Navegando por Autor "Andrade, Armele de Fátima Dornelas de"
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Tese Ação da cafeína sobre o rendimento esportivo de ciclistas em condições de calor e umidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-12-10) Ferreira, Gardênia Maria Holanda; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Maia, Maria Bernadete de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/0046739385454383; Brandão Neto, José; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783031A0; Schwarzschild, Lúcia de Fátima Campos Pedrosa; ; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155Objetivo: Verificar a ação da cafeína no tempo de rendimento, a taxa de esforço percebido (RPE), os níveis plasmáticos de glicose, sódio e potássio, a temperatura timpânica (Tt), o peso corporal (PC), freqüência cardíaca (FC) e concentração urinária da cafeína com a ingestão de doses de 5 e 9 mg/kg de cafeína e placebo, em provas ciclísticas sob condições de alto risco térmico. Métodos: Foram estudados 8 ciclistas treinados e aclimatizados em 3 provas de 45 km utilizando o modelo experimental e duplo-cego com randomização intra-sujeitos. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre as variáveis avaliadas, entretanto o tempo de rendimento e a RPE foram menores com as doses de 5 e 9 mg/kg de cafeína que com a dose placebo. Conclusões: Estes dados indicam que as condições de calor e umidade podem ser suficientes para mascarar o benefício ergogênico da cafeína, entretanto deve-se considerar que a cafeína pode exercer influencia sobre a percepção subjetiva de esforço podendo levar à redução dos sinais de fadiga durante o exercício e conseqüente melhora do desempenho esportivoTese Aerossolterapia em indivíduos obesos com ou sem DPOC: análise do padrão de deposição pulmonar e determinação de fatores preditores(2019-04-26) Rocha, Taciano Dias de Souza; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; ; Brandão, Daniella Cunha; ; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; Silva, Luciana Alcoforado Mendes da; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;Introdução: A obesidade é responsável por desencadear diversas alterações sistêmicas, aumentar a severidade e a morbidade de doenças existentes. Indivíduos obesos com doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam maiores índices de dispneia, piores estados gerais de saúde, maior consumo de medicações e baixa efetividade do uso de medicações inalatórias, comparados a pacientes com peso normal. Torna-se necessário buscar a definição dos fatores responsáveis pela baixa efetividade no uso desse tipo de medicação na população obesa. Além disso, o uso de Aerossolterapia via cânula nasal de alto fluxo para melhorar o padrão de deposição nessa população necessita ser estudado. Objetivos: 1- Analisar a associação entre variáveis anatômicas de vias aéreas superiores de indivíduos obesos saudáveis e o percentual de deposição pulmonar de radiofármaco inalado e analisar os fatores preditores para essa deposição. 2 – Analisar a deposição pulmonar de radiofármaco inalado, via Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), em pacientes com DPOC (obesos e não obesos) 3 - Desenvolver um modelo de orofaringe realístico, impresso em 3D (3DOR), a partir de tomografia computadorizada de um voluntário saudável, capaz de ser utilizado em testes in vitro. Método: O estudo foi realizado em duas partes: pesquisas in vivo e in vitro. A primeira parte (e.g., pesquisa in vivo) foi composta por dois estudos. O primeiro estudo foi um ensaio clínico controlado, não randomizado, com indivíduos obesos e não obesos. Foram avaliadas: características antropométricas e anatômicas de vias aéreas superiores (Tomografia Computadorizada e escore Mallampati modificado). Todos voluntários inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio, utilizando nebulizador de membrana (MESH) em respiração tranquila (volume corrente). As comparações de deposição ocorrem entre o grupo obesos e o grupo não obesos. Enquanto isso, o segundo estudo foi um ensaio clínico to tipo crossover, onde pacientes com DPOC inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio em dois dias diferentes (pelo menos dois dias de intervalo entre eles). Em um dia a inalação ocorria de forma simples, utilizando nebulizador de membrana (MESH), em outro dia a inalação ocorria via CNAF. A sequência da intervenção foi randomizada previamente, havendo um intervalo mínimo de dois dias entre intervenções (tempo de washout). A segunda parte (in vitro), por sua vez, foi composta pela elaboração de um modelo realístico da orofaringe (3DOR) de um voluntário adulto saudável, baseado em imagens de tomografia computadorizada das vias aéreas superiores durante pausa inspiratória, com a boca aberta. O modelo foi então impresso em impressora 3D e pôde-se avaliar os efeitos das características anatômicas sobre a inalação de medicação via nebulizador Mesh e a influência da utilização do espaçador para esse nebulizador. Em um sistema in vitro associado a um simulador de respiração, foi utilizado o sulfato de Salbutamol com o nebulizador Mesh, com (VMc) ou sem o espaçador (VM) . Além disso, houve comparação da utilização do 3DOR em relação ao dispositivo de entrada padrão para estudos in vitro (United States Pharmacopea Inlet; USP). Os resultados consideram a quantidade de medicação recuperada na orofaringe ou USP, assim como nos filtros (inspiratório e expiratório), como sendo percentual do total de medicação emitida pelo nebulizador. Resultados do estudo 1: Participaram do estudo 27 indivíduos (17 indivíduos não obesos e 12 obesos). Os voluntários do grupo obeso apresentaram deposição pulmonar 30% menor do que os não obesos (p=0,01; IC 95% 0,51 a 4,91). As variáveis anatômicas referentes à forma das vias aéreas diferiram entre os grupos, sendo o diâmetro anteroposterior da região retroglossal de obesos 29% maior (p<0,01; IC 95% - 5,44 a -1,1), enquanto o diâmetro lateral foi 42% menor (p=0,03; IC 95% 0,58 a 11,48), comparado aos indivíduos não obesos. A área de secção transversa da região retropalatar e sua relação com a área de secção transversal na região retroglossal também foram menores em obesos (p<0,05). Nenhuma dessas variáveis apresentou correlação com a deposição pulmonar do aerossol inalado. Enquanto isso, o IMC mostrou-se responsável por 32% da variância da deposição pulmonar (p<0,001; β -0,28; IC 95 %-0,43 a -0,11). Quando analisados sob a subdivisão de classes Mallampati modificado, indivíduos obesos classe 4 apresentaram 44% menos deposição pulmonar de radiofármaco inalado do que os não obesos na mesma classificação. Conclusão do estudo 1: As alterações anatômicas de vias aéreas superiores, decorrentes da obesidade, parecem não interferir na deposição pulmonar mais do que o IMC por si só. Porém, a obesidade associada à classe 4 de Mallampati modificado foi responsável por uma maior redução na deposição pulmonar entre obesos e não obesos, representando um fator preditor de má deposição pulmonar de radioaerossol nesses indivíduos. Resultados do estudo 2: Participaram deste estudo 11 voluntários com DPOC (4 obesos), em um formato crossover, compondo os seguintes grupos: Controle e CNAF. O grupo controle apresentou uma mediana do percentual de deposição pulmonar de 2,8% (IQR 3), entretanto, quando a inalação foi realizada pela CNAF, a porcentagem depositada nos pulmões foi de 3,0% (IQR 1,3, p> 0,05; Teste de Mann-Whitney). Enquanto isso, a região central dos pulmões apresentou menor deposição no grupo CNAF (42% IQR 6), enquanto a região externa foi maior (58% IQR 6), comparada ao grupo controle (47% IQR 7 e 53% IQR 7, respectivamente). Em relação à região extra pulmonar, a deposição nas vias aéreas superiores foi maior com a CNAF em comparação com o grupo controle (28% IQR 8 e 11% IQR 5, respectivamente, p = 0,01). Entretanto, uma menor deposição de aerossóis nas vias aéreas inferiores foi observada na CNAF (0,3% IQR 0,2 e 0,8% IQR 0,9, respectivamente, p = 0,03). A análise estratificada com base no IMC (ou seja, obesos e baixo IMC) não mostrou um comportamento diferente na deposição de aerossóis nos pulmões entre esses dois grupos quando submetidos à CNAF. Conclusão do estudo 2: A inalação de alto fluxo pela Cânula Nasal não interferiu no padrão de deposição pulmonar nos voluntários com DPOC, comparados a inalação via nasal sem alto fluxo. Além disso, esse método de inalação não se mostrou capaz de promover benefícios à terapia de inalação em indivíduos com IMC elevado. Resultados do estudo 3: O uso do espaçador provocou uma redução na quantidade de medicamento exalado (retido no filtro expiratório) de 48 (7) para 6 (1)%, com o uso do USP, e de 52 (10) para 14 (2)% com o 3DOR. A quantidade de medicação retida no filtro inspiratório aumentou de 35 (2) para 61(2)% e 26 (3) para 43 (2)% no USP e 3DOR respectivamente. Por sua vez, o percentual de medicação retida no USP foi de 2(0.6) e 3(1)%, para VM e VMc, respectivamente. Em