Navegando por Autor "Barboza, Carlos Augusto Galvão"
Agora exibindo 1 - 20 de 50
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Análise da capacidade da L-PRF (fibrina rica em plaquetas e leucócitos) associada com gel de albumina (ALB-PRF) na promoção de reparo tecidual na odontologia: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Santos, Andrew Felipe Melo dos; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; Dantas, Euler Maciel; Barboza, Carlos Augusto GalvãoIntrodução: A aplicação de uma técnica que envolve o tratamento térmico da camada de plasma obtida após a centrifugação do material sanguíneo durante o protocolo de obtenção da PRF (Fibrina rica em plaquetas) resulta em um material com maior tempo de permanência in situ, denominado Alb-PRF. As propriedades de degradação estendida desse biomaterial, bem como sua capacidade de liberação de fatores de crescimento, são fatores cruciais para sua aplicabilidade na odontologia regenerativa. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o biomaterial autólogo Alb-PRF. Metodologia: A revisão integrativa foi conduzida nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Lilacs e Embase, utilizando os descritores "ALB-Gel", "ALB-CGF", "ALB-PRF", "Plasma-gel", "tissue repair", "tissue graft" e outros termos alternativos. Resultados: 13 artigos, entre um período de tempo de 2018 até 2024, foram selecionados e incluídos na pesquisa. Os estudos incluíram análises in vitro sobre a sinalização proteômica e a liberação de fatores de crescimento da membrana, resultados clínicos em animais e humanos demonstrando formação óssea favorável, e análises sobre a conformação estrutural e a propriedade de degradação até 1 semana mais lenta que a PRF convencional. Os achados indicaram que o Alb-PRF possui características similares à PRF em termos de liberação de fatores de crescimento e indução de cicatrização óssea e de tecidos moles diretamente envolvidos com atividade fibroblástica, além de apresentar vantagens notáveis em relação à PRF. Conclusão: O Alb-PRF é capaz de permanecer implantado in vivo por mais tempo em comparação com outras membranas autólogas, como a PRF, ao passo que libera fatores de crescimento, indutores de formação óssea e agentes que apresentam características anti inflamatórias.Dissertação Análise da imunoexpressão de IL-17 e IL-23 em doenças tireoidianas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Silva, Natália Rodrigues; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;A tireoide é uma glândula endócrina que pode ser afetada por diversas lesões, que incluem doenças reativas, autoimunes e neoplásicas. Evidências mostram que a resposta imunológica, a partir da liberação de citocinas inflamatórias por células imunes e não imunes, desempenha um importante papel no desenvolvimento de diversas doenças. Dentre essas citocinas, destacam-se a IL-17 e a IL-23, as quais têm sido associadas à resposta Th17 e patogênese de diversas doenças tireoidianas. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a imunoexpressão das proteínas IL-17 e IL-23 em carcinomas papilíferos de tireoide (CPTs), adenomas foliculares (AFs), bócios coloides (BCs) e tireoidites de Hashimoto (THs) (isoladas e associadas a CPTs ou BCs), com o intuito de compreender melhor a atuação destas citocinas nestas entidades. A amostra foi composta por 30 casos de CPTs, 10 AFs, 15 BCs e 15 THs. A análise da imunoexpressão das proteínas nas células foliculares/tumorais foi realizada semiquantitativamente em toda extensão das lesões, as quais foram classificadas em três escores: 1 (≤ 33%), 2 (> 33% – 66%) e 3 (> 66%). Para a avaliação dos linfócitos imunopositivos, foram selecionados cinco campos com maior quantidade de linfócitos positivos, onde foi realizada a contagem. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Kruskal-Wallis (KW), Mann-Whitney (U) e Spearman (r), com o nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Na análise da IL-17 entre as lesões, foi verificada maior imunoexpressão pelos linfócitos nas THs comparado aos AFs e BCs (p=0,041 e p=0,013). Na avaliação da IL-23 foi constatada uma maior imunomarcação das células foliculares/tumorais nas THs em relação aos CPTs (p=0,002), assim como, observou-se uma maior expressão desta citocina nos linfócitos das THs em comparação aos CPTs, AFs e BCs (p=0,001; p=0,023 e p=0,003). Além disso, foram observadas nas THs correlações estatisticamente significativas entre a imunoexpressão da IL-17 e IL-23 tanto nas células foliculares/tumorais, como nos linfócitos (r=0,539; p=0,038 e r=0,522; p=0,046). Sugere-se que a IL-17 e IL-23 influenciam a patogênese destas lesões tireoidianas e que em algumas delas, represente atuação da resposta Th17.Dissertação Análise da imunoexpressão de proteínas de reparo do DNA em tumores malignos de glândula salivar(2020-02-18) Felix, Fernanda Aragão; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; ; Souza, Lélia Batista de;Os tumores malignos de glândula salivar (TMGS) são lesões raras, heterogêneas e de prognóstico variável. As células dos mamíferos estão sujeitas a milhares de modificações espontâneas na molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA). A proteína endonuclease apúrica ou apirimídica 1 (APE1) e a proteína 1 de complementação cruzada de reparo de raios-x (XRCC1) são dois componentes importante da via de reparo por excisão de base (BER), e a proteína fator de complementação F do xeroderma pigmentoso (XPF), da via de reparo por excisão nucleotídeo (NER). Este estudo analisou a expressão imuno-histoquímica das proteínas APE1 e XRCC1 da via BER, e XPF da via NER, em amostra de tumores primários de carcinoma de células acinares (CCA), adenocarcinoma polimorfo (AcP), carcinoma adenoide cístico (CAC) e carcinoma mucoepidermoide (CME). Um total de 62 TMGS foram incluídos e submetidos à imuno-histoquímica contra os anticorpos selecionados, correspondendo a 14 CCA, 15 AcP, 16 CAC e 17 CME. As células do parênquima tumoral foram avaliadas quantitativamente, a partir de fotomicrografias de 5 campos (em aumento de 400x), por um único avaliador. Foram consideradas células imunorreativas aquelas com coloração acastanhada no núcleo e/ou núcleo/citoplasma, independente da intensidade. As células imunomarcadas e negativas foram contadas nos 5 campos, estabelecendo o porcentual de células positivas em relação ao número total de células contadas. Ademais, estabeleceu-se a razão núcleo ou núcleo/citoplasma, inferindo se a localização era predominantemente uni ou bicompartimental. Os testes estatísticos incluíram o exato de Fisher, Mann-Whitney, KruskalWallis, correlação de Spearman e log-rank para comparação das curvas de sobrevida global construídas pelo método Kaplan-Meier. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Todos os TMGS selecionados marcaram para APE1, XRCC1 e XPF. Não houve diferença entre a expressão de APE1 e XPF entre os tumores estudados. Para XRCC1, contudo, observou-se diferença significativa entre AcP e CME (p=0.032). A marcação nuclear de APE1 foi estatisticamente maior nos TMGS selecionados (p<0.0001). Houve relação estatística de APE1 com tumores T1-T2 no CAC (p=0.006), bem como de aumento de XPF em pacientes com CME acima de 60 anos (p=0.015) e CAC em glândula salivar menor (p=0.012), embora tenha reduzido em pacientes tratados com cirurgia associado à terapia adjuvante no CCA e no CAC (p=0.036 e p=0.020, respectivamente). A baixa expressão de XRCC1 no núcleo (p=0.028) ou a expressão de XRCC1 concomitante no núcleo e no citoplasma (p=0.017) foram associadas com menor taxa de sobrevida global em 5 anos. Finalmente, o teste de correlação de Spearman demonstrou correlação positiva entre a APE e XRCC1 em todos os TMGS analisados, embora a correlação entre as três proteínas (APE1, XRCC1 e XPF) tenha sido observada apenas em CAC e CME (p<0.05). Este trabalho demonstrou alta expressão das proteínas de reparo APE1, XRCC1 e XPF em CCA, AcP, CAC e CME, o que pode sugerir atividade reguladora relacionada ao controle genotóxico dessas proteínas nos TMGS.Tese Análise do comportamento das linhagens celulares SCC-25, SAS e HSC-3 frente à presença dos exossomos derivados dos macrófagos (TAMs) dos subtipos M1 e M2(2016-02-17) Demeda, Clarissa Favero; Pinto, Leão Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/7040457616034306; ; http://lattes.cnpq.br/3424449565320784; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; Korvala, Johanna Katariina; ; Souza, Lelia Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Colleta, Ricardo Della;Os exossomos são responsáveis pela comunicação célula-célula e podem influenciar na progressão tumoral, metástase e eficácia terapêutica. Dentre as células capazes de secretar exossomos estão as células tumorais e as células imunes. Sabe-se que a presença das células imunes é importante para erradicar os tumores. No entanto, achados recentes demonstram que a inflamação pode promover o crescimento tumoral. Os macrófagos associados a tumores (TAMs) são conhecidos por apresentarem diferentes subtipos, M1 e M2, capazes de secretarem exossomos. O presente estudo se propôs a observar o comportamento dos exossomos derivados dos TAMs, dos subtipos 1 e 2, frente a cultura de células humanas SCC-25, HSC-3 e SAS derivadas de CE de língua, por meio da análise da capacidade de invasão, proliferação e viabilidade das células tumorais na presença dos exossomos. Observou-se que as microvesículas derivadas dos TAMs apresentam positividade para CD63, caracterizando-as como exossomos. Os exossomos dos TAMs do subtipo M2 foram os únicos a apresentarem marcação para TGF-β, quando em comparação com os exossomos M1, THP1 e das linhagens celulares de CE, sugerindo que os exossomos M2 podem ser responsáveis pela expressão de TGF-β nas células tumorais, uma vez que são internalizados. Nos ensaios de migração, observou-se que as células SCC-25 em presença de meio de cultura DMEM F/12, apresentaram maior capacidade de invasão frente aos exossomos M2 (p≤0,001), para concentração de 0,1 µg/ml. Para as células HSC-3 e SAS, não foi observada relação estatisticamente significante entre a presença de exossomos cultivados juntamente com as células tumorais e a capacidade de invasão celular (p>0,05). Quando os exossomos foram colocados no compartimento inferior do transwell, as células HSC-3 em presença dos exossomos M2 (1,0 µg/ml) apresentaram maior capacidade de invasão (p≤0,001). O teste de viabilidade demonstrou que as células HSC-3 tornam-se mais viáveis frente à presença dos exossomos M2 (p≤0,001) na concentração de 50 µg/ml. Para as células SCC-25, o resultado foi o mesmo (p≤0,05). A imunofluorescência demonstrou a internalização dos exossomos nas linhagens celulares estudadas. Os achados sugerem que a presença de exossomos M2, frente às culturas de células de CE de língua, pode ser um campo de pesquisa importante para futuros estudos com terapias-alvo.Dissertação Atividade anticoagulante in vitro de galactanas sulfatadas obtidas da alga verde Udota flabellum (J.Ellis & Solander) M.Howe(2018-12-21) Marques, Maxsuell Lucas Mendes; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Medeiros, Valquiria Pereira de;O principal fármaco anticoagulante conhecido é o polissacarídeo sulfatado conhecido como heparina. No entanto, o uso contínuo da heparina pode causar efeitos colaterais, como o desenvolvimento de trombocitopenia, embolia arterial e complicações hemorrágicas. Portanto, há uma busca por novos anticoagulantes que tenham menos efeitos colaterais do que a heparina. Muitas algas sintetizam polissacarídeos sulfatados com atividade anticoagulante. Por isso, neste trabalho, extratos ricos em polissacarídeos sulfatados, e que ainda não foram avaliados como anticoagulantes, foram obtidos de 22 algas tropicais (4 vermelhas, 11 marrons e 7 verdes) encontradas no nordeste do Brasil e avaliadas como agentes anticoagulantes. Quinze extratos apresentaram atividade anticoagulante, incluindo todos os extratos de algas verdes. O extrato da alga verde Udotea flabellum foi o mais potente, necessitando apenas de 3 µg para dobrar o tempo de coagulação plasmática no teste do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA). Resultado semelhante foi obtido com 1 µg de heparina. Duas homogalactanas sulfatadas denominadas de F-I (130 kDa) e F-II (75 kDa) com alta atividade anticoagulante foram obtidos a partir deste extrato com o uso de diferentes etapas de purificação bioguiadas. Suas atividades anticoagulantes estavam próximas às da heparina. F-I e F-II (0,5-10 µg/mL) não foram capazes de inibir diretamente a trombina. Porém, na presença de antitrombina, a F-I (0,5 μg/mL) foi mais eficaz que a heparina (0,5 μg/mL) na inibição da trombina, enquanto a F-II apresentou efeitos similares à heparina. Em conjunto, os resultados fornecem fortes evidências para o potencial anticoagulante dos homogalactanas sulfatados de U. flabellum.Tese Avaliação da atividade osteogênica e antidipogênica de polissacarídeos sulfatados de macroalgas marinhas verdes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-19) Chaves Filho, Gildacio Pereira; Moreira, Susana Margarida Gomes; Fernandes, Maria Helena Raposo; Gama, Francisco Miguel Portela da; Morais, Ana Heloneida de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-6460-911X; http://lattes.cnpq.br/1233944493334651; Barboza, Carlos Augusto GalvãoOs polissacarídeos sulfatados (PS) de macroalgas marinhas são macromoléculas altamente complexas e heterogêneas que têm mostrado diversas atividades, incluindo na modelação da diferenciação osteogénica e adipogénica. Nesse sentido, estas moléculas têm sido estudadas no âmbito da medicina regenerativa para o desenvolvimento de terapias alternativas para contornar doenças relacionadas com o metabolismo ósseo e a obesidade. Dentre os PS dos diferentes tipos de algas marinhas, os derivados das algas verdes são os menos estudos e, por isso, neste trabalho foi avaliada a atividade osteogênica e antiadipogênica de amostras ricas em PS obtidos das algas verdes Caulerpa prolifera e Caulerpa sertularioides. Como parte imprescindível da avaliação da biocompatibilidade de novas moléculas, a genotoxicidade das amostras com atividade biológica também foi estudada. Várias revisões descrevem as múltiplas bioatividades dos PS das algas, no entanto, quanto à sua atividade osteogênica, não há consenso sobre como utilizálos e qual a sua real eficácia nesse processo. Portanto, neste estudo foi realizada uma revisão sistemática para responder à questão “Os PS derivados de algas marinhas promovem a diferenciação osteogênica?”