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    Tese
    Assistência à saúde de pessoas com condições pós-covid
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-03) Cardins, Karla Karolline Barreto; Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais; Uchoa, Severina Alice da Costa; https://orcid.org/0000-0003-0265-5396; http://lattes.cnpq.br/8905654343063318; https://orcid.org/0000-0002-5571-2932; http://lattes.cnpq.br/7243611214790247; Coelho, Ardigleusa Alves; Andrade, Fábia Barbosa de; Costa, Gabriela Maria Cavalcanti; Pessoa, Talitha Rodrigues Ribeiro Fernandes
    As condições pós-covid referem-se a sinais, sintomas e/ou condições que persistem ou surgem após quatro semanas da infecção pelo vírus SARS-CoV-2. No Brasil, o Ministério da Saúde denominou essas alterações como "condições pós-covid-19". Para atender às pessoas com essas condições, a Rede de Atenção à Saúde precisou se reorganizar, integrando a rede hospitalar, serviços especializados e a Atenção Primária à Saúde, com o objetivo de proporcionar uma assistência integral. O objetivo geral desta tese é analisar a assistência à saúde de pessoas com condições pós-covid-19. O estudo foi dividido em três etapas metodológicas. A primeira etapa consistiu em um procedimento teórico realizado por meio de uma scoping review, conforme as recomendações metodológicas do Joanna Briggs Institute, com o objetivo de identificar e mapear estudos que abordam ações e iniciativas governamentais mundiais para o cuidado às pessoas com condições pós-covid-19 na Atenção Primária à Saúde. Na segunda etapa, foi realizado um estudo quantitativo e descritivo do tipo transversal, que utilizou a pesquisa documental através de registros dos prontuários de pacientes, no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2023, com a finalidade de caracterizar o perfil das pessoas com condições póscovid-19 e fatores associados ao desfecho do tratamento no Centro de Reabilitação Pós-covid SuperAR, no município de Campina Grande, Paraíba. Foram realizadas análises bivariadas para investigar a associação entre as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes e a conclusão do tratamento. Os testes estatísticos utilizados foram o teste Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher, com significância estatística considerada para valores de p≤0,05. A terceira etapa foi consistiu na elaboração de um produto técnico para orientar o atendimento das pessoas com condições pós-covid-19 na cidade de Campina Grande, Paraíba. A scoping review resultou em uma amostra final de oito artigos publicados entre 2021 (25%), 2022 (37,5%) e 2023 (37,5%), com predominância de estudos dos Estados Unidos (25%). Quanto ao nível de evidência, 50% dos estudos foram classificados como nível 3 (estudo qualitativo único). A pesquisa documental identificou 398 prontuários de pessoas com condições pós-covid-19 atendidas no Centro de Reabilitação SuperAR. A maioria desses pacientes era do sexo feminino (55,8%), casada (54,7%) e tinha nível de escolaridade entre ensino médio completo e incompleto (42,9%). As comorbidades mais frequentes registradas foram sinusite (44,1%), hipertensão arterial (40,9%), diabetes (23,3%) e asma (18,6%). Aproximadamente 53,8% dos indivíduos foram hospitalizados, predominantemente em instituições públicas, com uma duração média de internação de 11,3 dias. Os sintomas pós-covid mais prevalentes incluíam respiratórios (69,6%), musculoesqueléticos (47,4%) e neurológicos (15,2%), sendo a fisioterapia respiratória a intervenção mais frequentemente realizada (72,1%). A maioria dos pacientes concluiu o tratamento, apesar de 21,9% terem desistido. As variáveis que apresentaram associações estatisticamente significativas com a conclusão ou abandono do tratamento foram: sexo, hospitalização, necessidade de oxigenoterapia e a presença de bronquiectasia. Esta pesquisa destaca a importância da Atenção Primária à Saúde na gestão e coordenação do cuidado das condições pós-covid-19, além de reforçar a complexidade da reabilitação pós-covid-19, que exige a articulação de diferentes serviços da Rede de Atenção à Saúde. Evidencia-se a necessidade de abordagens multidisciplinares e adaptadas às realidades locais, além de recursos adequados e de estratégias de coordenação eficazes para melhorar a qualidade dos cuidados e otimizar os resultados para os pacientes.
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    Tese
    Avaliação da Atenção Primária à Saúde no contexto da pandemia Covid-19
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-28) Celino, Suely Deysny de Matos; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; https://orcid.org/0000-0001-9015-211X; http://lattes.cnpq.br/5531967242281430; http://lattes.cnpq.br/1430604408958594; Coelho, Ardigleusa Alves; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; Pessoa Júnior, João Mário; Reis, Luciana Araújo dos
    A Atenção Primária à Saúde se faz essencial no enfrentamento à pandemia do COVID-19, pelas suas características de territorialização e vínculo, tendo como responsabilidades principais nesse período: vigilância em saúde nos territórios; atenção aos usuários suspeitos ou confirmados da doença; suporte social a grupos vulneráveis e; continuidade de suas ações próprias. O objetivo geral da tese foi avaliar os serviços da Atenção Primária à Saúde durante o período de Emergência em Saúde Pública, em decorrência da pandemia da COVID-19. A avaliação quantitativa da APS, quanto aos seus atributos, foi realizada por meio do instrumento PCATool-Brasil, na perspectiva dos usuários e dos profissionais (médicos e enfermeiros) cadastrados na Estratégia de Saúde da Família do município de Campina Grande, no período de agosto de 2021 a junho de 2022. Os escores geral e essencial atribuídos tanto pelos usuários quanto pelos profissionais revelaram serviços pouco orientados à APS. Para os usuários, o escore alto de avaliação esteve associado a baixa escolaridade, indicando que indivíduos com nível educacional menor tendem a estar mais satisfeitos com os serviços de saúde e; a maior média de tempo dos profissionais nas unidades de saúde, associação também verificada na avaliação dos profissionais, o que reflete a necessidade do vínculo entre estes e os usuários para a garantia de serviços de qualidade. O atributo acesso ao primeiro contato obteve a menor média em ambos os estudos, o que sugere que os serviços não atendem às necessidades de saúde da população em tempo oportuno nem de forma integral. Com o objetivo de compreender o processo de trabalho das equipes de APS durante a pandemia e o seu papel no enfrentamento da COVID-19 foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e dentistas), submetidas à análise de conteúdo, e posteriormente, à Classificação Hierárquica Descendente do software IRAMUTEQ, que levaram a duas categorias temáticas: Desafios no processo de trabalho das equipes e; O papel da APS no enfrentamento da pandemia e a organização da rede de atenção. A escassez de equipamentos de proteção individual, com limitação de profissionais ativos e a falta de estrutura física das unidades de saúde foram aspectos considerados limitantes do processo de trabalho, além da suspensão dos cuidados continuados. A APS é entendida como porta de entrada dos serviços e principal contato dos usuários com a rede assistencial, embora tenha sido claramente subutilizada no cenário estudado. Foi possível observar o quanto a pandemia impactou os serviços e estes, por sua vez, devem enfrentar novos desafios: resgatar o acompanhamento dos doentes crônicos; intensificar as ações de vigilância no território, por meio do trabalho dos agentes comunitários de saúde; estimular a vacinação de crianças, adultos e idosos, tanto para COVID-19 quanto para as vacinas já existentes; e, principalmente, lançar mão de estratégias para melhorar o acesso dos usuários.