contraste, 12(4) e 22(4)% no 3DOR. A comparação de média do percentual depositado no filtro inspiratório (USP vs 3DOR) mostrou uma diferença de média significativa (18%; CI 95% 15 a 21%). Conclusão do estudo 3: O uso do nebulizador Mesh com espaçador promoveu uma dose medicamentosa inspirada significativamente maior para os dois dispositivos de entrada analisados, enquanto no filtro expiratório observou-se uma redução no percentual de medicação retido. Sugere-se desse modo, que o espaçador age como um reservatório da névoa produzida durante a fase expiratória, permitindo uma maior disponibilidade de medicação para a fase inspiratória. Além disso, a baixa deposição de medicação no USP, pode ser devida, além da sua forma, ao menor volume em comparação ao 3DOR, e seu uso seria capaz de superestimar o efeito da intervenção analisada. Com isso, as propriedades do dispositivo de entrada para esse tipo de pesquisa (in vitro) mostram-se importantes para o desfecho final.Tese Análise cintilográfica da deposição pulmonar de radioaerossol após associação da nebulização através dos dispositivos mesh e jato com a ventilação não invasiva em indivíduos normais e com pneumopatias obstrutivas crônicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-14) Galindo Filho, Valdecir Castor; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/9599491841938591; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Resqueti, Vanessa Regiane; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131A via inalatória tem sido comumente utilizada para a deposição de drogas broncodilatoras diretamente no trato respiratório, principalmente pelos efeitos de respostas imediatas e por minimizar os efeitos colaterais sistêmicos observados pela via oral nos pacientes com doença respiratória crônica (asmáticos e doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC, dentre outras). Durante a fase de exacerbação, a ventilação não invasiva (VNI) tem sido utilizada na prática clínica nos pacientes com persistência do desconforto respiratório, tendo seus benefícios clínicos sido bem estabelecidos na literatura. O percentual de deposição pulmonar do radioaerossol utilizando o nebulizador de jato (NJ) durante o uso da pressão positiva atinge valores de 1 a 3%, porém uma nova geração de dispositivos para nebulização designado nebulizador de membrana (NM), têm mostrado resultados promissores em estudos com modelo animal e in vitro, pois a quantidade de radioaerossol depositada é duas vezes maior quando comparado ao NJ. Entretanto, nas bases de dados pesquisadas não foram evidenciados estudos in vivo envolvendo a associação da VNI com o NM em indivíduos normais, asmáticos e DPOC estáveis. Desta forma, os objetivos deste estudo foram: 1) quantificar a quantidade de radioaerossol depositado nos diferentes segmentos pulmonares (gradiente vertical terços superior, médio e inferior; gradiente horizontal regiões central, intermediária e periférica) e 2) analisar a deposição do radioaerossol nos diferentes compartimentos pulmonares (pulmonar e extrapulmonar) em indivíduo saudáveis, asmáticos e com DPOC, dispondo do NJ e NM associado à VNI. Desta forma, foram produzidos três artigos científicos, cujos desenhos de estudo foram ensaios clínicos do tipo crossover, envolvendo as diferentes amostras de sujeitos acima descritos. O método utilizado foi reproduzido semelhantemente em cada amostra através da randomização para eleição de qual dispositivo utilizar inicialmente e dividiu-se em duas fases: Fase 1 (VNI+NJ) e Fase 2 (VNI+NM). Para inalação utilizou-se o 99mTc-DTPA tecnésio) com radioatividade de 25 mCi, drogas broncodilatoras e solução salina (Soro fisiológico a 0.9%) até completar um volume de 3 mL dentro do nebulizador. Utilizou-se a VNI com dois níveis de 2 pressão (inspiratória = 12 cmH2O e expiratória = 5 cmH2O). Após a inalação, as imagens cintilográficas eram obtidas pela gama câmera e desenhadas as regiões de interesse (ROI), sendo de imediato realizada a análise nos diferentes compartimentos. Como resultados dos três artigos produzidos, observamos maior deposição do radioaerossol com o NM quando comparado ao NJ, sendo observado 972013±214459 contagens versus 386025±130363 (p=0.005) contagens nos indivíduos normais; 1198479±434174 contagens versus 426803±151758 contagens (p = 0.005) nos asmáticos e 1867044±456120 contagens versus 579729±312261 contagens (p=0.005) nos pacientes com DPOSC. Também foi observado nas três amostras analisadas, maior deposição da massa do aerossol inalada no NM em comparação ao NJ (23.07% versus 6.13%, p=0.005; 22.75% versus 7.27%, p=0.005; 19.90% versus 7.03%, p=0.008) nos indivíduos normais, asmáticos e com DPOC, respectivamente. Ainda, em termos percentuais, verificou-se maior deposição a nível pulmonar e menor volume residual no dispositivo NM comparado ao NJ. Concluindo, os três artigos tratam-se dos primeiros ensaios clínicos crossover envolvendo a VNI em associação ao NM, tendo evidenciado maior deposição do radiaerossol em comparação ao NJ em indivíduos saudáveis (depositou > 2,5 vezes mais), asmáticos (depositou > 2,8 vezes mais) e com DPOC (deposição > 3 mais). Estes resultados podem direcionar os profissionais da Área de Saúde que utilizam a prática inalatória, no momento de escolher qual dispositivo de inalação capaz de otimizar a deposição pulmonar dos aerossóis durante o tratamento das doenças respiratórias crônicasDissertação Ánálise da capacidade funcional e da distribuição regional da ventilação pulmonar em pacientes com doença de chagas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-31) Oliveira, Georges Willeneuwe de Sousa; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/3931091339687347; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585INTRODUÇÃO: As manifestações pulmonares e cardíacas da Doença de Chagas (DC) afetam entre 20 a 30% dos indivíduos infectados. A Cardiomiopatia Chagásica Crônica (CCC) possui algumas particularidades tais como arritmias e, principalmente a Insuficiência Cardíaca (IC), sendo potencialmente letal devido a disfunção ventricular esquerda. Como alterações respiratórias, os pacientes adquirem progressivo prejuízo da capacidade funcional, o que contribui para uma pobre qualidade de vida relacionada à doença. As medidas dos volumes pulmonares através do movimento da superfície caixa torácica surgem como alternativa de avaliação da função pulmonar e da cinemática do complexo tóraco-abdominal para estes pacientes. OBJETIVO: analisar a cinemática do complexo tóraco-abdominal através dos volumes pulmonares regionais e correlacionar com avaliação funcional do sistema cardiorrespiratório em pacientes com Doença de Chagas durante o repouso. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo transversal com 42 sujeitos que foram alocados em 3 grupos, sendo 15 composta por pacientes com CCC, 12 pacientes com IC de diferentes etiologias e 15 idosos saudáveis. Foi utilizado um pletismógrafo opto eletrônico (POE), questionário de Minessota, teste de caminhada 6 minutos, espirometria e manovacuometria. RESULTADOS: Observou-se no TC6min onde o grupo idosos apresentou maior distância percorrida 464,93±44,63m vs Grupo IC com 399,58± 32,1m (p=0,005) e grupo CCC 404±68,24m (p=0,015), ambos os grupos apresentam diferença estatística com relação ao Grupo Idosos. Na manovacuometria o grupo idosos apresentou 81,31%±15,25 do predito vs 54,59%±19,98 do grupo CCC e 42,11%±13,52 do grupo IC, apresentando (p<0,05) em relação ao grupo Idosos. Na POE observou-se uma maior contribuição do compartimento abdominal no grupo IC o que não aconteceu com os grupos CCC e controle. Com base no questionário de qualidade de vida de Minessota, verificou-se um baixo escore nos grupos CCC e IC 43,2±15,2 e 44,4±13,1, respectivamente (p<0,05) quando comparados ao grupo controle (19,6±17,31). CONCLUSÃO: os dados sugerem que os pacientes com CCC possuem mesmas características funcionais e respiratórias, observadas pela POE, TC6min, manovacuometria e espirometria aos pacientes do grupo IC, a capacidade funcional apresentou-se diminuída, podendo considerar intervenções semelhantes para esse grupo como terapêutica complementar dessa doença negligenciadaTese Aspectos contextuais associados à mobilidade e espaço de vida em idosos comunitários: revisão sistemática e resultados do International Mobility in Aging Study (IMIAS)(2018-12-14) Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Campos, Tânia Fernandes; ; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; Fittipaldi, Etiene Oliveira da Silva;Introdução: Mobilidade em idosos é a capacidade de mover-se desde ambientes domiciliares até além da comunidade onde vivem. A preservação da mobilidade é considerada fundamental para o envelhecimento ativo, sendo intimamente ligada ao estado de saude e à qualidade de vida. A restrição de Mobilidade no Espaço de Vida (MEV) de idosos comunitários pode predizer a necessidade de cuidados de saude no futuro. Fatores contextuais como, história de vida, aspectos