variedade posológica entre elas, destacando a complexidade do tratamento da LVC. A falta de uma cura definitiva e a recorrência da doença reforçam a urgência de investimentos em pesquisas que busquem novas fronteiras, com objetivo de encontrar opções potenciais para se tornarem alternativas eficazes no enfrentamento dessa doença.