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TCC Análise do perfil da qualidade de vida em indivíduos diabéticos insulinodependentes na atenção primária à saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-20) Araújo, Micheli Fernandes de; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; Lacerda, Matheus Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0077425431337037; https://orcid.org/0000-0002-4473-3041; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; https://orcid.org/0009-0006-8854-7263; http://lattes.cnpq.br/3296632989788639; Lima, José Victor do Nascimento; https://orcid.org/0000-0001-6627-5582; http://lattes.cnpq.br/6665653198610143; Diniz, Nathália Priscilla Medeiros Costa; https://orcid.org/0000-0002-2716-0472; http://lattes.cnpq.br/7927975124948859Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica caracterizada por hiperglicemia permanente, que pode causar complicações crônicas, aumentando a morbidade, elevando a mortalidade e comprometendo a qualidade de vida desses indivíduos. Na maioria dos casos de DM tipo 2, o uso da insulina não é iniciado logo após o diagnóstico, mas pode ser necessário com a progressão da doença ou em situações de descompensação metabólica grave. Objetivo: Analisar o perfil clínico e a qualidade de vida relacionada à saúde dos indivíduos diabéticos insulinodependentes acompanhados na atenção primária à saúde. Metodologia: Estudo observacional, analítico e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com indivíduos diabéticos tipo 2, em uso regular de insulina, vinculados à unidade básica de saúde do Centro, em Santa Cruz/RN, com idade mínima de 18 anos, de ambos os sexos. Foram excluídos indivíduos que desistiram em qualquer etapa da pesquisa, que não assinaram o TCLE e mulheres com diabetes gestacional. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: ficha de avaliação e questionário de qualidade de vida DQOL-Brasil. A análise estatística considerou nível de significância de 95%, sendo utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, teste de Mann Whitney e o teste de correlação de Spearman. A estatística descritiva apresenta os valores em média (desvio padrão), mediana (intervalo interquartil) e frequência absoluta (relativa). Resultados: Obteve-se uma amostra de 42 usuários, onde a maioria eram mulheres (76,7%), com idade de 65 anos ou mais (62,5%), auto-declarados de raça parda (42,9%), com ensino fundamental (54,8%), renda de até 2 salários mínimos (73,8%), histórico de tabagismo (52,4%), sedentários (33,3%), sem acompanhamento nutricional (90,5%), sem dificuldades na administração da insulina (59,5%), onde 85,7% apresentavam comorbidades e 52,4% complicações relacionadas ao diabetes. Não houve diferenças estatisticamente significativas da qualidade de vida entre os sexos e da amostra total, nem correlações entre a qualidade de vida e o tempo de diagnóstico da doença e o tempo de uso da insulina. Conclusão: A maioria dos indivíduos apresentou um perfil clínico composto por mulheres idosas, pardas, de baixa escolaridade, com histórico de tabagismo, sedentárias, hipertensas, com hábitos alimentares sem orientação nutricional, sem dificuldades na administração da insulina e com complicações presentes. Além disso, não foram identificados impactos significativos do diabetes na qualidade de vida da amostra estudada.