Navegando por Autor "Araujo, Larissa Dayane Goes de"
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TCC Efeitos da proliferação e morte celular sobre a eficiência da reprogramação química de astrócitos em neurônios(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Araujo, Larissa Dayane Goes de; Costa, Marcos Romualdo; Sequerra, Eduardo Bouth; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo deO desenvolvimento neural é classicamente definido como um período durante o qual células-tronco progressivamente originam progenitores com potencial restrito e, finalmente, células neuronais (neurogênese) e macrogliais (gliogênese). Por muitos anos, o processo de neurogênese foi considerado unidirecional e não reversível, uma vez que neurônios diferenciados não são capazes de se multiplicar ou desdiferenciar. Nos últimos anos, no entanto, uma série de trabalhos vem demonstrando a possibilidade de gerar neurônios através de outras células somáticas de tecidos adultos, tanto neurais quanto não-neurais. Esta tecnologia, denominada reprogramação celular, tem contribuído para o nosso entendimento do processo de diferenciação celular, assim como oferecido novas abordagens terapêuticas para o tratamento de doenças neurodegenerativas ou injúrias do sistema nervoso central. Porém, grande parte das pesquisas desenvolvidas utilizando reprogramação celular envolve a expressão de genes exógenos, o que limita seu potencial terapêutico. Visando contornar esta limitação, tem sido proposto o uso de coquetéis de pequenas moléculas para reprogramar células somáticas. Estas moléculas são capazes de modificar o padrão de sinalização intracelular e modificar o padrão de expressão gênico interno das células. Em nosso laboratório, nós utilizamos um coquetel de moléculas previamente utilizado para reprogramar fibroblastos em neurônios. Nós observamos que astrócitos isolados do neocórtex de camundongos pós-natais na presença deste coquetel, diferentemente de fibroblastos, apresentam uma reprogramação em neurônios incompleta. Neste trabalho, nós avaliamos os efeitos deste coquetel sobre a morfologia, proliferação e sobrevivência celular através da técnica de vídeo-microscopia de tempo intervalado. Nós observamos uma abrupta mudança morfológica nos astrócitos tratados com o coquetel, que não parece estar associada com o processo de reprogramação em neurônios. Além disso, observamos uma menor taxa de proliferação e maior taxa de morte celular entre astrócitos tratados, quando comparados aos controles. Em conjunto, nossos resultados ajudam a entender a reduzida frequência de reprogramação observada em astrócitos, quando comparados aos fibroblastos tratados com o mesmo coquetel.