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Dissertação Aplicação da técnica headspace-gc-fid na caracterização de amostras de solos potiguares contaminados com gasolina comercial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-27) Mapele, Renilson de Oliveira; Fernandes Júnior, Valter José; Araújo, Antônio Souza de; 35530502415; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; http://lattes.cnpq.br/8809291494593645; Fernandes, Glauber José TurollaDo uso de combustíveis derivados do petróleo decorrem processos ambientais já bastante discutidos na literatura científica, entre eles a poluição do solo. A preocupação especial com a contaminação do solo por combustíveis se deve à dificuldade na remediação desse substrato e da possível contaminação das águas subterrâneas. Isto é especialmente mais preocupante na região da capital potiguar, onde cerca de 70% do consumo hídrico vem de aquíferos. Neste trabalho, buscou-se avaliar o perfil de decaimento da concentração de hidrocarbonetos em amostras de solo potiguares quando há derramamento direto de gasolina comercial, com sua variação no tempo. Para isto, amostras de cinco tipos de solos da região potiguar foram inseridas em vials, contaminadas com gasolina comercial, na proporção de 3g solo/200 µL gasolina, e analisadas via Headspace-GC-FID (Shimadzu GC 2010). Para cada solo, foram contaminadas oito amostras, a fim de obter resultados em análises realizadas em períodos subsequentes de 24h. As amostras foram deixadas abertas, à temperatura ambiente, sendo lacradas apenas no momento de cada análise. Os dados obtidos nos cromatogramas mostraram que o perfil de decaimento da concentração de hidrocarbonetos com o tempo pode ser dado por um modelo de decaimento exponencial do tipo y = y0 + α e-x/β, em que y é a área total sob os picos, proporcional à concentração total, e x é o tempo. Os valores de R² ficaram acima de 0,99. O ajuste com os dados de todas as amostras de solo em conjunto forneceu valores de parâmetros únicos para todas as amostras, tendo sido obtida a equação y = 2,82 x 106 + 1,77 x 108 e-x/12,36 com R² de 0,98. Os dados de TG/DTG mostraram que a composição orgânica do solo apresentou valor máximo de 3,8% e teor de umidade máximo de 1,0%. Os dados de DRX e FRX mostraram que os principais componentes do solo são, respectivamente, silício, alumínio e ferro, presentes na forma de óxidos.Dissertação Aplicação de termogravimetria acoplada à espectrometria de massas para caracterização de petróleo e determinação da curva de evolução de gás sulfídrico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-12) Ribeiro, Marcilio Pelicano; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/0948271484684401; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; Fernandes, Glauber José Turolla; ; http://lattes.cnpq.br/6067867622712912Com as novas descobertas de petróleo e gás, a exploração de campos em várias bacias geológicas, a importação de outros óleos e o desenvolvimento de combustíveis alternativos, cada vez mais os laboratórios de pesquisa têm avaliado e caracterizado novos tipos de petróleo e derivados. Por conseqüência os investimentos em novas técnicas e equipamentos de análise para determinação na amostra das suas propriedades físico-químicas, da sua composição, de possíveis contaminantes, de especificação de produtos, entre outros, têm se multiplicado nos últimos anos, de modo que o desenvolvimento de técnicas rápidas e eficientes de caracterização é extremamente importante para um melhor aproveitamento econômico do petróleo. Com base neste contexto, este trabalho tem dois objetivos principais. O primeiro é caracterizar o petróleo através da análise termogravimétrica acoplada à espectrometria de massas (TG-MS), e correlacionar esses resultados com dados de outros tipos de caracterizações previamente informados. O segundo é utilizar a técnica para desenvolver uma metodologia para a obtenção da curva de evolução do gás sulfídrico no petróleo. Assim, quatro amostras foram analisadas por TG-MS e por espectrometria de fluorescência de raios X (FRX). Os resultados obtidos com a termogravimetria podem ser utilizados para indicar a natureza do petróleo, sua tendência à formação de coque, temperaturas de destilação e craqueamento, entre outras características. Nas curvas de evolução obtidas por espectrometria de massas se observam o comportamento dos principais constituintes do petróleo em função da temperatura, os cortes onde são volatilizadas determinadas frações e a geração do gás sulfídrico, que é comparada com a curva obtida pela Petrobrás utilizando outra metodologiaDissertação Assinaturas antropogênicas de elementos maiores e traços em poeira urbana na cidade do Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-11) Azevedo Filho, João Batista de; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/0545845962595588; Melo, Jailson Vieira de; ; http://lattes.cnpq.br/7275955550556570; Lima, Kássio Michell Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/6928918856031880; Lima, Raquel Franco de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577; Borges, Lucila Ester Prado; ; http://lattes.cnpq.br/9065968886119578Embora existam muitos estudos sobre a contaminação de poeiras urbanas por metais pesados nos países desenvolvidos, pouca atenção tem sido dada a este tipo de estudo nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Portanto, uma série de investigações foram realizadas para fornecer assinaturas de metais pesados em poeiras urbanas e avaliar as fontes potenciais na cidade do Natal RN-Brasil. A fração estudada destes sedimentos foi a passante na peneira de 63 μm. Para o estudo foram analisados dois grupos de amostras, sendo um coletado no mês de setembro de 2009 no final da estação chuvosa (9 amostras) e outro coletado no mês de janeiro de 2010 no final da estação seca (21 amostras). Portanto ao todo, trinta amostras de sedimentos de rua foram coletadas. Em seguida, por Espectrometria de Fluorescência de raios X foram determinados os elementos maiores SiO2, Na2O, K2O, Al2O3, MgO, P2O5, Fe2O3, MnO, TiO2 e CaO e traços Rb, Cr, Ni, Cu, Zn, Sr