Navegando por Autor "Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de"
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Tese Análise do perfil cromatográfico, do teor de marcador, e avaliação da atividade cicatrizante de feridas pépticas e de pele e da toxicidade do extrato aquoso das folhas de Bryophyllum pinnatum (Lam.) Pers. e Kalanchoe laciniata (L.) DC.: potencial aplicação do desenvolvimento de insumo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-04) Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711; Esposito, Debora Araújo; Ferreira, Leandro de Santis; Martins, Rand Randall; Gonçalves, Reggiani VilelaBryophyllum pinnatum e Kalanchoe laciniata (Crassulaceae), ambas conhecidas como “coirama” e “saião”, são utilizadas na medicina tradicional para tratar úlceras gástricas e na cicatrização de feridas de pele, diante disso, o presente estudo objetiva avaliar o perfil cromatográfico, o teor do marcador químico, as atividades antiúlcera (via oral) e cicatrizante de feridas de pele (via tópica) dos extratos aquosos de suas folhas frente a um modelo de úlcera gástrica crônica induzida por ácido acético e um modelo de indução de feridas de pele, respectivamente, bem como avaliar a toxicidade aguda e subcrônica dos extratos e a atividade gastroprotetora do flavonoide majoritário de B. pinnatum, quercetina 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-O-α-Lramnopiranosídeo, frente a lesões gástricas agudas induzidas por etanol e indometacina. Em relação ao conteúdo de fenóis totais, os extratos de B. pinnatum e K. laciniata apresentaram, respectivamente, teores de 80,87 ± 4,96 e 72,07 ± 4,78 mg (mg de ácido gálico/g do extrato seco) e de flavonoides totais de 38,97 ± 4,72 e 33,83 ± 4,28 mg (mg de quercetina/g do extrato seco). Enquanto a formulação em gel de B. pinnatum a 5% apresentou conteúdo de fenóis totais igual a 2,77 ± 0,06 mg (mg de ácido gálico/g da formulação em gel) e flavonoides totais igual a 1,58 ± 0,03 mg (mg de quercetina/g da formulação em gel). Os constituintes majoritários dos extratos foram analisados por cromatografia líquida ultrarrápida. Entretanto, apenas o método para B. pinnatum foi validado de acordo com a legislação nacional e seus flavonoides majoritários quercetina 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-α-L-ramnopiranosídeo (Bp1), canferol 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-α-L-ramnopiranosídeo (Bp2) e quercetina-3- O-ramnopiranosídeo (Bp3) apresentaram, respectivamente, teores de 33,12 ± 0,056, 3,98 ± 0,049 e 4,26 ± 0,022 mg/g de extrato seco. Não foram observados sinais de toxicidade aguda ou subcrônica, sendo a dose letal estimada > 2.000 mg/kg, conforme guia da OCDE. No modelo de úlcera gástrica crônica avaliado, B. pinnatum e K. laciniata (250 e 500 mg/kg) reduziram significativamente o índice de ulceração (p < 0,0001 para ambas espécies e doses), promoveram o reequilíbrio do estresse oxidativo com aumento dos níveis de glutationa (GSH) e da expressão da superóxido dismutase (SOD) e redução dos níveis de malonaldeído (MDA), bem como a modulação de marcadores inflamatórios com a redução da atividade da mieloperoxidase (MPO), dos níveis da interleucina-1β (IL 1-β) e do fator de necrose tumoral-α (TNF-α), aumento de interleucina 10 (IL 10), diminuição da expressão da ciclooxigenase-2 e do fator de transcrição NF-kB (p65). Adicionalmente, o tratamento com K. laciniata estimulou a expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) observado por imunohistoquímica e a restauração do conteúdo de muco observado por coloração com ácido periódico + reativo de schiff. O pré-tratamento com Bp1 (5 mg/kg) reduziu as lesões gástricas induzidas por etanol (p < 0,0001) e indometacina (p < 0,001), aumentou os níveis de GSH, diminuiu os níveis de MDA, reduziu a atividade da MPO e os níveis das citocinas IL 1-β e TNF-α, aumentou os níveis da IL 10 e apresentou efeito citoprotetor na análise histopatológica. As formulações em gel contendo os extratos estimularam a cicatrização de feridas de pele, com redução da área da ferida, diminuição de infiltrado inflamatório, redução dos níveis teciduais de IL 1-β e TNF-α e estimulação da angiogênese com aumento da expressão de VEGF. Estes achados podem servir de subsídio para o desenvolvimento de insumos ou de um produto acabado como um fitoterápico a partir dos extratos obtidos de B. pinnatum e K. laciniata para uso como gastroprotetor ou no tratamento de úlcera gástrica e uso tópico para estimular a cicatrização de feridas de pele.TCC Avaliação da toxicidade aguda e subcrônica do extrato hidroetanólico de Cereus jamacaru DC.