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    Dissertação
    Avaliação da cobertura vacinal no Brasil: um estudo de série temporal de 2000 a 2022
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-19) Lira, Monique Léia Aragão de; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; https://orcid.org/0000-0002-6945-6394; http://lattes.cnpq.br/5633022573541473; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; Carvalho, Diana Paula de Souza Rego Pinto
    A missão do Programa Nacional de Imunizações baseia-se no controle e na erradicação das doenças preveníveis. A insuficiência de campanhas e o declínio da cobertura vacinal podem aumentar o fardo das doenças infecciosas endêmicas e o risco de ressurgimento de agentes patogênicos eliminados. Diante disto, o presente estudo tem o objetivo de avaliar a cobertura vacinal no Brasil, a partir da série temporal de 2000 a 2022. Trata-se de um estudo ecológico de base populacional nacional de natureza quantitativa com componente temporal. Sendo utilizado as coberturas vacinais dos imunobiológicos disponíveis no Calendário Nacional de Imunização, de pessoas com faixa etária de 0 a mais de 60 anos no Brasil e suas regiões, no período de 2000 a 2022. Os dados foram obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde, coletados no período de fevereiro a maio de 2023. Utilizaram-se as variáveis dependentes de cobertura vacinal e os imunobiológicos, já as independentes foram as regiões brasileiras, estados, anos e faixa etária menor de um ano. Os dados foram analisados a partir dos Softwares Excel 2016 para Windows, Joinpoint Regression Program e o Power Business Intelligence. Os resultados apontam uma cobertura percentual vacinal geral da população brasileira acima de 80% nos anos de 2001, 2004, 2011, 2014 e 2015 e um declínio considerável a partir de 2016, sendo as menores taxas registradas nos anos de 2016 e 2021. Na análise temporal, os estados da região Norte, Nordeste e Sudeste, possuem os menores índices na média geral da cobertura vacinal do período. Além disso, a regressão linear mostrou quatro variações temporais com segmentos de reta para explicar a autocorrelação, apresentando pontos de interrupção equivalentes nos períodos 2013-2016, 2016-2019 e 2019- 2022, seguindo uma ordem decrescente, crescente e decrescente. A região Norte apresenta uma variação negativa com significância estatística no segmento 2019-2022, confirmando a tendência decrescente. No que se refere aos imunobiológicos em menores de dois anos de idade, no agregado do período avaliado, observa-se um perfil abaixo de 80% das coberturas vacinais em relação aos imunizantes rotavírus, meningocócica C, hepatite A tríplice viral segunda dose e tetraviral. As maiores taxas de cobertura da vacina da Tuberculose, Bacilo de Calmette-Guérin, Poliomielite e Tríplice viral. Todavia, os demais imunizantes analisados, também se observa um padrão de baixas coberturas (menor que 90%), não atingindo as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Estados da região Norte lideram com as menores taxas dos imunizantes em crianças menores de dois anos. Nas regiões do Brasil é identificado elevados índices da cobertura vacinal no ano de 2015 na região Nordeste, com destaque para os estados do Ceará e Pernambuco. Ressalta-se a importância da estratégia de atualização sistemática dos profissionais de saúde, capacitações em sistemas de informação, como também o microplanejamento das atividades de vacinação de alta qualidade do programa de rotina, intensificação e campanhas é essencial para que todas as etapas da vacinação sejam realizadas de forma adequada e segura.
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    Dissertação
    Avaliação da distribuição espacial da razão de citopatologia oncótica e mortalidade por câncer do colo do útero
    (2017-06-02) Bezerra, Hellyda de Souza; Andrade, Fábia Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; ; http://lattes.cnpq.br/1469447407567426; Silva, Edna Maria da; ; Machado, Flávia Christiane de Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/0790763211909338; Costa, Iris do Céu Clara; ; http://lattes.cnpq.br/9903762680376103; Dias, Maria Djair; ; http://lattes.cnpq.br/8451343215996468
    O Câncer do Colo do útero, é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Diante disso, é necessário seu rastreamento a partir do aumento da cobertura do exame de Papanicolau nas mulheres. O objetivo geral do estudo é avaliar a distribuição espacial da razão de citopatologia oncótica e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero no Brasil, na série histórica de 2008 a 2014. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, observacional e do tipo ecológico, realizado nas 161 regiões intermediárias de articulação urbana do Brasil. As variáveis do estudo foram a razão de exames citopatológicos do colo do útero, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero, escolaridade, índice de Gini e IDH. Como fonte de dados, foram utilizados os Sistema de Informação do Câncer do Colo do útero (SISCOLO), o Sistema de Informação da Mortalidade (SIM) e o Programa das Ações Unidas para o desenvolvimento (PNUD). Para análise estatística dos dados e foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0, com número de série 10101141047. Foram calculadas de modo descritivo a variável razão de exames citopatológicos do colo do útero e taxa de mortalidade por câncer do colo do útero, por meio das quais foram identificadas média, mediana e desvio padrão. Também foram realizados o teste t de student e o Qui-Quadrado entre as regiões intermediárias de articulação urbana. Para a análise espacial e construção dos mapas, foi utilizado o programa TerraView, versão 4.2.2. Para a análise espacial bivariada, foi utilizado o programa Geoda, versão 1.2. Observa-se que as médias da razão do Brasil, em todos os anos envolvidos, foram acima do ponto de corte do indicador estudado, correspondente a 0,33, sendo o ano de 2009 o de maior média de razão. As médias da taxa de mortalidade, a partir de 2011, começaram a crescer, atingindo a maior média no ano de 2014 (7,6). Quanto ao cruzamento da razão de citopatologia oncótica e taxa de mortalidade, na maioria das regiões, foram classificadas com baixa razão e alta mortalidade. No tocante à espacialização, as menores médias da cobertura de Papanicolau foram encontradas nas regiões Norte e Nordeste, nas quais formaram clusters no Box Map, com a classificação de “Baixo-Baixo” na maioria dos municípios. Quanto à mortalidade, tem-se uma pior média também nas regiões Norte e Nordeste, formando clusters “Alto-Alto” em alguns municípios do Nordeste. Nas análises bivariadas, observou-se a que a razão de citopatológicos é influenciada pela escolaridade, índice de Gini e IDH. Conclui-se que a cobertura de Papanicolau e a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil é influenciada pelas desigualdades socioeconômicas do país, estando em menores números nas regiões menos no Norte e Nordeste e, em melhores condições, no Sul e Sudeste.
