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Navegando por Autor "Araújo, John Fontenele"

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    Tese
    Administração repetida de baixas doses de reserpina: um possível modelo para o estudo de déficits cognitivos e motores associados à Doença de Parkinson
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-15) Souza, Valéria Fernandes de; Silva, Regina Helena da; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933; ; http://lattes.cnpq.br/2818093843890278; Gavioli, Elaine Cristina; ; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Ribeiro, Angela Maria; ; http://lattes.cnpq.br/8607054959110016; Abílio, Vanessa Costhek; ; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897
    A doença de Parkinson (DP) é um dos transtornos cerebrais neurodegenerativos mais comuns e se caracteriza primariamente por uma progressiva degeneração dos neurônios dopaminérgicos nigroestriatais. Os sintomas principais dessa doença são aqueles de origem motora (bradicinesia, rigidez, tremor em repouso), porém alterações na cognição, no humor e no sistema sensorial também podem ser observadas. Modelos animais que tentam mimetizar características clínicas da DP vêm sendo utilizados para compreender as alterações comportamentais e mecanismos neuronais subjacentes ao distúrbio neurofisiológicos dessa doença Contudo, a maioria dos modelos promove um comprometimento motor intenso e imediato, compatível com estágios avançados da doença, invalidando estes estudos quanto à avaliação da natureza progressiva da manifestação sintomatológica (motora ou cognitiva) da DP. A administração de reserpina (um depletor de monoaminas) em roedores tem sido considerada um modelo animal para o estudo da DP. Recentemente verificamos que a reserpina (em doses menores que as usualmente empregadas para produzir os sintomas motores) promove um déficit de memória em uma tarefa de discriminação aversiva, sem alterar a atividade motora. A partir desse estudo sugeriu-se que a administração desse fármaco em doses baixas pode ser útil para o estudo dos déficits de memória encontrados na DP. Corroborando esse dado, em outro estudo, a administração aguda subcutânea de reserpina, em doses que não afetam a função motora, levou a alterações em memória que envolve contexto emocional enquanto as sem conotação emocional não foram afetadas. Os objetivos do presente trabalho foram estudar os déficits cognitivos e motores associados à administração repetida de baixas doses de reserpina e desenvolver um possível modelo que mimetize uma neurodegeneração progressiva. Para isso, ratos Wistar machos com idade de 5 meses foram submetidos a um tratamento repetido, em dias alternados, com veículo ou diferentes doses de reserpina. Parâmetros cognitivos e motores, bem como possíveis alterações na função neuronal, foram avaliados ao longo do tratamento. Os principais resultados encontrados foram: a administração repetida de 0,1 mg/Kg de reserpina em ratos é capaz de induzir o aparecimento gradual de sinais motores compatíveis com as características progressivas encontrados em pacientes com DP; os sinais motores foram acompanhados por um aumento dos níveis de estresse oxidativo no estriado; alterações nas concentrações de glutamato no estriato nos grupos tratados com doses repetidas de 0,1 e 0,2 mg/Kg foram observadas cinco dias após o final do tratamento; em animais tratados com doses repetidas de 0,1 mg/kg, déficits cognitivos foram observados apenas após o surgimento dos sinais motores, mas não em avaliações feitas anteriormente ao surgimento desses sinais; na dose de 0,2 mg/kg a avaliação cognitiva foi comprometida pela presença de déficits motores intensos. Dessa forma, os dados obtidos indicam que o protocolo de tratamento com a reserpina utilizado neste trabalho seja uma alternativa viável para os estudos do processo progressivo de aparecimento de sinais parkinsonianos em ratos, principalmente no que diz respeito aos sinais motores. Quanto aos sinais cognitivos, sugere-se que mais estudos são necessários, possivelmente em outros modelos comportamentais e/ou alterando-se o esquema de tratamento
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    Dissertação
    Análise comparativa do Ciclo Sono-Vigília, qualidade de sono e sonolência diurna em docentes da educação pública em nível de ensino básico e superior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-26) Duarte, Luana Priscilla Oliveira; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Souza, Jane Carla de; 87769492491; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/7719223012991030; Araújo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; Fischer, Frida Marina; http://lattes.cnpq.br/0894690311392249
    O contexto de trabalho de ensino básico e superior público submete os docentes a diferentes condições de trabalho, que podem ocasionar maior irregularidade no padrão de sono-vigília, sonolência diurna excessiva e baixa qualidade de sono. Neste estudo, analisamos comparativamente as características do contexto de trabalho, conhecimento e hábitos de sono, padrão do ciclo sono-vigília, qualidade de sono e sonolência diurna entre 118 docentes do ensino básico (EB) e 77 do ensino superior (ES), da educação pública. Os participantes preencheram os questionários “A Saúde e o Sono”, Questionário de Matutinidade-Vespertinidade/HO, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg, Escala de Sonolência de Epworth e Diário de Sono, por 10 dias. Em relação ao contexto de trabalho, os horários e turnos de trabalho, carga horária semanal e satisfação profissional foram obtidos através do questionário “A Saúde e o Sono”. A maioria dos docentes do ES trabalha em 2 turnos (manhã e tarde), enquanto no EB, prevalece de 1 a 2 turnos, distribuídos entre manhã (21,6%), manhã e tarde (26,2%) e tarde (24,3%); com carga horária semanal predominante entre 20-40h, sendo maior no ES (t =-2,95; p=0.004). Os docentes não diferiram nos horários de deitar (t=-1,06; p=0,28) e tempo na cama (t=0,15; p=0,87) nos dias de trabalho, porém o EB levantou mais cedo (t=-3,07; p=0,01) nos dias de trabalho e livres (t=-2,37; p=0,01). Em relação ao nível de conhecimento, o ES apresentou maiores percentuais de acertos sobre a importância e a influência da luz nos horários de sono, enquanto o EB, em aspectos gerais sobre o sono. O EB apresentou maiores níveis de sonolência diurna (t=3,04; p<0,001), sem diferenças na qualidade de sono, que foi ruim em ambos os grupos (t=0,40; p=0,69). Independentemente do nível de ensino, o sexo feminino está associado com pior qualidade de sono (B=1,16; p=0,03), enquanto a tendência à matutinidade está relacionado com maiores irregularidades nos horários de deitar (B=1,07; p=0,04), menor sonolência diurna (B=-0,09; p<0,01) e melhor qualidade de sono (B=-0,07; p<0,01). Houve uma tendência dos maiores escores de acertos sobre o conhecimento a respeito do sono estar associado a menor lag social (B=- 2,16; p=0,06). Em relação ao contexto de trabalho, iniciar o trabalho mais tarde está associado a maior irregularidade no tempo na cama (B=0,12; p=0,03), enquanto finalizar o trabalho mais cedo, a maior irregularidade nos horários de levantar (B=-0,13; p<0,01) e no tempo na cama (B=-0,15; p=0,01). Maior carga horária semanal está associada com maior irregularidade nos horários de levantar (B=2,27; p<0,01) e no tempo na cama (B=2,26; p=0,01); enquanto o maior número de turnos foi associado com maior lag social (B=13,66; p<0,01). Portanto, os parâmetros de sono, níveis de sonolência diurna e qualidade de sono de docentes estão relacionados a fatores biológicos, tais como sexo e cronotipo, e fatores relacionados ao contexto de trabalho, tais como horários de trabalho, carga horária semanal e número de turnos, independentemente do nível de ensino.