sociais, ambientais e pessoais, são considerados determinantes para a manutenção do espaço de vida em idosos. Objetivos: Conhecer por meio de uma revisão sistemática os aspectos contextuais que interferem ou modificam a MEV, e identificar as associações entre Life-Space Assessment (LSA) e as adversidades do curso da vida de idosos em cinco populações com diferentes contextos epidemiológicos. Métodos: Uma revisão sistemática foi realizada de acordo com o protocolo PROSPERO CRD42017064552, publicado anteriormente. Um estudo transversal aninhado a uma coorte, foi composto por uma amostra de 1995 idosos residentes em 5 locais com distintos perfis epidemiológicos (Ki32ngston e Saint Hyacinthe no Canadá, Tirana na Albânia, Manizales na Colômbia e NatalRN no Brasil). A análise dos dados foi feita usando o SPSS 20.0; foram feitas análise bivariadas e regressão linear múltipla entre o escore total do LSA e as variáveis independentes, o intervalo de confiança foi considerado 95% e o pvalor menor que 0,05 foi considerado significante. Resultados: A revisão sistemática identificou 3484 estudos, apenas 41 foram considerados pelos critérios de inclusão, e classificados com melhor qualidade metodológica. A literatura destaca associações entre mobilidade no espaço de vida e fatores contextuais ambientais (produtos/ tecnologia e características físicas do ambiente) e pessoais (características sociodemográficas, experiência de vida, características psicológicas individuais, percepção de saude e qualidade de vida e índice de mortalidade). O estudo transversal identificou que a mobilidade no espaço de vida foi significantemente relacionada a aspectos contextuais, como: suporte social (β.= 0,041; p= 0,035), barreiras comunitárias (β.= -0,128; p= 0,0001), percepção de segurança (β.= 0,093; p= 0,0001) e capital social (β.= 0,045; p = 0,026). Além disso, destacamos que o escore total do LSA está inversamente relacionado a adversidades na vida adulta (β.= -0,114; p= 0,0001) e diretamente relacionada a adversidades na velhice (β.= 0,073; p= 0,001), mas não houve associação com adversidades na infância (adversidade econômica: p= 0,607 e adversidade social: p= 0,899). Conclusão: Baixos índices de mobilidade no espaço de vida estão relacionados com fatores contextuais ambientais e pessoais. Identificamos que a mobilidade no espaço de vida é influenciada por adversidades na vida adulta e velhice, mas não por adversidades na infância. Fatores contextuais positivos como suporte social e ambiente favorável, assim como adversidades na velhice (renda insuficiente e viver sozinho), podem ser aspectos motivadores de melhor mobilidade no espaço de vida. As adversidades no curso da vida adulta como baixa escolaridade e ocupação manual semiqualificada são preditores de restrição de mobilidade em idosos.Tese Atividade elétrica de músculos respiratórios e locomotores em indivíduos com doença respiratória obstrutiva durante teste de campo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-06) Cavalcanti, Jéssica Diniz; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/0195344159540527; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da; Parreira, Verônica FrancoIntrodução: Diferentemente da respiração tranquila, durante o exercício físico, os músculos respiratórios são recrutados na tentativa de manter uma ventilação pulmonar adequada e valores de gases sanguíneos dentro da normalidade. Nos pacientes com limitações de fluxo aéreo expiratório, como na Asma e na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a carga oferecida pelo sistema respiratório sobre os músculos inspiratórios são elevados principalmente pelas mudanças na mecânica ventilatória. Assim, o trabalho muscular respiratório que deve ser sustentado além das alterações préexistentes nos músculos periféricos coloca em risco o desenvolvimento de fadiga muscular e o comprometimento da tolerância ao exercício nessa população. Ainda existem lacunas na literatura acerca de como os músculos respiratórios e periféricos são ativados e recrutados durante testes de campo que simulam as atividades cotidianas nesta população, e a utilização da eletromiografia de superfície (EMGs) pode ser uma ferramenta útil na melhor compreensão do comportamento muscular durante o exercício. Objetivo: Avaliar a atividade elétrica da EMGs nos níveis de ativação e fadiga muscular dos músculos respiratórios e locomotor durante o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) em sujeitos com doenças respiratórias obstrutivas, e compará-los aos saudáveis. Métodos: Trata-se de um estudo caso controle. Foram avaliados 17 indivíduos com diagnóstico de Asma (grupo Asma) (idade: 34,76 ± 11,18; VEF1% predito: 91,41 ± 13,6) e 15 com DPOC (grupo DPOC) (idade: 65,6 ± 7,84; VEF1% predito: 63,46 ± 13,73) e 32 indivíduos pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (17 no grupo controle para asma e 15 no grupo controle DPOC). Todos os pacientes foram submetido ao ISWT a EMGs dos músculos esternocleidomatoide (ECOM), o escaleno (ESC) e reto femoral (RF) foram registradas simultaneamente. A distância percorrida, as variáveis cardiorrespiratórias e sintomatologia relatadas foram registradas antes e após o teste. Os Os sinais elétricos foram analisados nos domínios de tempo e frequência, para extrair, respectivamente, os dados de amplitude do sinal, em 3 momentos (33%, 66% e 100%) do ISWT, além da densidade de espectro de potência ao longo do teste. Para a análise estatística o Software GraphPad Prism 6.0 foi utilizado com nível de significância de p <0.05. Teste Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. Teste T foi utilizado para análises de dados antropométricos, função pulmonar e desempenho no ISWT. Teste Mann-Whitney foi utilizado para comparar variáveis cardiorrespiratórias, sintomas de dispneia e fadiga em membros inferiores, e dados da EMGs. O teste Friedman com Dunns post-hoc foi utilizado para análises intragroupo no ISWT. Análises de regressão foram feitas para extrair os coeficientes de determinação (r2 ) e slopes durante o ISWT, para as variáveis de frequência mediana (FM), conteúdos de high-frequency e lowfrequency e razão H/L. Slopes da regressão foram comparados entre os grupos pelo teste F. Resultados: A distância percorrida no ISWT foi significativamente menor para grupo Asma quando comparado ao respectivo grupo Controle (p = 0,0007), sem diferenças entre o grupo DPOC e seu grupo controle. A amplitude da EMGs dos músculos avaliados foi significativamente maior nos estágios iniciais do ISWT em ambos os grupos Asma (ECOM [33%: p= 0,0005 e 66%: p= 0,004], ESC [33%: p= 0,001 e 66%: p= 0,03], e RF [33%: p= 0,02 e 66%: p= 0,004]) e DPOC (ECOM [33%: p=0,009, 66%: p=0,02 e 100%: p=0,02], ESC [33%: p= 0,006, 66%: p= 0,008 e 100%: p= 0,01] e RF [33%: p= 0,03 e 66%: p= 0,04]), comparados aos respectivos grupos controle pareado. A frequência mediana (FM) diminuiu significativamente no grupo Asma para ESC (p = 0,01) e RF (p < 0,0001), comparado ao grupo Controle. No grupo DPOC houve uma diminuição linear da FM, para ECOM e RF, com valores significativos para ECOM (p < 0,0001), comparado ao grupo Controle. A razão H/L caiu consideravelmente para RF (p = 0,002), comparado ao grupo Controle. Conclusão: Nossos achados sugerem que na asma e na DPOC há um aumento da atividade elétrica dos músculos extra- diafragmáticos durante o ISWT, e essa é acompanhada pelo aumento de ativação do músculo locomotor, comparado aos saudáveis, em detrimento de um baixo desempenho funcional, principalmente na asma. Além disso, podemos sugerir que os músculos respiratóriose locomotores são susceptíveis a fadiga muscular nas doenças respiratórias obstrutivas, com maiores impactos nos sintomas de dispneia e fadiga periférica nos pacientes com DPOC, durante o exercício.Dissertação Avaliação eletromiográfica de músculos inspiratórios em hemiparéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-22) Colaço, Eliete Moreira; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/3490023367866829; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585O objetivo do estudo foi avaliar através da eletromiografia de superfície a ativação dos músculos inspiratórios durante o teste incremental em indivíduos com sequela decorrente de acidente vascular encefálico (hemiparesia) e correlacionar com a Medida de independência Funcional (MIF). Foram incluídos no estudo 32 indivíduos hemiparéticos e 14 saudáveis como grupo controle. Foi realizada uma avaliação da função pulmonar e dos dados antropometricos. A EMGs realizou-se durante o teste incremental com Threshold® (15, 30, 45 e 60% da PImax) e durante pressão inspiratória máxima (PImax). Os achados eletromiográficos foram calculados por meio da da amplitude do sinal (RMS). Todos os dados foram inicialmente analisados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, as características antropométricas dos dois grupos foram submetidas ao teste de Levene e em seguida realizadas análises intra-sujeitos (hemitórax hemiparético e o contralateral) e