. Os resultados desta revisão apontam que os PS de algas marinhas, efetivamente, promovem um aumento nos marcadores osteogênicos (fosfatase alcalina e mineralização da matriz extracelular), indicando que podem ser considerados para aplicação na regeneração óssea. Os resultados experimentais obtidos com o tratamento das células-tronco estromais humanas com os extratos ricos em PS de C. prolifera e C. sertularioides, em concentrações não citotóxicas (<10 µg/mL), mostraram o aumento dos marcadores osteogênicos, na ausência de efeito genotóxico. Também foi mostrado que uma fração contendo PS isolados de C. prolifera inibe a diferenciação adipogênica de pré-adipocitos 3T3L1, em concentrações não citotóxicas (<200 µg/mL), reduzindo o acúmulo de lipídios totais e triglicerídeos no modelo C. elegans. O refinamento das amostras ricas em PS de C. sertularioides, por cromatografia de troca iônica, resultou em uma subfração com maior efeito antiadipogênico, usando uma concentração significativamente menor (50 µg/mL) do que aquelas relatadas na literatura. Em conjunto, os resultados realçam o potencial dos PS para aplicação no desenvolvimento de terapias alternativas para a problemas relacionados com a regeneração óssea e a obesidade.Tese Avaliação da resposta celular a biomateriais para fins de regeneração óssea(2018-04-27) Queiroz, Jana Dara Freires de; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; Rossi, Alexandre Malta; ; Camassola, Melissa;Diferentes tipos de biomateriais têm sido desenvolvidos ao longo dos anos com várias aplicações biomédicas principalmente para fins de regeneração óssea. A evolução tecnológica vem proporcionando o desenvolvimento de novos e melhores biomateriais. Dentre os diversos tipos de biomateriais existentes atualmente as superfícies nano e microestutradadas e materiais em escala nano e micrométrica têm ganhado destaque. O tratamento com feixe de LASER é uma abordagem controlável e flexível para modificar superfícies que cria uma topografia complexa nano e micro estruturada e graças as suas propriedades diversos tipos de partículas têm sido largamente desenvolvidos. Apesar de muitos estudos terem sido realizados para avaliar a resposta à diferenciação, pouca atenção foi dada ao potencial genotóxico durante esse processo. Portanto, ensaios para avaliar biocompatibilidade, incluindo estudos genotóxicos, devem ser realizados. O comportamento de células tronco mesenquimais humanas foi analisado após a exposição a discos de titânio modificados superficialmente a laser e partículas de hidroxiapatita. Os discos de titânio foram avaliados por microscopia eletrônica, difração de raio-x e medida do ângulo de contato. A superfície gerada pela fluência de 235 J/cm2 foi utilizada nos ensaios biológicos: MTT, mineralização, atividade de fosfatase alcalina e qRT-PCR para marcadores osteogênicos. As nanopartículas (nanoXIM•HAp102®; Fluidinova, S. A.) e micropartículas (Plasma Biotal) de hidroxiapatita disponíveis comercialmente nas concentrações de 0.1, 1 e 10 µg/mL foram utilizadas e analisadas após 1, 3 e 7 dias. A análise dos dados do titânio modificado a laser um comportamento dependente do tipo celular reduzindo a proliferação das células tronco mesenquimais e aumentando a expressão dos marcadores osteogênicos e atividade da fosfatase alcalina nessas células. A avaliação das partículas demonstrou que essas não afetaram a viabilidade das hMSC (p <0.05), contudo, as concentrações mais altas utilizadas parecem induzir uma diferenciação osteogênica precoce. Isso foi evidenciado pela antecipação dos níveis máximos esperados da atividade da fosfatase alcalina (p <0.05) e mineralização da matriz extracelular (p <0.01). Nenhuma alteração significativa foi observada no estado oxidativo e no potencial genotóxico avaliado. Curiosamente, as freqüências de pontes nucleoplasmáticas (NPB) e dano ao DNA pelo teste cometa foram maiores após 7 dias em condições de controle, sugerindo que essas pontes são características de hMSCs isoladas e tendem a desaparecer durante o processo de diferenciação. Nossos achados mostram que o titânio irradiado com laser pode modular o comportamento celular de forma dependente do tipo de célula e estimular a diferenciação osteogênica. Além disso, os dados das partículas sugerem que a exposição induz uma resposta celular suficiente para prevenir a instabilidade genética e não ter efeitos genotóxicos prolongados durante a diferenciação osteogênica. Dessa forma, os biomateriais analisados demonstram potencial para seu uso em medicina regenerativa e no que diz respeito as partículas parece ser seguro em relação à genotoxicidade.TCC Avaliação do potencial osteogênico de amostras ricas em polissacarídeos sulfatados da alga Caulerpa cupressoides var. flabellata em células-tronco estromais humanas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Oliveira, Joyce Estéfane dos Santos Clemente de; Moreira, Susana Margarida Gomes; http://lattes.cnpq.br/7741233949116498; http://lattes.cnpq.br/3692061692908438; Rodrigues, Victor Moraes; http://lattes.cnpq.br/5590601151408504; Barboza, Carlos Augusto Galvão; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722As algas desempenham um papel importante na ecologia e têm grande relevância econômica e biotecnológica, sendo utilizadas em alimentos, cosméticos e medicamentos. Seus polissacarídeos sulfatados (PSs) possuem propriedades terapêuticas, como ação antioxidante, anticâncer e diferenciativa, e podem ser aplicados em terapias celulares. As células-tronco estromais, promissoras na medicina regenerativa, podem ser diferenciadas com a ajuda dos PSs, oferecendo possibilidades no tratamento de doenças ósseas e outras condições, com foco na regeneração dos tecidos. Este estudo avaliou o potencial de diferenciação osteogênica de PSs extraídos da alga verde Caulerpa cupressoides var. flabellata em células-tronco estromais da geleia de Wharton (CTE-GW). Foi realizada a caracterização química das amostras, com foco em açúcares, sulfatos, proteínas e compostos fenólicos. A análise química das amostras revelou maior razão sulfato/açúcares totais no extrato bruto total (EBT) e nas frações F0.3 e F0.5. A caracterização imunofenotípica e os testes de diferenciação confirmaram o isolamento de CTE-GW O potencial osteogênico das amostras ricas em PSs foi avaliado pela análise da produção de matriz extracelular mineralizada das CTE-GW expostas a duas concentrações das amostras em meios basal e osteogênico. Em meio basal, os resultados não foram conclusivos, e precisarão ser repetidos. Contudo, em meio osteogênico, as amostras aumentaram a deposição de cálcio na matriz extracelular, sugerindo uma ação sinérgica dos agentes osteogênicos e dos PSs da alga C. cupressoides var. flabellata.Tese Avaliação dos efeitos osteogênico, genotóxico e antimicrobiano de eludatos do AH Plus reforçados com nanohidroxiapatita isolada e funcionalizada com zinco(2019-12-12) Costa, Fábio Miguel dos Santos; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Padilha, Francine Ferreira; ; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; ; Moreira, Susana Margarida Gomes;Anualmente, são realizados milhões de tratamentos endodônticos de cáries e infeções bacterianas. Após a infecção pulpar, são removidos todos os tecidos dos canais radiculares, utilizando instrumentação, irrigação e substâncias antimicrobianas adequadas. É também realizada a apicificação e a obturação com o selamento completo e tridimensional do sistema com cimentos endodônticos que fornecem uma barreira aos tecidos periapicais, de forma a prevenir o desenvolvimento de um processo inflamatório crônico. Apesar de permitirem sucesso clínico, os cimentos não preenchem os requisitos de um cimento endodôntico ideal, nomeadamente, a capacidade de indução do processo regenerativo perirradicular que requer o recrutamento de célulastronco mesenquimais (CTM)/células precursoras osteoblásticas e a sua diferenciação em osteoblastos para a síntese da matriz mineralizada. A incorporação de hidroxiapatita, semelhante à fase mineral do osso, em materiais dentários começa a ser uma abordagem promissora, para melhorar as características mecânicas e biológicas do produto. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito osteogênico, genotóxico e antimicrobiano de eludatos do cimento endodôntico de base resinosa (AH Plus) reforçados com duas concentrações de nanopartículas de hidroxiapatita (NHAp) funcionalizadas ou não com zinco (NHAp-Zn3 e NHAp-Zn5). Para tanto, diferentes células foram utilizadas: células-tronco mesenquimais humanas da geleia de Wharton (CTMHGW) para os ensaios de osteogênese, as linhagens CHO-K1 e FMM1 para as análises genotóxicas e de estresse oxidativo bem como quatro cepas bacterianas e quatro fungos. As análises dos dados do ensaio do MTT mostraram que as células, na presença de NHAp, com ou sem zinco, tinham viabilidade reduzida em 14 dias, mostrando uma parada de crescimento em 7 dias. Duas diluições de AH Plus mostraram-se tóxicas, entretanto, houve uma excelente recuperação da viabilidade celular na presença de NHAp, com e sem zinco, apenas com o eludato mais diluido. O ensaio de mineralização, medido tanto pela coloração da matriz pelo vermelho de alizarina quanto pela sua quantificação, mostrou que as NHAp melhoram a osteogênese, sobretudo no meio indutor, sendo NHAp-Zn3 na menor concentração, mais eficaz que NHApZn5. Quanto à genotoxicidade, os resultados do ensaio de micronúcleo com bloqueio da citocinese (CBMN) não mostraram diferenças entre as linhagens utilizadas, havendo um aumento na frequencia de MN, apenas para o eludato mais diluído sozinho ou em conjunto com NHAp-Zn3 na maior concentração. A combinação que apresentou o melhor potencial osteogênico (eludato mais diluído com NHAp Zn3 na menor concentração) e a recomendada no trabalho, não levou a alteração na frequência de micronúcleos (MN), brotos (NBud) e pontes nucleoplasmáticas (NPB). Os ensaios antimicrobianos, com bactérias Gram positivas e negativas e em diferentes fungos, foram realizados pelo método da concentração inibitória mínima (CIM), em que a maioria das combinações se mostrou bacteriostática e fungistática. Todos os resultados em conjunto sugerem que as NHAp melhoram a osteogênese em meio indutor com ausência de genotoxicidade, indicando que podem ser uma alternativa para terapias de regeneração óssea no tratamento endodôntico.Dissertação Avaliação dos potenciais osteogênico e genotóxico de microesferas à base de hidroxiapatita nanoestrutura contendo zinco(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-14) Dantas, Marina Rocha do Nascimento; Moreira, Susana Margarida Gomes; https://orcid.org/0000-0002-8333-3016; http://lattes.cnpq.br/7741233949116498; http://lattes.cnpq.br/7872587364414493; Barboza, Carlos Augusto Galvão; Chaves Filho, Gildacio PereiraUma ampla gama de biomateriais está sendo estudada atualmente como novas alternativas no campo da regeneração óssea. Dentre eles, destaca-se a hidroxiapatita (HA), um componente mineral presente na fase inorgânica dos ossos. A HA, além de ser biocompatível, apresenta características físicoquímicas adequadas e permite substituições iônicas que podem melhorar seu desempenho para diferentes aplicações. Foram desenvolvidas microesferas de HA nanoestruturada (nHA) com diferentes composições, incluindo a incorporação de íons de zinco (Zn²⁺), que se destacam devido à sua capacidade de aumentar a viabilidade celular e promover a mineralização óssea. No entanto, qualquer alteração na HA resulta na produção de um novo biomaterial que, além da confirmação de suas capacidades osteogênicas, precisa ter sua biossegurança testada. Assim, neste estudo, avaliamos a capacidade das microesferas à base de nHA contendo Zn²⁺ em promover a diferenciação osteogênica, utilizando células-tronco estromais isoladas da geleia de Wharton de cordões umbilicais humanos (hWJ-MSCs). Os resultados de citotoxicidade, avaliados pelo ensaio de MTT (brometo de 3-(4,5- dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio), mostraram que as amostras não reduziram de forma significativa a capacidade das células hWJ-MSCs em metabolizar o MTT, indicando que as amostras não são citotóxicas nas condições testadas. Os resultados de mineralização óssea, atividade da fosfatase alcalina (ALP) e expressão gênica, quantificada por qRT-PCR, indicaram que as amostras, nas condições testadas, apresentaram atividade osteogênica, evidenciada pelo aumento da mineralização da matriz extracelular, da atividade de ALP e da expressão de genes relacionados à osteogênese nas células hWJ-MSCs. Considerando possíveis aplicações clínicas, também avaliamos o potencial genotóxico desses materiais. Os resultados de genotoxicidade, obtidos pelo ensaio Cometa e pelo ensaio CBMN (micronúcleo com bloqueio de citocinese), mostraram que as amostras não apresentam potencial genotóxico nas condições testadas. Dessa forma, espera-se que este biomaterial possa ter aplicações na regeneração óssea.Tese Avaliação in vitro e in silico da atividade