e Pb. Pela técnica de ICP-OES foram determinados Zn, V, Na, K, Ni, Mn, Mg, P, Fe, Cr, Cu, Pb, Ca, Ba e Al a partir de lixiviação a HCl 0,5 mol L-1. Os resultados das concentrações dos elementos mostram que a maior presença desses ocorre na estação seca, com exceção para o Si que é maior na estação chuvosa. As análises por Índice de Geoacumulação (IGeo), Fator de Enriquecimento (FE), Fator de Contaminação (FC), análises de correlação e agrupamentos, confirmam que Zn, Cu e Pb tem caráter antropogênico. O Zn pode ser proveniente de fontes diversas relacionados aos veículos automotores ou às placas de sinalização e grades das ruas. Os elementos Na, K, Mg e Ca podem estar relacionados às gotículas de ar que contém em suspensão os cátions e ânions presentes na água do mar (maresia), comum em Natal durante todo o ano, trazida pelos ventos SE-NW. Os elementos Na, Mg, Ca e K são os mais abundantes na água do mar e foram analisados no presente trabalho. Isto indica que a fonte adicional destes elementos detectada através da análise do fator de contaminação pode ser a própria maresia. Por outro lado, Ni, Fe, Cr e Ba podem ser tanto de origem antropogênica como de origem geogênica. A fonte do Ca é diversa, pois este entra na cal e tintas (pintura de edificações e guias de ruas), nos materiais de construção civil, mas pode estar também presente nos sedimentos nos fragmentos de conchas ou bioclastos carbonáticos comuns na área litorâneaDissertação Ativação mecanoquímica para obtenção da Zeólita ZSM-5 hierárquica e aplicação na pirólise do plástico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-27) Queiroz, Pedro Filipe Alves Chaves de; Fernandes Júnior, Valter José; Araújo, Antônio Souza de; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; https://orcid.org/0000-0002-2507-0983; http://lattes.cnpq.br/8492996132669709; Araújo, Aruzza Mabel de Morais; Carvalho, Florival Rodrigues deAs zeólitas hierárquicas são materiais com uma combinação de microporos, mesoporos e macroporos para facilitar a difusão de moléculas volumosas preservando as características da zeólita microporosa de origem. Solvente, calor e tempo são usados na síntese hidrotérmica que é mais cara e produzem resíduos. Esta pesquisa visa evitar a síntese hidrotérmica usando a síntese mecanoquímica, através da técnica de moagem de bolas da zeólita NH4ZSM-5, livre de solvente, com co-templates: brometo de cetiltrimetilamônio (CTMABr) e brometo de tetrapropilamônio (TPABr). O tempo de moagem, diâmetro, quantidade de bolas e a escala de rotação foram otimizados para identificar as melhores condições operacionais do moinho de bolas (IKA ULTRA TURRAX TUBE DRIVE – UTTD), para ativação mecanoquímica da zeólita ZSM-5. A análise de dados usando Difração de raios X (DRX), Infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e Microscopia eletrônica de Varredura acoplada a Espectroscopia de dispersão de elétrons (MEV/EDS) mostraram as melhores condições do moinho de bolas: utilizando 15 bolas de aço com 6 mm de diâmetro, sem solvente e a análise textural por adsorção e dessorção de N2 revelaram que apenas cinco minutos são necessários para alterar significativamente a estrutura e a forma química, levando à reorganização via recristalização e novas ligações geradas pelos grupos silicatos e aluminatos dos catalisadores. Os dados de análise termogravimétrica das zeólitas mostraram a importância dos templates para o desenvolvimento de mesoporos intercristalinos. Os catalisadores modificados foram aplicados na pirólise do polipropileno e os produtos foram analisados por cromatografia a gás acoplado a espectrometria de massas (CG/EM). Foi observado que a zeólita ZSM-5 com ativação mecanoquímica produziu 94% em massa de compostos na faixa de hidrocarbonetos na faixa de C7 a C10, semelhantes a gasolina e diesel, com seletividade para compostos monoaromáticos, evidenciando que o material obtido foi efetivo para produção de combustíveis sustentável de alto valor agregado a partir da conversão de plásticos.Tese Avaliação da cinética e termodinâmica da degradação termocatalítica do óleo de girassol utilizando Al-MCM-41 e zeólita H-ZSM-5(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-12) Silva, João Manuel Rêgo; Araújo, Antônio Souza de; Gondim, Amanda Duarte; https://orcid.org/0000-0001-6202-572X; http://lattes.cnpq.br/6738828245487480; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; https://orcid.org/0000-0002-2686-702X; http://lattes.cnpq.br/5190480759367932; Araújo, Aruzza Mabel de Morais; Silva, Edjane Fabiula Buriti da; Evangelista, João Paulo da CostaO processo de pirólise do óleo de girassol foi avaliado por termogravimetria acoplada a um espectrofotômetro infravermelho com transformada de Fourier (TGA‑FTIR), na presença de catalisadores microporoso (H-ZSM-5) e mesoporoso (Al‑MCM-41) em diferentes proporções, para avaliar qualitativamente o efeito da desoxigenação. Os catalisadores foram caracterizados por técnicas de difração de raio-X, microscopia eletrônica de transmissão (MET), e determinação de acidez superficial. Os parâmetros cinéticos, viz. energia de ativação aparente (Ea) e fator pré-exponencial (A), da reação foram avaliados com a utilização de métodos isoconversionais (FWO e KAS) em três razões de aquecimento (5, 10 e 20 ºC.min-1) na faixa de conversão entre 20% e 80%. Os métodos apresentam um nível de confiança, ao apresentarem numericamente valores de Ea relativamente próximos. As energias de ativação aparente para 50% de conversão do óleo de girassol na ausência de catalisadores utilizando os métodos FWO e KAS foram 262,56 e 255,35 kJ.mol-1, respectivamente; já, a mistura OGMH2, apresentou para os mesmos 50% de conversão valores de Ea correspondentes a 152,23 e 143,18 kJ.mol-1, respectivamente. Os parâmetros termodinâmicos, viz. entalpia (ΔH), energia livre de Gibbs (ΔG) e entropia (ΔS), foram calculados.Dissertação Avaliação da dolomita funcionalizada para remoção de H2S em gás natural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-05-02) Oliveira, Rosane Maria Pessoa Betânio; Melo, Marcus Antônio de