Navegando por Autor "Antônio, Keoma Ferreira"
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Tese Transhumanism: a new metanarrative(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Antônio, Keoma Ferreira; Fernandes, Edrisi de Araújo; Sorgner, Stephan Lorenz; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; http://lattes.cnpq.br/7666048890315155; Silva, Adan John Gomes da; Vaz, Bruno Rafaelo Lopes; Alves, Daniel Durante Pereira; Vilaça, Murilo MarianoPretendemos, neste trabalho, fazer uma defesa de que o Transhumanismo Tecnoprogressista, desenvolvido por James Hughes e David Wood, pode promover uma nova metanarrativa a partir da qual podemos contemplar um horizonte para uma possível solução ao rol numeroso de atrocidades que culminam no risco existencial. O Transhumanismo não é um movimento filosófico, cultural, político e social monolítico. As subdivisões ocorrem, proeminentemente, em virtude do matiz político que orienta cada submovimento. Além do Transhumanismo Tecnoprogressista, há o Extropinismo, fundado por Max More e inserido no neoliberalismo, e o UpWingers, fundado por FM-2030 – ou seu antigo nome Fereidon Esfandiary –, que expressa uma visão política alternativa à antiga dicotomia direita-esquerda. Criticamos aqui o extropianismo por sua fundamentação ocorrer dentro das bases falidas do neoliberalismo pós-crise de 2008 e por sua inconsistência em adotar uma filosofia de afirmação da vida fundamentada na recorrente prática da austeridade. Discutimos que, embora o transhumanismo tenha raízes no humanismo, suas proposições o transcendem. Apesar dos benefícios que o humanismo nos proporcionou ao inventar o humano e sua dignidade, seus direitos e prerrogativas, tirando-nos da dependência do divino, o movimento também inventou os processos de desumanização. Cabe, então, ao Transhumanismo Tecnoprogressista propor um cenário eutópico onde possamos conceber o fim do sofrimento de humanos e outros animais a partir do uso da tecnologia, extensão de nossa natureza em seus bons aspectos, e de uma filosofia otimista de afirmação da vida.Dissertação Transhumanismo e suas oscilações prometeico-fáusticas: tecnoapoteose na era da ciência demiúrgica(2017-12-20) Antônio, Keoma Ferreira; Nahra, Cinara Maria Leite; ; ; Alves, Daniel Durante Pereira; ; Dall'Agnol, Darlei;Temos a pretensão, com este trabalho, de perscrutar o Transhumanismo, movimento filosófico e cultural que anseia a superação da condição orgânica humana em decorrência do exponencial avanço tecnocientífico traduzido em um aprimoramento humano que compreende um amplo espectro da ação humana. Para isso, vis-à-vis à um resgate histórico de quais sejam suas raízes ou pontos arquimedianos, asseveramos que o movimento pode ser compreendido em consonância à duas tradições tecnocientíficas, Prometeica e Fáustica, ambas constituídas, à luz da filosofia e sociologia de Hermínio Martins, por traços peculiares. O Primeiro se configura em uma estrutura tecnocientífica impelida pela ideia de que, por meio da razão, podemos modificar o mundo para algo melhor, metamorfoseá-lo no afã da obtenção do bem humano, cujo ponto de culminância é o Humanismo; o segundo exprime um caráter desmesurado, descomedido, uma hybris que estabelece uma fissura no ideal Humanista. Sustentamos, ademais, sob o prisma de Hermínio Martins e Victor Ferkiss, que o movimento ressoa uma espécie de “neognosticismo” ou “gnosticismo tecnológico”, razão pela qual, promove, em certa medida, um salvacionismo transcendente high-tech, em detrimento da pura organicidade que nos é constituinte. Apetecemos também tornar evidente que o movimento Transhumanista não se esgota em termos monolíticos, uma vez que sua configuração toma forma em díspares nuances do espectro político, se adequando, trazendo novos eixos de discussão e focos de análise e de proposição, inscritos em duas categorias: Transhumanismo Prometeico e Transhumanismo Fáustico. Por fim, ao elucidarmos o exponencial desenvolvimento das ciências demiúrgicas, almejamos estabelecer caminhos para a compreensão clara de que, não obstante o Transhumanismo seja permeado pelo risco de intensificação da injustiça global, pela flexibilização da constituição natural humana em favor de um humano abstrato e, portanto, potencialmente perigoso, o movimento pode ser concebido como uma via para a solução de inúmeros problemas da esfera humana. E diante dos impactos oriundos do avanço destas tecnologias, almejamos, por último, evidenciar o quão colossal é a relevância dessa discussão no campo filosófico e acadêmico.