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    Dissertação
    Aprendizado espacial-temporal em um ambiente complexo sem restrição alimentar em ratos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-09-20) Oliveira, Alexsandro Lamarck Duarte; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; Ribeiro, Alessandra Mussi; ; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682
    O aprendizado espacialtemporal é a capacidade dos organismos em associar espaço e tempo com um estímulo biologicamente relevante, tal como a comida. Experimentos geralmente são feitos com animais em restrição alimentar, devido acreditarse que a ativação do sistema alimentar é necessária para a memória espacialtemporal. Outra linha de pensamento sugere que, em conjunto com a ativação do sistema alimentar, o custo de resposta deve ser aumentado para efetivamente permitirse a discriminação espaçotempo. O propósito desta experiência foi testar se um ambiente complexo, presumivelmente implicando num aumento do custo de resposta, poderia facilitar a associação espaçotempo em animais saciados, utilizando um alimento altamente palatável como recompensa. Nove ratos foram treinados em uma tarefa espacialtemporal por 30 dias nãoconsecutivos. Uma caixa experimental grande (1m x 1m x 0,5m) dividida em quatro compartimentos foi utilizada. Para acessar cada compartimento o animal tinha que vencer uma série de obstáculos, tais como rampas, escadas e labirintos. Dois comedouros localizados em compartimentos opostos forneciam sementes de girassol como recompensa em duas sessões diárias. Um comedouro ofereceu recompensa durante as sessões matutinas enquanto o segundo comedouro ofereceu recompensa durante as sessões vespertinas. Depois do 15º dia de treino, os animais começaram a demonstrar uma preferência pelo comedouro correto na hora correta do dia, expressa tanto pelo aumento na freqüência de visitas quanto na diminuição da latência para acessar o comedouro correto. Estes resultados sugerem que animais saciados também são capazes de aprender uma tarefa espacialtemporal, desde que o contexto experimental seja complexo o bastante para resultar num custo de resposta mais alto
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    Tese
    Atenção sustentada na sala de aula: modulação da personalidade, emoção e cronotipo
    (2019-08-09) Avila, Ubaldo Enrique Rodriguez de; Araújo, John Fontenele; Miguel, Mário André Leocádio; ; ; ; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; Guimarães, Ivanise Cortez de Sousa; ; Santana, Kathiane dos Santos; ; Leite, Raphael Bender Chagas;
    No presente estudo, foi disenhado e validado um Sistema de Detecção de Atenção Sustentada a partir da Variabilidade da Frequência Cardíaca –FCV (ADS-VHR1), a fim de analisar a variação temporal dos pulsos cardíacos dos domínios de tempo, frequência e entropia, em um tempo de 60 minutos de aula com metodologia convencional, e verificou-se se a Atenção Sustentada pode ser modulada por Personalidade, Emoção e o Cronótipo em estudantes universitários. Doze sistemas ADS-VHR1 foram validados usando segmentos longos com registros de pulso cardíaco, pareados com um sistema padrão, em uma amostra aleatória simples, com três voluntários do sexo masculino. Posteriormente, em uma amostra de 30 alunos de graduação em Enfermagem e Fisioterapia, com uma idade média de 25±6.951, os Pulsos Cardíacos foram registrados em um tempo de 60 minutos para 4 sessões de classe. Posteriormente, utilizando um procedimento não paramétrico, verificou-se como a estrutura psicológica dos alunos modula a Atenção Sustentada na Sala de Aula. Na análise exploratória para a validação do ADS-VHR1, foi encontrado um coeficiente de correlação cruzada de r=0,569 até r=0,996; uma correlação cruzada intraclasse de CCI=0,605 até CCI=0,998 e um Alpha de Cronbach de α=0,61 até α=0,99. A correspondência entre os sistemas pareados é confirmada por uma análise de variância. Por outro lado, foi observada diferença significativa na VFC na série temporal na janela de observação de 60 minutos em todos os parâmetros (no domínio do Tempo, da Frequência e medidas Não-linear), com uma redução sistemática na Frequência Cardíaca dos primeiros 15 minutos até o final das aulas. Ao mesmo tempo, não houve diferença significativa intra-grupo em nenhuma medida psicológica, associada à VFC. No entanto, para Cronotipo, no minuto 40, houve diferença significativa na banda de Alta Frequência [χ²=9,853(3), p=0,02]; foi verificada diferença significativa entre os grupos Vespertino e Matutino [H=-20,1 (DV=-2,73), p=0,038]. Foi demonstrada a validade e confiabilidade do ADS-VHR1 para o que foi projetado. Conclui-se que o tempo de Atenção Sustentada nos universitários tem uma ativação fisiológica importante nos primeiros 15 minutos da aula. Verificou-se também que o Cronotipo modula, embora de forma difusa, a Atenção Sustentada nos estudantes universitários em sala de aula. Recomenda-se continuar com os estudos.
