Navegando por Autor "Araújo, Maria Isabel Mollick de"
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TCC Manobras de reposição otolítica associadas à fisioterapia vestibular em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Araújo, Maria Isabel Mollick de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Souza, Juliana Cirilo Soares de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/8847713096491988; Araújo, Lucas Barbosa de; Silva, Luana Dantas daIntrodução: Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma disfunção vestibular de origem periférica caracterizada pela presença de crises vertiginosas desencadeadas pela movimentação cefálico. O tratamento padrão para essa condição é a Manobra de Reposição Otolítica (MRO) e, embora esse procedimento seja eficaz no tratamento da VPPB para a maioria dos casos, alguns indivíduos podem continuar a apresentar tontura e desequilíbrio por algumas semanas após a manobra. Assim, os exercícios de Fisioterapia Vestibular (FV) podem ser indicados para favorecer a redução dos sintomas residuais. Objetivo: analisar o impacto das MRO combinadas a um protocolo individualizado de FV em indivíduos com VPPB. Métodos: trata-se de um estudo de caráter descritivo e retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa para Seres Humanos da UFRN sob número de parecer 3.949.007 (CAAE:12098019.4.0000.5537). Participaram do estudo, indivíduos de ambos os sexos, com idade maior ou igual a 18 anos e diagnóstico clínico de VPPB, procedentes do projeto de extensão universitária “Reabilitação vestibular em pacientes com disfunções otoneurológicas”, realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O diagnóstico de VPPB foi determinado pelos testes posicionais Dix-Hallpike e Supine Roll Test. A intensidade dos sintomas foi quantificada a partir da Numeral Rating Scale (NRS); o equilíbrio estático pelo Teste Clínico de Integração Sensorial e do Equilíbrio modificado (TCISEm); o equilíbrio dinâmico e a marcha pelo Dynamic Gait Index (DGI) e o impacto da tontura na qualidade de vida pelo Dizziness Handicap Inventory (DHI). Os indivíduos foram submetidos a MRO, seguido de um protocolo personalizado de FV, composto por exercícios de habituação, adaptação e substituição. Resultados: Foram incluídos 16 indivíduos, todos do sexo feminino (100%), com idade média de 58 anos (± 10,6). Todos os indivíduos submetidos à MRO apresentaram remissão da vertigem; contudo, 12 relataram episódios de tontura e/ou desequilíbrio após as manobras. Diante disso, foram implementados exercícios personalizados de fisioterapia vestibular (FV), com uma média de 6,2 sessões por participante. Após a intervenção, verificou-se uma redução significativa na intensidade da vertigem, melhora do equilíbrio dinâmico durante a marcha e diminuição do impacto da tontura e da vertigem na qualidade de vida. Conclusão: O estudo demonstrou que o protocolo combinado de MRO com exercícios de Fisioterapia Vestibular em indivíduos com VPPB mostrou-se eficaz para a redução da sintomatologia da tontura, vertigem e instabilidade postural e a melhora da qualidade de vida.