Navegando por Autor "Araújo, Paula Andressa Alves de"
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TCC Avaliação das condições de desconforto térmico no Centro de Convivência do Campus Central da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Ferreira, Maria de Fátima Nóbrega; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Mendes, Keila Rego; Araújo, Paula Andressa Alves deO centro de convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é um espaço que concentra diversas atividades cotidianas, como feiras de artesanato e serviços econômicos (bancos, restaurantes, entre outros), sendo caracterizado por um elevado fluxo de pessoas ao longo do dia. Localizado na cidade de Natal, conhecida por suas altas temperaturas na maior parte do ano, o centro de convivência da UFRN reflete essas condições climáticas. Este estudo teve como objetivo avaliar o desconforto térmico em dois pontos específicos do local. As coletas ocorreram entre 6 e 14 de dezembro de 2023, nos horários de 9h00 às 9h30, 12h00 às 12h30 e 17h00 às 17h30, com medições a cada 5 minutos. Foram utilizados termohigrômetros-anemômetros modelo KR825, previamente calibrados na estação climatológica principal da UFRN. As variáveis analisadas incluíram temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento, e os índices avaliados foram Índice de Desconforto Térmico de Thom (IDT), índice de Temperatura e Umidade Relativa do Ar (ITU) e Índice de Temperatura Efetiva em Função do Vento (TEv). Os resultados mostraram que o IDT apontou um ambiente predominantemente desconfortável, com 29,5% das medições em frente ao Banco do Brasil indicando desconforto muito elevado. O TEv revelou diferenças significativas, com 26,7% das medições no ponto Banco do Brasil classificadas como "ligeiramente quente" e 84,6% no ponto próximo à livraria como "quente moderado". Apesar dessas variações, as amplitudes térmicas ficaram abaixo de 3°C, indicando homogeneidade relativa nas condições de desconforto térmico. O estudo evidenciou que o centro de convivência da UFRN é majoritariamente desconfortável do ponto de vista térmico, especialmente no ponto do Banco do Brasil. A análise dos índices reforça a necessidade de estratégias para mitigar o desconforto térmico nesses ambientes.TCC Imputação de dados horários de velocidade do vento no território continental do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-13) Araújo, Paula Andressa Alves de; Silva, Cláudio Moisés Santos e; 0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; 0009-0002-4516-4378; http://lattes.cnpq.br/4857107569349842; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos; 0000-0002-2875-6649; http://lattes.cnpq.br/8334809149422137; Rodrigues, Daniele Tôrres; 0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Mendes, Keila Rêgo; 0000-0002-0278-6284; http://lattes.cnpq.br/1944170626580025O vento é uma importante variável meteorológica para planejamentos urbanos e rurais de atividades econômicas, como a produção de energia. Entretanto, há poucos estudos com abrangência nacional que visem fornecer e avaliar estatisticamente bancos de dados na escala horária, em parte, pela ausência de séries de dados observados sem falhas, ao longo da distribuição continental do Brasil. Assim, o objetivo da presente pesquisa é integralizar um banco de dados de velocidade do vento, com amostragem horária sem falhas para todo o território continental do Brasil. Utilizou-se o método de imputação múltipla para um conjunto de dados oriundos, inicialmente, de 449 estações automáticas de superfície, posteriormente reduzido para 421 estações. Os dados possuem amostragem horária e cobrem o período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2020. Tanto a série temporal original quanto a imputada, apresentaram grandes quantidades de outliers, afetando análises quantitativas. Foram imputados um total de 5.560.709 valores e, após a imputação, os valores do desvio padrão e da variância foram menores, com diferenças de 0,06 e 0,19, respectivamente, indicando uma diminuição da variabilidade dos dados. Verificou-se que os maiores valores foram observados nas regiões Sul e Sudeste. Os menores valores horários foram observados na região Nordeste. Alguns anos, como 2010, 2016, 2020 e 2021, apresentaram aumento no valor da média. O mês de setembro apresentou a maior variação dos dados antes e após a imputação. Os dados imputados apresentaram um valor mais elevado no primeiro quartil, Q1, em grande parte dos meses, quando comparado ao Q1 dos dados não imputados. Na análise horária, houve maior variação entre os dados originais e imputados entre 11:00h e 20:00h. Porém, o outlier de maior valor ocorreu às 09:00h. Conclui-se que as diferenças entre as estatísticas descritivas da série incompleta e da após a imputação não foram tão destoantes, fato que implica que os dados imputados foram gerados como valores próximos à mediana e sem impactar as características da série original.Dissertação Variabilidade multiescalar da velocidade do vento no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-14) Araújo, Paula Andressa Alves de; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; http://lattes.cnpq.br/4857107569349842; Rodrigues, Daniele Tôrres; Amorim, Ana Cleide BezerraEste trabalho analisou a variabilidade multiescalar da velocidade do vento no Nordeste do Brasil (NEB), utilizando dados observados de estações meteorológicas do INMET (2010–2021) e produtos de reanálise (ERA-5 e MERRA-2). Foram aplicadas técnicas de imputação múltipla para preencher lacunas nas séries temporais, garantindo a consistência dos dados. A análise estatística incluiu a distribuição de Weibull e correlação de Pearson, enquanto a clusterização hierárquica identificou padrões espaciais e temporais. Os resultados revelaram um ciclo diurno bem definido, com velocidades mais altas durante o dia (09h–20h UTC) devido à dinâmica da Camada Limite Atmosférica (CLA), e quatro clusters distintos, sendo o de maiores velocidades concentrado no litoral (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba), influenciado por brisas marítimas e ventos alísios. Na escala sazonal, as velocidades foram mais intensas entre agosto e setembro, associadas ao posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), e mais baixas em março e abril. A análise interanual mostrou limitações na separação de clusters e identificação de padrões interanuais, mas indicou influências de fenômenos como El Niño e La Niña. Conclui-se que a imputação múltipla e a clusterização são eficazes para estudos climáticos, fornecendo subsídios para o planejamento energético no NEB. Recomenda-se a validação local de reanálises e o uso de séries temporais mais longas para aprimorar análises futuras.