Navegando por Autor "Aragão, Maria Gorette Lourenço da Silva"
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Dissertação Assistência segura: processo formativo e avaliação cognitiva de estudantes de medicina em um hospital universitário(2018-12-27) Aragão, Maria Gorette Lourenço da Silva; Medeiros, Paulo José de; Freitas, Marise Reis de; ; ; ; Vilar, Maria José Pereira; ; Carvalho, Diana Paula de Souza Rego Pinto;A assistência segura à saúde converteu-se em um indicador de qualidade e destinase à prevenção dos eventos adversos, tais como: quedas, erros na administração de medicamentos, falhas na identificação do paciente, erros cirúrgicos, infecções hospitalares, manuseio inadequado de dispositivos e equipamentos médicohospitalares. O ensino desta temática nos cursos de graduação é estimulado pelo guia curricular da Organização Mundial de Saúde e pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente, apesar de ainda ser incipiente nos currículos dos cursos médicos. No Curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é oferecida como disciplina optativa, mas com pouca participação dos estudantes. A dissertação teve como objetivo analisar o impacto na prática hospitalar de graduandos de medicina em um Hospital Universitário, após intervenção de ensino sobre assistência segura. Estudo quase experimental, longitudinal, com abordagem quantitativa. A população foi composta por discentes do curso médico da UFRN, durante estágio curricular obrigatório, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no período de janeiro a junho de 2017. Um questionário estruturado com perguntas fechadas, utilizando a escala de Likert, foi aplicado aos estudantes no início e no final do estágio para avaliar seu conhecimento acerca de assistência segura. Também realizaram uma prescrição médica para um caso clínico predeterminado no início e no final do estágio, que foi avaliada através de indicadores de prescrição segura. Os alunos participaram de um curso ministrado por docentes e membros do Núcleo de Segurança do Paciente do HUOL. Participaram 94 estudantes, que iniciavam o internato no momento da intervenção. Quanto ao questionário inicial, notamos um conhecimento deficiente sobre segurança do paciente, onde somente 15% ou menos dos alunos estudaram políticas públicas ou afirmavam conhecer o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Após o curso, correu melhora significativa na resposta de vários itens. Na atividade da prescrição médica, ocorreu melhora na conformidade dos itens de prescrição médica, comparativamente entre os momentos das avaliações (antes e depois) nos alunos de medicina. O conhecimento sobre segurança do paciente é frágil nos estudantes do internato de medicina da UFRN e ocorreu melhora significativa com a participação no curso introdutório sobre segurança do paciente.