Navegando por Autor "Araújo, José Rodolfo Torres de"
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Tese Fatores de risco para o declínio da mobilidade durante a caminhada em idosos institucionalizados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-03) Araújo, José Rodolfo Torres de; Lima, Kenio Costa de; https://orcid.org/0000-0002-5668-4398; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; https://orcid.org/0000-0002-4257-6927; http://lattes.cnpq.br/9860198740160829; Medeiros, Arthur de Almeida; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0002-9333-1831; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Mendes, Tamires Carneiro de Oliveira; Freitas, Yan Nogueira Leite deA mobilidade durante a caminhada representa uma necessidade humana básica indispensável à manutenção da qualidade de vida e quando prejudicada necessita de suporte multiprofissional. O presente estudo objetivou identificar a prevalência das limitações da mobilidade e fatores associados e analisar a trajetória das mudanças na mobilidade durante a caminhada (ou seja, manutenção, recuperação ou declínio) de idosos institucionalizados e verificar a incidência e os fatores de risco para o declínio da mobilidade. Foram realizados dois estudos, o primeiro transversal com uma amostra de 305 idosos e o segundo um estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, com uma amostra de 358 idosos na linha de base, desenvolvido ao longo de dois anos em dez instituições de longa permanência para idosos (ILPI) do município do NatalRN, nordeste do Brasil. Nos dois estudos a mobilidade foi avaliada por meio do item “andar” do Índice de Barthel. Foram usados o teste qui-quadrado (primeiro e segundo estudo), regressão logística múltipla (primeiro estudo) e regressão de Poisson (segundo estudo). A regressão logística múltipla e de Poisson foram usadas para construir um modelo múltiplo. O primeiro estudo identificou uma prevalência de limitação de mobilidade em idosos de 65,6% (intervalo de confiança de 95% [IC], 59,6- 70,4), sendo associada com a desnutrição/risco de desnutrição (1,86, IC 95%, 1,54 - 2,26, P <0,001) e idade ≥81 anos (1,35, IC 95%, 1,12 - 1,63, P = 0,002). O segundo estudo apontou que a incidência de declínio da mobilidade foi de 10,6% (IC 95%: 7,4 – 13,8) em 12 meses e 37,7% (IC 95%: 18,0 – 40.0) em 24 meses. Os fatores preditores de risco ao declínio foram: idade ≥83 anos (RR: 1.58; IC 95%: 1.25 – 2.02; p<0,001) e hospitalização (RR: 3.16; IC 95%: 1.55 – 6.45; p=0,002). A taxa de manutenção da mobilidade foi de 31,8% (IC 95%: 31,8 - 42,9), com 12 meses e 23,2% (IC 95%: 26,8 – 38,5) em 24 meses, e a taxa de melhora, 2,5% (IC 95%: 1,0 – 5,0) e 1% (IC 95%: 0,2 - 2,6), com 12 e 24 meses, respectivamente. Conclui-se que a limitação da mobilidade teve alta prevalência entre os idosos residentes em ILPI no Brasil e se associou à idade avançada e ao estado nutricional deficiente. Já a trajetória da mobilidade durante a caminhada de idosos institucionalizados no nordeste do Brasil foi dinâmica (ou seja, aumento da incidência de declínio da mobilidade após 24 meses) e associada à idade avançada e hospitalização.Dissertação Limitações da mobilidade em idosos institucionalizados e seus fatores associados(2017-11-29) Araújo, José Rodolfo Torres de; Lima, Kênio Costa de; https://orcid.org/0000-0002-5668-4398; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; https://orcid.org/0000-0002-4257-6927; http://lattes.cnpq.br/9860198740160829; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0002-9333-1831; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Gomes, Igor Conterato; http://lattes.cnpq.br/6376387527034483A mobilidade é a capacidade dos indivíduos se movimentarem no espaço. Idosos institucionalizados mostram-se vulneráveis ao desenvolvimento de limitações na mobilidade. Essas limitações podem aumentar o risco de prejuízo da capacidade funcional e interferir na participação social dos idosos, comprometendo a qualidade de vida. Esta pesquisa, através de um estudo transversal, buscou determinar a prevalência e os fatores associados às limitações da mobilidade em idosos que vivem em instituições de longa permanência. Foram produzidos três artigos, o primeiro sendo uma revisão sistemática a respeito das limitações da mobilidade em idosos, apontando evidências de associação dessas limitações com fatores funcionais, nutricionais e sociais. O segundo artigo tratou da prevalência das limitações da mobilidade e seus fatores associados, concluindo que as limitações da mobilidade têm alta prevalência na população idosa institucionalizada (65.6%; IC 95%: 59.6-70.4) associando-se com a longevidade (p = 0,002; 1.35: 1.12 – 1.63) e com o estado nutricional dos idosos (p < 0,001; 1.86: 1.54-2.26). Já o terceiro artigo, buscou encontrar os principais fatores associados com as contraturas articulares em idosos, demonstrando uma associação das contraturas com limitações da mobilidade (p < 0,001; 6.82: 4.43 -10.51) e episódios de quedas (p = 0,003; 0.38: 0.20 – 0.72). Nesse contexto, a pesquisa em sua interface multidisciplinar reflete resultados já esperados para idosos institucionalizados, entretanto, contribui positivamente com a ciência, na medida em que estudos robustos envolvendo esse contingente da população ainda se mostram insuficientes na literatura.