análises inter-grupos (grupo experimental e grupo controle), utilizando os testes t de Student pareado e não pareado e correlação de Pearson. Na comparação intrasujeitos observou-se menor ativação (p<0,01) dos músculos esternocleidomastoidéo, escaleno e diafragma do lado parético em ambos os sexos durante o teste incremental com Threshold® (15, 30, 45 e 60% da PImax) e durante pressão inspiratória máxima. Na comparação inter-grupos, houve menor atividade do diafragma em hemiparéticos e do escaleno em hemiparéticas durante mesmo teste. Nossos resultados demonstram a existência de redução da atividade eletromiográfica dos músculos inspiratórios em hemiparéticos, apresentando inclusive alterações distintas entre os sexos e sugere a necessidade de novos estudos que avaliem os efeitos do treinamento específicos dos músculos inspiratórios.Dissertação Avaliação muscular respiratória: adaptação do mano vacuômetro nacional para a avaliação da pressão inspiratória nasal e nível de intensidade da ventilação voluntária máxima em sujeitos saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-05-18) Severino, Fernanda Gadelha; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/6137274644876283; Parreira, Verônica Franco; ; http://lattes.cnpq.br/3540796454981012; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799A importância clinica de avaliar os músculos respiratórios com uma variedade de testes vem sendo proposta por diversos trabalhos, pois a combinação de vários testes possibilitaria um melhor diagnóstico e consequentemente um melhor seguimento clínico das disfunções dos músculos respiratórios. Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da adaptação do manovacuômetro nacional eletrônico para a realização da medida de pressão inspiratória nasal (estudo 1) e analisar o nível de intensidade de carga da ventilação voluntária máxima, assim como as variáveis que possam influenciar a manobra em sujeitos saudáveis (estudo 2). Foram estudados 20 sujeitos saudáveis através da avaliação aleatória de duas medidas de SNIP em equipamentos diferentes: um nacional e outro importado. No estudo 2 foi analisado a intensidade da carga do teste da ventilação voluntária máxima(VVM), a variação de pressão desenvolvida durante manobra, as possíveis diferenças entre gêneros, e as correlações entre o fluxo desenvolvido no teste e o resultado da VVM. No estudo 1 as médias encontradas durante as duas medidas das pressões nasais foram de 125 ± 42,4 cmH2O para o aparelho importado e de 131,7 ± 28,7 cmH2O para o nacional. A análise de Pearson demonstrou uma correlação significativa entre as médias com um coeficiente r=0.63. Os valores médios não apresentaram diferenças significativas avaliadas pelo teste t pareado (p>0,05).Na análise de Bland-Altman foi encontrado um BIAS igual a 7 cmH2O, desvio padrão 32,9 e um intervalo de confiança de - 57,5cmH2O até 71,5 cmH2O. No estudo 2 foi encontrada diferença significativa entre os gêneros para o volume de ar deslocado maior em homens 150.9 ± 13.1 l/mim vs 118.5 ± 15.7 L/mim para (p= 0.0002, IC95% 20.05 à 44.85). Em relação carga inspiratória e expiratória foram significativamente maiores em homens que nas mulheres: pico inspiratório (34.7 ± 5.3 cmH2O vs 19.5 ± 4.2 cmH2O, IC95% - 18.0 a -12.3, p< 0.0001), pico expiratório (33.8 ± 5.9 cmH2O vs 23.1 ± 5.4 cmH2O, IC95% -17.1 a - 4.6, p< 0.0001), assim como o delta de pressão (59.7 ± 10 cmH2O vs 36.8 ± 8.3 cmH2O, IC95% 14.5 a 31.2 , p< 0.0002). A correlação de Pearson mostrou que o fluxo gerado pela manobra está fortemente correlacionado com o delta de pressão expiratória/inspiratória (r2= 0.83,R = 0.91, (95%IC 0.72 a 0.97 e p< 0.0001). Através dos resultados encontrados podemos sugerir que o manovacuômetro eletrônico nacional é viável e seguro para realização do sniff teste em sujeitos saudáveis. Em relação a VVM, existem diferenças entre os gêneros na intensidade de pressão desenvolvida durante a VVM, a uma intensidade de carga durante a VVM foi considerada baixa assim como foi encontrada uma forte correlação entre o fluxo gerado no teste e o delta de pressão expiratório/inspiratórioDissertação Benefícios da técnica de air stacking em sujeitos com esclerose lateral amiotrófica(2016-02-16) Nóbrega, Antonio José Sarmento da; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/5986468588038833; Gualdi, Lucien Peroni; ; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; Britto, Raquel Rodrigues;INTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada por fraqueza muscular progressiva da musculatura periférica e respiratória. O acometimento muscular respiratório gera fraqueza, reduzindo a expansibilidade pulmonar e diminuindo a capacidade de produzir tosse, favorecendo aumento da morbidade e mortalidade associadas a infecções respiratórias agudas. A técnica de Air Stacking (AS) favorece a insuflação pulmonar que pode resultar na expansão do pulmão, otimização da pressão de retração pulmonar, aumento do pico de fluxo de tosse (PFT) e eliminação de secreção. OBJETIVOS: Os objetivos foram divididos entre dois estudos: Estudo 1) Realizar um protocolo prévio para análise e descrição das variações no PFT, distribuição dos volumes na parede torácica (PT) e seus compartimentos (Caixa torácica pulmonar - CTp, Caixa torácica abdominal - CTa e abdômen - AB), padrão respiratório e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios antes e após a técnica de AS em sujeitos jovens saudáveis adotando a postura de 45o de inclinação de tronco; Estudo 2) Avaliar e comparar os efeitos agudos da aplicação da técnica de AS nas variações do PFT e volumes da PT em sujeitos com ELA versus saudáveis pareados e observar a segurança da utilização da técnica, por meio da Pletismografia Optoeletrônica (POE) utilizando a postura de 45o de inclinação de tronco. METODOLOGIA: Para estudo 1 foram avaliados indivíduos saudáveis alocados em um único grupo. Para o estudo 2, sujeitos com ELA foram alocados no grupo experimental (GE) e sujeitos saudáveis pareados quanto a idade, gênero e índice de massa corpórea foram alocados no grupo controle (GC). Em ambos estudos, os sujeitos foram avaliados quando a função pulmonar, força muscular respiratória, PFT, volumes da PT, padrão respiratório e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios e distribuição em seus compartimentos antes (PreAS) durante (AS) e após (PósAS) a técnica de AS. RESULTADOS: No estudo 1 foram avaliados 20 sujeitos saudáveis e observados aumentos (média ± desvio padrão) significantes no PFT (1,76 ± 0,08 L/s, p < 0,05), nos momentos AS e PósAS comparado com PreAS; Capacidade inspiratória (CI) (~600 ± 0,15 ml), sendo maior entre os momentos CIM e CIpre; Variação de volume da PT e volume inspiratório final (ΔVif) (p < 0,0001), sendo maiores nos compartimentos da CTp e CTa; Volume minuto (VE) (p < 0,0001) e índice de velocidade dos músculos inspiratórios (p < 0,0001), expiratórios (p < 0,0001) e diafragma (p < 0,0005). No Estudo 2 foram avaliados 18 sujeitos (9 com ELA). Na análise intragrupo foram observados aumentos significativos (p < 0.0005) no PFT (4,4 ± 2,2L vs 7 ± 4,1L/s; 7,6 ± 3,1L vs 11,6 ± 4,5L/s) e CI (1,7 ± 0,4L vs 2,2 ± 0,6L; 3,1 ± 0,6L vs 3,6 ± 0,9L) entre os momentos AS e PreAS dos grupos GE e GC, respectivamente. Análise intergrupo mostrou que este aumento do PFT e da CI (59% e 29,4%, respectivamente) foi significantemente maior (p < 0,0001) no GE. A contribuição em volume dos compartimentos da PT para a CI ocorreu de formas diferentes em ambos os grupos. Durante a realização da técnica, foi observado que o compartimento AB obteve uma maior contribuição (0,69 ± 0,2 vs 0,92 ± 0,4L) para o aumento da CI no GE (p < 0,005); diferentemente do GC, onde a maior contribuição (1,8 ± 0,5 vs 2,2 ± 0,5L) foi observada no compartimento CT (p = 0.004). Com relação a capacidade vital, somente o GE obteve aumentos após a realização da técnica (1,8 ± 0,5 vs 2,2 ± 0,7, p < 0,05). CONCLUSÃO: Nos presentes estudos a técnica de AS mostrou ser segura e eficaz no aumento do PFT e volumes pulmonares. Nos sujeitos saudáveis a técnica talvez atue aumentando a complacência pulmonar, diferentemente dos sujeitos com ELA que provavelmente atue no recrutamento alveolar ventilando as áreas pulmonares mais distais, antes hipoventiladas.Tese Comparação antropométrica, composição corporal, somatotipo e saltos verticais de atletas de voleibol de praia masculino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-05-15) Batista, Gilmário Ricarte; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/2225710121763234; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Sousa, Maria do Socorro Cirilo de; ; lattes.cnpq.br/1311716213397850; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899As características cineantropométricas são utilizadas pela ciência do esporte como critérios de seleção e detecção de talentos. Dentro deste contexto, este estudo teve como objetivo comparar o perfil antropométrico, a composição corporal, o somatotipo e os saltos verticais de