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    Dissertação
    Avaliação da morbidade e mortalidade infantil de 2000 a 2015 no Brasil
    (2018-07-05) Justino, Dayane Caroliny Pereira; Andrade, Fábia Barbosa de; ; ; Machado, Flávia Christiane de Azevedo; ; Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira;
    Ao longo dos anos, nota-se uma maior atenção à saúde da população infantil, de modo que as maiores causas da mortalidade e morbidade, observadas em menores de um ano de idade, são por causas consideradas evitáveis pela Atenção Primária à Saúde. Dentre os fatores que contribuem para redução desses valores e, consequentemente, melhoria da atenção à saúde estão a renda familiar, o nível de fecundidade, escolaridade das mães e condições ambientais, além disso, a qualidade da atenção à saúde pode ser avaliada pela mortalidade infantil por causas evitáveis. Assim, surgiu à motivação para averiguar a situação do Brasil. A presente pesquisa buscou analisar a distribuição espacial da morbidade e mortalidade infantil no período de 2000 a 2015 no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal com correlação espacial, em que utilizou-se dados do DATASUS, por meio dos Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação em Mortalidade, no período de 2000 a 2015, coletados no período de Janeiro a Abril de 2017. As variáveis dependentes do estudo são internações e mortalidade em menores de um ano, e as independentes, causas de adoecimento, Índice de Desenvolvimento Humano, renda, escolaridade e cobertura da atenção básica. Para análise estatística usou-se Statistical Package for the Social Sciences através do estudo de média, mediana, desvio padrão, teste t student e qui-quadrado, utilizando um Intervalo de Confiança de 95% e na análise espacial o TerraView e GeoDa. Quando avaliada a média da Taxa de Mortalidade observou-se redução na média entre o primeiro (100,87), o segundo quinquênio (82,42) e o terceiro de 83,25. Observou-se alta Taxa de Mortalidade Infantil nas regiões Norte e Nordeste. Quando correlacionado com as variáveis independentes apresentou Clusters nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Quando avaliada a Taxa de Internação Hospitalar observou-se que entre o primeiro (66,89) e segundo (53,38) quinquênio houve uma diminuição nas médias e um aumento no terceiro (56,79) quinquênio. As maiores causas de Mortalidade Infantil foram: Algumas afecções originadas no período perinatal com (57,3%), Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, Algumas doenças infecciosas e parasitárias (6,1%), Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (5,9%) e Doenças do aparelho respiratório (5,8%). As maiores causas de Internação Infantil foram: Doenças do aparelho respiratório (33.7%), algumas afecções originadas no período perinatal (31,9%), algumas doenças infecciosas e parasitárias (17,1%), doenças do aparelho digestivo (3,5%) e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (2,1%). Quando correlacionadas com cobertura da Atenção Básica e consultas de Puericultura observou-se Clusters nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Os resultados desta investigação mostraram que as variáveis independentes interferem no processo saúde-doença em áreas em comum. Assim sugere-se uma maior atenção às políticas implantadas e um planejamento específico a fim de modificar a realidade dos dados aqui apresentados e garantir uma assistência infantil qualificada.
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    Dissertação
    Avaliação da morbidade e mortalidade por doenças crônicas: um estudo com foco no PMAQ-AB
    (2018-07-05) Lopes, Monique da Silva; Andrade, Fábia Barbosa de; ; ; Coelho, Ardigleusa Alves; ; Machado, Flávia Christiane de Azevedo;
    As doenças crônicas representam um problema de grande magnitude e se constituem na principal causa de mortes na atualidade. É pertinente destacar que a Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus estão entre as principais causas de morbimortalidade por essas doenças. O objetivo geral do estudo consiste em avaliar os indicadores de morbidade e mortalidade, na Região Nordeste do Brasil, a partir das Doenças Crônicas Não Transmissíveis – especificamente Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Trata-se de um estudo retrospectivo, cujos dados foram obtidos em bancos secundários, sobre ações desenvolvidas pelas equipes de Atenção Básica para as doenças crônicas e obtidos no Portal do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde referentes à Avaliação Externa, nos ciclos 1 e 2 do referido programa. Os dados para os cálculos referentes às taxas de mortalidade e morbidade foram obtidos a partir dos Sistemas de Informação em Saúde sobre Mortalidade e Internações, respectivamente, através do Sistema de Informática do Sistema Único de Saúde. Os resultados mostraram que 5.559 equipes de Atenção Básica, da Região Nordeste, participaram do programa de melhoria no ciclo 1 e, no ciclo 2, esse número foi de 10.678. O enfermeiro foi o profissional que mais respondeu a entrevista. A maioria das equipes referiu programar ações para hipertensão, sendo 90% no ciclo 1 e 96,6% no ciclo 2. Para diabetes foram 90,1% e 96,1%. É expressivo o número de equipes que referiu solicitar exames específicos, possuírem usuários cadastrados, no território, porém mostram-se incipientes sobre programar as ações a partir da estratificação de casos para Hipertensão e diabetes. A correlação entre as taxas de morbimortalidade para ambas as doenças apresentou uma distribuição heterogênea e a concentração dessas taxas mesmo em locais com alta cobertura de Atenção Básica. A análise espacial apresentou uma fraca autocorrelação para as taxas, porém apresentou significância estatística (p<0,05) em sua maioria. Sobre a correlação espacial com a cobertura de Atenção Básica em alguns locais analisados foi possível observar uma significância de 95%. O estudo conclui que um quantitativo significativo de equipes de Atenção Básica participou do programa de melhoria da Atenção Básica, na Região Nordeste. Essas apresentaram respostas positivas para a maioria dos questionamentos sobre o manejo da hipertensão e diabetes. Apesar de uma alta cobertura da Atenção Básica e uma fraca correlação apresentada, os indicadores de morbimortalidade mostraram-se distribuídos de forma desigual no território da Região delimitada, o que revela uma necessidade de análise estadual.