Freitas; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; ; http://lattes.cnpq.br/6954460873403904; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Barros, Joana Maria de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1016070459137884O gás natural é uma fonte de energia alternativa encontrada no subsolo em rochas porosas e permeáveis, podendo estar associado ou não ao petróleo. Sua composição básica inclui metano, outros hidrocarbonetos e compostos tais como o dióxido de carbono, nitrogênio, gás sulfídrico, mercaptanas, água e partículas sólidas. Neste trabalho, o mineral dolomita, um carbonato duplo de cálcio e magnésio de fórmula química CaMg(CO3)2, foi avaliado como material adsorvente. O material foi caracterizado através de análise granulométrica, fluorescência de raios X, difração de raios X, análise termogravimétrica, análise térmica diferencial, área de superfície específica, porosidade, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia de absorção na região do infravermelho e, posteriormente, foi funcionalizado com dietanolamina (dolomita+dietanolamina) e diisopropilamina (dolomita+diisopropilamina). Os resultados indicaram que os adsorventes apresentavam características físico-químicas adequadas para adsorção de H2S. Os ensaios de adsorção foram realizados em um sistema acoplado a um cromatógrafo a gás e o monitoramento do H2S na saída do sistema foi realizado por um detector fotométrico de chama pulsante (PFPD). Os adsorventes apresentaram uma capacidade de adsorção significativa. Dentre os adsorventes analisados, a dolomita+dietanolamina apresentou melhor capacidade de adsorção, as curvas de ruptura obtidas comprovaram a eficiência deste processoTese Avaliação da estabilidade térmica e oxidativa do biodiesel de algodão e do efeito da adição de antioxidantes (α-tocoferol e BHT)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-20) Gondim, Amanda Duarte; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/6738828245487480; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Bicudo, Tatiana de Campos; ; http://lattes.cnpq.br/2712586287719863; Souza, Antonio Gouveia de; ; http://lattes.cnpq.br/7481128465396350; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035Este trabalho tem como objetivo estudar o efeito da adição de agentes antioxidantes, tais como o α-tocoferol e BHT sobre a estabilidade térmica e oxidativa do biodiesel de algodão (B100), obtido pelas rotas metílicas e etílicas. Foram determinadas as principais propriedades físico-químicas do óleo de algodão e do B100, além das caracterizações através de Espectroscopia de Absorção na Região de Infravermelho (FTIR) e Cromatografia Gasosa (CG). O estudo da eficiência dos antioxidantes adicionados, nas concentrações de 200, 500, 1000, 1500 e 2000 ppm, para as estabilidades térmicas e oxidativa, foi realizado através da Termogravimetria (TG), Análise Térmica Diferencial (DTA), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Calorimetria Exploratória Diferencial sob Pressão (P-DSC) e Rancimat. As amostras de biodiesel apresentaram-se dentro das especificações estabelecidas pela Resolução da ANP No 7/2008. A adição de ambos os antioxidantes, mesmo em baixa concentração (200 ppm), aumentou a estabilidade térmica dos B100. Através das curvas DTA e DSC, foram estudadas as transições físico-químicas ocorridas no biodiesel. O tempo inicial (OIT) e temperatura (Tp) de oxidação, determinados através das curvas P-DSC, mostraram que o α-tocoferol tem comportamento pró-oxidante para algumas concentrações elevadas. O BHT apresentou melhor resultado do que o α-tocoferol, com relação à resistência à oxidaçãoDissertação Avaliação da estabilidade térmica e oxidativa dos biodieseis de algodão, girassol, dendê e sebo bovino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-26) Santos, Anne Gabriella Dias; Araújo, Antônio Souza de; Souza, Luiz Di; ; http://lattes.cnpq.br/0589648773241934; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/2626033210573145; Gondim, Amanda Duarte; ; http://lattes.cnpq.br/6738828245487480; Carvalho, Florival Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/4138199723221394A busca por novas fontes de energia, que sejam ecologicamente corretas, cresce a cada dia. Dentre essas energias alternativas, o biodiesel é um dos biocombustíveis que vem tendo destaque na produção mundial. No Brasil, a Lei nº 11.097, determina que todo diesel vendido no país, deve ser constituído pela mistura de óleo diesel/biodiesel, denominado BX, onde X representa o percentual em volume de biodiesel no óleo diesel, conforme especificação da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Entre as principais propriedades que devem ser controladas para garantir a qualidade do biodiesel estão as estabilidades térmica e oxidativa, as quais dependem, basicamente, da composição da matéria prima utilizada. Este trabalho tem como objetivo estudar a estabilidade térmica e oxidativa de biodieseis provenientes dos óleos de algodão, girassol, dendê e do sebo bovino, assim como analisar as propriedades das blendas feitas do óleo mineral com biodiesel, na proporção B10. Foram determinadas as principais propriedades físico-químicas dos óleos vegetais e gordura animal, das respectivas amostras de B100 e suas misturas, além de caracterizações através de infravermelho e cromatografia a gás. O estudo das estabilidades térmica e oxidativa foram realizados através de Termogravimetria (TG), Calorimetria Exploratória Diferencial sob Pressão (PDSC) e Rancimat. As amostras de biodiesel obtidas estão dentro das especificações estabelecidas pela Resolução da ANP No7/2008. As misturas analisadas e o diesel mineral apresentaram todos os resultados em conformidade com as especificações da Portaria da ANP Nº15/2006. Os resultados obtidos via TG apontam o biodiesel de algodão como o mais estável. No estudo cinético, obteve-se a seguinte ordem de energia de ativação aparente: biodiesel de dendê > biodiesel de girassol > biodiesel de sebo > biodiesel de algodão. Em relação à estabilidade oxidativa os resultados obtidos via PDSC e Rancimat indicaram que o biodiesel de dendê foi o mais estável, e em