atletas de voleibol de praia. Participaram do presente estudo 79 atletas de voleibol de praia masculino, sendo quarenta e nove (n=49) brasileiros participantes do Circuito Nacional e trinta (n=30) de 15 países participantes dos XV Jogos Pan Americanos. Para analisar os saltos verticais dos brasileiros os sujeitos foram alocados em dois grupos (G1 e G2) de acordo com o ranking nacional dos seus times. Utilizou-se o protocolo de saltos verticais de Smith e colaboradores, para avaliar os saltos verticais de ataque e bloqueio. A técnica antropométrica de Heath e Carter (1990) foi utilizada para o cálculo do somatotipo. Teste t de Student com ajuste de Bonferroni foi utilizado para calcular diferenças entre as variáveis investigadas. A análise de regressão múltipla foi utilizado para identificar as contribuições das variáveis antropométricas na performance dos saltos verticais e a análise multivariada de variância foi utilizada para calcular diferenças entre os componentes do somatotipo. Os atletas brasileiros de G1 foram maiores no salto de ataque (p<0,01), salto de bloqueio (p<0,01) e na diferença de bloqueio (p<0,01) do que G2. O modelo de predição do salto de ataque de G2 incluiu a massa do corpo e a envergadura de ataque (R2 ajustado= 0,77) e também no modelo do salto de bloqueio foi incluído a massa do corpo e a envergadura de bloqueio (R2 ajustado= 0,73). O modelo de regressão do G1 não foi estatisticamente significante. Quanto ao somatotipo foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre brasileiros e pan americanos (Wilks lambda= 0,498; p<0,05). O somatotipo dos brasileiros foi classificado como mesomorfo balanceado (2,7-4,3-3,0) e o dos Pan Americanos como mesomorfo endomórfico (3,5-4,6-2,4). Quanto à posição específica de jogo de bloqueio (2,8-4,3-2,9) e de defensa (2,6-4,4-3,0) o somatotipo dos brasileiros foi classificado como mesomorfo balanceado e o dos pan americanos de bloqueio (3,7-4,4-2,4) e defesa (3,4-4,9-2,3) foi classificado como mesomorfo endomórfico. Em conclusão, a altura do salto vertical (ataque e bloqueio) influencia a performance de atletas de voleibol de praia masculino brasileiros. O tipo físico dos bloqueadores e defensores brasileiros foi similar quanto ao somatotipo. Os atletas brasileiros e pan americanos de voleibol de praia se diferenciam quanto às características cineantropométricas. O trabalho teve um caráter multidisciplinar com a participação de vários departamentos e laboratórios, como o Departamento de Fisioterapia, Departamento de Nutrição, Laboratório de Educação Física, atestando-se o caráter multidisciplinar da pesquisaTese Distribuição regional da ventilação pulmonar em indivíduos com insuficiência cardíaca crônica após serem submetidos a um programa de treinamento da musculatura inspiratória e sua correlação com dados funcionais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-07-13) Brandão, Daniella Cunha; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/4774435440649537; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Silva, Kátia Karina do Monte; ; http://lattes.cnpq.br/1081515399161086; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Brandão, Simone Cristina Soares; ; http://lattes.cnpq.br/9653736728361794O treinamento muscular inspiratório (TMI) realizado por meio do exercício com limiar de carga inspiratória é utilizado na reabilitação de indivíduos com insuficiência cardíaca crônica (ICC). Este trabalho será apresentado em três artigos. O primeiro artigo teve como objetivo comparar a cinemática ventilatória de pessoas saudáveis em relação a pacientes com ICC associada à cardiomegalia e a fraqueza diafragmática; o segundo artigo teve como objetivo avaliar os dados funcionais de pacientes com ICC após serem submetidos a programa de TMI e o terceiro e último artigo teve como objetivo analisar um subgrupo de pacientes chagásicos (CCC) durante o exercício máximo. Foi observado que a presença da cardiomegalia e da fraqueza muscular inspiratória são comuns em pacientes com ICC. Mecanismos exatos de ação destes dois fatores associados ou isolados na determinação dos sintomas respiratórios nestes pacientes ainda são desconhecidos. De acordo com este primeiro estudo, uma menor ventilação na região diafragmática levaria a uma maior percepção da dispnéia durante o exercício submáximo nesta população. Além disso, as mudanças observadas no padrão de distribuição regional da ventilação nos pacientes com ICC em relação aos indivíduos saudáveis podem servir como base para outros estudos prospectivos utilizando o TMI. O segundo artigo original demonstrou que o TMI para pacientes portadores de ICC mostrou-se eficaz para melhora na força muscular, capacidade funcional e qualidade de vida para esta população. Este trabalho também observou o comportamento da distribuição dos volumes pulmonares para o sistema tóraco-abdominal nesta população, elucidando que maiores volumes nos compartimentos da caixa torácica abdominal e abdominal podem refletir em uma maior efetividade da contração diafragmática. Concluindo, o terceiro e último artigo trouxe elucidações para os pacientes portadores de CCC: o VO2MÁX está diretamente relacionado com a força dos músculos inspiratórios e a qualidade de vida nestes doentes, enquanto que a deteriorização da função pulmonar sugere refletir em uma fraqueza dos músculos da inspiraçãoDissertação Efeitos agudos da técnica de breath-stacking sobre os volumes pulmonares e pico de fluxo de tosse em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-24) Maciel, Ana Cristina de Medeiros Garcia; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; 02548515923; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; http://lattes.cnpq.br/6736485315510084; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Brandão, Daniella Cunha; http://lattes.cnpq.br/4774435440649537Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que acomete os neurônios motor superior e inferior. Os principais componentes musculares que irão alterar o sistema respiratório são os músculos inspiratórios, expiratórios e bulbares, que levam à insuficiência respiratória crónica. A técnica de breath-stacking (BS) possibilita um incremento nos volumes pulmonares e é considerada uma técnica de fácil uso e boa aplicabilidade, podendo ser utilizada em tais pacientes. Entretanto, ainda são controversos os benefícios da técnica BS na amplitude das alterações nos volumes pulmonares e na geração do pico de fluxo tosse (PFT). Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos respiratórios agudos nos volumes pulmonares (VP), no padrão respiratório (PR) e no PFT em sujeitos saudáveis submetidos à técnica de BS na posição supina e em 45º de inclinação de tronco (artigo 1) e em pacientes com ELA versus indivíduos saudáveis pareados submetidos à técnica de BS em 45º de inclinação de tronco (artigo 2). Materiais e Métodos: Artigo 1 - Foram estudados 14 indivíduos saudáveis (7H), não tabagistas, com função pulmonar preservada, idade de 23.79 2.48 anos e IMC 23.31 1.84 Kg/m2, CVF 4.26 ± 0.60 L, VEF1/CVF 0.83 ± 0.01 L. O efeito da técnica de BS foi comparado nos dois posicionamentos, sendo solicitado uma tosse espontânea antes e após a manobra de BS. Artigo 2 - Foram estudados 22 indivíduos de ambos os gêneros, 7 pacientes com ELA (51.57 13.35 anos e IMC 24.63 1.94 Kg/m2, CVF 2.57 ± 0.85 L, VEF1/CVF 0.83 ± 0.07 L) em seguimento ambulatorial e 15 sujeitos saudáveis (49.00 14.78 anos e IMC 23.48 1.77 Kg/m2, CVF 4.22 ± 0.61 L, VEF1/CVF 0.83 ± 0.01 L). A técnica de BS foi realizada com inclinação tronco de 45o e o pico de tosse foi calculado antes e após a manobra de BS. Durante todo o protocolo, nos dois artigos, os volumes pulmonares e o padrão respiratório serão avaliados através da Pletismografia Opto-eletrônica (POE), BTS Bioengineering (Itália). Resultados: Artigo 1 - A técnica de BS promoveu aumento no PFT (5.21 vs 6.09 L/s; p < 0.005) somente na posição inclinada 45o. Houve um aumento significativo nos VP da caixa torácica (pulmonar + abdominal) imediatamente após a técnica em ambos os posicionamentos (supino: 0.182 L vs 0.220 L e 45o: 0.211 L vs 0.279 L (p <0.05). Artigo 2 - Houve um incremento nos VP da parede torácica (PT) em ambos os grupos, durante a realização da técnica de BS (de 0.35 ± 0.10 para 1.79 ± 1.11 L nos sujeitos com ELA e de 0.42 ± 0.19 para 2.87 ± 0.64 L; Δ1.44 L vs. Δ2.44 L), com p < 0.0001. A técnica induziu um aumento no PFT em ambos os grupos: nos sujeitos com ELA (2.21 ± 0.71 vs. 3.39 ± 0.73 L/s) e saudáveis (5.19 ± 1.28 vs. 6.30 ± 1.07 L/s), com p < 0.001. Conclusão: Os resultados sugerem que a manobra de BS promove um aumento dos volumes pulmonares e do PFT à 45º de inclinação de tronco em sujeitos saudáveis e pacientes de ELA.Dissertação Efeitos das técnicas breath-stacking e espirometria de incentivo nos volumes da caixa torácica em pacientes com Doença de Parkinson(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-08) Ribeiro, Rhayssa