do S-(-)-Álcool Perílico sobre linhagens celulares do Carcinoma Epidermóide de Língua(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-31) Andrade, Ana Cláudia de Macêdo; Costa, Antônio de Lisboa Lopes; http://lattes.cnpq.br/7688226005563390; http://lattes.cnpq.br/2712959729132252; Scotti, Luciana; Araújo, Aurigena Antunes de; https://orcid.org/0000-0001-9264-4695; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211; Barboza, Carlos Augusto Galvão; https://orcid.org/0000-0003-1979-9919; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; Aquino, Sabrina Garcia deO carcinoma epidermóide oral (CEO) é a neoplasia maligna mais frequente da cavidade oral e constitui um problema de saúde pública devido a sua alta taxa de incidência e mortalidade devido em muitos casos ao fracasso terapêutico e a resistência tumoral. Assim sendo, destaca-se a busca por novas moléculas biologicamente ativas, como as encontradas nos produtos de origem natural. Este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade antineoplásica do S-(-)-álcool perílico (POH) em culturas de células de CEO de língua e predizer sua afinidade através de modelo computacional sobre proteínas que regulam o ciclo celular. Para isso, foram utilizadas duas linhagens celulares de CEO de língua, HSC-3 e SCC-25. Os seguintes grupos foram analisados: G0 (controle; células cultivadas na ausência de POH), G1 (células tratadas com cisplatina a 40 μM), G2 (células tratadas com POH a 0,5 mM), G3 (células tratadas com POH a 1,0 mM), G4 (células tratadas com POH a 1,5 mM) e G5 (células tratadas com POH a 3,0 mM). Diferenças entre estes grupos foram investigadas através dos seguintes ensaios: viabilidade celular (Alamar Blue e Live/Dead assay) e atividade migratória (Wound healing). Foi também realizada a predição de afinidade entre o POH e as moléculas de controle do ciclo celular utilizando a docagem molecular com emprego do software Molegro Virtual Docker, v. 6.0.1. Os dados foram tratados estatisticamente pelo GraphPad Prism 6.0 (GraphPad Software, EUA), análises paramétricas utilizando teste Anova, pós-teste de Tukey e teste estatístico não-paramétricos de Kruskal-Wallis, seguido pelo teste t de estudent foram adotados para determinação de diferenças entre os grupos experimentais. O índice de significância considerado neste trabalho foi de 5%. Para ambas as técnicas de avaliação da viabilidade celular (Alamar Blue e Live/dead assay) analisadas neste trabalho, o POH foi capaz de reduzir a viabilidade celular de linhagens do CEO de língua de maneira dosedependente e tempo-dependente (p<0,05). As concentrações de 1,5 mM e 3 mM do POH obtiveram resultados melhores ou semelhantes aos encontrados na cisplatina 40 μM, para as duas linhagens, na avaliação da viabilidade celular (p<0,05). Os valores de IC50 do POH foram de 1,5 mM para a célula SCC-25 em todos os intervalos de tempo (24 h, 48 h e 72 h), uma vez que, para a linhagem HSC-3, foram de 3 mM para os tempos de 24 h e 48 h e de 1,5 mM para o intervalo de 72 h. O POH foi capaz de inibir a migração das duas linhagens celulares de CEO de maneira dependente da concentração (p≤0,05), comparados ao grupo controle. A habilidade da molécula POH se ligar a proteínas responsáveis pela ativação do ciclo celular foi avaliada usando docking models. Dentre elas, a proteína GTPase Kras mostrou a melhor energia de ligação (-86.70 kcal/mol), apresentando ligações de hidrogênio com os resíduos THR58 (A) e ASP57 (A) e ligações estéricas com os resíduos TRY32 (A) e ALA18 (A). As evidências deste estudo corroboram a ideia de que o POH possui atividade sobre o CEO, sugerindo que essa molécula possa ser uma forte candidata para o desenvolvimento de medicamentos direcionados ao tratamento desta patologia.Tese Carboximetilação da kappa-carragenana para a obtenção de nanofibras biocompatíveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-04) Madruga, Liszt Yeltsin Coutinho; Balaban, Rosângela de Carvalho; ; ; Oliveira, Rodrigo José de; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Medeiros, Eliton Souto de; ; Ferreira, Leandro de Santis;Modificações químicas de polissacarídeos são importantes rotas para aumentar, desenvolver ou mudar as propriedades destes polímeros. A sulfatação e carboximetilação de polissacarídeos tem despertado grande interesse, pois os polissacarídeos modificados apresentam uma variedade de atividades biológicas e crescente aplicação na produção de biomateriais. No entanto, os métodos de sulfatação geram resíduos tóxicos, devido ao uso de agentes sulfatantes fortemente hidrolíticos. Nesse estudo a κ-carragenana (KC), um polímero naturalmente sulfatado, foi modificada por reação de carboximetilação com o ácido monocloroacético com o intuito de obter diferentes graus de substituição (DS). O DS foi calculado a partir do espectro de 1H RMN e variou de 0,8 a 1,6. A estrutura química da carboximetil-κ-carragenana (CMKC) foi confirmada por espectroscopia na região do infravermelho (FT-IR) e Ressonância Magnética Nuclear (1H e 13C RMN). A modificação química aumentou a viscosidade relativa da KC em água e diminuiu a viscosidade relativa em solução salina. As CMKCs apresentaram maior absorção e retenção de umidade, bem como atividade antioxidante superior quando comparadas com KC. Nos testes de atividade antibacteriana em solução, as CMKCs com DS 0,8, 1,0 e 1,2 exibiram inibição de crescimento contra Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Sendo assim, com o intuito de aplicar em biomateriais o polímero modificado, foram formadas nanofibras através da técnica de electrospinning utilizando uma mistura em solução aquosa de poli(álcool vinílico) (PVA) e 25 a 75% de CMKC com DS 1,1 e posterior reticulação por temperatura (180 °C). O processo de manufatura das fibras utilizou somente água como solvente. As nanofibras foram caracterizadas através de FT-IR, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia fotoeletrônica de raios-X (XPS). A caracterização demonstrou a presença do grupo carboxilato e sulfato em todas as fibras, o que comprovou a presença da CMKC. Foram avaliados a citocompatibilidade, crescimento e adesão celular e diferenciação em osteoblastos utilizando células tronco derivadas de tecido adiposo humano (ADSC). Os resultados mostraram que as nanofibras com presença de CMKC são citocompatíveis e promovem um maior crescimento, adesão e diferenciação celular em osteoblastos. Ensaios de adesão e ativação plaquetária e coagulação sanguínea em contato com o material foram realizados com amostras de plasma e sangue humano. Atividade antibacteriana em solução e na superfície das nanofibras foram realizadas em 6 h e 24 h com cepas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Nanofibras com maior porcentagem de CMKC apresentaram atividade coagulante mais acentuada, bem como maior atividade antibacteriana em contato com a superfície. Mediante os dados