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    Dissertação
    Avaliação da mortalidade de mulheres em idade fértil vítimas de violência
    (2019-06-25) Souza, Ana Mayara Gomes de; Andrade, Fábia Barbosa de; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; ; ; ; Costa, Cintia Bezerra Almeida; ; Machado, Flávia Christiane de Azevedo;
    A violência contra as mulheres não é um fenômeno novo, contudo, diante das consequências que trazem à saúde e ao bem-estar, este agravo tem ganhando um crescente reconhecimento no cenário nacional e internacional da saúde pública. Mulheres em idade fértil correspondem à faixa etária entre 10 e 49 anos, sendo maioria da população feminina brasileira. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar a mortalidade de mulheres em idade fértil por violência no período de 2007 a 2016, no Brasil. Trata-se de estudo ecológico cuja variável dependente foi o Coeficiente de Mortalidade de mulheres vítimas de violência com idade entre 10 e 49 anos. Para a análise da autocorrelação espacial entre as 161 Regiões Intermediárias de Articulação Urbana (RIAU) do Brasil foram aplicados os testes de Moran Global e foi realizada análise bivariada entre a variável desfecho e as variáveis independentes (coeficiente geral de mortalidade, coeficiente de mortalidade por capítulos da 10ª Classificação Internacional de Doença, coeficiente de mortalidade por faixa etária, socioeconômicas, desigualdade social e acesso aos serviços de saúde). Foi realizada ainda análise com descritiva clássica dos dados, sendo avaliadas a média, mediana, desvio padrão e test t Student para comparações entre médias levando em consideração o intervalo de confiança (IC) de 95% e valor de p<0,05. No período de 2007 a 2016 foi possível identificar que houve aumento da mortalidade por causas externas e agressão entre mulheres em idade fértil, com maior concentração de óbitos nas regiões Norte, Sudeste e Sul, com destaque para o ano de 2016 com taxa de óbitos que chega a 45,24% dessa população. Em relação à faixa etária, observa-se que mulheres de 40 a 49 anos possuem maior frequência de óbitos. Destaca-se ainda que o número de óbitos aumentou na mesma medida que a idade. Em relação à escolaridade, o maior percentual foi entre aquelas que tinham de 4 a 7 anos, seguidas das que possuíam entre 8 a 11 anos de estudo. Por fim, quanto ao estado civil, a proporção de óbitos foi maior entre as solteiras. Conclui-se que a mortalidade por violência entre as mulheres ainda expressa altos coeficientes na maioria das regiões do país e que possui relação direta com as características do entorno, como raça, fatores de classe social, fatores socioeconômicos e acesso aos serviços de saúde. Dessa forma, esses achados corroboram a importância de que o enfrentamento da violência não pode ocorrer apenas pautando-se por fatores individuais e deve ser sensibilizado nos serviços para o acolhimento das mulheres.
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    Dissertação
    Avaliação da mortalidade infantil quanto ao alcance das metas do pacto pela vida no Brasil
    (2019-06-27) Souza, Talita Araújo de; Andrade, Fábia Barbosa de; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; ; ; ; Machado, Flavia Christiane de Azevedo; ; Costa, Iris do Céu Clara; ; Silca, Kênia de Lima;
    Mortalidade infantil é o termo utilizado para designar todos os óbitos que ocorrem em crianças menores de 1 ano. Constitui-se como o indicador mais efetivo na avaliação da situação de saúde da população. Nos últimos vinte e cinco anos foi possível observar uma redução da mortalidade infantil no Brasil, sendo evidenciado que o país conseguiu atingir a meta quatro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio antes do ano de 2015. No ano de 2006 foi divulgado o Pacto Pela Vida destacando a mortalidade infantil em um de seus indicadores, sendo dividido em três pactuações: redução da mortalidade neonatal, mortalidade infantil por diarreia e redução da mortalidade infantil por pneumonia. Este estudo, tem como objetivo avaliar se as metas do Pacto Pela Vida estabelecidas pela Portaria nº 399 tem sido alcançadas em relação ao coeficiente de mortalidade neonatal, por doenças diarreicas e pneumonia, antes e após sua divulgação, nos decênios de 1996 a 2005 e 2007 a 2016. Configura-se como um estudo epidemiológico do tipo ecológico, de série temporal e correlação espacial, com dados coletados no Sistema de Informação sobre Mortalidade, considerando os anos de 1996 a 2016, excluindo o ano de 2006 por ser o ano de implantação do Pacto Pela Vida. Para o desenvolvimento e análise dos dados considerou-se as 161 Regiões Intermediárias de Articulação Urbana. Determinou-se como variável dependente o coeficiente de mortalidade infantil nos anos estudados, e variáveis dependentes secundárias: coeficiente de mortalidade neonatal, coeficiente de mortalidade infantil por diarreia e coeficiente de mortalidade infantil por pneumonia. Como variáveis independentes foram selecionadas: Índice de Desenvolvimento Humano, Índice de Gini, percentual de pobres, cobertura do Bolsa Família, cobertura da Atenção Básica, taxa de enfermeiros das estratégias de saúde da família por mil habitantes, taxa de médicos das estratégias de saúde da família por mil habitantes e cobertura de consultas de puericultura. Os dados descritivos foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences, em seguida os dados de mortalidade foram especializados no TerraView para determinar as autocorrelações espaciais e para as análises bivariadas utilizou-se o software Geoda, sendo correlacionado o Coeficiente de Mortalidade Infantil com as variáveis independentes do estudo. Identificou-se nos resultados que a mortalidade neonatal só atingiu a meta proposta em diminuir 5% nos anos de 2007 e 2016, já a mortalidade por diarreia e por pneumonia não atingiram a meta proposta pelo indicador em nenhum ano (diminuição de 50% e 20% respectivamente). Além disso, a mortalidade infantil diminuiu nas duas décadas analisadas, tendo uma média de coeficiente de 22,67 na primeira década e 14,30 na segunda. Ao avaliar espacialmente, foram encontrados altos coeficientes de mortalidade infantil com associação positiva quando comparados as regiões vizinhas. Identificou-se também que existe uma diferença entre as regiões brasileira nas distribuições dos óbitos infantis, onde os piores indicadores concentram-se na região Norte e Nordeste nos dois decênios e também nas análises bivariadas. A partir dos resultados foi possível identificar que as metas do Pacto pela Vida não foram cumpridas, fazendo-se necessário rever as ações de saúde, podendo sugerir que existe uma fragilidade mesmo existindo políticas públicas de saúde da criança que visam a diminuição desses agravos que devem corroborar com a melhora dos indicadores de saúde infantil.