seguida o de sebo. Dentre os B100 estudados, o de dendê e sebo bovino, se encontraram dentro dos padrões exigidos na Resolução ANP N°7 (tempo de indução 6h), os ensaios foram realizados de acordo com a norma Européia EN14112, a temperatura de 110°C. A maior estabilidade do biodiesel de dendê pode ser atribuído à sua composição químicaTese Avaliação da remoção catalítica de compostos orgânicos monoaromáticos em água utilizando materiais nanoestruturados de sílica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-29) Farias, Mirna Ferreira de; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/6906142381682790; Guedes, Ana Paula de Melo Alves; ; http://lattes.cnpq.br/5738717177200782; Castro, Francisco Laerte de; ; http://lattes.cnpq.br/2913544384537886; Fernandes, Glauber José Turolla; ; http://lattes.cnpq.br/6067867622712912; Gabardo, Irene Terezinha; ; http://lattes.cnpq.br/7734138385292211Dados estatísticos das agências de proteção ambiental demonstram que o solo tem sido contaminado frequentemente com problemas decorrentes de vazamentos, derrames e acidentes durante a exploração, refino, transporte e operações de armazenamento do petróleo e seus derivados. Destes, a gasolina merece destaque, verificado pela liberação, ao entrar em contanto com a água subterrânea, dos compostos BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos), que são substâncias depressoras do sistema nervoso central e causadoras de leucemia. Dentre os processos utilizados em remediação de solos e águas contaminadas por poluentes orgânicos, destacam-se os que utilizam o peróxido de hidrogênio por serem caracterizados pela rápida geração de espécies químicas de alto poder de oxidação, principalmente o radical hidroxil ( OH), superóxido (O2 -) e peridroxil (HO2 ), dentre outras espécies reativas que são capazes de transformar ou decompor produtos químicos orgânicos. O pH tem um forte efeito na química do peróxido de hidrogênio, pois a formação dos diferentes radicais depende diretamente do pH do meio. Neste trabalho, os materiais MCM-41 e Co-MCM-41 foram sintetizados e utilizados na reação de remoção dos BTEX em meio aquoso utilizando H2O2. Estes materiais foram sintetizados através do método hidrotérmico e as técnicas utilizadas na caracterização foram: DRX, TG/DTG, adsorção/dessorção de N2, MET e Fluorescência de Raios-X. Os testes catalíticos ocorreram durante 5 horas de reação e foram realizados em reatores de 20 mL, onde foi acompanhada a decomposição do peróxido de hidrogênio por espectrofotometria de absorção molecular na região do UV-Vis, além da remoção dos compostos orgânicos BTEX que foi realizada por cromatografia em fase gasosa com detecção por fotoionização e ionização de chama e amostrador por headspace estático. As caracterizações comprovaram que os materiais foram sintetizados com sucesso. Os testes catalíticos apresentaram resultados satisfatórios, sendo que as reações contendo BTEX + Co- MCM-41 + H2O2 em pH = 12,0 apresentaram os maiores percentuais de remoção para os compostos estudadosDissertação Avaliação da remoção de hidrocarbonetos aromáticos (BTEX) em águas utilizando materiais nanoestruturados do tipo Ti-MCM-41(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-01-30) Morais, Lidiane Alves de; Araújo, Antônio Souza de; Souza, Luiz Di; ; http://lattes.cnpq.br/0589648773241934; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/9145958164914198; Guedes, Ana Paula de Melo Alves; ; http://lattes.cnpq.br/5738717177200782; Castro, Francisco Laerte de; ; http://lattes.cnpq.br/2913544384537886Os Compostos Orgânicos Voláteis são poluentes oriundos, principalmente, de atividades que utilizam combustíveis fosseis. Dentro desta classe encontram-se os BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos) que são compostos considerados perigosos. Dentre as varias técnicas existentes para degradação de poluentes, destaca-se a oxidação avançada utilizando H2O2 para geração do radical hidoxil ( OH). Neste trabalho, o material mesoporoso do tipo MCM-41 foi sintetizado através do método hidrotérmica e em seguida foi utilizado como suporte, na impregnação de titânio pelo método pós-síntese com excesso de solvente para a obtenção do catalisador Ti-MCM-41. O catalisador foi utilizado na catálise da reação de remoção dos BTEX em meio aquoso utilizando H2O2 como oxidante. Os materiais obtidos foram caracterizados por: DRX, TG/DTG, FTIR, adsorção/dessorção de N2, FRX-EDX, com o objetivo de verificar se o método de impregnação do titânio no suporte mesoporoso foi eficiente. Os testes catalíticos foram realizados em reatores de 20 mL contendo solução aquosa de BTEX (100,0 μg/L), H2O2 (0,1 M) e Ti-MCM-41 (2,0 g/L) em meio acido. A reação ocorreu por 5 h a 60 ºC e as analises foram feitas por cromatografia a gás com detector de fotoionizacao e amostrador por headspace estático. As caracterizações comprovaram a eficácia do método de síntese utilizado, assim como a incorporação do titânio no suporte. Os testes catalíticos apresentaram resultados satisfatórios na remoção de mais de 95 % para os compostos estudados, onde o catalisador 48% Ti-MCM-41 apresentou uma maior eficiência na remoção dos compostos em estudoDissertação Avaliação da síntese e caracterização de zeólita ZSM-5 ausente de direcionador orgânico estrutural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-25) Caldeira, Vinícius Patrício da Silva; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/8674282771546269; Pergher, Sibele Berenice Castella; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; Guedes, Ana Paula de Melo Alves; ; http://lattes.cnpq.br/5738717177200782; Silva, Antonio Osimar Sousa da; ; http://lattes.cnpq.br/5289388662589522Os processos catalíticos desempenham um papel vital na economia mundial, um negócio que movimenta aproximadamente US$13 bilhões por ano, pois o valor dos produtos depende dos processos catalíticos, incluindo os produtos petrolíferos, químicos, farmacêuticos, borrachas sintéticas e plásticos, entre outros. A zeólita ZSM-5 é utilizada como catalisador em reações nas áreas petroquímica, petrolífera e química fina, destacando-se