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    Tese
    Avaliação comportamental e neuroquímica de ratos em dessincronização forçada: possíveis implicações para um modelo animal de oscilações no humor
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-05) Koike, Bruna Del Vechio; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/6190033586443279; Gavioli, Elaine Cristina; ; Pedrazzoli Neto, Mario; ; http://lattes.cnpq.br/1423676413208650; Ferreira, Tatiana Lima; ; http://lattes.cnpq.br/2557253808540866
    Os indivíduos com Transtorno Bipolar apresentam alterações no sistema de temporização circadiano, mostrando deslocamento de fase em diversas variáveis fisiológicas. Muitos argumentos demonstram que alterações nos ritmos circadianos podem ser parte da fisiopatologia do transtorno bipolar. Dada a necessidade de maior elucidação sobre a fisiopatologia da doença, o objetivo deste trabalho foi a validação do protocolo de dessincronização forçada como modelo animal para o transtorno bipolar. Para isso, submetemos ratos Wistar ao protocolo de dessincronização forçada que consiste num ciclo de claro/escuro simétrico de 22h. Sob este protocolo, os ratos dissociam o ritmo da atividade locomotora em dois componentes rítmicos: um sincronizado ao ciclo claro/escuro imposto de 22h; e outro componente com período maior que 24h que segue o período endógeno do animal. Como esses ritmos possuem períodos diferentes acabam coincidindo em alguns momentos, o que nomeamos de CAP (do inglês coincidence active phase) e a fase oposta, de não coincidência, chamamos de NCAP (do inglês non-concidence active phase). A hipótese é que em CAP os animais apresentassem um comportamento semelhante aos indivíduos bipolares em estado de mania e os animais em NCAP, sintomas semelhantes aos indivíduos na fase depressiva. Encontramos algumas evidências que estão descritas detalhadamente ao longo desta tese. Em resumo dos dados comportamentais temos que os animais em dessincronização forçada mostram-se mais estressados, com a atividade exploratória reduzida e avaliação de risco prejudicada. Os animais no momento CAP são menos depressivos e apresentam maior atividade locomotora concentrada na fase escura. Enquanto os animais em NCAP apresentam maior ansiedade, mas não apresentam anedonia. Através dos testes farmacológicos vimos que a dessincronização foi abolida, mas não foi possível mensurar se a atividade dos animais volta aos níveis basais. Encontramos que os animais dissociados apresentam maior número de células marcadas para o receptor serotoninérgico 5HT1A na região da amígdala, supostamente indicando que há uma maior inibição da amígdala nestes animais. Tomando os dados em conjunto, conseguimos validar parcialmente o protocolo de dessincronização forçada como modelo animal para oscilações do humor
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    TCC
    Avaliação da expressão de c-Fos em diferentes modelos de indução de crise
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Santos, Aryel Nayara dos; Queiroz, Claudio Marcos Teixeira de; http://lattes.cnpq.br/3384801391828521; http://lattes.cnpq.br/8484349719105274; Sequerra, Eduardo Bouth; http://lattes.cnpq.br/2028204211415978; Araújo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882
    O principal fenômeno na vida de pessoas com epilepsia é a recorrência de crises epilépticas. As crises são episódios transitórios caracterizados por sinais e/ou sintomas causados por atividade neuronal anormal e excessiva. Compreender quais estruturas neurais participam dos diferentes tipos de crise foi o objetivo do presente trabalho. Para isso, utilizamos três modelos animais de crise: o pentilenotetrazol (PTZ, que bloqueia a neurotransmissão GABAérgica), a pilocarpina (PIL, agonista muscarínico) e o ácido caínico (KAI, agonista de receptores glutamatérgicos). Nosso interesse foi avaliar o padrão de ativação neuronal, por meio da presença de um gene de expressão imediata - o c-fos, em crises induzidas por diferentes sistemas de neurotransmissão. A proteína c-Fos é rapidamente produzida em resposta à atividade neuronal e sua expressão é localizada e transitória. Assim, avaliamos a quantidade de células c-Fos+ no hipocampo, córtex, tálamo, hipotálamo e amígdala. Os resultados mostraram diferenças significativas entre os modelos de crises induzidas, com aumento significativo de células c-Fos+ nas sub-regiões do hipocampo (em especial o giro denteado), amígdala, córtex piriforme e núcleos hipotalâmicos. Os grupos PIL e KAI apresentaram um maior número de células c-Fos+ nessas áreas, em ambos os hemisférios, quando comparado ao grupo PTZ. De fato, os animais do grupo PTZ tiveram crises mais breves e menos graves que os animais PIL e KAI. O pré-tratamento com Diazepam aboliu a ocorrência de crises e a presença de células c-Fos+ após o PTZ. Animais do grupo controle (tratados com salina) não apresentaram expressão de c-Fos significativa. Em conjunto, nossos resultados sugerem uma forte associação entre a intensidade / gravidade da crise e a expressão de c-Fos em regiões corticais e subcorticais. Estudos futuros com um maior número de animais e um detalhamento dos tipos neuronais envolvidos nas crises serão necessários para melhor compreensão das redes neurais associadas à gênese, propagação, manutenção e término das crises.
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    Dissertação
    Avaliação da relação entre qualidade de sono e uma intervenção com jogos para o desempenho de crianças e adolescentes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-20) Araújo, Danilo de Freitas; Almondes, Katie Moraes de; ; http://lattes.cnpq.br/6914402826291062; ; http://lattes.cnpq.br/3475301571535337; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Malloy-diniz, Leandro Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/1906784092048967
    O sono é um processo cerebral ativo que contribui para a realização eficiente das tarefas cotidianas. Mudanças em seu padrão podem influenciar o desempenho de diversos processos cognitivos. Vários estudos recentes têm demonstrado a possibilidade de melhora do desempenho cognitivo, a partir do treinamento cognitivo com o uso de jogos de computador. A questão é se tais intervenções podem ser influenciadas também pela qualidade do sono. Assim, avaliamos o efeito da qualidade do sono sobre a eficácia de uma intervenção com jogos de computador baseada no treinamento da memória operacional e da atenção para o desempenho cognitivo de alunos do ensino fundamental. A amostra foi constituída por 42 alunos com idade média de 10,43 (DP=1,23) anos, sendo 22 indivíduos do sexo masculino e 20 do feminino. Utilizamos para a avaliação do sono junto aos pais uma ficha sobre sono, um diário do sono e o Questionário sobre Comportamento do Sono. Para a intervenção, os indivíduos foram alocados nos grupos experimental e controle, ambos com 21 indivíduos. No primeiro grupo ocorreu a intervenção, que consistiu no treinamento da memória operacional e da atenção com duas tarefas cognitivas (Safari e Brain Workshop) por 30 minutos diários, por um período de 6 semanas. Por igual período, os indivíduos do grupo controle deveriam reproduzir uma obra de arte utilizando software de desenho. Para avaliação do desempenho cognitivo aplicamos antes e depois do período de intervenção a Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC-III). Os resultados mostraram que em ambos os grupos o desempenho da inteligência, memória operacional, atenção e visuoespacialidade foi abaixo da média esperada. Os processos cognitivos avaliados após a intervenção no grupo experimental tiveram um desempenho significativamente maior no índice Organização Perceptual (t = -6,24; p < 0,01) e nas escalas de QI Total (t = -5,09; p < 