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    Artigo
    Avaliação das causas de morbidade e mortalidade infantil no Brasil
    (O Mundo da Saúde, 2021) Machado, Flávia Christiane de Azevedo; Justino, Dayane Caroliny Pereira; Lopes, Monique da Silva; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0003-1587-2664
    A saúde infantil é uma das prioridades mundial e para dar atenção a saúde dessa população foram elencadas ações de saúde para garantir a integralidade do cuidado infantil. Para tanto, esse estudo objetivou averiguar as maiores causas de internação hospitalar e mortalidade infantil e sua correlação com indicadores assistências. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal, com análise espacial, em que a coleta dos dados foi realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, onde em seguida foi realizada uma análise descritiva no Statistical Package for the Social Sciences e espacial no TerraView e GeoDa. Os resultados revelaram que houve redução ao longo do período estudado nos indicadores de adoecimento e morte, todavia mostrou ainda que as maiores causas são por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde, a saber: doenças do aparelho respiratório e algumas afecções originadas no período perinatal. Na análise espacial, observou-se uma alta autocorrelação nas regiões centro-oeste, sudeste e sul das causas supracitadas. Quando correlacionadas com as variáveis cobertura da Atenção Básica e consultas de puericultura, também se observou alta correlação nas regiões centro-oeste, sudeste e sul. Conclui-se um avanço e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, mas ainda necessita de redução dos indicadores de morbimortalidade infantil e análise dos determinantes sociais na ocorrência de doenças preveníveis pela Atenção Primária à Saúde
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    TCC
    Avaliação do comportamento epidemiológico da mortalidade por COVID-19 no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-02) Costa, Ketyllem Tayanne da Silva; Andrade, Fábia Barbosa de; 0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; 0000-0003-0304-2639; http://lattes.cnpq.br/2297994225069257; Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; 0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; 0000-0001-9015-211X; http://lattes.cnpq.br/5531967242281430
    Em 11 de março de 2021, a Organização Mundial da Saúde declarou oficialmente a pandemia causada pelo SARS-CoV-2. A COVID-19 tem caráter principalmente respiratório e pode causar sintomas leves ou agravar para quadros críticos. O Brasil se tornou um dos epicentros da doença, assumindo a terceira colocação no número de contaminados e segunda nos óbitos. Nesse contexto, o estudo objetiva avaliar o comportamento epidemiológico da mortalidade por COVID-19 no Brasil, entre os anos de 2020 e 2022. A pesquisa foi realizada no Brasil, tendo como variável dependente os óbitos por COVID-19 ocorridos entre a 9ª Semana Epidemiológica de 2020 e a 52ª de 2022. As variáveis independentes selecionadas foram as semanas epidemiológicas, bem como sexo, faixa etária, estados e regiões brasileiras. Os dados dos óbitos por COVID-19 foram extraídos ao longo do estudo, sendo a última atualização em 27 de fevereiro de 2023, no Portal da Transparência do Registro Civil. Para obtenção da análise estatística, foi utilizado o software JoinPoint. As regiões brasileiras começaram a apresentar significância estatística na taxa de mortalidade após a 12ª semana epidemiológica de 2020. Destaca-se o comportamento ascendente da mortalidade por COVID-19 no ano de 2020, com especial atenção ao seu pico, que coincidiu com o período eleitoral para prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros. No ano de 2021 tem-se mais uma onda de mortalidade que sobrepõe-se aos números de óbitos registrados anteriormente, tornando-se o pico da pandemia em todo o período estudado. A alta demanda e o despreparo para tamanha proporção da gravidade da COVID-19 provocou o colapso do sistema de saúde público e privado, levando a altas taxas de mortalidade em diversas regiões do Brasil.
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    TCC
    Avaliação do impacto do projeto de extensão atenção integral à saúde da mulher no município de Santa Cruz/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-29) Costa, Vanusa Ferreira da; Araújo, Daísy Vieira de; Araújo, Daísy Vieira de; Andrade, Fábia Barbosa de; Soares, Dayse Martins do Nascimento
    Introdução: As atividades de educação em saúde são um dos principais dispositivos para viabilizar a promoção da saúde, devem ser realizadas de acordo com as necessidades locais e com a demanda da comunidade, e desenvolvidas por meio de jogos, palestras, slides, rodas de conversa, de maneira clara e precisa, para facilitar o entendimento. Objetivo: Avaliar o impacto das intervenções realizadas pelo projeto de extensão “Atenção Integral à Saúde da Mulher: ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e educação em saúde” com adolescentes, em Santa Cruz/RN. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo exploratório e analítico, de abordagem quantitativa, no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, localizado no bairro Paraíso, município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. A amostra foi não probabilística por conveniência, resultando em 45 sujeitos que participaram do projeto de extensão no ano de 2014. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário com perguntas objetivas. A coleta ocorreu nos turnos matutino e vespertino, nos momentos em que as adolescentes estavam disponíveis. Para análise dos dados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS, versão 20.0, por meio do qual foram obtidas as frequências absoluta e relativa, média, mediana e desvio padrão. Os dados foram apresentados em tabelas e discutidos à luz da literatura consultada. Resultados: Participaram do estudo 45 adolescentes do sexo feminino, com média de idade de 12,36 anos, mediana de 12 anos e desvio padrão de 2,337 anos. Todas as participantes afirmaram ter gostado de participar do projeto de extensão em 2014, (n=45, 100%), e todas apresentaram o desejo de voltar a participar em 2015, (n=45, 100%). Conclusão: As atividades educativas em saúde realizadas pelo projeto de extensão, em 2014, proporcionaram para as participantes momentos de aprendizado e (auto)conhecimento, além de ter despertado o interesse de cuidar da própria saúde, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e pessoal das participantes.