as reações de craqueamento, isomerização, alquilação, aromatização de olefinas, entre outras. Muitos pesquisadores têm estudado a síntese hidrotérmica da zeólita ZSM-5 ausente de direcionador orgânico estrutural e obtiveram resultados satisfatórios, assim, este estudo visa avaliar a síntese hidrotérmica e as propriedades físico-químicas da ZSM-5 com a presença e ausência de direcionador orgânico estrutural, em comparação com ZSM-5 comercial. Os métodos para a síntese hidrotérmica da zeólita ZSM-5 são de conhecimento científico, fornecendo a composição química necessária para a formação da estrutura zeolítica em presença e ausência de direcionador orgânico estrutural. As amostras de ambas as zeólitas ZSM-5 na forma protônica foram obtidas através de tratamentos térmicos e troca iônica, de acordo com procedimentos relatados na literatura. A amostra de ZSM-5 comercial foi concedida pela empresa Sentex Industrial Ltda. Todas as amostras foram caracterizadas por DRX, MEV, FTIR, TG/DTG/DSC, Adsorção e dessorção de N2 e estudo da acidez por termodessorção de molécula sonda (n-butilamina), a fim de compreender suas propriedades físico-químicas. A eficiência dos métodos aplicados no presente trabalho e relatados na literatura foi comprovada pela estrutura bem definida da zeólita ZSM-5. Conforme a avaliação das propriedades físico-químicas, a zeólita ZSM-5 ausente de direcionador orgânico torna-se promissora para aplicação em processos de refino ou utilização como suporte catalítico, visto que, sua síntese reduz os impactos ambientais e custos de produçãoDissertação Avaliação do comportamento termoanalítico e oxidativo do biodiesel de mamona(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-12-18) Farias, Mirna Ferreira de; Fernandes Júnior, Valter José; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/6906142381682790; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Souza, Antonio Gouveia de; ; http://lattes.cnpq.br/7481128465396350Neste trabalho o biodiesel foi obtido através da reação de transesterificação usando o óleo de mamona como fonte de triglicerídeos e utilizando a rota metílica para obtenção dos ésteres. Para a caracterização do biodiesel e das suas misturas com o diesel mineral foram utilizados parâmetros físico químicos e várias técnicas analíticas, como: cromatografia em fase gasosa (CG), ressonância magnética nuclear de prótons (RMN 1H), espectrofotometria na região do infravermelho (IV) e análise térmica. A cromatografia confirmou a reação completa dos ésteres em biodiesel apresentando uma conversão de 97,08%. O RMN 1H apresentou o singlete em 3,6 ppm correspondente aos hidrogênios do grupo éster RCOO CH3. Já o infravermelho apresentou uma banda forte em 1741 cm-1 referente ao estiramento C=O do éster e uma banda média a 1175 cm-1 referente a deformação C-O. Com os dados de análise térmica foi possível observar a estabilidade térmica e oxidativa das amostras variando as atmosferas de ar sintético e nitrogênio, onde foram verificadas etapas da decomposição térmica que foram atribuídas à volatilização e/ou decomposição dos triacilglicerídeos. A degradação térmica das amostras foi realizada a 150 e 210°C por 1, 12, 24 e 48 horas e foi observado mudança no perfil termogravimétrico, pois ocorreu um aumento no número de etapas da decomposição térmica indicando compostos intermediários característicos de polimerização, sendo este fato também confirmado através do estudo reológico que apresentou aumento brusco de viscosidade. O estudo cinético realizado mostrou que a energia de ativação tem a seguinte ordem: biodiesel do óleo de mamona > diesel > misturas biodiesel/diesel mineralTese Avaliação do petróleo por termogravimetria para simulação de curva PEV, fator de caracterização e resíduo de carbono(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-27) Ribeiro, Marcilio Pelicano; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/0948271484684401; Guedes, Ana Paula de Melo Alves; ; http://lattes.cnpq.br/5738717177200782; Fernandes Júnior, Wilaci Eutrópio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701139Z9; Gondim, Amanda Duarte; ; http://lattes.cnpq.br/6738828245487480; Coriolano, Ana Catarina Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/5552621403067808A avaliação de petróleo consiste em analisá-lo por diferentes metodologias, seguindo normas internacionais para conhecer suas propriedades químicas, físico-químicas, teor de contaminantes, composição e principalmente sua capacidade em gerar derivados. Muitas dessas análises são demoradas, consomem uma grande quantidade de amostras, insumos e precisam de uma organizada logística de transporte, cronograma de realização e profissionais envolvidos. Para buscar alternativas que otimizem essa avaliação e permitam a utilização de novas tecnologias, sete amostras de diferentes petróleos brasileiros centrifugados e caracterizados previamente pela Petrobrás foram analisadas por termogravimétrica numa faixa de temperatura de 25 a 900ºC utilizando razões de aquecimento de 05, 10 e 20ºC por minuto. Com os dados obtidos experimentalmente, foram realizadas correlações com as caracterizações disponibilizadas que permitiram: a geração de curvas de pontos de ebulição verdadeiros (Curva PEV) simulada; a comparação entre as frações geradas com as devidas faixas de temperaturas de corte padrão; uma aproximação para obter o fator de caracterização de Watson; e comparar os resíduos de carbono micro. Os resultados mostraram uma boa possibilidade de reproduzir uma curva PEV simulada a partir da termogravimetria levando em consideração a composição, densidade e outras propriedades do petróleo; as correlações propostas experimentalmente para o fator de caracterização e resíduo de carbono acompanharam as caracterizações informadas pela Petrobrás, mostrando que a termogravimetria pode ser utilizada como ferramenta na avaliação de petróleos, apresentando rapidez na análise, precisão, além de necessitar de uma quantidade mínima de amostras e insumosDissertação Avaliação oxidativa do biodiesel de pinhão manso em diferentes processos de