Rhaquel; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/5318208922335755; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Resqueti, Vanessa Regiane; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131Avaliar os efeitos da técnica Breath-Stacking (BS) e da espirometria de incentivo (EI) sobre os volumes da caixa torácica imediatamente após e em até trinta minutos após as técnicas em pacientes com doença de Parkinson (DP). Métodos: Trata-se de um estudo do tipo cross-over. Fizeram parte do estudo 14 pacientes com DP de leve a moderada. Os indivíduos realizaram a técnica Breath-Stacking, espirometria de incentivo a volume e participaram de uma fase controle de acordo com a randomização. Os voluntários foram avaliados pela pletismografia óptoeletrônica sempre antes, imediatamente após, quinze e trinta minutos após a realização das técnicas. Foi utilizado a ANOVA de medidas repetidas com pós-hoc de Tukey para as variáveis paramétricas, e o teste de Friedman com pós-hoc de Dunns para as variáveis não paramétricas. O nível de significância adotado foi de 5%, com p<0,05. Resultados: Após a utilização das técnicas BS e do EI foi observado um aumento do volume corrente e do volume minuto dos voluntários (p<0,05), sem alterações significativas durante a fase controle (p>0,05). Após o uso do EI foi observado maior participação dos compartimentos pulmonar (Vc, Ctp) e abdominal (Vc, Cta), sem alterações significativas após a BS e C. Os efeitos das técnicas não permaneceram após quinze minutos da realização. Não foi observada diferença significativa em relação ao volume inspiratório alcançado durante as técnicas. Conclusão: a técnica Breath-Stacking e a espirometria de incentivo promovem ganho imediato no volume corrente e no volume minuto dos pacientes com DP em estadiamento leve a moderado, entretanto o efeito das técnicas não permanece após quinze minutos. Os efeitos das duas técnicas na geração de volumes inspiratórios na DP são equivalentes. Na prática clínica estes resultados sugerem que estas técnicas de reexpansão podem ser usadas como um recurso terapêutico para prevenir ou reverter áreas de atelectasia nestes pacientesDissertação Efeitos de diferentes intensidades de pep sobre os volumes pulmonares e cinemática do complexo toraco-abdominal em pacientes com fibrose cística(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011) Jacques, Sílvia Angélica da Conceição Brilhante; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Parreira, Verónica Franco; http://lattes.cnpq.br/3540796454981012; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/2162395778746261A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética e suas alterações pulmonares contribuem para a morbimortalidade dos pacientes com FC. Objetivos: avaliar o efeito agudo da PEP, em diferentes intensidades de pressão, sobre os volumes pulmonares em pacientes com FC e em sujeitos saudáveis, e avaliar a relação de movimento dos compartimentos do CTA durante o repouso e o uso da PEP. Métodos: Avaliamos 18 indivíduos (10 GFC e 8 GC) quanto à antropometria, função pulmonar, força muscular e uso da PEP na OEP. A análise estatística foi feita através do software GraphPad Prism 4.0 for Windows, utilizando a variável Volume Corrente. Resultados: O GFC apresentou-se significativamente diferente no VEF, (p= 0.0346), FEF25-75% (p= 0.0138) e VEFVCVF % (p= 0.0230) em relação ao GC. No GFC houve um aumento significativo no volume corrente nas intensidades de PEP 10, 15 e 20 cmH2O, em 70%, 80% e 79% respectivamente, com relação ao repouso e aumento significativo no volume expiratório final durante o uso da intensidade 20 cmH2O da PEP de 5%. Encontramos diferenças significativas entre os grupos nas PEP 10 e 20 cmH2O na Cw (89% e 94%), Rcp (90% e 105%), Rca (91% e 116%) e Ab (100% e 72%), respectivamente. Na análise do movimento da CW e seus compartimentos, o Ângulo de Fase e as relações de Fase Inspiratória e Expiratória apresentaram aumento significativo durante o uso da PEP 10 cmH2O tanto no GFC, quanto na comparação entre os dois grupos. Conclusões: O uso da PEP induz ao aumento dos volumes pulmonares, e aumentam o movimento assincrônico entre os compartimentos da parede torácica quando comparado ao repouso em pacientes com Fibrose Cística. Os pacientes com Fibrose Cística apresentam índices de assincronia maiores do que indivíduos saudáveis e as modificações induzidas pelas diferentes intensidades de PEP são semelhantes no volume corrente.Tese Eficácia do treinamento muscular inspiratório associado a um programa de reabilitação cardíaca na atividade simpática e na capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-01) Leite, Jéssica Costa; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Catai, Aparecida Maria; Brandão, Daniella Cunha; Bruno, Selma Sousa; https://orcid.org/0000-0001-6090-6275; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; Fregonezi, Vanessa Regiane ResquetiIntrodução: A Insuficiência cardíaca (IC) é considerada uma síndrome clínica marcada por sinais e sintomas típicos como, dispneia, baixa tolerância ao exercício, fadiga e disautonomia. Ocorre por alterações cardíacas estruturais e/ou funcionais que, geralmente, resultam em diminuição do débito cardíaco e/ou elevação das pressões intracardíacas, tendo como resultado a disfunção sistólica e/ou diastólica. Diferentes abordagens de tratamento são investigadas de modo a melhorar o manejo terapêutico desses pacientes. Dentre as modalidades de tratamento, a inclusão do Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) dentro dos programas de Reabilitação cardíaca vem sendo cada vez mais difundida como uma boa estratégia para melhora dos achados clínico-funcionais em pacientes com IC. Objetivos - Estudo 1: Verificar a eficácia do TMI de baixa intensidade associado a reabilitação cardíaca (RC) baseada em exercícios na melhora da capacidade funcional máxima e submáxima, mobilidade e espessura diafragmática, força muscular respiratória, qualidade de vida e satisfação do paciente, em indivíduos com Insuficiência Cardíaca e fraqueza da musculatura respiratória. Estudo 2: Avaliar a eficácia do TMI de baixa intensidade associado a um programa de reabilitação cardíaca na modulação da atividade simpática cardíaca de pacientes com IC, fração de ejeção reduzida e fraqueza da musculatura inspiratória. Estudo 3: Determinar o ponto de corte do Glittre ADL-Test que prediz uma melhor capacidade funcional de indivíduos com IC e fração de ejeção (FE) reduzida, comparado ao teste padrão ouro, o Teste de esforço cardiopulmonar máximo (TECP). Além disso, determinar sua concordância e confiabilidade, e por fim estimar a mudança mínima detectável. Métodos – Estudo 1: Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico paralelo, controlado, randomizado e duplo cego, com 19 indivíduos adultos sedentários na faixa etária de 21 - 60 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com insuficiência cardíaca, disfunção sistólica, com fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida e limítrofe e fraqueza da musculatura inspiratória. Antes e após o programa de reabilitação baseado em exercícios os indivíduos eram submetidos a avaliação com TECP, Glittre ADL-test, manovacuometria, teste de função pulmonar, ultrassonografia diafragmática, questionários de qualidade de vida e capacidade funcional e de satisfação. O programa consistia em 36 sessões, divididas em 12 semanas, com três sessões semanais de treinamento aeróbico, aptidão muscular periférica e TMI. O TMI era realizado sete dias por semana, no domicílio do paciente, utilizando o dispositivo POWERBreathe®, que no grupo 1 era calibrado em 30% da pressão inspiratória máxima (PImáx) e no grupo 2 em até 10% da PImáx. Estudo 2: Foi realizada uma série de casos com 11 paciente divididos em dois grupos com TMI de baixa intensidade, Grupo 1 (12 semanas de aeróbico, força muscular periférica e TMI - 7 dias por semana com 30% da pressão inspiratória máxima) e Grupo 2 (12 semanas de aeróbico, força muscular periférica e TMI com até 10% da pressão inspiratória máxima). Foram incluídos pacientes com diagnóstico de IC de qualquer etiologia, clinicamente estáveis, com a faixa etária entre 21 – 65 anos, de ambos os sexos, fração de ejeção reduzida ou limítrofe (<45%) e classe funcional II e III pela New York Heart Association. Para avaliar a atividade simpática cardíaca foi utilizada a cintilografia do Miocárdio com Iodo-123 metaiodobenzilguinadina (123I-mIBG) foram obtidas imagens de tórax, após receberem a injeção endovenosa de 185 MBq (5 mCi) de 123I-mIBG. Estudo 3: Estudo transversal realizado com 77 adultos de 21 - 65 anos, com Insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida, NYHA II-III. Foi realizada análise do Glittre ADL-Test em comparação com o TECP. Para comparação entre os dois testes, foi utilizado o Tempo Total do Glittre ADL-Test e o VO2pico do TECP, o ponto de corte utilizado para o VO2 foi de 16 ml/Kg/min-1, segundo a classificação de Weber, a baixo desse valor era considerado baixa capacidade funcional e pior