0,01) e de QI de Execução (t = -6,52; p < 0,01), sugerindo melhora na performance da visuoespacialidade, atenção e velocidade de processamento. No grupo controle, o desempenho foi maior no subteste Código (t = -5,38; p < 0,01) e no índice Organização Perceptual (t = -3,66; p = 0,01), sugerindo melhora na performance da visuoespacialidade e atenção. A média obtida com o Questionário de Comportamento do Sono foi de 53,76 (DP=14,96) para o grupo experimental e 61,19 (DP=12,82) para o grupo controle, indicando tendência para qualidade do sono ruim nesse último. Tanto nos primeiros como nos últimos quinze dias da intervenção constatamos nos grupos horários de dormir, duração e regularidade adequados, nos dias escolares e nos fins de semana. Não verificamos diferenças significativas entre os dois grupos em nenhuma das variáveis de sono. Verificamos melhora significativa no desempenho do grupo experimental com a intervenção nos dois jogos. Não verificamos correlações significativas entre os índices de desempenho dos jogos e as variáveis de sono no grupo experimental. Verificamos correlações significativas entre o desempenho no Brain Workshop e o subteste Cubos, o índice Organização Perceptual e a Escala de QI de Execução, sugerindo que a melhora significativa da visuoespacialidade e da atenção estava correlacionada ao desempenho no Brain Workshop. Apesar da ausência de correlações com o desempenho no Safari, é possível que ele também tenha auxiliado na melhora da performance cognitiva. Os achados apóiam a hipótese de que os jogos de computador podem ser uma ferramenta satisfatória para a melhora do desempenho em visuoespacialidade e atenção. Isso pode ser resultado da inserção de estímulos visuoespaciais na tarefa como, por exemplo, elementos gráficos com temáticas infantis que aumentam o interesse. O QI abaixo da média dos indivíduos pode ter interferido para que processos cognitivos como a memória operacional não tenham melhorado com a intervenção. Além disso, não foi verificada relação entre a qualidade do sono e a eficácia da intervenção, o que pode ter sido influenciado pelo n da amostra. Estudos futuros deverão focar na otimização dos efeitos das intervenções com jogos
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    Tese
    Avaliação do odor alimentar como uma pista temporal em ratos sincronizados à disponibilidade de alimento
    (2017-06-30) Carneiro, Breno Tércio Santos; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/4488843573479369; Silva, Crhistiane Andressa da; ; http://lattes.cnpq.br/7719402434185924; Souza, Jane Carla de; ; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Miguel, Mario André Leocádio; ; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Matos, Rhowena Jane Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/3471635415256121
    A ritmicidade circadiana se apresenta como um aspecto comum nos seres vivos, sendo o ciclo claro-escuro de 24h seu mais evidente sincronizador ambiental. A disponibilidade de alimento se constitui também como um sincronizador ambiental, o que é evidenciado em muitas espécies. Em mamíferos, a sincronização por alimento é caracterizada principalmente pelo aumento da locomoção, da vigília e da temperatura central nas horas que antecedem a alimentação. Evidências convincentes mostram que esta antecipação é controlada por um sistema de oscilação circadiana, embora sua estrutura física seja desconhecida. A busca pelo substrato físico do oscilador sincronizado por alimento sempre foi o principal foco da pesquisa nesta área, sendo que evidências recentes mostram que várias regiões cerebrais parecem estar envolvidas na sincronização por alimento. Nos últimos anos, além da busca pelo substrato neural deste sistema, têm-se dado atenção aos seus possíveis mecanismos de sincronização. Ou seja, quais seriam os sinais sensoriais que promovem a sincronização do sistema. Neste trabalho, o objetivo foi investigar se a estimulação diária com odor do alimento induz antecipação em ratos Wistar. Os animais foram mantidos em ciclo claro-escuro de 14h de luz e 10h de escuro com registro contínuo da atividade motora dentro de cabines de madeira. Foram utilizados quatro grupos: Ração, Odor, Alerta e Alerta Isolado. Todos foram submetidos a 10 dias de alimentação à vontade (linha de base). Em seguida, foi iniciada a etapa de Restrição Alimentar (19 dias). Por fim, todos os grupos foram submetidos a Privação Alimentar (2 dias). O grupo Ração recebeu duas refeições por dia com duração de uma hora cada, sendo a ‘Refeição 1’ na 3ª hora da fase de claro e a ‘Refeição 2’ na 12ª hora da fase de claro. O grupo Odor recebeu estimulação com odor na 3ª hora da fase de claro (‘Refeição 1’) e alimentação na 12ª hora. O grupo Alerta foi apenas estimulado (abertura e fechamento da cabine) na ‘Refeição 1’ e alimentado na ‘Refeição 2’. O grupo Alerta Isolado foi submetido ao mesmo procedimento anterior, mas foi testado isoladamente na sala. Todos os grupos apresentaram atividade antecipatória intensa à ‘Refeição 2’ (alimentação). Para a ‘Refeição 1’, o grupo Ração apresentou intensa antecipação, os grupos Odor e Alerta apresentaram leve atividade antecipatória principalmente nos primeiros 10 dias de estimulação, e o grupo Alerta Isolado não apresentou antecipação. Além disso, comparando a etapa de restrição alimentar com os dias de alimentação à vontade, os grupos Odor e Alerta aumentaram a atividade nas duas horas anteriores à ‘Refeição 1’, o que não foi observado no grupo Alerta Isolado, que manteve a atividade inalterada neste horário ao longo do experimento. Estes resultados indicam que a estimulação diária com odor do alimento é capaz de promover antecipação comportamental, porém de maneira fraca, com habituação ao longo dos dias. Os resultados sugerem que o odor do alimento pode ser um dos sinais sincronizadores para o oscilador sincronizado por alimento.
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    Dissertação
    Avaliação do padrão do ciclo sono-vigília e a cognição em estudantes de medicina com diferentes esquemas de horários de aulas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-07) Silva, Francisca Patricia da; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/4188048047607009; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; Tiba, Paula Ayako; ; http://lattes.cnpq.br/4204089463111661
    O padrão de sono dos estudantes ao entrarem na universidade, é acompanhado por muitos fatores que podem levar a mudanças nos hábitos de sono, tais como demanda acadêmica, novas oportunidades sociais, diminuição do cuidado dos pais e horários de aulas irregulares. O padrão irregular de sono-vigília é usualmente acompanhado por várias consequências diurnas, como diminuição nos níveis de motivação, desempenho, concentração, atenção e humor, bem como aumento da fatiga e da sonolência. Assim, existem inúmeras razões para apoiar o fato de que, esses estudantes universitários, podem sofrer prejuízos em seu desempenho acadêmico. O objetivo desse estudo foi avaliar o padrão ciclo sono-vigília (CSV) e a cognição em estudantes de medicina com diferentes esquemas de horários de aulas. Uma turma iniciava as aulas às 08 horas da manhã, enquanto a outra iniciava às 07 horas. Para isso contamos com 88 voluntários. Porém, desses, apenas os que participaram das duas etapas no estudo (n=78) realizaram o teste cognitivo. Para a avaliação subjetiva do CSV foi utilizado questionários para verificar a (1) qualidade de sono, (2) cronotipo, (3) sonolência diurna e (4) hábitos de sono. Para avaliação objetiva foi utilizado o actímetro e para avaliação cognitiva o teste MoCA (Montreal Cognitive Assessment). Os resultados indicam que a turma que tem aula mais cedo teve uma maior irregularidade do CSV e um pior desempenho no teste cognitivo. Houve diferença entre os horários da semana e do fim de semana nas variáveis subjetivas, hora de deitar, hora de levantar e duração do sono, em ambas as turmas. E nas variáveis objetivas, tempo na cama na turma das 08h e, hora de dormir, hora de acordar, tempo real de sono, tempo na cama e despertares noturnos na turma das 07h. No teste cognitivo, houve diferença entre as turmas no escore geral e nos domínios de função executiva e evocação de memória. Assim, sugere-se que o horário de início das aulas pode provocar irregularidade do CSV e, essa irregularidade pode provocar um déficit cognitivo leve. Além disso, o teste cognitivo MoCA foi sensível para detectar diferenças entre os estudantes, apesar da diferença entre os horários ser pequena
