PPGSS - Mestrado em Serviço Social
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Navegando PPGSS - Mestrado em Serviço Social por Autor "Agapito, Ana Paula Ferreira"
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Dissertação Capitalismo pandêmico e a nova morfologia do trabalho no Serviço Social: uma análise das denúncias de violação de direitos do trabalho profissional acolhidas pela COFI-CRESS/RN (2020-2022)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-05) Fonseca, Lucas Alexssandher Tavares; Silva, Roberto Marinho Alves da; Silva, Eliana Andrade da; http://lattes.cnpq.br/2216989230807890; https://orcid.org/0000-0003-0532-9377; http://lattes.cnpq.br/2334019578757276; http://lattes.cnpq.br/9068332225754916; Hoffmann, Edla; https://orcid.org/0000-0003-3431-9688; http://lattes.cnpq.br/8231237630604757; Agapito, Ana Paula FerreiraA análise da profissão do Serviço Social não pode ser realizada descolada dos elementos macroestruturais que se revelam no presente marcado pela convergência entre uma crise capitalista de caráter estrutural e a crise sanitária decorrente da Covid-19. As crises são da natureza do capitalismo, mas carregam consigo uma forma de ser a partir das particularidades dos momentos históricos e das realidades nacionais. Se é verdade que a profissão do Serviço Social, analisada à luz dos fundamentos teórico-metodológicos críticos, não se desvincula das transformações societárias, a convergência de crises que se abate no mundo contemporâneo em muito determina o exercício profissional nos mais diversos espaços sócio ocupacionais. Neste sentido, a dissertação aqui apresentada tem como objetivo central analisar a crise estrutural do capital em sua relação com a crise sanitária global e os rebatimentos para o trabalho profissional de assistentes sociais que atuam nos serviços de alta complexidade do SUS no município de Natal/RN. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa-qualitativa, embasada pelo método crítico dialético desenvolvida através de pesquisa bibliográfica e levantamento documental a partir da análise das denúncias acolhidas pela Comissão de Orientação e Fiscalização (COFI) do Conselho Regional de Serviço Social da 14ª Região (CRESS/RN) e das atas de reunião desse coletivo. Ademais, também foram analisados os relatórios de atividades da referida comissão e os boletins expedidos no sítio eletrônico do CRESS/RN. Acerca dos resultados obtidos destacamos que, no espectro que conforma uma “nova morfologia do trabalho” no Serviço Social, sobressaem-se as expressões da flexibilização e da precarização do trabalho profissional, não sendo ainda a informalidade e a terceirização uma regra para a absorção da força de trabalho de assistentes sociais presentes nos serviços de saúde, apesar de ser necessário sublinhar a informalidade e a terceirização como traços já existentes que apontamos enquanto uma tendência nos serviços de saúde. Além disso, a pandemia acelera processos já existentes no cotidiano profissional na política de saúde, a exemplo da utilização massiva das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), as quais consideramos uma crucial expressão da nova morfologia do trabalho, materializada no formato do home office, teletrabalho, preenchimento de planilhas, registros nos sistemas de informação em saúde e nos prontuários eletrônicos. O cenário de crise também é um terreno fértil para o apelo às requisições institucionais que não se encontram respaldadas no campo das atribuições e competências profissionais, entretanto há algum tempo o Serviço Social convive com isso. Este é um demonstrativo dos elementos arcaicos que são retomados nesta quadra histórica, na verdade, elementos que não foram totalmente superados nem pelas instituições empregadoras e nem por alguns extratos profissionais. Desta feita, o novo e o velho se mesclam numa composição que é reproduzida em larga escala frente à convergência de crises. Isto conforma um solo que impõe a defesa da qualidade do trabalho profissional onde, via de regra, é protagonizada pelo Conjunto CFESS/CRESS por meio das ações de orientação e fiscalização do exercício profissional.Dissertação "Oh, a gente está aqui, ninguém solta a mão de ninguém": as atribuições de assistentes sociais na saúde de Parnamirim - RN, em tempos de crise pandêmica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-22) Silva, Elaynne Albino da; Silva, Eliana Andrade da; Hoffmann, Edla; Agapito, Ana Paula Ferreira; Guerra, Yolanda Aparecida DemétrioEsta pesquisa objetiva analisar as atribuições dos/as Assistentes Sociais da saúde de Parnamirim – RN, no contexto da crise pandêmica. Foi desenvolvida por meio do método dialético crítico com enfoque qualitativo. Nesse sentido, se constituiu como pesquisa de campo e exploratória. Nos propusemos a refletir sobre as atribuições de assistentes sociais em instituições de atendimento ambulatorial e de urgência e emergência, localizadas em Parnamirim, e que exerceram papel fundamental na assistência direta aos usuários durante a pandemia da COVID-19, com recorte temporal de 2020-2022. Utilizamos a técnica de coleta de dados denominada entrevista do tipo semiestruturada com os/as participantes, em que foram realizadas análises qualitativas através de análise de conteúdo. As entrevistas foram gravadas por voz e posteriormente foram transcritas para análise. Também foi realizada pesquisa documental em bases de dados de acesso público e as análises realizadas igualmente através da análise de conteúdo. Observamos como resultado, que para analisar as atribuições profissionais é necessário considerá-la enquanto par dialético com as requisições institucionais. Assim, o tema das atribuições profissionais adquiriu relevância no contexto de crises em que aparecerem elementos contraditórios de afirmação e negação. Neste contexto contraditório, foram observados alguns avanços no exercício das atribuições profissionais, tais como: conquista de legitimidade, melhor delimitação de atribuições, requisições e demandas. A pesquisa indica que um dos elementos que impactam as atribuições profissionais é o aumento das demandas dos usuários em face da pandemia e do agravamento da Questão Social. Além destes elementos, a tradição conservadora e autoritária do município de Parnamirim e a direção política da gestão interferem neste cenário.