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    Dissertação
    Avaliação dos transtornos de humor (afetivos) e outros transtornos mentais e comportamentais no Nordeste do Brasil
    (2018-12-14) Macêdo, Carina Taíse de Medeiros; Andrade, Fábia Barbosa de; ; ; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; ; Dias, Maria Djair;
    Este estudo consiste na avaliação dos indicadores de morbidade e mortalidade na região Nordeste do Brasil em relação à internação por transtornos de humor (afetivos) – THa e outros transtornos mentais e comportamentais – OTMC, que busca comparar indicadores de morbidade e mortalidade relacionados a tais agravos, no período de 2007 a 2016, com os objetivos e metas das Políticas de Prevenção do Adoecimento mental no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, de natureza exploratória, utilizando-se de informações de saúde da região nordeste do Brasil, produzidos pelo DATASUS, por meio do Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação em Mortalidade. Tem-se como base as variáveis dependentes a taxa de internação e taxa de mortalidade dos agravos estudados e como independentes a faixa etária, sexo, escolaridade e estado civil. Para análise dos dados utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), por meio do estudo de média, mediana, desvio padrão e teste t student, considerando um intervalo de confiança de 95%. Assim, quando avaliadas as internações por transtornos de humor (afetivos) e por outros transtornos mentais e comportamentais, ambas apresentaram redução na média ao longo da década, sendo que os transtornos de humor (afetivos) possuem valores mais elevados se comparados a outros transtornos mentais e comportamentais. Estes dados apresentam significância estatística quando submetidos ao teste t student. Constou-se que a média de internações e de taxa de mortalidade de ambos os agravos apresentaram tendência geral à redução, entretanto, com alguns pontos de aumento, tais como no período entre 2007 e 2008 para outros transtornos mentais e comportamentais e entre 2009 e 2010 para transtornos de humor (afetivos). A taxa de mortalidade a partir de internação comportou-se igual em ambos ao longo da década. Ainda sobre taxa de mortalidade, identifica-se um maior quantitativo de idosos nas faixas etárias de 80 anos ou mais, seguido pela de 70 a 79 anos e a tendência apresentada é de aumento dos números nos óbitos, conforme o aumento dos anos de vida da população. Com relação ao gênero, observou-se um maior percentual de mulheres quando se trata de transtornos de humor (afetivos), o oposto observado em outros transtornos mentais e comportamentais, cuja população masculina detém os maiores números. Acerca do estado civil, a maioria dos óbitos concentrou-se entre os solteiros. Quando avaliado o capítulo sobre transtornos mentais, verificou-se que, no geral, 50% dos óbitos foram referentes a transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool. Quando avaliado espacialmente, observam-se áreas semelhantes no decorrer dos anos estudados. No geral o conjunto dos dados indicam que as populações mais vulneráveis como crianças e idosos estão mais expostos a adoecerem de transtornos de humor (afetivos).
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    Artigo
    Care actions for newborns and factors associated with longitudinality in the follow-up care in the neonatal period: care actions for the newborn
    (Medicine, 2022-11) Lyra, Clelia de Oliveira; Pinheiro, Josilene Maria Ferreira; Costa, Ketyllem Tayanne da Silva; Santos, Flavia Andreia Pereira Soares dos; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; Silva, Kenya de Lima; Andrade, Fábia Barbosa de
    As newborns are highly vulnerable, they require essential care for adequate child development. This study aimed to assess the care provided to newborns during the first 28 days of life and identify factors associated with adequate care. This was a longitudinal study conducted with 415 mothers and full-term newborns from 4 public maternity hospitals in Natal, Brazil, in 2019. Assistance, socioeconomic, and demographic data were collected 3 times: 48 hours, 7 days, and 28 days after birth. Pearson’s chi-square and Poisson regression tests were used with a confidence interval of 95%. Most mothers were between 20 and 29 years old (46.5%), had a high school or higher education (65.3%), a partner (79%), an income of ≤ 1 minimum wage (64, 6%), and were multiparous (62.9%). A total of 29 actions performed in maternity hospitals and 11 in primary healthcare were evaluated. Among the first, 8 (27.6%) were satisfactory; 11 (37.9%), partially satisfactory; and 10 (34.5%), unsatisfactory. In primary care, 2 actions (18.2%) were considered satisfactory; 3 (27.3%) partially satisfactory; and 6 (54.5%) unsatisfactory. In the multivariate analysis of the composite indicators related to adequacy of care, women undergoing vaginal delivery, those who are multiparous, and maternity hospitals at usual risk were associated with better adequacy of care indicators (P ≤ .05). Maternity hospitals accredited to the Baby-Friendly Hospital Initiative had lower chances of the adequacy of promotion to exclusive breastfeeding. The sample loss rate was 13.7% in the first week and 16.6% at the end of the study period. There was inadequacy in the performance of care actions for newborns regarding access and comprehensiveness of care. These weaknesses highlight the need for reassessing skills and coordinating actions in the child’s healthcare network
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    Dissertação
    Cobertura vacinal da Covid-19 e seu impacto na mortalidade em um estado do Nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-24) Dantas, Micarla Priscila Silva; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; http://lattes.cnpq.br/3367070072740220; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; https://orcid.org/0000-0001-9015-211X; http://lattes.cnpq.br/5531967242281430; Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira
    A pandemia da COVID-19 trouxe consigo inúmeros desafios no que diz respeito à descoberta de fatores condicionantes para agravamento da doença e suas formas de tratamento, como também a busca pelo rápido desenvolvimento de imunizantes seguros e eficazes no combate ao vírus, para contribuírem com a redução dos casos de mortalidade no Brasil. O estudo objetiva avaliar a cobertura vacinal da COVID-19 e sua associação com o indicador de mortalidade na população adolescente, adulta e idosa no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, quantitativo, sobre a população vacinada no estado do Rio Grande do Norte, mediante dados disponibilizados pelos sistemas de informação em saúde e-SUS Vigilância Epidemiológica (e-SUS-VE), no período de janeiro de 2021 a março de 2022. Os dados foram analisados por meio do software Microsoft Excel, utilizado para agrupamento dos dados, bem como foi usado o software JoinPoint usado na análise estatística. A meta de cobertura vacinal estabelecida pelo PNI é de ao menos 90% da população-alvo vacinada. Os resultados revelaram que a média estadual de cobertura vacinal no período estudado foi de 81,8%. As seguintes regiões tiveram destaque em sua cobertura vacinal: Alto Oeste - VI e Seridó - IV, com 91% e 83%, respectivamente. A região com maior índice de casos, durante o período do estudo, foi a Região do Seridó - IV com 23,9%, seguida da VI região do Alto Oeste de saúde com 19,1%. Quanto ao número de óbitos, as regiões Metropolitana VII e do Vale do Açu VIII, tiveram os números mais expressivos, com 1,8% e 1,6%, respectivamente. Os resultados encontrados evidenciaram que, quanto menor a cobertura vacinal, maior a incidência de óbitos, excetuando-se a região metropolitana (Regional VII), que mesmo apresentando o terceiro maior percentual de cobertura vacinal dentre as oito regionais, registrou o maior percentual de óbitos. Portanto, considerando a maioria dos achados, pode-se afirmar que há relação entre a cobertura vacinal e o número de casos e de óbitos por COVID-19 entre as regiões de saúde do estado do Rio Grande do Norte (RN). Conclui-se que no período analisado o Rio Grande do Norte teve uma cobertura abaixo da média nacional desejada de 90%, entretanto, pode-se perceber um impacto positivo na redução da mortalidade no mesmo período estudado.