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    Tese
    A cafeína como agente modulador do ciclo atividade-repouso e memória em saguis (Callithrix jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-26) Santana, Kathiane dos Santos; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/9223607558408313; Silva, Crhistiane Andressa da; ; http://lattes.cnpq.br/7719402434185924; Barbosa, Flávio Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/3611261597113820; Belchior, Hindiael Aeraf; ; http://lattes.cnpq.br/2815729240392635; Coelho, Nicole Leite Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/9256395169042054
    A cafeína é a substância psicoativa mais utilizada, com efeitos na melhoria da atenção, humor, memória e alerta. Mas quando ingerida próxima ao horário de dormir, o que também pode interferir na memória. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da cafeína na memória, e se este efeito é dependente de alterações do ciclo de atividade-repouso, em saguis (Calithrix jacchus). Foram utilizados 16 saguis adultos (10 fêmeas e 6 machos), mantidos individualmente em laboratório e submetidos ao ciclo claro-escuro 12:12 h. Para registro do ciclo atividade-repouso foi utilizado dois sensores. O sensor baseado em giroscópio totaliza atividade a cada 30 seg, e detecta o mínimo de movimentação exercida pelo animal, sendo inédito em averiguar atividade noturna. O segundo sensor é o de infravermelho, que totaliza a cada 5 min e não detecta movimento dentro da caixa ninho, sendo utilizado pra registro diurno. Ainda utilizamos câmera para registro da fase de repouso para um sagui. A tarefa cognitiva teve todas as sessões gravadas, e contou com cinco fases: 1) dois dias de habituação. 2) Treinos, onde os saguis discriminavam um contexto reforçado (CR) de um não-reforçado (CNR) por 8 dias. 3) Administração oral da cafeína (10mg/kg ) ou placebo mais ou menos 1 hora antes do início do sono, por 8 dias, com animais ingerido placebo ou cafeína. 4) Retreino, seguido da administração do placebo (com o grupo placebo - GP) ou cafeína (com os grupos contínuo- GC e agudo- GA). 5) Teste, para avaliar aprendizagem ao CR. As sessões duravam 8 min, e iniciavam às 7:00 h para as habituações, treinos e teste; e às 15:15 h para o retreino. Os resultados demonstraram que para a primeira validação dos sensores baseados em giroscópio, que foi a comparação com o registro da câmera, houve coincidência dos métodos de 68,57% do registro de atividade noturna.Assim, os sensores baseados em giroscópio foram capazes de detectar atividade noturna. A segunda validação foi a comparação da atividade locomotora registrada pelos sensores de infravermelho, onde as curvas de atividade para ambos os sensores se assemelharam quanto ao padrão de distribuição. Ao averiguar o efeito da cafeína no ritmo de atividade-repouso para GP, GA e GC, utilizando os sensores baseado em giroscópio e de infravermelho, a maioria das diferenças existentes foram intra-grupo. Para os dados da tarefa cognitiva, os saguis aprenderam a discriminar CR de CNR. Quanto ao efeito da cafeína na evocação da memória, o GC apresentou déficits para recordação da tarefa durante o teste, e GA não foi afetado pela administração da cafeína. Como conclusões, temos que a cafeína próxima ao sono possui efeito modulatório na memória em saguis. Ainda, o sensor baseado em giroscópio foi capaz de registrar atividade noturna. Portanto o uso deste dispositivo, não invasivo, permite os saguis exibirem seu comportamento dentro das condições laboratoriais, o mais natural possível.
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    Tese
    Caracterização do ciclo sono e vigília, ritmo repouso e atividade, estados de humor e fadiga de enfermeiros do SAMU
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-10) Alvino, Antonia Líria Feitosa Nogueira; Araújo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; http://lattes.cnpq.br/0269545212507035; Gonçalves, Fabiana Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Souza, Jane Carla de; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Guzen, Fausto Pierdona; http://lattes.cnpq.br/7939889120780625; Ceolim, Maria Filomena; http://lattes.cnpq.br/9662462590683259
    O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o Ciclo Sono e Vigília (CSV) e os estados de humor e fadiga e verificar se essas variáveis apresentavam diferenças conforme o tipo e o tempo de exposição ao trabalho por turnos, em enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da Grande Natal. Participaram quarenta e sete voluntários, que trabalhavam em turnos fixos e alternantes, entre cinco e mais de 12 anos na atividade. O CSV foi avaliado de forma subjetiva pelo MEQ – HO, pela Escala de Sonolência de Epworth e pelo Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), e de forma objetiva pela actigrafia e polissonografia. Os estados de humor e fadiga foram avaliados pelos questionários de Beck Depressão e Ansiedade e questionário de Fadiga de Chalder, respectivamente. A maioria dos participantes tinha entre 31 e 40 anos (53,2%) e possuía especialização (74,5%). Como resultados, em relação ao CSV, os enfermeiros apresentaram tendência ao cronotipo intermediário (média de 56 ± 9,3), sonolência diurna excessiva (média de 10,4 ± 5,6), qualidade de sono ruim (média de 6,5 ± 2,5), ritmo fragmentado [média de Intraday Variability (IV) 0,8 ± 0,2], baixa sincronização com o claro e escuro do dia [média de Interday Stability (IS) 0,3 ± 0,1], baixa eficiência do sono (média de 49,2 ± 23,3) e alto número de despertares (média de 18,8 ± 8,3). Sobre a caracterização do sono, os trabalhadores dos turnos fixos apresentaram sono mais alongado em N3, em comparação com os dos turnos alternantes (média de 60,1 ± 21,7; p = 0.02). Sobre a caracterização dos estados de humor e fadiga observou-se que os participantes se encontravam severamente fadigados (média de 8,8 ± 7,1), com algum grau de depressão (média de 8 ± 5,1) e ansiedade (média de 6,4 ± 5,2) e apresentavam médias de fadiga mais altas nos turnos alternantes (média de 10,5 ± 7,22; p = 0.02). Concluiu-se que os altos valores de IV e baixos de IS não se relacionam com os escores de fadiga, que as medidas de sono não são preditoras de fadiga e que não há relação entre o índice de fragmentação do sono e os escores de fadiga. Entretanto, (i) há relação entre os valores de M10 (diretamente) e L5 (inversamente) e os escores de fadiga, sendo que apenas M10 influencia a variável fadiga de Chalder (𝛽1 = −0,0004 ; p = 0,003); (ii) há uma relação entre duração do sono em N2 e N3 (diretamente) e os escores de fadiga; (iii) N2 e N3 influenciam a variável fadiga de Chalder (N2: 𝛽 = −0,073 ; p = 0,022 e N3: 𝛽 = 0,105 ; p = 0,0005); (iv) há uma relação direta entre os valores de sonolência, qualidade do sono e os escores de fadiga; (v) apenas a qualidade do sono tem efeito significativo na fadiga (𝛽1 = 0,139 ; p = 0,001) e; (vi) que os estados de humor e fadiga variam a depender do tipo e do tempo de trabalho por turnos.
