Navegando por Autor "Abrantes, Jayra Juliana Paiva Alves"
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Dissertação Avaliação do perfil da resposta imune presente na mucosa da cérvice uterina de mulheres infectadas pelo HPV(2016-03-22) Abrantes, Jayra Juliana Paiva Alves; Fernandes, José Veríssimo; ; ; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros;A infecção genital pelo vírus do papiloma humano (HPV) é uma das causas mais frequentes de doenças sexualmente transmissíveis, em ambos os sexos, com maior prevalência da infecção entre mulheres jovens, com vida sexualmente ativa, constituindo-se em um grave problema de saúde pública. A infecção persistente por HPVs de alto risco, em conjunto com eventos adicionais desencadeados pela exposição a fatores físicos, químicos e ambientais, disfunção do sitema imune podem favorecer o desenvolvimento de lesões pré-malignas e malignas da cérvice uterina. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência do HPV e avaliar o perfil da resposta imune em mulheres infectadas pelo HPV, por meio dos níveis de expressão de citocinas, TLR9 e Myd88, e correlacioná-las com a presença ou não de lesões. Foram incluídas no estudo, mulheres com idade entre 16 e 85 anos, média de 36,2 anos, desvio padrão de 11.26. Do total de 225 mulheres, 126 foram recrutadas entre as atendidas pelo programa de rastreio do câncer de colo do útero e 99 que foram encaminhadas à Maternidade Januário Cicco com suspeita de lesão da cérvice uterina. As pacientes que concordaram participar do estudo passaram por entrevista para obtenção de dados sócio-demográficos, seguida de exame clínico e coletas de dois espécimes de raspado cervical, um para análise citológica e outra para analise molecular destinado a detecção do HPV. Nas mulheres com suspeita de lesão foi realizada a colposcopia para detecção de possíveis alterações, e coletados dois fragmentos de tecido por biópsia, um para análise histopatológica, e outro para obtenção de ácidos nucleicos, destinado à detecção do HPV por PCR convencional e a análise da expressão de citocinas, TLR9 e MyD88 por PCR em tempo real. A prevalência global do HPV foi de 39,5%, sendo 18,8% em pacientes sem lesões, e 61,1% em mulheres com lesões na cérvice uterina. As mulheres com múltiplos parceiros apresentaram maiores riscos de infecção pelo HPV, enquanto que as que tiveram duas ou mais gestações tiveram um fator protetor. Observou-se correlação entre alterações cervicais e a infecção pelo HPV. Os níveis de expressão de RNA-m das citocinas pró-inflamatórias INF-γ, TNF-α, IL-17 e anti-inflamatória IL-10 de pacientes infectados pelo HPV, tiveram seus níveis de expressão mais alto no grupo com lesão em comparação ao sem lesão, em relação ao controle. É possível que, o aumento na expressão das citocinas, principalmente IL-10 e IL-17, esteja associado a um processo inflamatório de natureza crônica presente nas lesões e pode estar relacionadas ao favorecimento da persistência viral e provável progressão para lesões malignas.TCC Estudo das mutações do gene que codifica a glicoproteína da espícula do SARS-CoV-2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Silva, Marilia Yema da; Araújo, Josélio Maria Galvão de; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Abrantes, Jayra Juliana Paiva Alves; http://lattes.cnpq.br/6600683482163195Desde 2020, o SARS-CoV-2 tem provocado um impacto global significativo na saúde pública, trazendo graves consequência sociais e econômicas para as populações de todos os continentes. O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA com elevado potencial para variabilidade genética, especialmente por mutações ocorridas durante a replicação viral. Pesquisas descreveram muitas mutações no gene da glicoproteína que constitui a espícula viral, as quais estão associadas a mudança na transmissibilidade e virulência. Isso porque há um aumento significativo na frequência de mutações devido ao extenso material genético do vírus. Essa alta variabilidade genética é também decorrente da recombinação genética entre variantes, resultando no surgimento de novas variantes virais que podem dar origem à novas cepas. Algumas dessas mutações podem afetar a eficácia das vacinas contra o SARS-CoV-2, diminuindo a capacidade dos anticorpos neutralizantes reconhecer e inativar o vírus. Até o presente momento diversas Variantes de Preocupação (VoC’s) derivadas de mutações já foram identificadas e relatadas no gene que codifica a espícula do SARS-CoV-2, que é o principal alvo do sistema imunológico. Isso porque ela é usada pelo vírus como ferramenta para o reconhecimento celular por meio do Domínio de Ligação do Receptor (RBD), sendo o principal epítopo indutor de anticorpos neutralizantes e por isso, essa proteína é um alvo antigênico viável, para o desenvolvimento de vacinas. Veremos as seguintes mutações: N439K, N501Y, Y453F, E484K, K417N, T478K e Y369C e A222V. E a importância de monitorá-las continuamente para ajustar as estratégias de vacinação e desenvolver vacinas mais eficazes contra variantes emergentes.TCC Importância da padronização de uma nomenclatura para as variantes do SARS-CoV-2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-06) Barros, Larissa da Costa; Araújo, Josélio Maria Galvão de; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Abrantes, Jayra Juliana Paiva Alves; Fernandes, José VeríssimoA pandemia do SARS-CoV-2 e o avanço da biologia molecular nos últimos anos, especialmente na tecnologia de sequenciamento genômico de nova geração (NGS), resultou na geração de milhares de sequências genômicas do vírus. Atualmente, existem diferentes esquemas de nomenclatura aceitos para as variantes, utilizadas pelo GISAID (Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados de Influenza), Nextstrain e PANGO (Atribuição Filogenética de Surto Global Nomeado). Dessa forma, este trabalho possui o objetivo de estudar as diferentes nomenclaturas e propor uma padronização, pois uma nomenclatura racional e dinâmica seria uma que utilizasse uma estrutura filogenética para identificar linhagens que contribuem para a disseminação da doença.