obtidos, o biomaterial formado é um forte candidato para aplicação em curativos para ferimentos.Dissertação Efeito da associação de laserterapia e própolis na cicatrização de feridas em ratos diabéticos(2017-07-31) Barreto, Mardem Portela e Vasconcelos; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Barboza, Carlos Augusto Galvão; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; http://lattes.cnpq.br/6536153744470065; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; Batista, Jael Soares; http://lattes.cnpq.br/4937343270124186O diabetes mellitus causa uma série de complicações sistêmicas, incluindo o retardo no processo de cicatrização. Diversas alternativas terapêuticas têm sido testadas em estudos in vitro e in vivo para promover melhora no processo de reparo de feridas em animais e indivíduos diabéticos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da associação da laserterapia de baixa intensidade com a administração tópica de própolis verde em feridas cutâneas em ratos com diabetes induzida por estreptozotocina. Foram utilizados 90 animais, alocados nos seguintes grupos: (N) normoglicêmicos (sem indução), sem terapia; (C) controle diabético, sem terapia; (L) submetidos à laserterapia de baixa intensidade (660 nm, 30 mW, 4 J/cm2); (P) submetidos à administração tópica de própolis verde (extrato alcoólico a 30%); e (LP) submetidos à combinação de laserterapia com administração tópica de própolis verde. Os procedimentos terapêuticos foram realizados a cada 24 horas, por 6 dias. As áreas cirúrgicas foram fotografadas em dias intercalados, para avaliação da área de fechamento da ferida. Nos intervalos de 7, 14 e 21 dias parte dos animais foi submetida à eutanásia e posterior remoção da área da ferida. Os espécimes foram fixados, processados rotineiramente e incluídos em parafina e as lâminas obtidas foram coradas por H/E e Picrosirius red, para avaliação da reepitelização, intensidade do infiltrado inflamatório e formação e organização de colágeno, além da imunomarcação para FGF-2 e VEGF. Os dados quantitativos foram submetidos a testes estatísticos não paramétricos, com intervalo de confiança de 95%. A avaliação macroscópica da área da ferida mostrou que os três grupos tratados (L, P e LP) exibiram uma aceleração da retração da ferida em relação ao grupo C (p<0,001) a partir do 3º até o 14º dia, com resultado semelhante ao grupo N. O grupo LP apresentou um melhor resultado em relação aos demais (p<0,05) a partir do 5º dia. A análise histológica mostrou que os grupos tratados exibiram maiores índices de reepitelização, especialmente nos grupos L e LP, e também menores índices de inflamação, com destaque para os grupos LP e P. Com relação à proporção colágeno I/III observou-se no 7ª dia valores maiores no grupo LP em relação ao grupo C (p<0.05), assemelhando-se ao grupo N. No 14º dia o grupo L apresentou a maior proporção dos grupos tratados, aproximando-se dos resultados do grupo N e com diferença estatística para os demais grupos experimentais (p<0,01). Não houve diferença na proporção colágeno I/III entre os grupos no intervalo de 21 dias. Os três grupos tratados exibiram menor expressão de FGF-2 e VEGF em comparação com os grupos N e C, especialmente o grupo LP (p<0,05). Em conjunto, os resultados do presente trabalho permitem concluir que a associação da laserterapia com a aplicação tópica de própolis acelera o processo e a qualidade do reparo no modelo animal de diabetes estudado.TCC O efeito da associação entre a laserterapia e a fibrina rica em plaquetas e leucócitos (l-prf) na cicatrização alveolar, modulação da dor e qualidade de vida pós-operatória em exodontias de terceiros molares: um ensaio clínico controlado randomizado triplo-cego.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-13) Costa, Evaldo Henrique Pessoa da; Silva, José Sandro Pereira; https://orcid.org/0000-0001-7783-0318; http://lattes.cnpq.br/7174434196268907; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; Barboza, Carlos Augusto GalvãoIntrodução: As exodontias de terceiros molares são associadas a dor e cicatrização lenta. A laserterapia mostra potencial modulação da dor, enquanto a Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) auxilia na regeneração tecidual e controle da inflamação. Contudo, a combinação dessas técnicas em cirurgias de terceiros molares carece de evidências clínicas. Objetivo: Avaliar a cicatrização alveolar, modulação da dor e qualidade de vida após a extração de terceiros molares utilizando laserterapia combinada ao L-PRF. Metodologia: Este estudo randomizado triplo-cego do tipo boca dividida, aprovado pelo CEP parecer 77530023.4.0000.5537, incluiu 20 pacientes sem comorbidades apresentando terceiros molares bilaterais de mesma classificação. O grupo teste recebe L-PRF obtido através da coleta de sangue em dois tubetes de 9mL e centrifugado por 12min a 2700 rpm associado ao laser de Arsenieto de Gálio-Alumínio (AlGaAs) de 808nm a 220mW e 36J por sessão; e o grupo controle recebe apenas L-PRF. O laser foi aplicado nos intervalos de tempo: imediato, 24h, 48h e 7 dias. A avaliação de dor é realizada com a Escala Visual Analógica (EVA) em intervalos de 6, 12, 24 e 48 horas. A cicatrização foi avaliada com a escala de Landry (1985) considerando os critérios de tecido de granulação, coloração tecidual, resposta dolorosa à palpação e incisão marginal do epitélio nos dias 1, 2 e 7 pós cirurgia. A qualidade de vida foi avaliada através do questionário OHIP-14 nos momentos pré-operatório e após 7 dias. Resultados: A comparação entre os grupos teste e controle não mostrou diferenças significativas no EVA, OHIP-14 ou Escala de Landry. No entanto, na análise intra-grupos, o grupo teste apresentou redução significativa da dor nas primeiras 12 horas (p=0.004), efeito não observado no controle (p=0.136). A cicatrização foi mais rápida no grupo irradiado, com melhora significativa em 48h (p=0.038) e 7 dias (p<0.001). A qualidade de vida não apresentou diferença estatística (p=0.659). Conclusão: A combinação de L-PRF e laserterapia não mostrou benefícios adicionais na dor, cicatrização e qualidade de vida pós-operatória.Dissertação Efeito da cafeína na movimentação ortodôntica e no comportamento de ratos: estudo experimental in vivo(2019-07-04) Moreno, Mariana Cabral; Pereira, Hallissa Simplicio Gomes; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Santos, Patricia Bittencourt Dutra dos;OBJETIVO: Verificar o efeito da cafeína na movimentação ortodôntica (MO) e no comportamento de ratos. MÉTODOS: Neste estudo experimental in vivo randomizado, foram utilizados 12 ratos machos saudáveis da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus), 7-12 semanas, 200-300g. Esses animais foram submetidos à MO (mola fechada de NiTi (50cN) entre 1o molar e incisivos superiores/lado esquerdo) e administração diária de cafeína (3g/L) e água por gavagem durante 21 dias consecutivos. A