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Navegando por Autor "Araújo, Breno de Assis Silva"

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    Dissertação
    Política, secas e algodão: a Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte e os usos do território
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-15) Araújo, Breno de Assis Silva; Barbosa, Jane Roberta de Assis; https://orcid.org/0000-0002-8424-5237; http://lattes.cnpq.br/7545246014722591; http://lattes.cnpq.br/7792809044097341; Dantas, Eugênia Maria; Ferreira, Ângela Lucia de Araújo; Pedrosa, Breno Viotto
    O desenvolvimento da rede ferroviária brasileira foi notoriamente vinculado ao escoamento da produção agrícola realizada no interior do território nacional desde o princípio das primeiras linhas. Nos estados que hoje compõem a região Nordeste, em geral, e no Rio Grande do Norte, em particular, o instrumento político de uso do discurso do “combate à seca” revestiu o propósito da construção das estradas de ferro como um dos elementos centrais das “obras contra as secas”. Dessa empreitada, intensamente promovida nas primeiras décadas do século XX, surgiu a Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte (EFCRGN), tida pelas oligarquias regionais que defendiam sua edificação como a infraestrutura que garantiria não apenas o arrefecimento dos efeitos causados pelas irregularidades climáticas, mas também o desenvolvimento econômico do estado. Do desígnio pronunciado inicialmente, esta ferrovia adquiriu outras atribuições no desenrolar dos anos que sucederam à sua inauguração em 1906. A historiografia da gênese das alterações nas funções atribuídas à EFCRGN demonstra que, por vezes, tais transformações estiveram alinhadas à interesses de elites locais e, em outras, mais vinculadas à projetos de orientação nacional. A partir disso, é possível questionar: como a EFCRGN refletiu as dinâmicas de poder entre as elites locais e o poder central na definição dos usos do território norte-rio-grandense? Isto posto, o objetivo desta pesquisa de dissertação é analisar como as interações entre o poder central e as elites locais influenciaram a utilização e o planejamento do território potiguar através do desenvolvimento e uso da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte entre 1872 e 1949. Para tal, elenca-se como princípio analítico os pressupostos da Geografia Histórica e a leitura do território usado como eixo norteador da investigação. Ainda no universo teórico-conceitual, promove-se a discussão sobre Situação Geográfica como categoria analítica e Federalismo como campo de disputa política. Todo o arcabouço conceitual foi confrontado com o exame de fontes diversas, que variam desde documentos e relatórios produzidos no âmbito governamental, aos jornais, revistas e demais registros produzidos no período estudado. A apreensão geral aqui emitida é a de que a maneira como o território potiguar foi usado econômica (fortemente vinculada ao algodão) e politicamente relacionado à Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte ao longo da primeira metade do século XX foi sempre determinado pelas aspirações das intervenções instituídas pelo governo federal, ou seja, o poder central. Por parte dos grupos oligárquicas locais, especificamente, e do governo estadual, de maneira geral, coube assimilar de que maneira suas intenções coadunavam com os propósitos nacionais. Nesse sentido, a “autonomia” proporcionada pelo federalismo brasileiro ficou, nesse caso, apenas no âmbito do discurso e da possibilidade de garantir alguma barganha. Do ponto de vista de projetos e administração, a União ditou de que forma seria utilizada a ferrovia enquanto objeto técnico, atrelando seu uso a interesses políticos e econômicos.
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