prognóstico. Através de uma curva ROC foi determinado o ponto de corte com melhor sensibilidade e especificidade, também foi definido a confiabilidade testereteste, a confiabilidade absoluta e a mudança mínima detectável. Resultados - Estudo 1 Nove indivíduos foram alocados no grupo 1 e dez no grupo 2, em ambos os grupos foi observado aumento da capacidade funcional, tolerância ao exercício, força da musculatura respiratória, mecânica diafragmática e qualidade de vida, tendo o grupo 1 apresentado um desempenho discretamente maior, porém sem significância estatística. Estudo 2: Após a intervenção, a média da RC/M precoce foi 2,47 (1,94-2,72) versus 2,02 (1,60-2,36) e a RC/M tardia foi 2,02 (1,86-2,32) versus 1,64 (1,52-2,33), grupo 1 e 2, respectivamente. A média da taxa de clareamento foi 27,82% (22,10-30,65) no grupo experimental e 34,49% (26,89-38,10) no grupo controle. Embora sem significância estatística, após intervenção, percebe-se um melhor controle da atividade simpática cardíaca, com maiores RC/M e menor taxa de clareamento cardíaco de 123I-mIBG no grupo experimental. Estudo 3: O ponto de corte definido foi de 255 segundos com sensibilidade de 75,76% (IC 95%, 57,7-88,9) e especificidade de 72,09% (IC 95%, 56,3-84,7), com área sob a curva de 0,773 (IC 95% 0,663-0,861 e p<0,0001). A correlação entre os testes foi de 0,83 com tamanho de efeito (R2 ) de 0,69 e p<0,001. O Coeficiente de correlação intraclasse entre os dois testes foi de 0.841 (IC95%: 0.454 – 0.936, p < 0.001) e Confiabilidade absoluta (variabilidade intra-sujeito) de 3,17%, a mudança mínima detectável (MDC95), é de 23.07 segundos ou 8,78%. Conclusão: De forma geral, os resultados encontrados apontam que cargas muito baixas de TMI já tem potencial de conceder benefícios adicionais a reabilitação de pacientes com IC, FEVE reduzida e limítrofe e fraqueza da musculatura inspiratória. Além disso, o Glittre ADL-Test mostrou-se como um teste de tolerância ao esforço submáximo capaz de predizer o prognóstico de pacientes com IC, além de ser reprodutível e com boa estabilidade em testes repetidos. O ponto de corte determinado pode ser utilizado na prática clínica para identificar pacientes mais graves quando houver dificuldade em realizar o TECP. Devido ao efeito aprendizado, dois testes são recomendados na prática clínica.Tese Espaço de vida e declínio cognitivo em idosos de diferentes contextos sociais e econômicos: resultados longitudinais do estudo IMIAS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-17) Caldas, Vescia Vieira de Alencar; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/5851334846058002; Costa, Eduardo Caldas; ; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Fittipaldi, Etiene Oliveira da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6376380737729071Os aspectos socioeconômicos, socioculturias e psicossociais podem influenciar a função cognitiva de idosos que vivem na comunidade. O uso restrito do espaço de vida também pode estar relacionado com a função cognitive nos idosos. Nós examinamos a relação longitudinal entre a mobilidade e uso de espaço de vida, e as mudanças na função cognitiva entre idosos residentes na comunidade. Para isso, foram avaliados idosos residentes em países de diferentes contextos sociais da America do Sul e do Norte, além da Europa. O objetivo do estudo foi analisar a mobilidade e uso do espaço de vida como preditores de declínio cognitivo em idosos residentes na comunidade. O International Mobility in Aging Study (IMIAS) é um estudo longitudinal de base populacional, multicêntrico e multidisciplinar, que investiga o declínio da mobilidade em idosos, considerando a perspectiva da epidemiologia do curso de vida para explicar a interação dos diversos aspectos envolvidos. A amostra é composta por idosos residentes em cinco cidades diferentes: Tirana (Albania), Natal (Brasil), Manizales (Colômbia), Kingston and Saint-Hyacinthe (Canadá). A amostra foi desse estudo foi composta por 1486 idosos, entre 65 e 74 anos. Foram excluídos da amostra os idosos que apresentaram declínio cognitivo grave, que obtiveram menos de 4 pontos na avaliação de orientação da Prova Cognitiva de Leganés. Para análise da relação entre a cognição e o uso do espaço de vida foi utilizada uma regressão quantílica (RQ). A análise avaliou os fatores relacionados a função cognitiva em 2016, através do ajuste do escore obtido em 2012. Para essa análise foram feitos dois modelos: um modelo inicial com caraterísticas socioeconômicas, de arranjos de vida e suporte social; e um segundo modelo com as mesmas variáveis anteriores adicionando medidas de desempenho físico, sintomas depressivos e condições crônicas (grupo de váriavéis clínicas). O uso do espaço de vida foi avaliado através do Life-Space Assessment (LSA) aplicado na linha de base (2012). Para a análise no modelo de RQ, o escore obtido na escala foi transformado em uma variável categórica, com cinco categorias, onde as maiores pontuações correspondem a maior uso do espaço. A Prova Cognitiva de Leganés (PCL) foi utilizada para avaliar a função cognitiva na linha de base e no follow-up (2016), através da utilização de uma variável contínua, correspondente ao escore total obtido na escala. As mulheres apresentaram uso mais restrito do espaço de vida em relação aos homens (p <0,001), e essas diferenças de gênero estavam presentes em todos os locais de pesquisa. A diferença de gênero se torna ainda mais evidente de nas categorias limítrofes do LSA (categorias I e V). A maioria das mulheres foi classificada na categoria I (p <0,001) e essa diferença de gênero foi maior nas localidades fora do Canadá. Foi observado declínio na função cognitva dos idosos em todas as cidades, exceto em Manizales. Os participantes que usavam menos o espaço de vida na linha de base apresentaram declínio significativo na função cognitiva no follow-up (β=-0.79, 95% CI: -1.400 to - 0.18, p-value<0.01), quando comparados aqueles com maior uso do espaço. Essa diminuição foi independente do gênero, idade, cidade, educação, renda insuficiente, suporte social, depressão, função cognitiva na linha de base, condições crônicas e performance física. A restrição no uso do espaço de vida é um fator de prognóstico importante da função cognitva. Encorajar e manter o espaço de vida deveria ser uma meta nas políticas públicas que incentivam o envelhecimento saudável, e pode ser útil na prática clínica na promoção do estado de saúde, e monitoramento dos idosos com maior risco de declínio cognitivo.Dissertação Força muscular respiratória, qualidade de vida e modulação autonômica da frequência cardíaca na distrofia miotônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-22) Araújo, Thaise Lucena; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/2342172279894240; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585Introdução: A distrofia miotônica (DM) é uma doença neuromuscular multissistêmica que pode afetar a musculatura respiratória e a função cardíaca, e ocasionar prejuízos na qualidade de vida. Objetivos: Investigar as alterações na força muscular respiratória, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), e modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) em pacientes com DM. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes quanto à função pulmonar, pressão inspiratória nasal sniff (SNIP), pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), e QVRS (questionário SF-36). Destes, 17 realizaram avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso, nas posturas supina e sentada. Resultados: Os valores da força muscular respiratória foram de 64, 70 e 80%predito para PEmáx, PImáx, e SNIP, respectivamente. Foi encontrada diminuição significativa nos domínios do SF-36 capacidade funcional (58.7 ± 31,4 vs. 84.5 ± 23, p<0.01) e disfunção física (43.4 ± 35.2 vs. 81.2 ± 34, p<0.001) comparado a valores de referência. A análise de regressão linear mostrou que a PImáx explica 29% da variância na capacidade funcional, 18% na disfunção física e 20% na vitalidade. A VFC mostrou que, da postura supina para a sentada, o espectro AF diminuiu (0.43 x 0.30) e o espectro BF (0.57 x 0.70) e a razão BF/AF (1.28 x 2.22) aumentaram, com p<0.05. Comparado a valores de referência, BF foi inferior (p<0.05) tanto nos pacientes homens (2.68 x 2.99), como nas mulheres (2.31 x 2.79). A razão BF/AF e o espectro BF foram maiores nos homens (5.52 x 1.5 e 0.8 x 0.6), e o espectro AF, nas mulheres (0.43 x 0.21), com p<0.05. Houve correlação significativa positiva entre tempo de diagnóstico e razão BF/AF (r= 0.7, p< 0.01). Conclusões: Indivíduos com DM têm força muscular expiratória diminuída. A QVRS mostrou-se mais prejudicada em relação a aspectos físicos e parcialmente influenciada por variações na força muscular inspiratória. Pode haver disfunção simpática na modulação autonômica da FC, com ajuste normal da postura supina para a sentada. A modulação parassimpática é superior em pacientes mulheres e a modulação simpática tende a aumentar nos pacientes com maior