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Pereira, Raissa Vitória Peixoto; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Tavares, Emanuella de Aragão; https://orcid.org/0000-0003-4823-0211; http://lattes.cnpq.br/9967017709735330; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/2989983555921025; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-1981-9943; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711; Cabral, Bárbara; https://orcid.org/0000-0002-5118-6082; http://lattes.cnpq.br/2236334270659871A espécie Cereus jamacaru DC., pertencente à família Cactaceae, é conhecida popularmente como mandacaru. Este cacto é endêmico da Caatinga brasileira e tem sido amplamente utilizado na medicina tradicional para tratar condições inflamatórias. Apesar de suas aplicações promissoras, a literatura científica carece de estudos sistemáticos sobre a toxicidade e segurança de C. jamacaru. O presente trabalho teve como objetivo investigar a toxicidade aguda e subcrônica do extrato hidroetanólico de C. jamacaru, utilizando modelos experimentais in vivo, conforme as diretrizes da OECD n.º 423 e 407. A toxicidade aguda foi avaliada em camundongos por meio da administração de doses únicas (400 e 800 mg/kg), com observação de sinais clínicos adversos e determinação da DL50. A toxicidade subcrônica foi estudada em ratos, com administração repetida de doses de 50, 100 e 200 mg/kg durante 28 dias. Foram analisados parâmetros clínicos, bioquímicos, hematológicos e histopatológicos. Os testes de toxicidade aguda demonstraram ausência de sinais adversos, com uma estimativa de DL50 superior a 800 mg/kg. A avaliação da toxicidade subcrônica revelou que não houve alterações significativas nos parâmetros clínicos, bioquímicos, hematológicos ou histopatológicos dos ratos tratados. Os resultados obtidos indicam que o extrato hidroetanólico de Cereus jamacaru apresenta um perfil de segurança favorável, tanto em avaliações de toxicidade aguda quanto subcrônica, nas doses testadas.TCC Avaliação da toxicidade in vivo e segurança clínica do extrato de Bryophyllum pinnatum(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Maia Neto, Christovam Gondim; Ferrari, Márcio; Araújo, Samara Vitória Ferreira de; https://orcid.org/0000-0003-4839-4208; http://lattes.cnpq.br/5974296784809880; https://orcid.org/0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; https://orcid.org/0009-0006-8480-1383; http://lattes.cnpq.br/5514544963478122; Barreto, Stella Maria Andrade Gomes; https://orcid.org/0000-0001-7830-626X; http://lattes.cnpq.br/2234955265649411; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-1981-9943; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711Diante da crescente conscientização dos consumidores em relação a produtos sustentáveis, as indústrias de cosméticos buscam se ajustar a essa tendência de consumo ecologicamente responsável. Nessa perspectiva, a Bryophyllum pinnatum,é uma planta com potencial aplicação em produtos cosméticos e conhecida por suas propriedades medicinais. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar a toxicidade in vivo e a segurança clínica do extrato de Bryophyllum pinnatum. A toxicidade do extrato, foi avaliada por meio dos nematóides Caenorhabditis elegans, utilizados como organismo modelo. Os nematóides foram avaliados quanto ao tamanho corporal e percentual de eclosão de ovos. A segurança in vivo foi avaliada por meio dos testes de compatibilidade cutânea, irritabilidade e sensibilização em voluntários humanos. Os testes mostraram que o extrato não apresentou toxicidade e, ainda, ausência de indução de processos de irritação e sensibilização, suportando o apelo "Dermatologicamente testado" a partir dos testes cutâneos. Os resultados desta pesquisa trazem contribuições significativas para a indústria cosmética, mostrando o potencial promissor do extrato de Bryophyllum pinnatum no tocante a ampliação das opções de ingredientes naturais e seguros disponíveis para produtos cosméticos.Dissertação Kalanchoe brasiliensis Cambess e Kalanchoe pinnata (Lamarck) Persoon: caracterização química, avaliação gastroprotetora e anti-inflamatória tópica(2017-06-30) Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711; Ferreira, Leandro de Santis; https://orcid.org/0000-0002-8408-5886; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635; Batista, Leônia MariaKalanchoe brasiliensis e Kalanchoe pinnata (Crassulaceae), conhecidas como “saião” e “coirama”, têm amplo uso popular no tratamento de úlceras pépticas e inflamações cutâneas. Vale destacar que K. pinnata está presente na Relação Nacional de Plantas de Interesse do Sistema Único de Saúde - RENISUS (2009). Dentro deste contexto, o objetivo do presente estudo foi caracterizar os marcadores químicos nos sucos das folhas das duas espécies e avaliar as atividades gastroprotetora e anti-inflamatória tópica. Foi realizada caracterização fitoquímica por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência Acoplada a Espectrômetro de Massas (CLUE-EM). A atividade gastroprotetora foi avaliada nos modelos de úlcera águda induzida por etanol e indometacina, já a secreção gástrica foi avaliada no modelo de ligadura do piloro, em ratos Wistar. Foi realizado o pré- tratamento com os sucos nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg e a ranitidina (50 mg/kg) por via oral. A atividade anti-inflamatória tópica foi avaliada no modelo de edema de pata induzido por carragenina e edema de orelha induzido por óleo de crotón em camundongos Swiss, utilizando formulações na forma de gel contendo os sucos em diferentes concentrações (1,25%, 2,5% e 5%) e como fármaco padrão a dexametasona (1mg/g), todos administrados por via tópica imediatamente após a indução. A análise por CCD revelou a presença de manchas características de flavonoides nos sucos das duas espécies, após revelação com o Reagente Natural A, sendo observado que as duas espécies têm perfil flavonoídico diferente. Na análise por CLUE-EM K. brasiliensis apresentou flavonoides glicosilados derivados principalmente da patuletina, enquanto que K. pinnata apresentou flavonoides glicosilados derivados principalmente da quercetina. O pré-tratamento com o suco das folhas de K. brasiliensis nas doses de 125 mg/kg (P<0,01), 250 mg/kg e 500 mg/kg (P<0,001) e K. pinnata nas doses de 125 mg/kg (P<0,01), 250 mg/k e 500 mg/kg (P<0,001) reduziram significativamente as lesões em comparação ao controle positivo no modelo de indução por etanol. No modelo de indução por indometacina o suco das folhas de K. brasiliensis apresentou resultado significativo nas doses de 250 (P<0,05) e 500 mg/kg (P<0,01) e K. pinnata nas doses de 250 e 500 mg/kg (P<0,001). A redução das lesões foi acompanhada de aumento do conteúdo total de glutationa e redução dos níveis de malondialdeído. Além disso, houve redução dos níveis de mieloperoxidase, IL-1β e TNF-α. Também foi observado efeito citoprotetor na avaliação histológica com H&E e manutenção da produção de muco com PAS, além da redução da expressão de iNOS e NF-κB p65 e aumento da expressão de ZO-1 por imunohistoquímica. Os sucos das folhas das duas espécies não alteraram a acidez, o pH e o volume do suco gástrico. No modelo de edema de orelha, as formulações contendo as três concentrações do suco das folhas de K. brasiliensis reduziram significativamente o edema quando comparadas ao grupo placebo (1,25% P<0,05; 2,5% P<0,01 e 5% P<0,01). Entretanto, apenas a formulação contendo o suco das folhas de K. pinnata na concentração de 5% apresentou resultado significativo (P<0,01). No modelo de edema de pata, as formulações contendo o suco das folhas de K. brasiliensis nas concentrações de 1,25 e 2,5% reduziram significativamente (P<0,05) o