Navegando por Autor "Barbosa, Thabita Sofia Gomes"
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TCC Avaliação da inversão de Herglotz-Wiechert utilizando tempos de percurso de ondas P em estações da rede sismográfica brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-30) Barbosa, Thabita Sofia Gomes; Casas, Jordi Juliá; Marques, Manilo Soares; Ferreira, Pedro Augusto RodriguesO método de Herglotz-Wiechert, desenvolvido em 1910 por Gustav Herglotz e Emile Wiechert, baseia-se na solução analítica à inversão de tempos de percurso a fim de determinar a variação da velocidade das ondas sísmicas em função da profundidade. Os dados observacionais são as curvas de T-∆, onde T é o tempo de percurso em segundos e ∆ a distância epicentral em radianos. A única limitação do método é não ser aplicável para zonas de baixa velocidade. O objetivo deste trabalho é desenvolver um código computacional que implemente a metodologia de inversão e avalie o desempenho da metodologia utilizando tempos de percurso de ondas P medidos para 11 terremotos distintos em 81 estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSB). Para programar as fórmulas matemáticas utilizou-se a linguagem python, enquanto os tempos de percurso e distâncias epicentrais foram obtidos através de picagem de ondas P no Seismic Analysis Code (SAC). Para comprovar a efetividade do código adotado foram realizados dois testes numéricos em “dados” sintéticos, sendo os resultados obtidos para ambos os testes um ajuste preciso da função v(r) calculada ao modelo ak135 considerado para gerar os “dados” sintéticos. Os resultados obtidos com dados reais mostraram que, para profundidades de até 1000 km, as funções v(r) são de excelente qualidade, enquanto que para profundidades entre 1000 km e 2000 km os dados apresentam uma dispersão das velocidades muito acima do esperado. Desta forma, é possível concluir que a metodologia permite inferir valores de velocidade de onda P para litosfera continental e manto superior do Brasil.Dissertação Estrutura litosférica da Bacia Potiguar com inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-30) Barbosa, Thabita Sofia Gomes; Nascimento, Aderson Farias do; Casas, Jordi Julia; http://lattes.cnpq.br/0012168139768170; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/0518136602710741; Chaves, Carlos Alberto Moreno; Castro, David Lopes deA abertura do Atlântico Sul e Equatorial durante o Cretáceo deu origem a diversas bacias interiores e marginais que compõem o sistema de rifte do Nordeste brasileiro. A Bacia Potiguar, localizada no extremo leste da margem equatorial brasileira é produto desse complexo processo de rifteamento. Em sua porção emersa a estrutura litosférica é caracterizada por um fluxo de calor superficial incomum com valores acima de 101 mW/ e baixas velocidades de propagação das ondas sísmicas a profundidades abaixo de 100 km. Portanto, com o objetivo de melhor entender a estrutura litosférica dessa bacia, realizamos o empilhamento H-k e a inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão para 16 estações localizadas na Bacia Potiguar emersa e sua vizinhança. Nossos resultados mostram (i) uma crosta relativamente fina (H ~30.1 km) sob a Bacia Potiguar quando comparada a sua vizinhança (H ~32 km) (ii) a existência de uma camada anômala de ~4.3 km/s a profundidades ente 30 – 40 km na maioria das estações (iii) e a presença de um gradiente negativo em aproximadamente 125 km de profundidade que provavelmente representa uma borda entre litosfera e astenosfera (LAB) rasa. Desta forma, nós propomos que a camada de velocidade S anômala logo abaixo da Moho está associada a intrusões magmáticas mais profundas e que essas intrusões são resultado de um fluxo sublitosférico ativo que mantém a listofera da bacia quente e afinada. Além disso, propomos também que o aquecimento direto do manto sublitosférico pode estar adicionalmente contribuindo aos valores elevados de fluxo de calor na superfície.