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    Dissertação
    Caracterização do perfil do ciclo sono-vigília em ratos sob dessincronização forçada
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-08) Ribeiro, João Miguel Gonçalves; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/9950232165201926; Tiba, Paula Ayako; ; http://lattes.cnpq.br/4204089463111661; Queiroz, Cláudio Marcos Teixeira de; ; http://lattes.cnpq.br/3384801391828521
    O comportamento circadiano associado ao ciclo diário de 24 horas deve-se à ação de um relógio circadiano que em mamíferos se localiza nos núcleos supraquiasmáticos do hipotálamo (NSQs). Sob condições experimentais em que ratos são submetidos a um ciclo claro-escuro (CE) simétrico de 22h (T22) as regiões ventrolateral (vl) e dorsomedial (dm) dos NSQs podem ser separadas funcionalmente, sugerindo que cada região regula variáveis fisiológicas distintas. A região vl regula os ritmos de atividade e sono de ondas lentas (SOL), enquanto a região dm é responsável pelo ritmo da temperatura corporal e sono paradoxal (SP). A investigação desenvolvida no presente trabalho visou aprofundar o conhecimento sobre as propriedades funcionais da ritmicidade circadiana, mais especificamente sobre o processo da dessincronização interna e as suas implicações no ritmo de atividade locomotora, temperatura corporal e padrão do ciclo sono-vigília em ratos. Com este objetivo, foram utilizados sensores de movimentos por infravermelho e implantados sensores para temperatura corporal, além disso o sistema de telemetria foi utilizado para o registro de parâmetros fisiológicos de eletrocorticograma (ECoG) e eletromiograma (EMG), em dois grupos de animais. O grupo controle sob ciclo claro-escuro com período de T24 (12h claro: 12h escuro), para o registro basal das variáveis em análise; e o grupo experimental sob ciclo claro-escuro com período de T22 (11h claro: 11h escuro), no qual se sabe que ocorre o desacoplamento do ritmo circadiano de atividade locomotora e os animais apresentam dois componentes distintos de atividade: um sincronizado ao ciclo claro-escuro; e outro que se expressa em livre curso, com período maior que 24h. Em decorrência do protocolo de dessincronização forçada, surgem momentos característicos no perfil de atividade locomotora: momentos de coincidência (T22C) e de não coincidência (T22NC), que foram o foco principal do nosso estudo. Podemos observar o aumento de atividade locomotora principalmente em momentos de coincidência, e a inversão do padrão de atividade locomotora, temperatura corporal e ciclo sono-vigília em momentos de não coincidência. Podemos ainda observar o aumento do SOL e diminuição do SP, tanto em momentos de coincidência como em momentos de não coincidência. É provável que o aumento da atividade locomotora como forma de facilitar o acoplamento entre os osciladores circadianos gere um aumento da pressão homeostática e com isso aumento de SOL, e diminui a duração de SP
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    Tese
    Caracterização do ritmo de atividade/repouso do Mocó (Kerodon Rupestris) em fotoperíodo artificial
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-06-28) Sousa, Rute Alves de; Menezes, Alexandre Augusto de Lara; ; http://lattes.cnpq.br/1846287904254246; ; http://lattes.cnpq.br/1912747149638024; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Louzada, Fernando Mazziolli; ; LOUZADA, F. M.; Oliveira, Moacir Franco de; ; http://lattes.cnpq.br/8843113233262619
    Kerodon rupestris é um roedor cavídeo endêmico do nordeste do Brasil, que habita locais pedregosos da região do semi-árido. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o ritmo de atividade motora e repouso do mocó em ciclo claro/escuro (CE) 12:12 h e em luz constante. Na 1a etapa, sete animais foram submetidos a duas intensidades de luz na fase de claro (CE 12:12 h 250:0 lux; 400:0 lux 40 dias em cada intensidade). Na 2a etapa, mantiveram-se 4 machos em ciclo CE 12:12 h (470:<1 lux) por 47 dias, em claro constante 470 lux (CC470) por 18 dias e sob luz vermelha constante de menos 1 lux (CC<1) por 23 dias. Na 3a etapa, 3 machos foram mantidos em CE 12:12 h (450:<1 lux) e depois em CC com aumento gradual da intensidade a cada 21 dias, de menos de 1 lux com luz vermelha (CC<1) para 10 (CC10), 160 (CC160) e 450 lux (CC450) respectivamente. Na 4a etapa foi analisada a atividade motora de 16 mocós nos dez primeiros dias em CE 12:12 h. A atividade motora foi registrada continuamente por sensores de movimento por infravermelho, acoplados a um computador, com totalizações a cada 5 minutos. A atividade dos mocós apresentou ritmos circadianos e ultradianos e picos de atividade nas transições de fase. A atividade e o repouso ocorreram tanto no claro quanto no escuro, com média de atividade maior no claro para a maioria dos animais. A intensidade de luz afetou o ritmo de atividade/repouso dos animais nas três primeiras etapas, de modo que na 1a etapa, a atividade em 400 lux aumentou em 4 animais e diminuiu em dois. Na 2a etapa, o tau de três mocós em CC470 foi maior do que 24 h, enquanto que em CC<1 foi menor em dois animais e maior em um. Na 3a etapa, o valor do tau diminuiu com o aumento da intensidade de luz no animal 8, variou pouco no animal 7. Durante os primeiros dias na sala de registro os animais não sincronizaram ao ciclo CE 12:12 h e tanto a atividade quanto o repouso ocorreram nas duas fases do ciclo. A análise dos resultados indica que o ritmo de atividade/repouso de Kerodon rupestris pode ser afetado pela intensidade luminosa e que a sincronização ao ciclo CE ocorre devido ao arrastamento da atividade e também como conseqüência de mascaramento, provavelmente devido a atuação de 2 ou mais osciladores com baixa força de acoplamento
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    Dissertação
    Centros rombencefálicos de processamento auditivo do sagui (Callithrix jacchus): uma análise citoarquitetônica e neuroquímica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-09-26) Santos, Francimar Araújo dos; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/6152154962552665; Smith, Ricardo Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/2039545891941644; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4
    O sistema auditivo compreende uma série de estações que se estendem desde a orelha externa até o córtex cerebral. Em mamíferos o sistema auditivo central subcortical é formado essencialmente por núcleos cocleares, complexo olivar superior, colículo inferior e corpo geniculado medial. Neste estudo, os centros rombencefálicos, compreendendo o complexo nuclear coclear e o complexo olivar superior foram avaliados com relação a sua citoarquitetura e conteúdo neuroquímico de corpos celulares e terminais axônicos, através das técnicas de coloração de Nissl e imuno-histoquímica para proteína nuclear neurônio específica (NeuN), glutamato (Glu), descaboxilase de ácido glutâmico (GAD), encefalina (ENK), serotonina (5-HT), colina acetiltransferase (ChAT) e proteínas ligantes de cálcio calbindina (CB), cal-retinina (CR) e parvalbumina (PV). Foi utilizado como animal experimental o sagüi (Callithrix jacchus), um pequeno primata nativo da Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro. Como resultados, foi evidenciado que o complexo nuclear coclear é composto pelos núcleos cocleares antero-ventral, póstero-ventral e dorsal, e o complexo olivar superior pelos núcleos olivares superiores lateral e medial e o núcleo do corpo trapezóide. Em todos os núcleos, de ambos os complexos, foram encontrados de forma variável corpos celulares, fibras e terminais imunorreativos a Glu, GAD, ChAT, CB, CR, PV, corpos celulares e terminais imunoreativos a ENK, além de fibras e terminais imunorreativos a 5-HT em diferentes densidades. Os dados obtidos são discutidos dentro de um contexto comparativo e funcional e representam uma importante contribuição ao conhecimento das vias auditivas centrais no sagüi, e por extensão em primatas
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    Characterization of the functional interhemispheric connectivity using EEG and a bistable visual illusion of movement
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-19) Santos, Lucas Galdino Bandeira dos; Schmidt, Kerstin Erika; http://lattes.cnpq.br/4902752912395893; https://orcid.org/0000-0002-8329-5152; http://lattes.cnpq.br/3295064168817846; Araújo, John Fontenele; Queiroz, Cláudio Marcos Teixeira de; http://lattes.cnpq.br/3384801391828521; Lima, Bruss Rebouças Coelho; Figuerola, Wilfredo Blanco