purificação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-18) Cordeiro, Diego Oliveira; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/3741508526874255; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Silva, Denise Domingos da; ; http://lattes.cnpq.br/7952952676209702; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035O objetivo deste trabalho foi analisar a estabilidade oxidativa do biodiesel de pinhão manso obtido a partir de diferentes processos de purificação, sendo três via úmida com processos de secagens diferentes (em estufa a vácuo, em estufa convencional e com sulfato de sódio anidro) e um via seca (purificação com adsorvente silicato de magnésio). Matérias primas de diferentes qualidades (pinhão manso de safra antiga e safra recente) foram utilizadas. O óleo de pinhão manso foi extraído por extração mecânica e refinado. O biodiesel de pinhão manso foi obtido pela reação de transesterificação na rota etílica, utilizando catálise alcalina. As amostras de biodiesel foram caracterizadas por análises de Teor de água, Resíduo de carbono, Espectroscopia de Absorção na Região do Infravermelho e Termogravimetria. As curvas termogravimétricas das amostras purificadas PUsv* e PUsq* apresentaram as maiores temperaturas iniciais de decomposição, indicando serem mais estáveis, seguidas das amostras PU* e PUsc*. Além da amostra SP* apresentar a menor temperatura inicial, confirmando a amostra sem purificação ser a menos estável termicamente. Os percentuais de perda de massa das amostras purificadas indicaram conversão em torno de 98,5%. Os resultados das análises de resíduo de carbono e infravermelho sugeriram que a contaminação por impurezas é o principal fator para diminuição da estabilidade oxidativa do biodiesel. A estabilidade oxidativa foi avaliada a partir de monitoramento periódico, utilizando as técnicas de Rancimat, Índice de Peróxido, Índice de acidez e Calorimetria Exploratória Diferencial Pressurizada. As amostras de biodiesel de pinhão manso que apresentaram melhor estabilidade oxidativa foram as da matéria prima de melhor qualidade e purificação por via úmida: PUsq* com secagem química, utilizando sulfato de sódio anidro e PUsv* com secagem a vácuo, as quais obtiveram estabilidade oxidativa de 6 horas no Rancimat no tempo 0 dias, no limite estabelecido pelo Regulamento Técnico Nº 4/2012 da ANP, sem a adição de antioxidante, sugerindo ser estes procedimentos os que menos influenciam na estabilidade oxidativa do biodieselDissertação Avaliação térmica dos resíduos da destilação atmosférica das blendas - biodiesel/diesel(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-11-28) Campos, Letícia de Oliveira; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/8255285693437843; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Gondim, Amanda Duarte; ; http://lattes.cnpq.br/6738828245487480; Castro, Francisco Laerte de; ; http://lattes.cnpq.br/2913544384537886A preocupação mundial com relação ao uso sustentável de energia e a preservação do meio-ambiente são fatores determinantes na busca por meios e fontes alternativas de energia e, consequentemente, de combustíveis menos agressivos à natureza. Em resposta a essas dificuldades o Biodiesel tem se apresentado como uma boa solução, pois é produzido a partir de fontes renováveis, produz queima mais limpa e é de fácil reprodutibilidade. Neste trabalho, foi sintetizado biodiesel com o óleo de girassol, via catálise homogênea na presença de KOH, com e sem o uso de BHT, e posteriormente, adicionado às blendas BX (com proporções de biodiesel de X = 5, 10, 15 e 20%). Da análise de Destilação Atmosférica, realizada nas blendas com e sem BHT, foram coletados o resíduo gerado por cada amostra e efetuado um estudo térmico, a partir da Análise Termogravimétrica, na razão de aquecimento de 10 °C.min-1, atmosfera de nitrogênio e aquecimento até 600 °C. De acordo com as especificações da Resolução Nº 7/2008 para o biodiesel, verifica-se que o material sintetizado encontra-se em conformidade com as especificações. Para as blendas observa-se que as amostras estão de acordo com a Resolução da ANP Nº 42/2009. A partir das curvas TG/ DTG das amostras de biodiesel e resíduos pode-se observar que estas apresentaram uma única perda de decomposição térmica referentes aos constituintes presentes em cada amostra. Já para as blendas, observam-se duas perdas de decomposição térmica, comprovadas pela DTG, referentes aos componentes do óleo diesel e do biodiesel. As blendas sem BHT com proporções de biodiesel de 5%, 10% e 15% apresentaram uma quantidade de resíduo (1,07%; 1,09% e 1,10%) inferior ao diesel mineral (1,15%). Sendo assim, conclui-se que a adição de biodiesel ao diesel mineral pode contribuir para melhorar alguns parâmetros físico-químicos, como, também, dependendo da quantidade adicionada, diminuir a quantidade de resíduo gerado. Este fato é de grande relevância, pois o resíduo carbonáceo pode causar problemas mecânicos em equipamentos e peças dos veículos, causando manutenções mais frequentes, e este aspecto não é desejávelDissertação Avaliação termoanalítica da degradação do polipropileno sobre os materiais compósito de perlita expandida impregnada com óxido de cério, zeólita H-Y e a mistura compósito/zeólita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-29) Barbosa, Rodrigo Victor; Fernandes Júnior, Valter José; Araújo, Antônio Souza de; 35530502415; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; http://lattes.cnpq.br/3428067721398260; Fernandes, Glauber José Turolla; http://lattes.cnpq.br/6067867622712912Este trabalho teve como objetivo avaliar a degradação térmica do polipropileno sobre o compósito de perlita expandida impregnada com óxido de cério, doravante denominada Ce-PER, bem como comparar com a degradação do PP quando empregado uma zeólita H-Y comercial e a mistura do Ce-PER com a H-Y. O óxido de cério foi adicionado à perlita expandida por meio do método de co-impregnação por excesso de solvente. Os materiais foram analisados pelas técnicas de DRX, FRX, MEV, TG/DTG e teste de acidez por termodessorção de n-butilamina. O perfil de degradação do polipropileno foi