edema no tempo 4 h. A formulação na concentração de 5% reduziu significativamente o edema nos tempos 1 h (P<0,001), 2 h, 3 h e 4 h (P<0,01). Em relação as formulações contendo o suco das folhas de K. pinnata, a concentração de 1,25% reduziu significativamente o edema no tempo 1h (P<0,01) e 2h (P<0,05), na concentração de 5% reduziu significativamente no tempo 1h (P<0,05). A diminuição do edema foi acompanhada da redução de miloperoxidase. Concluiu-se que os sucos das duas espécies apresentaram atividade gastroprotetora e anti-inflamatória tópica em modelos in vivo, resultados que justificam a utilização popular das espécies.TCC Obtenção do extrato de Bryophyllum pinnatum (Lam) Oken: avaliação antioxidante in vitro visando uso como fitoingrediente cosmético(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Ferreira, Marcella Maria Cruz; Ferrari, Márcio; Araújo, Samara Vitória Ferreira de; 0000-0003-4839-4208; http://lattes.cnpq.br/5974296784809880; 0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; http://lattes.cnpq.br/9777289871740118; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; http://lattes.cnpq.br/7785267108600430; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711Com o aumento da conscientização acerca de produtos sustentáveis pelo público, as indústrias de cosméticos procuram se adaptar a essa nova forma de consumo verde, desenvolvendo produtos formulados com fitoingredientes naturais. Nesse contexto, destaca-se a Bryophyllum pinnatum (Lam) Oken, planta encontrada em diversas regiões do Brasil, popularmente conhecida como saião e coirama, e que apresenta metabólitos especiais interessantes para a indústria cosmética. O objetivo deste trabalho foi obter o extrato de B. pinnatum, quantificar compostos fenólicos e flavonoides totais e avaliar sua capacidade antioxidante em diferentes etapas da cascata oxidativa. Para tanto, foi realizada uma turboextração com água destilada na proporção 1:1 (p/v) (droga vegetal:solvente). O extrato foi caracterizado quantitativamente quanto à concentração de fenólicos e flavonoides totais. O potencial antioxidante in vitro foi avaliado por meio de diferentes metodologias antioxidantes: sequestro de radicais 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), quelação de íons cobre (Cu2+) e sequestro de radicais hidroxila (OH•). O extrato de B. pinnatum apresentou 14,94 % ± 1,98 de compostos fenólicos, 6,82 mgEQ/g ± 0,19 de flavonoides totais e atividade antioxidante nas etapas de iniciação e propagação da cascata oxidativa. Dessa forma, os resultados indicam o potencial antioxidante do extrato de B. pinnatum como matéria-prima cosmética em formulações para prevenção dos sinais do envelhecimento cutâneo.TCC Padronização de metodologia para determinação do teor de fenois e flavonoides totais por leitor de ELISA em gel com ação cicatrizante contendo extrato das folhas de Bryophyllum pinnatum(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-26) Lima, Juliana Bessa Figueiredo de; Langassner, Silvana M. Zucolotto; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/4396152954146357; Fernandes, Júlia Morais; Silva Júnior, Arnóbio Antônio daBryophyllum pinnatum (Lam) Pers. é uma espécie vegetal nativa de Madagascar, bem adaptada ao Brasil e pertencente à família Crassulaceae. Popularmente, é conhecida como “saião” ou “coirama” e tem sido utilizada na medicina tradicional para tratar problemas inflamatórios, úlcera gástrica e como cicatrizante de feridas cutâneas. B. pinnatum está presente na Relação Nacional de Plantas de Interesse do Sistema Único de Saúde - RENISUS (2009). Estudos prévios in vivo têm demostrado uma significante atividade anti-inflamatória e cicatrizante de uma formulação em gel contendo o extrato aquoso das folhas de B. pinnatum. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e padronizar uma metodologia para determinar o teor de fenois e flavonoides totais presentes em uma formulação em gel contendo o extrato aquoso das folhas de B. pinnatum, que constitui um dos parâmetros de controle de qualidade exigidos no desenvolvimento de fitoterápicos. Para isso, foi preparada a formulação em gel e realizada a incorporação do extrato, com posterior extração dos metabólitos da formulação com solvente seletivo até o esgotamento da extração, que foi acompanhado pela técnica de Cromatografia em Camada Delgada, sob luz ultravioleta em 365 nm e luz visível, com observação de manchas de coloração características de flavonoides, principalmente por uma zona de coloração alaranjada (Rf = 0,62) referente ao flavonoide majoritário presente no extrato, a quercetina 3-Oα-L-arabinopiranosil-(1→2)-O-α-L-raminopiranosídeo (Bp1). Todas as extrações sucessivas do gel foram reunidas para a determinação do teor de fenois e flavonoides totais. O mesmo procedimento foi realizado com o gel placebo. Para isso foram preparadas soluções do extrato aquoso, das sucessivas extrações do gel contendo o extrato e das sucessivas extrações do gel placebo (apenas excipientes), nas concentrações de 2 e 4 mg/ml. A leitura foi executada a 760 nm para fenois totais e 415 nm para flavonoides totais, em espectrofotômetro de microplaca e a determinação do teor total foi realizada, respectivamente, a partir da equação da reta obtida por meio de uma curva padrão de ácido gálico e de quercetina. A concentração de fenois totais apresentou uma média de 58,26 mg/ml no extrato aquoso de B. pinnatum e 2,01 mg/ml na formulação, o que corresponde a um teor de 5,61; para flavonoides totais foi obtida a concentração de 27,8 mg/ ml no extrato aquoso de B. pinnatum e 0,99 mg/ml na formulação, correspondendo a um teor de 3,26, enquanto que para o gel placebo todas as determinações chegaram a uma concentração igual a zero. Desta forma, por meio desse trabalho foi possível desenvolver e padronizar uma nova metodologia, simples, rápida e de baixo custo, capaz de quantificar o teor de fenois e flavonoides totais presentes na formulação em gel contendo o extrato aquoso das folhas de B. pinnatum.TCC Prospecção etnofarmacológica, fitoquímica e farmacológica da nopalea cochenillifera: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Nunes, Antonio André Cavalcante; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Tavares, Emanuella de Aragão; https://orcid.org/0000-0003-4823-0211; http://lattes.cnpq.br/9967017709735330; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/9853931882501392; Giodani, Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711A espécie Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck (Cactaceae), conhecida como palma-doce, é endêmica da América Central e amplamente cultivada no Brasil. Apesar de ser uma espécie ainda pouco estudada, tem despertado crescente interesse devido ao seu potencial terapêutico, evidenciado por pesquisas recentes. Esta revisão de escopo tem como objetivo reunir e esclarecer informações acerca da etnofarmacologia, fitoquímica e farmacologia da N. cochenillifera. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em sete bases de dados eletrônicas: PubMed, Embase®, Scielo, Scopus®, Web of Science™, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e o Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES. Considerando os critérios de inclusão e exclusão, a revisão incluiu 15 estudos, a maioria dos quais indica que a espécie possui uma composição rica e diversificada de bioativos, com destaque para flavonoides e ácidos orgânicos. Dentre as moléculas identificadas, encontram-se quercetina, canferol, ácido cafeico, rutina e isoramnetina. Os extratos de N. cochenillifera mostraram-se seguros, sem evidências de toxicidade aguda mesmo em altas doses testadas, e apresentaram atividades farmacológicas relevantes, incluindo propriedades anti-inflamatórias, gastroprotetoras, antioxidantes e antidiabéticas nos estudos pré-clínicos e clínicos. Além disso, foram observadas atividades de imunoestimulação e imunomodulação. A literatura incluída associa as atividades farmacológicas ao teor de bioativos encontrados nessa espécie. Necessita-se ainda de mais estudos que elucidem os mecanismos de ação relacionados a essas atividades e de mais investigações etnofarmacológicas, buscando outros potenciais ainda não investigados.