    As ilusões visuais envolvem a dissociação das propriedades físicas dos estímulos visuais, levando a percepções alteradas ou biestáveis. O movimento alternativo estroboscópico (ou Motion Quartet (MQT), em inglês) é um paradigma amplamente estudado no campo das ilusões, gerando um movimento aparente na direção vertical ou horizontal. No entanto, pouco se sabe sobre como o agrupamento perceptual dos elementos do estímulo (seja em relação ou paralelo à linha média vertical) depende de características de baixo nível, como contornos orientados associados a esses elementos e a região exata do campo visual em que é apresentado. Portanto, neste estudo, apresentamos variações do estímulo MQT em diferentes posições do campo visual, substituindo os elementos por patches de Gabor em grade. Registramos a eletroencefalografia (EEG) multi-canal (64) de indivíduos saudáveis que indicaram a direção do movimento por meio de pressionar um botão. Com o objetivo de investigar a conectividade inter e intra-hemisférica do córtex visual durante os diferentes tipos de movimento ilusório, registramos as gravações com a direção de movimento percebida subjetivamente e utilizamos a teoria dos grafos de sistemas complexos. Trinta e dois voluntários participaram do estudo, passando por pré-avaliação, triagem e experimentos de EEG enquanto realizavam a tarefa MQT. Avaliamos as respostas comportamentais, incluindo o número de alternâncias e o tempo gasto percebendo movimentos aparentes verticais e horizontais, bem como a conectividade inter-hemisférica e a análise de redes utilizando métricas computacionais. Nossos resultados revelam que no campo visual central, os participantes gastaram significativamente mais tempo percebendo o movimento horizontal quando o estímulo MQT era apresentado horizontalmente, enquanto o padrão oposto foi observado na periferia. Os potenciais evocados visualmente registrados a partir de eletrodos parieto-occipitais não diferiram entre os movimentos percebidos horizontal e verticalmente, mas variações foram observadas em diferentes posições do campo visual. No entanto, a coerência inter-hemisférica e a densidade do espectro de potência apresentaram diferenças distintas com base no tempo gasto percebendo o estímulo MQT. Períodos curtos foram caracterizados por uma maior conectividade frontal, enquanto períodos longos percebendo o movimento horizontal mostraram maior coerência na região posterior. A densidade do espectro de potência não diferiu significativamente durante os períodos curtos. Além disso, independentemente das condições globais e locais, as métricas de rede, como o número de arestas, medidas de centralidade, coeficiente de agrupamento, comprimento do caminho característico, "small-worldness", assortatividade e eficiência, diferiram entre os movimentos aparentes horizontais e verticais, independentemente do tempo gasto percebendo-os. Este estudo fornece novas perspectivas sobre a interação entre ilusões visuais, conectividade neural e respostas comportamentais em indivíduos saudáveis.
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    Artigo
    Chronotype ontogeny related to gender
    (2014) Duarte, L.L; Menna-Barreto, L.; Miguel, M.A.L; Louzada, F.; Araújo, John Fontenele; Alam, M.; Areas, R.; Pedrazzoli, M.
    Chronotype is an established concept designed to identify distinct phase relationships between the expression of circadian rhythms and external synchronizers in humans. Although it has been widely accepted that chronotype is subjected to ontogenetic modulation, there is no consensus on the interaction between age and gender. This study aimed to determine the relationship between age- and gender-related changes in the morningness-eveningness character in a large sample of people. A total of 14,650 volunteers were asked to complete the Brazilian version of the Horne and Östberg chronotype questionnaire. The data demonstrated that, on average, women were more morning-oriented than men until the age of 30 and there were no significant differences between men and women from 30 to 45 years of age. In contrast to the situation observed until the age of 30, women older than 45 years were more evening-oriented than men. These results suggest that the ontogenetic development of the circadian timekeeping system is more plastic in men, as represented by the larger amplitude of chronotype changes throughout their aging process. The phase delay of adolescence and phase advance of the elderly seem to be phenomena that are more markedly present in men than in women. Thus, our data, for the first time, provide support that sharply opposes the view that there is a single path toward morningness as a function of age, regardless of gender.
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    Dissertação
    Classificação de sinais de EEG: uma abordagem da visão computacional com redes neurais convolucionais para predição de crises epilépticas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-18) Arruda, Hanna Carla Gurgel; Araújo, John Fontenele; Medeiros, Inácio Gomes; http://lattes.cnpq.br/8450369742588953; https://orcid.org/0000-0002-8022-2425; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; http://lattes.cnpq.br/8417403092838797; Laplagne, Diego Andres; Santos, Lucas Galdino Bandeira dos; Moioli, Renan Cipriano
    A eletroencefalografia (EEG) é uma técnica não invasiva de registro e monitoramento da atividade elétrica cerebral. Os sinais EEG obtidos proporcionam informações valiosas sobre processos cognitivos, estados mentais e condições neurológicas, como a epilepsia. O EEG desempenha um papel fundamental como ferramenta de diagnóstico na medicina e se estende como ferramenta para pesquisa à diversas áreas, como neurociências e engenharia biomédica. Um dos aspectos cruciais do estudo do EEG está relacionado à detecção e previsão de crises epilépticas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia afeta aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o mundo. O diagnóstico tradicional da epilepsia envolve a análise visual, realizada por um neurologista, de horas de registros EEG, com o objetivo de identificar padrões eletroencefalográficos associados às crises. No entanto, esse processo pode ser dispendioso e está sujeito a erros humanos. Diante desse desafio, pesquisadores têm se dedicado à busca por alternativas que possam reduzir o tempo de análise e, assim, auxiliar no diagnóstico de forma mais eficiente. Como alternativa a esse cenário existe a aplicação de técnicas de inteligência artificial (IA), que podem auxiliar no processo de diagnóstico. O objetivo do nosso trabalho é propor uma metodologia para classificação de sinal de EEG a fim de detectar crises epilépticas. Utilizamos a base de dados de EEG de código aberto do Hospital Infantil de Boston, composta por registros de 198 convulsões em 24 pacientes com idade entre 1,5 e 22 anos. Os dados foram pré-processados para remoção de ruídos e artefatos utilizando a biblioteca MNE Python, específica para análises neurofisiológicas. Os dados foram transformados em imagem para input em uma rede neural convolucional (CNN). Implementamos uma CNN de 19 camadas na linguagem Python usando a plataforma gratuita Google Colaboratory. Selecionamos 6 pacientes para treinar o modelo usando validação cruzada e usamos os 18 pacientes restantes para testes individuais, a fim de verificar a capacidade de generalização do modelo. Realizamos quatro treinamentos usando técnicas diferentes para lidar com o desbalanceamento dos dados. Devido ao desbalanceamento de classes que enviesa a métrica de acurácia, consideramos o Recall da classe 1 a métrica mais importante para selecionar um modelo para aplicar aos dados de teste. Obtemos média do Recall da classe 1 de 73% com os dados desbalanceados e 83% com dados balanceados. No conjunto de teste as médias foram 38% e 74% respectivamente. Os recursos computacionais foram um fator limitante, o que influenciou o tamanho do conjunto de treino e a variabilidade de padrões a serem aprendidos pela rede. Ainda assim, consideramos que nossa classificação atingiu uma boa performance, especialmente pelo desafio de lidar com o extremo desbalanceamento de classes.