avaliado em uma termobalança. A degradação do PP foi catalisada quando empregadas as misturas contendo 30%H-Y + PP e 15%H-Y + 15%Ce-PER + PP. Por outro lado, o PP recebeu efeito de estabilização térmica ao utilizar-se as misturas contendo 10% e 30%Ce-PER + PP. Pela análise de acidez obtevese os valores de densidade total de sítios ácidos para a zeólita H-Y (2,30 mmol) e para o Ce-PER (0,2 mmol).Dissertação Avaliação termoanalítica da eficiência de antioxidantes na estabilidade oxidativa do biodiesel de mamona(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-11-19) Galvão, Luzia Patrícia Fernandes de Carvalho; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/4608881094150796; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035O biodiesel é definido como o derivado mono-alquil éster de ácidos graxos de cadeia longa, proveniente de fontes renováveis como óleos vegetais ou gordura animal, cuja utilização está associada à substituição de combustíveis fósseis em motores ciclo diesel. O biodiesel é susceptível à oxidação quando exposto ao ar e este processo de oxidação afeta a qualidade do combustível, principalmente em decorrência de longos períodos de armazenamento. Em função disso, a estabilidade à oxidação tem sido foco de inúmeras pesquisas, pois afeta diretamente os produtores de combustíveis, distribuidores e usuários. Um das possibilidades de aumentar a resistência do biodiesel à autoxidação é o tratamento com inibidores de oxidação. Os antioxidantes podem ser utilizados como possíveis inibidores dos efeitos da oxidação sobre a viscosidade cinemática e o índice de acidez do biodiesel, aumentando assim estabilidade oxidativa. Este trabalho teve objetivo de examinar a eficiência dos antioxidantes, α-tocoferol e o hidróxi-tolueno butilado (BHT), adicionado no biodiesel metílico de mamona, através da Calorimetria Exploratória Diferencial sob Pressão (P-DSC), Termogravimetria (TG) e PetroOXY. Os resultados obtidos mostraram que o uso do antioxidante BHT, na concentração de 2000ppm, aumentou a resistência à oxidação do biodiesel e tempo de indução oxidativa (OIT), revelando-se um melhor resultado como antioxidante do que o α-tocoferol. Na analise termogravimétrica, observou-se que o biodiesel apresentou uma temperatura de decomposição inicial menor que a do óleo, demonstrando ser mais volátil, aproximando-se do diesel e se caracterizando com combustível alternativo. As análises reológicas indicaram que cada amostra do biodiesel comportou-se como fluido newtonianoTese Caracterização de resíduo sólido formado em biodiesel de sebo bovino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-06-28) Pivesso, Paulo Roberto; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/9277589857026935; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Fernandes, Glauber José Turolla; ; http://lattes.cnpq.br/6067867622712912; Moura, José Antônio de; ; http://lattes.cnpq.br/9124578454468834; Stragevitch, Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/2730416923915211A produção de biodiesel aumentou na última década em função dos benefícios associados a este combustível, incluindo renovabilidade, matérias-primas nacionais, menor toxicidade e biodegradabilidade. Desde 2008, o uso do sebo bovino como matéria-prima na produção de biodiesel no Brasil tem aumentado em importância, representando a segunda fonte de produção, depois da soja No entanto, o desempenho do biodiesel em condições de clima frio é pior que do óleo diesel devido à ocorrência de materiais insolúveis a baixas temperaturas, acelerando o entupimento de filtros e injetores de motores de veículos. Estudos têm sido realizados acerca do biodiesel de sebo bovino, em sua maioria relacionados às propriedades de estabilidade térmica e oxidativa; no entanto, poucos abordam a natureza do precipitado formado e sua influência na qualidade do biodiesel. Pesquisas sugerem que a causa da deposição esteja relacionada à natureza de ésteres saturados, sendo os monoacilgliceróis prováveis agentes indutores. Este trabalho apresenta os níveis de mono-, di- e triacilgliceróis, a estabilidade à oxidação e o ponto de entupimento de filtro a frio (PEFF) de amostras de biodiesel de sebo bovino de dois produtores comerciais, avaliados por um período de 12 meses. Amostras de precipitados filtrados foram analisadas pelas técnicas comparativas de CG-DIC, CLAE-UV/VIS, CLAE-MS-IT-TOF e TG para verificar a composição, utilizando monopalmitina e monoestearina como padrões de referência. Verificou-se que a formação de precipitado reduziu os níveis de monoacilgliceróis no biodiesel de sebo bovino. Os resultados cromatográficos confirmaram a natureza do precipitado como monoacilgliceróis saturados, com predominância de monoestearina e monopalmitina como segundo componente majoritário. Além disso, a análise de TG do precipitado resultou perfil de decomposição térmica semelhante ao dos padrões de referência. O depósito formado não afetou a estabilidade à oxidação do biodiesel de sebo bovino e a característica de PEFF em misturas até B60. No entanto, a presença de ferro reduziu significativamente a estabilidade à oxidação do biodieselTese Caracterização química e toxicológica da água produzida descartada em plataformas de óleo e gás na costa brasileira e seu comportamento dispersivo no mar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-28) Gabardo, Irene Terezinha; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/7734138385292211; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; Lacerda, Luiz Drude; ; http://lattes.cnpq.br/8886217002903392; Silva, Gabriel Henrique da; ; http://lattes.cnpq.br/8656660667366728A produção de óleo e gás é normalmente acompanhada da produção de água, que é denominada água produzida. Foram estudadas as plataformas que descartam água produzida no Oceano Atlântico através das operações de produção de óleo e gás nas bacias petrolíferas de Santos (região Sul), Campos (Sudeste) e Ceará (Nordeste) desde 1996 a 2006 operadas pela Petrobras. O estudo abrange características químicas, toxicológicas, volumes de descarte, e o comportamento da água produzida após o descarte