amostra foi distribuída em dois grupos: a) controle (n = 7): submetidos à MO e água; b) experimental (n = 5): submetidos à MO e cafeína. A quantidade de MO foi verificada através de um compasso de ponta seca e régua milimetrada nos tempos inicial e final. O teste de campo aberto foi empregado na avaliação comportamental em quatro tempos: baseline (T0), após colocação das molas (T1), após 2a gavagem (T2), após 21 dias (T3). Em seguida, foram realizados testes estatísticos de Mann-Whitney (quantidade de MO) e o teste de Friedman/pós teste de Wilcoxon (comportamento) em um nível de significância de 5%. RESULTADOS: A cafeína não interferiu na MO (p > 0,05). Quanto ao teste de campo aberto, valores estatisticamente significativos (p >0,05) foram identificados em diversos parâmetros. CONCLUSÃO: A cafeína não influenciou na quantidade de movimentação ortodôntica macroscópica, apesar de exibir efeito ansiogênico no comportamento de ratos.Dissertação Efeito da condição nutricional e do protocolo de fotobiomodulação na viabilidade e proliferação in vitro de células pré-osteoblásticas murinas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-31) Laffitte, Caroline Medeiros; Barboza, Carlos Augusto Galvão; https://orcid.org/0000-0003-1979-9919; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; https://orcid.org/0000-0003-3262-075X; http://lattes.cnpq.br/3618095057776453; Miguel, Marcia Cristina da Costa; Moura, Carlos Eduardo Bezerra deO laser de baixa intensidade (LBI) tem sido utilizado para induzir a proliferação in vitro de diversos tipos celulares, porém alguns dados dos protocolos experimentais, especialmente relacionados ao cultivo celular e à irradiação, ainda precisam ser padronizados. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da condição nutricional do meio de cultivo e dos parâmetros de irradiação na viabilidade e proliferação de pré-osteoblastos murinos. Células da linhagem comercial MC3T3-E1 foram mantidas em condições padrão de cultivo (meio αMEM suplementado com 10% de soro fetal bovino) ou carência nutricional (meio αMEM sem soro) e irradiadas ou não (controle) com laser diodo InGaAlP, nos comprimentos de onda de 660 nm (vermelho) ou 790 nm (infravermelho), com doses de 1, 4 ou 6 J/cm², em dose única no modo de ação contínuo. A viabilidade e a proliferação celular foram avaliadas nos intervalos de 24, 48 e 72 h após a irradiação, através dos ensaios de redução do Alamar blue. O ciclo celular e os eventos relacionados à morte celular foram avaliados pela marcação com iodeto de propídio e pelo ensaio da Anexina V/PI, respectivamente, através da citometria de fluxo. Os dados mostraram que nas células cultivadas com nutrição normal (10% FBS), não houve diferença significativa (p>0,05) na viabilidade e proliferação celular entre os diferentes protocolos de irradiação. Já nos experimentos conduzidos sob carência nutricional, observou-se que o laser infravermelho, com dose de 6 J/cm2 , promoveu um aumento significativo (p<0.05) na viabilidade e proliferação celular, em comparação com o grupo controle, no intervalo de 72h. Os dados foram confirmados nos ensaios de avaliação do ciclo celular e dos eventos de morte celular (Anexina V/PI). Em conjunto, estes resultados sugerem que a fotobiomodulação in vitro apresenta efeitos bioestimulatórios mais consistentes em células ósseas submetidas a carência nutricional, o que demanda atenção para a simulação destas condições nos estudos com laserterapia nos modelos in vitro de doenças ósseas e nos experimentos in vitro com aplicação de fotobiomodulação para a engenharia tecidual óssea.Dissertação Efeito da fotobiomodulação na proliferação de células-tronco da polpa de dentes decíduos esfoliados cultivadas sobre filmes de ácido poliláctico(2018-02-23) Macedo, Rômulo Augusto de Paiva; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; ; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; Miguel, Márcia Cristina da Costa;A fotobiomodulação (PBM) estimula a proliferação de diferentes tipos celulares, incluindo células-tronco. A células-tronco da polpa do dente decíduo esfoliado (SHEDs) apresentam um potencial de diferenciação maior do que as demais célulastronco mesenquimais, sendo o foco de diversas pesquisas na área da engenharia tecidual. Para que as células proliferarem e se diferenciem in vitro é necessário o desenvolvimento de um microambiente favorável, o qual pode ser fornecido por um biomaterial que mimetize a matriz extracelular natural, destacando-se para esta finalidade o ácido poliláctico (PLA) por suas propriedades de biocompatibilidade e biodegradabilidade, além do baixo custo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da PBM em diferentes doses na proliferação e viabilidade de SHEDs cultivadas sobre arcabouços bidimensionais de PLA. As SHEDs foram cultivadas sobre os filmes e divididas em três grupos: (C) controle não irradiado; (L1) irradiadas com dose de 1 J/cm2; e (L4) irradiadas com dose de 4 J/cm2. As irradiações foram realizadas com laser diodo InGaAlP, com comprimento de onda de 660 nm e potência de 30 Mw, em dose única. A viabilidade e a proliferação celular foram avaliadas nos intervalos de 24, 48 e 72 horas após a irradiação, através do ensaio do Alamar Blue, enquanto a morfologia e a distribuição das células na superfície dos filmes foram avaliadas por MEV no intervalo de 72 horas. Os dados quantitativos foram submetidos a testes estatísticos não paramétricos. Os dados do ensaio do Alamar Blue mostraram que os grupos L1 e L4 exibiram uma maior proliferação celular em comparação ao grupo C, sendo as diferenças significativas entre L1 e C em 48 e 72 h (p<0,0001) e entre L4 e C em 24 (p<0,01), 48 (p<0,001) e 72 h (p<0,0001). O percentual de redução do Alamar blue mostrou-se significativamente maior em L4 em comparação com L1 em 24 e 72 h (p<0,05). A análise das amostras por MEV mostrou que nos grupos irradiados as células apresentavam uma distribuição mais homogênea ao longo da superfície dos filmes e uma maior densidade celular em comparação com o grupo C, sendo esta diferença ainda mais evidente no grupo L4. Conclui-se que a PBM nos parâmetros estudados, especialmente na dose de 4 J/cm2, estimula a proliferação de SHEDs em contato com filmes de PLA, constituindo assim uma ferramenta metodológica com potencial aplicação nas técnicas de engenharia tecidualDissertação Efeito da fotobiomodulação na proliferação e viabilidade de células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC)(2019-08-30) Albuquerque, Diego Filgueira; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; ; Santos, Pedro Paulo de Andrade; ; Silveira, Raniere Fagundes de Melo;O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de experimentos in vitro, o efeito da fotobiomodulação com laser de baixa intensidade na proliferação e viabilidade de células endoteliais humanas. Células endoteliais da veia do cordão umbilical