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    Dissertação
    Controle circadiano e homeostático do sono-vigília em pacientes com acidente vascular encefálico e correlações com a qualidade de vida e o nível de atividade física
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-10) Cavalcanti, Paula Regina Aguiar; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/6110281170569254; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; Pinto Júnior, Luciano Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/2043213918636905
    O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma disfunção neurológica de origem vascular com desenvolvimento de déficits sensóriomotores, cognitivo, perceptivo e da linguagem. Apesar de serem conhecidas as principais alterações do sono nos pacientes com AVE, ainda é necessário analisar quais mecanismos da regulação do sono e vigília estão afetados. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações do controle circadiano e homeostático do sono-vigília em pacientes com AVE e as correlações com a qualidade de vida e o nível de atividade física. Participaram do estudo 22 pacientes (55±12 anos) e 24 sujeitos saudáveis (57±11 anos). Os instrumentos utilizados neste estudo foram os questionários sobre a qualidade do sono, sonolência diurna, qualidade de vida, nível de atividade física e a actimetria. Os dados foram analisados através do teste t`Student, teste de Mann-Whitney, ANOVA e teste de correlação de Spearman. Os resultados encontrados no estudo apontaram estabilidade da expressão circadiana do sono-vilígia com alteração na amplitude do ritmo. Entretanto, foram encontradas alterações homeostáticas significativas relacionadas com maior duração do sono, latência e fragmentação do sono, assim como menor eficência. Dados adicionais mostraram comprometimento da qualidade do sono e aumento da sonolência diurna, assim como diminuição da qualidade de vida e do nível de atividade física. Os resultados observados indicam comprometimento da interação do controle circadiano e homeostático do sono-vigília desencadeado principalmente pelo homeostático e diminuição do nível de atividade consequentes da lesão cerebral ocorrida. Dessa forma, estudos posteriores podem ser desenvolvidos a fim avaliar se intervenções comportamentais, como aumento da atividade diurna e restrição do sono durante o dia, podem influenciar o processo homeostático e sua relação com o circadiano resultando em melhoria da qualidade do sono noturno em pacientes com AVE
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    Tese
    O debate evolução versus design inteligente e o ensino da evolução biológica: contribuições da epistemologia de Ludwik Fleck
    (2016-03-18) Groto, Sílvia Regina; ; http://lattes.cnpq.br/2557880242678680; ; http://lattes.cnpq.br/3744790839975966; Mendes, Iran Abreu; ; http://lattes.cnpq.br/4490674057492872; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; Araújo, Magnolia Fernandes Florêncio de; ; http://lattes.cnpq.br/4511989641459455; Tabosa, Wyllys Abel Farkatt; ; http://lattes.cnpq.br/3596040894249041; Motokane, Marcelo Tadeu; ; http://lattes.cnpq.br/5255862762458818; Sepúlveda, Claudia de Alencar Serra e; ; http://lattes.cnpq.br/5623307231624204
    Neste estudo, analisamos o debate evolução versus design inteligente à luz da epistemologia de Ludwik Fleck (1896-1961), principalmente no que refere às categorias estilo de pensamento, coletivo de pensamento, círculos esotérico e exotérico, tráfego intercoletivo de ideias e desvios de significado. A análise a partir desse referencial pretende contribuir para o ensino da evolução biológica - marcado por tensões, disputas e pontos de vista discordantes nas salas de aula de ciências e de biologia -, considerando a “compreensão” como objetivo último do ensino de evolução. A recolha de dados envolveu a análise documental, predominantemente. A metodologia da Análise Textual Discursiva (ATD) fundamentou a análise a partir de duas perspectivas: a sincrônica, que foi realizada por meio de documentos produzidos por indivíduos e/ou grupos específicos vinculados ao debate evolução versus design inteligente, e a diacrônica, que considerou o desenvolvimento de aspectos específicos dos pensamentos desses grupos ao longo do tempo. Nossos resultados permitem caracterizar os grupos envolvidos no debate evolução versus design inteligente como portadores de estilos de pensamento próprios, constituindo distintos coletivos de pensamento. Apesar de o estilo de pensamento da evolução biológica (EP-EVO) e do estilo de pensamento do design inteligente (EP-DI) possuírem certa sobreposição em seus objetos de estudo, adotam métodos, explicações, julgamentos e linguagem diferenciados para abordá-los. De forma semelhante, o coletivo de pensamento da evolução biológica (CP-EVO) e o coletivo de pensamento do design inteligente (CP-DI) apresentam diferenças na configuração de seus respectivos círculos esotéricos e na forma como disseminam o conhecimento que produzem. O tráfego intercoletivo de ideias evidencia ser assimétrico, ocorrendo, predominantemente, no sentido do CP-EVO ao CP-DI, assim como os desvios de significado. Nossos resultados apontam ainda, que uma análise fleckiana pode contribuir para a melhor caracterização dos coletivos e estilos envolvidos no debate, subsidiando a discussão sobre a temática em sala de aula quando esta se fizer necessária. Além disso, ela contribui para a elaboração de práticas e estratégias mais adequadas ao ensino da evolução biológica, sejam aquelas que evidenciam como esses estilos e coletivos se constituíram social e historicamente, sejam aquelas centradas na compreensão da evolução e nos desvios de significado.
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    Dissertação
    Desenvolvimento dos filhotes de atobas-de-pés-vermelhos (Sula sula) no aquipélego de Fernando de Noronha/PE
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-10-27) Rodrigues, Marcelo Câmara; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/4289616638200328; Louzada, Fernando Mazziolli; ; LOUZADA, F. M.; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4
    Os custos do cuidado parental tendem a aumentar com o decorrer do tempo, principalmente devido à incapacidade dos pais atenderem às crescentes necessidades alimentares da prole. Esse déficit no cuidado parental é crucial para a emancipação da prole no que se refere ao desenvolvimento de suas habilidades para sobreviver independentemente. Neste trabalho observamos 16 filhotes de Atobas-de-pés-vermelhos (Sula sula) em diferentes estágios de desenvolvimento durante o período de agosto até outubro de 2005, na área do Parque Nacional Marinho do Arquipélago de Fernando de Noronha / PE. Os dados apontaram a diminuição da presença dos pais ao longo dos estágios de desenvolvimento do filhote, juntamente com alterações nas freqüências de atividades como deslocamento e vôo, que sugerem o desenvolvimento da emancipação do filhote. Ainda observamos a ação de cleptoparasitas e sua influência no cuidado com a prole. Os dados mostraram-se consistentes com a literatura. Contudo, propomos que estudos realizados durante o pico da estação reprodutiva podem sustentar a hipótese de que os conflitos, juntamente com o período inicial de desenvolvimento do vôo, podem ser representantes em termos de mortalidade de filhotes para a espécie estudada
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