Navegando por Autor "Barbosa, Fabricio Lira"
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Dissertação Espaço de todos ou de ninguém: análise morfológica de transformações espaciais dos Conjuntos Residenciais Parque Serrambi em Natal/ RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-20) Barbosa, Fabricio Lira; Trigueiro, Edja Bezerra Faria; ; http://lattes.cnpq.br/2279771493519042; ; http://lattes.cnpq.br/4976966387053911; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; Amorim, Luiz Manuel do Eirado; ; http://lattes.cnpq.br/5406427546690123; Medeiros, Valério Augusto Soares de; ; http://lattes.cnpq.br/4671263508814146Este trabalho analisa os efeitos da forma sobre o surgimento de novos padrões de uso e ocupação dos espaços públicos em conjuntos habitacionais projetados nas décadas de 1980 e 1990 no município de Natal (Brasil). Partimos da premissa de que a forma atua em processos sociais (HILLIER; HANSON, 1984) verificando em que medida as configurações espaciais originais dos Conjuntos Residenciais Parque Serrambi já potencializavam o surgimento de novos padrões espaciais após as intervenções dos moradores. Os conjuntos Serrambi foram construídos na zona sul de Natal a partir de um modelo de urbanização que seguiu princípios modernistas e objetivava suprir a crescente demanda por habitação popular. Estavam entre os últimos conjuntos financiados pelo extinto Banco Nacional de Habitação e, sob orientação do Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais (INOCOOP), materializavam um modo de espacialização que rompia com as experiências habitacionais v erticais do período. Os resultados foram obtidos através da análise configuracional que se fundamentou no aparato conceitual e metodológico da Sintaxe Espacial, no qual espaço e sociedade estão inter-relacionados. A análise se baseou na representação e quantificação de propriedades espaciais e na identificação e sistematização de padrões sociais relacionadas às transformações ora descritas. Identificou-se que as configurações espaciais originais, associadas às sutis alterações nos padrões sociais dos conjuntos, analisadas independente de quaisquer outras variáveis não morfológicas, já potencializavam os padrões de ocupação verificados em cada um dos Serrambi estudados.Tese Sobre formas, usos e leis: decifrando relações entre forma urbana, parâmetros urbanísticos e condições morfológicas de urbanidade em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-07) Barbosa, Fabricio Lira; Trigueiro, Edja Bezerra Faria; Medeiros, Valério Augusto Soares de; http://lattes.cnpq.br/2279771493519042; http://lattes.cnpq.br/4976966387053911; Dantas, George Alexandre Ferreira; Donegan, Lucy; Saboya, Renato Tibiriçá de; Ataide, Ruth Maria da Costa; http://lattes.cnpq.br/6598437988746248Nesta Tese examinam-se relações entre a forma da arquitetura e a formação de condições morfológicas de urbanidade em porções da cidade de Natal, reconhecendo parâmetros de uso, ocupação e parcelamento do solo dos Planos Diretores como fatores atuantes sobre o modo como os elementos urbanos da forma na cidade são estruturados. Para verificar condições morfológicas de urbanidade assumimos duas premissas: na primeira, sugerida por Hillier e Hanson (1984) a arquitetura é compreendida como variável independente, ou seja, a configuração espacial atua sobre padrões sociais; a segunda, fundamentada na proposição de Conzen (1960) que afirma a paisagem urbana enquanto unidade, formada e transformada, resulta dos sucessivos processos históricos e geográficos que imprimem traços na estrutura física e espacial de uma cidade. Ao considerar os processos históricos pelos quais Natal passou nos últimos 50 anos, busca-se identificar marcas socioespaciais que moldaram a forma em sete porções da cidade, definidas como Regiões Morfológicas (conforme critérios propostos por Conzen) e as associamos a padrões tipológicos que a literatura aponta como potenciais formadores de condições morfológicas de urbanidade. Parâmetros de uso, ocupação e parcelamento do solo influenciam a definição da forma da cidade e, por consequência, podem se converter em instrumentos de fomento ou desencorajamento a algumas das qualidades socioespaciais mais caras ao convívio humano na cidade. Os resultados sugerem que os parâmetros de uso, ocupação e parcelamento do solo tendem a ser mais respeitados em áreas mais acessíveis e que concentram grupos com maior poder aquisitivo, nas quais, entretanto, concentram-se padrões tipológicos que a literatura aponta como menos propensos à formação de condições morfológicas de urbanidade. Em contrapartida, áreas protegidas por leis especiais, cujos parâmetros são constituídos por índices menos rígidos de ocupação do solo, reúnem condições morfológicas mais favoráveis à urbanidade. No entremeio, há Regiões Morfológicas cuja efetivação dos parâmetros não se consolidou e as transgressões socioespaciais acabam, também, por potencializar condições morfológicas de urbanidade.