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    TCC
    Comportamento epidemiológico da curva de contaminação por COVID-19 no Brasil: análise de série temporal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-02) Morais, Thiffany Nayara Bento de; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; http://lattes.cnpq.br/1339198029723263; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; https://orcid.org/0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; https://orcid.org/0000-0001-9015-211X; http://lattes.cnpq.br/5531967242281430
    O Brasil viveu o maior episódio de colapso sanitário da história do país. Portanto, destaca-se a relevância deste estudo para o avanço científico do comportamento epidemiológico do vírus no Brasil, possibilitando o desenvolvimento de análises e discussões sobre os fatores que influenciaram nos altos índices de contaminação pelo SARS-CoV-2 no país. Diante do exposto, este estudo tem como objetivo analisar o comportamento epidemiológico da curva de contaminação da COVID-19 por semanas epidemiológicas (SE), nos anos de 2020–2022 no Brasil. Este é um estudo ecológico de séries temporais, elaborado a partir de informações coletadas por meios secundários. O país de origem do estudo é o Brasil, e tem como tema principal o número de pessoas infectadas durante a pandemia de COVID-19, sendo esta a variável dependente do estudo. Os dados foram analisados desde 23 de fevereiro de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso no Brasil, até 1º de janeiro de 2022. Em 2021, o gráfico do país mostra um crescimento exponencial, atingindo um pico de aproximadamente 250 novos casos por 100.000 habitantes no 12ª SE. Esse dado representa o maior índice da pandemia no Brasil, e não variou significativamente nas doze semanas seguintes. Assim, identificou-se que o Brasil foi severamente impactado pelo novo coronavírus, considerando os altos índices de casos confirmados do vírus no país, a baixa adesão da população às medidas preventivas, o início tardio da vacinação em massa na população brasileira, e a falta de estrutura do sistema de saúde, que não foi devidamente preparado para a alta demanda gerada pela COVID-19.
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    TCC
    Construção de instrumento para assistência à saúde da mulher na atenção primária à saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-29) Rodrigues, Rita de Cássia; Araújo, Daísy Viera de; Andrade, Fábia Barbosa de; Galvão, Mayhara Myrna Bezerril Freire de Lima; Pontes, Stella Crisanto
    O objetivo do presente estudo foi desenvolver um instrumento para assistência à saúde da mulher na Atenção Primária do município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa. Participaram nove enfermeiros como expertises do estudo. Houve um consenso de mais de 50 % entre os expertises. Calculou-se o coeficiente Alfa de Cronbach dos itens: identificação da paciente e informação sobre saúde-doença; exame físico; diagnóstico de enfermagem e intervenções da Ficha Clinica de Saúde da Mulher e obteve-se um resultado igual a 0,971 (97,1%), 0,917 (91,7%), 0,960 (96,1%),1,000 (100%) e 1,000 (100%), respectivamente, o que significa que os dados utilizados possuem validade interna, ou seja, o constructo é fidedigno. Os expertises participaram de forma assídua da elaboração do instrumento e, assim, forneceram uma ficha clínica com agrupamento de informações do estado de saúde – doença, atribuindo uma melhor qualificação à assistência prestada.
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    Tese
    Desigualdades na mortalidade e a composição do índice de iniquidade em saúde em uma capital brasileira
    (2019-02-25) Mata, Matheus de Sousa; Costa, Iris do Céu Clara; ; ; Andrade, Fábia Barbosa de; ; Câmara, Saionara Maria Aires da; ; Coura, Alexsandro Silva; ; Coelho, Ardigleusa Alves;
    As diferenças nos resultados de saúde entre distintos grupos populacionais são reveladas por diversos estudos acadêmicos e relatórios governamentais, e não se apresentam como novidade. Ainda assim, o tema das desigualdades sociais é objeto de estudo recorrente nas diversas áreas de conhecimento, talvez pela ampliação dessas desigualdades ao longo dos anos. O Brasil, apesar da redução nas desigualdades nas últimas décadas, ainda sustenta uma das maiores desigualdades sociais do mundo. A criação de um índice que agregue indicadores socioeconômicos e de saúde pode contribuir para ações que reduzam ou eliminem as iniquidades dentro do país. Diante disso, este estudo propõe a criação do Índice de Iniquidade em Saúde (IIS) composto por indicadores de saúde – a Média de anos vividos e a Média de anos potenciais de vida perdidos (APVP) – e indicadores socioeconômicos de renda, escolaridade e população em condições de pobreza para a cidade de Natal, estado do Rio Grande do Norte. As variáveis de mortalidade foram calculadas a partir dos registros de óbitos do banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e as variáveis socioeconômicas obtidas do Censo Demográfico-2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além das análises descritivas da mortalidade e das condições socioeconômicas entre os bairros, foi realizado um linkage probabilístico entre os bancos de dados para captar os setores censitários das residências com registro de óbitos entre 2007-2013. Com a homogeneidade interna dos setores censitários pode-se discriminar ainda melhor a desigualdade entre as áreas da cidade. Para o cálculo do índice, foi utilizada a análise fatorial por componentes principais. O índice foi validado através de uma análise fatorial na amostra de setores e pela análise de cluster, ao passo que a correlação de Spearman foi utilizada para a análise de consistência. Os dados do índice foram espacialmente representados através do software QGIS. Os resultados mostram que a diferença na média dos anos vividos entre os bairros de Natal-RN chega a 25 anos, sendo que o pior bairro apresenta condições de mortalidade comparáveis a países pobres da África, ao passo que o bairro com maior média de anos vividos se assemelha à média brasileira. A mortalidade esteve fortemente correlacionada com as variáveis socioeconômicas, destacando-se a relação entre média de APVP por doenças crônicas não transmissíveis e a proporção de domicílios com baixa renda (ρ=0,913). O Índice de Iniquidade em Saúde apresentou consistência com os demais modelos (ρ>0,800) e pode revelar áreas com piores condições socioeconômicas e de saúde localizadas perifericamente na cidade, notadamente nas zonas oeste e norte da cidade. Esses dados auxiliam os formuladores de políticas públicas na priorização de ações que visem à redução ou eliminação das iniquidades em saúde.