tempo de diagnósticoTese Impact of hospitalization in functional and mobility capacity of older adults(2017-07-13) Menezes, Karla Vanessa Rodrigues Soares; Guerra, Ricardo Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6888604661874226; Sousa, Ana Carolina Patricio de Albuquerque; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Araújo Filho, Irami; Moreira, Mayle AndradeIntroduction: As people get older, it remains a challenge maintaining functional capacity. Functioning consists of the ability to perform self-care activities (i.e. activities of daily living - ADLs) classified inside the level of “activity and participation” of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Previous studies have identified different risk factors for worsening functional capacity during hospitalization, including older age, sociodemographic characteristics, pre-existing impairment, cognitive loss, delirium, and comorbidity. In-hospital mobility has received particular attention due to its important association to loss of functional capacity. Few studies about hospitalization effects on older adults have been done in Brazil. Identifying older adults at risk for loss in functional capacity during hospitalization will help researchers and clinicians in order to make informed decisions. Objectives: This study contemplates three objectives: first, to provide an updated review to identify and appraise relevant instruments for measuring older adults’ mobility based on the ICF conceptual framework in the context of an acute care or intensive geriatric rehabilitation unit, and to appraise and compare their measurement properties; second, to evaluate if in-hospital mobility assessed at admission is predictive of loss in functional capacity during hospitalization of older adults and to verify if other variables combined with in-hospital mobility can better predict loss in functional capacity; third, to assess functional changes of hospitalized older adults from pre-admission (baseline) until discharge and identify predictors of loss in functional capacity. Methods: This cohort prospective study was conducted at the Onofre Lopes University Hospital (HUOL), Natal/RN, Brazil, between January 1, 2014 and April 30, 2015. The study enrolled all consecutive patients aged 60 years and older who were acutely admitted and met the following inclusion criteria: 1) ability to provide informed consent; 2) admitted directly from the community; 3) screening for study eligibility performed in the first 24 hours of admission. Independent variables included personal characteristics, domestic living activities (i.e. instrumental activities of daily living – IADL) evaluated by Lawton and Brody’s scale, cognition evaluated by Leganés cognitive test, depression assessed by Geriatric Depression Scale (GDS-15), and in-hospital mobility evaluated by the Short Physical Performance Battery (SPPB). The dependent variable of functional capacity was assessed by the Katz scale. These instruments were applied at two different times: at admission (first 24 hours) and at discharge (12-24 hours before). Analysis included descriptive statistics, bivariate and multivariate analysis by means of frequencies, means ± standard error, receiver-operating characteristic (ROC), logistic binary regression and Generalized Estimating Equation (GEE). Data were entered into the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 18.0 for Windows. Results: From the 1256 included at discharge, 65 (5.1%) died during hospitalization, thus the final sample consisted of 1191 older adults. The mean age was 70.02 (±7.34) and mean length of hospital stay was 7.65 days (±9.94). Our sample had a high prevalence of surgery (70.1%). Regarding the best instruments to assess mobility, the De Morton Mobility Index (DEMMI) and SPPB presented the best balance between mobility coverage, measurement properties and applicability to acute care and intensive geriatric rehabilitation units. A SPPB cutoff point of 6.5 (62% sensitivity, 54% specificity) identified 593 (49.8%) patients at risk for loss in functional capacity. In logistic regression, SPPB alone presented a statistically significant prediction loss of functional capacity between admission and discharge. Finally, regarding changes in functional capacity, 52.5% of the older adults were discharged with worse functional capacity than baseline. Being dependent for domestic life activities, presence of depression symptons, low levels of cognition and in-hospital mobility were risk factors for greater loss in functional capacity after a hospitalization event. Conclusion: We conclude that DEMMI and SPPB were the best instruments to assess mobility in hospitalized older adults. Regarding functional capacity, half the sample presented loss in functioning between baseline and discharge, while in-hospital mobility evaluated by SPPB can predict loss of function in hospitalized older adults. In addition to in-hospital mobility, dependence for domestic living activities, low levels of cognition and depression improve the detection of cases for being at risk of loss in functional capacity.Tese Modificações introduzidas pelos treinamentos cardiopulmonar e neuromuscular nos níveis séricos basais de fatores de crescimento insulina símile i (igf-1), cortisol, autonomia funcional e qualidade de vida de mulheres idosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-05-15) Vale, Rodrigo Gomes de Souza; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/2560385858295114; Knackfuss, Maria Irany; ; http://lattes.cnpq.br/8414353396087915; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Castro, Célia Maria Machado Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/8931522023186105; Resqueti, Vanessa Regiane; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131O objetivo do estudo foi comparar os efeitos dos treinamentos de força e óbico sobre os níveis séricos basais de IGF-1 e Cortisol, autonomia funcional (AF) e qualidade de vida (QV) em mulheres idosas após 12 semanas de treinamento. Os sujeitos foram submetidos a um treinamento de força (75-85% 1-RM) na musculação (GF; n=12; idade=66,08 ± 3,37 anos; IMC=26,77 ± 3,72 kg/m2), treinamento aeróbico na hidroginástica (GA; n=13; idade=68,69 ± 4,70 anos; IMC=29,19 ± 2,96 kg/m2) e um grupo controle (GC; n=10; idade=68,80 ± 5,41 anos; IMC=29,70 ± 2,82 kg/m2). A coletada de sangue foi feita em jejum para as análises dos níveis de IGF-1 e Cortisol basal (Método Quimioluminescência). O teste t-Student mostrou aumento do IGF-1 no GF (p<0,05) na comparação intragrupo. A ANOVA de medidas repetidas apresentou elevação do IGF-1 (p<0,05) no GF comparado aos demais grupos. Os níveis de cortisol não apresentaram diferenças. Todos os testes de AF (protocolo de autonomia GDLAM) apresentaram reduções significativas nos tempos aferidos em segundos para o GF. Os mesmos resultados foram encontrados para o GA, exceto no teste levantar da posição sentada. O índice de autonomia apresentou melhoras significativas (p<0,05) do GF para o GA e GC e do GA para o GC. O GF apresentou aumentos significativos (p<0,05) na QV (questionário WHOQOLOld) nas facetas 1 (habilidade sensório) e 5 (morte e morrer). Assim, o GF obteve melhoras significativas nos níveis de IGF-1 e de AF quando comparado ao GA. Isto sugere que o treinamento de força pode ser indicado para minimizar os efeitos deletérios do envelhecimentoArtigo Monitoring respiratory muscle strength assists in early diagnosis of respiratory dysfunction as opposed to the isolated use of pulmonary function evaluation in amyotrophic lateral sclerosis(Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2013-03) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Fregonezi, Guilherme; Araújo, Paloma Russelly Saldanha; Macêdo, Tathiana Lindemberg Ferreira; Resqueti, Vanessa Regiane; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294Objetivo: Estudar a relação entre a força dos músculos respiratórios e a capacidade vital forçada (CVF) em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e sujeitos saudáveis. Métodos: Avaliamos a função pulmonar e a força dos músculos respiratórios [pressão inspiratória (PImax), pressão expiratória (PEmax) e pressão inspiratória nasal de sniff (SNIP)] utilizando pontos de corte estabelecidos na literatura para diagnóstico de fraqueza muscular respiratória. Resultados: Foram estudados 28 pacientes com ELA e 28 sujeitos saudáveis. Encontramos sensibilidade e especificidade para PImax, PEmax e SNIP de 75/58%, 81/67% e 75/67%. A curva ROC (Receiver Operating Characteristic) indicou que as variáveis PImax, PEmax e SNIP podem identificar diferenças na força dos músculos respiratórios em pacientes com ELA versus sujeitos saudáveis em 0,89, 0,9 e 0,82 respectivamente. Foi encontrada uma correlação positiva entre CVF (%) e SNIP, PImax e PEmax. Conclusão: Em pacientes com ELA, o monitoramento da força muscular respiratória auxilia no diagnóstico precoce da disfunção em detrimento do uso da CVF isolada.