no mar, abrangendo as plumas de dispersão e dados de monitoramento do ambiente marinho. Para uma amostragem de cerca de 50 amostras, as medianas de concentração foram: amônia (70 mg L-1), bário (1,3 mg-1), ferro (7,4 mg L-1), BTEX (4,6 mg L-1), HPA (0,53 mg L-1), THP (28 mg L-1); fenóis (1,3 mg L-1) e radioisótopos (0,15 Bq L-1 para 226Ra e 0,09 Bq L-1 para 228Ra). As concentrações dos parâmetros orgânicos e inorgânicos observadas para as plataformas brasileiras foram similares aos dados de referências mundiais para água produzida no Mar do Norte e outras regiões do mundo. Quando considerados os dois grupos distintos, plataformas da região sudeste e nordeste (PCR-1) foram verificadas diferenças significativas nas concentrações dos parâmetros: BTEX (p<0,0001), Fenóis (p=0,0212), Boro (p<0,0001), Ferro (p<0,0001), Toxicidade com organismo Lytechnus Variegatus (p<0,0001). Nos demais parâmetros não foram observadas diferenças significativas. Nos casos de maior produção de gás as concentrações de monoaromáticos (BTEX de 15, 8 a 21,6 mg L-1) e fenóis (2 a 83 mg L-1) foram mais elevadas do que nas plataformas de óleo (concentrações medianas de BTEX de 4,6 mg L-1 para n=53, e de fenóis de 1,3 mg L-1, para n=46). Foi realizado um estudo sobre a influência das plumas de dispersão da água produzida no entorno de seis plataformas de produção de óleo e gás (P-26, PPG-1, PCR-1, P-32, SS-06, e um cenário crítico hipotético) usando as características químicas de cada um dos efluentes. Através deste estudo, utilizando os modelos CORMIX e CHEMMAP para simulação de plumas de dispersão da água produzida descartada em mar foi possível obter uma dimensão das diluições ocorridas no oceano a partir destes descartes. As modelagens das plumas de dispersão da água produzida para o campo próximo mostraram diluições de cerca de: 700 a 900 vezes logo nos primeiros 30 a 40 metros do ponto de descarte para a plataforma PCR-1; 100 vezes para a plataforma P-32, em distância de 30 metros; 150 vezes para a plataforma P-26, em distância de 40 metros; 100 vezes para a plataforma PPG-1, em distância de 130 metros; 280 a 350 vezes para a plataforma SS-06, em distância de 130 metros, 100 vezes para o cenário critico hipotético, em distância de 130 metros. As diluições continuam no campo afastado, e com os resultados das simulações foi possível verificar que todos os parâmetros atingem concentrações abaixo dos valores limites admitidos pela Resolução CONAMA 357/05 para águas salinas de classe 1, antes de 500m de distância do ponto de descarte. Estes resultados estão coerentes com as medidas de campo. Os estudos realizados na água produzida brasileira apresentaram, de maneira geral, toxicidade para os organismos marinhos, no entanto verifica-se que diluições de 100 vezes são suficientes para não causar o efeito tóxico. Dados de monitoramento da água do mar em torno das plataformas de Pargo, Pampo e PCR-1 não evidenciaram toxicidade na água do mar no entorno daquelas plataformas. Os resultados de monitoramento ambiental de água do mar e sedimentos comprovam que não foram detectadas alterações da qualidade ambiental na área sob influência direta das atividades de produção de petróleo nas Bacias de Campos e do Ceará, corroborando todos os resultados de modelagem da pluma de dispersão do descarte da água produzidaTese Conversão do glicerol utilizando zeólita Beta modificada com aluminato, MAl2O4 (M= Mg ou Zn): efeito das propriedades físicoquímicas na estabilidade catalítica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-28) Oliveira, Amanda Sayure Kasuya de; Braga, Tiago Pinheiro; Pontes, Luiz Antônio Magalhães; https://orcid.org/0000-0001-9543-7368; http://lattes.cnpq.br/9170391410490804; http://lattes.cnpq.br/8328722536697002; Schwanke, Anderson Joel; Valentini, Antoninho; Araújo, Antônio Souza de; Pergher, Sibele Berenice Castella; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414A urgência em substituir os combustíveis fosseis pelos renováveis aliado ao crescimento da produção do biodiesel e consequentemente de glicerol estimulam pesquisas a fim de transformar os produtos derivados de biomassa em outros com maiores valores agregados e, portanto, manter a cadeia produtiva. A reação de desidratação do glicerol em fase gasosa utilizando sólidos ácidos é uma via de reação interessante. Para avaliar a viabilidade desse estudo, catalisadores foram preparados com diferentes teores – 2, 5 e 10% - de espinélio de magnésio e de zinco dispersos na zeólita Beta e suas propriedades catalíticas foram analisadas. Os diferentes sólidos foram caracterizados por DRX, FRX, MPE, FTIR, espectroscopia Raman, fisissorção de N2, MEV-FEG, TPD-NH3 e DRIFTS-piridina. Os espectros Raman e infravermelho sugeriram a presença de bandas referentes aos espinélios embora por DRX as fases não foram observadas devido sua alta dispersão e tamanho nanométrico. As análises de DRIFTS e NH3-TPD indicaram que a incorporação de espinélios modifica as propriedades ácidas quanto ao número, tipo e distribuição dos sítios. Os ensaios de fisissorção de N2 mostraram a manutenção das propriedades micro e mesoporosas da H-BEA, apesar da alteração nos valores de área específica e volume de poros. Os catalisadores com menor teor de espinélio (2%) apresentaram melhores desempenhos na conversão de glicerol e resistência a desativação quando comparados a zeólita pura, atingindo valores de conversão de 73,26%. Esses resultados estão relacionados a presença de sítios ácidos e básicos nos catalisadores. Os catalisadores a base de magnésio, nas reações de desidratação do glicerol, favoreceram a formação de acroleína (63,42 % para o melhor material) enquanto os catalisadores a base de zinco produziram majoritariamente álcool alélico (37% para o sólido com melhor desempenho). As vias de reação para os diferentes produtos formados, a depender do tipo de sítio ácido, foram detalhadas nos mecanismos propostos e correlacionadas com os mapas de potencial eletrostático. Da mesma forma, as reações para a formação do coque foram descritas de acordo com os compostos identificados por GC-MS após a extração do coque.