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    Dissertação
    A hesitação vacinal contra a Covid-19 no Brasil a partir do discurso de quem hesita
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-31) Araújo, Juliana Iscarlaty Freire de; Amorim, Karla Patricia Cardoso; http://lattes.cnpq.br/6339836465951509; https://orcid.org/0000-0003-3379-7602; http://lattes.cnpq.br/5048153984853300; Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; Silva, Ilana Mirian Almeida Felipe da
    A emergência na produção de vacinas justifica-se devido ao número de óbitos provocados pela síndrome respiratória e a necessidade para que seja realizado o controle desses casos e suas formas graves. Em concomitância com o avanço da imunização da população, observou-se que o movimento social de Hesitação Vacinal (HV), caracterizado pela recusa ou atraso em aceitar a vacinação, tem tomado proporção mundial nos últimos anos, apoiando-se em questionamentos referentes principalmente sobre a eficácia e segurança dos imunizantes. Diante disso, ressalta-se a importância da discussão sobre individualidade versus coletividade e compreender as justificativas que estão associadas ao processo de HV da COVID-19. Este estudo tem por objetivo analisar o processo de HV contra a COVID-19 no Brasil, na perspectiva da visão de quem hesita. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, de característica qualitativa, e abordagem por amostra não probabilística do tipo snowball (Bola de neve). A metodologia utiliza cadeias de referências para construir a sua população amostral, os sujeitos da pesquisa são indivíduos que tenham porventura hesitado em tomar qualquer um dos imunobiológicos contra a COVID-19 que atualmente são oferecidos pelo Programa Nacional de Imunização, serem maior de 18 anos, residirem no território geográfico do Rio Grande do Norte, e terem aceitado participar da pesquisa assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Para a análise de conteúdo, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, descrita por LEFEVRE & LEFEVRE, elaborada a partir da Teoria das Representações Sociais. Os resultados preliminares foram organizados de forma sistematizada, onde caracterizou-se socioeconomicamente os sujeitos participantes da pesquisa, foram elencadas categorias de acordo com o sentido das ideias centrais para compreender o indivíduo enquanto ser social a respeito do processo de hesitação vacinal da COVID-19, sendo elas: Vivências e experiências sobre a pandemia e a doença COVID-19; As percepções sobre da vacina a COVID-19 e vacinação; Justificativas associadas a hesitação vacinal contra a COVID-19 e outros fatores relacionados. Evidenciando achados a respeito dessas perspectivas, os principais apontamentos encontrados associados ao processo de hesitação vacinal se relacionam a motivos variados: imposição da imunização, desconfiança dos efeitos do imunobiológico, desinformação, medo das reações, teorias da conspiração, influência política e a infodemia. Portanto, sabendo que a escolha em se vacinar vai além de um critério individual, torna-se necessário que os formadores de políticas de saúde dialoguem sobre estratégias que reforcem a segurança, necessidade, eficácia e importância da vacina para todos.
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    Dissertação
    Indicadores de saúde do trabalhador: um estudo com foco na perícia oficial e exame médico periódico
    (2017-07-04) Magalhães, Lidia Maria Costa Araújo; Andrade, Fábia Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; http://lattes.cnpq.br/2455921134525040; Costa, Iris do Céu Clara; http://lattes.cnpq.br/9903762680376103; Silva, Edna Maria da; http://lattes.cnpq.br/2833954278540475; Machado, Flávia Christiane de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/0790763211909338; Meneses, Lenilma Bento de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2653094054783958
    Os Indicadores de Saúde do Trabalhador (IST) são parâmetros relevantes para o planejamento de ações, com vistas à vigilância em Saúde do Trabalhador. No Brasil, as ações de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) para servidores públicos federais foram normatizadas de acordo com a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (PASS). O objetivo deste estudo é conhecer os IST, com foco na Perícia Oficial em Saúde e Exame Médico Periódico dos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo exploratóriodescritivo, transversal, de abordagem quantitativa e natureza retrospectiva, com dados referentes ao período de 2011 a 2015, na cidade de Natal/RN. Quanto ao absenteísmo por doença, o perfil dos servidores se caracterizou por predomínio do sexo feminino, com idade de 51 a 60 anos, ocupante de cargos de nível médio e fundamental. Ao longo da série histórica, observou-se que o número de dias perdidos de trabalho por servidor e a frequência de licenças aumentaram, apesar da diminuição do Índice de Duração do Absenteísmo (IDA) e estabilização da Frequência de Trabalhadores com Licença Médica (FTLM). No que se refere às causas do absenteísmo, prevaleceram doenças respiratórias (25,6%), osteomusculares (16,2%) e infecciosas e parasitárias (13,0%) entre as licenças de curta duração e, para os afastamentos homologados através de avaliação pericial, predominaram as doenças osteomusculares (18,4%), transtornos mentais (17,2%) e doenças respiratórias (9,2%). Quanto à adesão dos servidores à realização do EMP, foi decrescente, com maior percentual no ano de 2012 (35,3%). Durante o período analisado, 5.186 servidores realizaram o EMP, e a maioria (60,6%) apresentou peso não ideal; 41,1% são sedentários; 33,2% têm dislipidemia; 29,0% são etilistas; 3,2%, tabagistas; 5,9%, diabéticos; 16,4% referiram ruído elevado no local de trabalho; 27,8%, iluminação inadequada e 35,9%, mobiliário de trabalho inadequado. Diante dos resultados, observa-se a necessidade de manutenção e fortalecimento da PASS e, consequentemente, implementação de estratégias de impacto positivo para a SST.
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    TCC
    Mortalidade de mulheres por câncer de mama no Brasil e regiões de 2010 a 2020: um estudo ecológico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-22) Quirino, Ana Luiza Santos; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; http://lattes.cnpq.br/5091173637439127; Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; https://orcid.org/0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Kluczynik, Caroline Evelin Nascimento
    O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais incidente em mulheres em todo o mundo, além de ser a causa de morte, por câncer, mais prevalente nessa população e, mesmo com fatores e mecanismos já conhecidos, o os seus desfechos negativos são fortemente influenciados pelas disparidades geográficas e culturais em que ocorre. Nesse contexto, o estudo objetiva analisar o perfil da mortalidade por câncer de mama no Brasil e suas regiões, no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, realizado a partir de dados secundários. A pesquisa foi conduzida no Brasil, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2020. A população do estudo abrange os óbitos de mulheres por neoplasia maligna da mama, sem restrição de idade. Como variável dependente, foi escolhida a mortalidade de mulheres por câncer de mama no Brasil. Já, como variáveis independentes, têm-se os anos de óbitos de 2010 a 2020 e as regiões do país, além das faixas etárias, as raças e o estado civil. Os dados foram coletados em novembro de 2022, na base nacional do DATASUS. Para a análise estatística, o estudo utilizou o Microsoft Excel e o Joinpoint. Os resultados do estudo evidenciam um crescimento gradativo da mortalidade por câncer de mama em todas as regiões do Brasil, exceto no Centro-Oeste, que demonstra uma leve redução dos casos a partir de 2018, que chegou a 17,0 e reduziu para 16,8 casos por 100 mil mulheres. No Brasil, o câncer de mama é fortemente influenciado pelas disparidades regionais do país. O perfil da mortalidade compõe as mulheres com mais de 50 anos e casadas, de raça branca e parda, evidenciando uma fragilidade nos esforços de ações em saúde voltadas para esse público-alvo. Assim, os dados revelam a necessidade de melhora da oferta dos serviços de diagnóstico de prevenção, tratamento e controle desse agravo pelo Sistema Único de Saúde no Brasil.
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