humano (HUVEC) foram cultivadas e divididas em quatro grupos: C - controle (sem irradiação) e grupos L1, L4 e L7.5 – células irradiadas com doses de 1; 4; e 7,5 J/cm², respectivamente, de laser diodo (InGaAlP; comprimento de onda de 660 nm; potência de 30 Mw, em dose única). A atividade metabólica das células foi avaliada nos intervalos de 24, 48 e 72 horas após a irradiação, através do ensaio do Alamar Blue. A viabilidade e a proliferação celular também foram avaliadas no intervalo de 72h, através dos ensaios de Live/Dead, Annexin V/PI, análise das fases do ciclo celular e imunomarcação da proteína Ki67. Os dados do ensaio do Alamar Blue mostraram que no intervalo de 72h todos os grupos irradiados exibiram percentuais de redução significativamente maiores do que o grupo controle não irradiado (p<0,01), sendo a diferença ainda mais evidente em L4 e L7.5 (p<0,001). A análise da viabilidade celular por Live/Dead demonstrou um grande número de células viáveis em todos os grupos, o que também foi observado através da imunomarcação por Annexin V/PI, que mostrou alta porcentagem de viabilidade celular nos grupos estudados (C: 95,2%; L1: 96,1%; L4: 96,1%; L7.5: 96,9%). A avaliação das fases do ciclo celular mostrou que os grupos irradiados exibiram aumento gradativo do percentual de células nas fases proliferativas do ciclo (S e G2/M), de modo dose-dependente (C: 36,9%; L1: 38,0%; L4: 38,3%; L7.5: 40.4%). A irradiação promoveu um aumento significativo na expressão da proteína nuclear Ki67, com resultado mais acentuado quando comparado o grupo G7.5 com os demais grupos. Em conjunto, os resultados do presente estudo demonstraram que a fotobiomodulação, principalmente na dose de 7,5 J/cm², promoveu aumento da proliferação e viabilidade de células HUVEC, o que pode sugerir o uso potencial do laser nos parâmetros estudados como estimulo à endotelização nas técnicas de engenharia tecidual vascular.Dissertação Efeito da laserterapia em células pré-osteoblásticas MC3T3-E1 cultivadas sobre arcabouços de quitosana(2019-06-27) Dionizio, Silvano da Cunha; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; ; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; Silveira, Raniere Fagundes de Melo;A quitosana é um biopolímero que apresenta uso potencial como arcabouço na engenharia tecidual devido às suas propriedades mecânicas e biológicas, tais como biodegradabilidade não toxicidade, efeito antibacteriano e biocompatibilidade. A laserterapia tem sido estudada como uma ferramenta auxiliar nas técnicas de engenharia tecidual pelo seu efeito bioestimulatório in vitro em diversos tipos celulares, contudo seu efeito sobre células cultivadas em arcabouços de quitosana ainda é desconhecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da laserterapia em células pré-osteoblásticas cultivadas sobre arcabouços de quitosana. A quitosana e as membranas produzidas foram submetidas a caracterização físico-química e de superfície. As células da linhagem MC3T3-E1 foram expandidas e cultivadas em quatro grupos, de acordo com a superfícies de cultivo e a aplicação ou não de irradiação: P – plástico da placa de cultivo, sem irradiação, como controle positivo do crescimento celular; L0 – arcabouços de quitosana, sem irradiação; L1 – arcabouços de quitosana, com células irradiadas com dose de 1 J/cm²; e L4 - arcabouços de quitosana, com células irradiadas com dose de 4 J/cm². A laserterapia foi realizada com laser diodo de InGaAlP, com comprimento de onda de 660 nm, potência de 30 mW, em dose única. A proliferação celular foi analisada nos intervalos de 24, 48 e 72 horas após a irradiação, através do ensaio de redução metabólica do Alamar Blue, enquanto a viabilidade celular foi avaliada através dos ensaios de Live/Dead e da Anexina/PI. A morfologia celular e a integração célula/biomaterial foram avaliados no intervalo de 72 horas por MEV. Os dados do ensaio de proliferação mostraram que o grupo L4 apresentou maior proliferação em comparação com grupos P e L0 no intervalo de 24 h (p<0,01) e exibiu uma tendência proliferativa em relação a L0 e L1 no intervalo de 72 h. A avalição da viabilidade por Live/Dead revelou um grande número de células viáveis em todos os grupos, o que foi confirmado pela análise por Anexina/PI, que mostrou alta porcentagem de viabilidade celular nos grupos estudados (P: 89,2%; L0: 82,1%; L1: 82%; e L4: 85,2%). A análise por MEV revelou que no grupo não irradiado (L0) as células apresentaram-se mais isoladas e com formato arredondado, enquanto nos grupos irradiados (L1 e L4) as células exibiram projeções mais evidentes e formaram grupamentos celulares. Em conjunto, os dados do presente estudo mostraram que o arcabouço de quitosana produzido não influenciou a proliferação das células MC3T3-E1, no entanto também não prejudicou a viabilidade celular. A fotobiomodulação, principalmente na dose de 4 J/cm², promoveu aumento da proliferação celular e permitiu que as células superassem eventuais condições desfavoráveis da superfície do biomaterial. Estes resultados sugerem que a laserterapia pode ser uma ferramenta eficaz para promover a proliferação celular nas técnicas de engenharia tecidual com arcabouços de quitosana.TCC Efeito da laserterapia sobre a proliferação de células pulpares cultivadas sobre filmes poliméricos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-20) Miranda, Alyson Marlos de Oliveira; Barboza, Carlos Augusto Galvão; BARBOZA, Carlos Augusto Galvão; COSTA, Antônio de Lisboa Lopes; DANTAS, Euler MacielA engenharia de tecidos é uma ferramenta promissora utilizada para obter reparo funcional de diversos órgãos, com a utilização de arcabouços biocompatíveis associados a fatores celulares e teciduais. O objetivo do presente estudo foi avaliar o estímulo da laser de baixa intensidade (1 J/cm2) sobre a adesão e proliferação de células pulpares em filme de ácido poliláctico (PLA). Foram avaliados três grupos: Grupo 1 (controle) – células cultivadas sobre a superfície plástica de placas de cultivo celular; Grupo 2 – células cultivadas sobre filmes de PLA; Grupo 3 – células cultivadas sobre filmes de PLA e irradiadas com laser de diodo (InGaAIP) com comprimento de onda de 660nm e potência de 30mw, dose de 1,0 J/cm² e irradiação emitida de forma contínua. O experimento foi conduzido em triplicata com os intervalos de tempo 24 e 72h. A viabilidade e proliferação celular foram avaliadas pelo método de exclusão azul de tripan (24 e 72 h) e fotomicrografia na interface biomaterial-plástico. Os resultados mostraram proliferação celular em todos os grupos, sendo significativamente maior no grupo 3 em relação aos grupos 1 (p<0.001) e 2 (p<0.05) no intervalo de 72 horas. Esses dados sugerem que o estímulo do laser, nos parâmetros utilizados, aumenta a proliferação celular, tendo assim uso potencial para aplicações futuras na Odontologia regenerativa.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »