Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia por Autor "81302886487"
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Dissertação Estratificação de risco prognóstico e fatores associados em pacientes encaminhados para reabilitação cardíaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-05) Sena, Giuliana de Souza; Bruno, Selma Sousa; Souza, Gerson Fonseca de; 81302886487; http://lattes.cnpq.br/4740282646990054; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; http://lattes.cnpq.br/2880235949391533; Ferezini, Joceline Cassia; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Cruz, Nicole Soares Oliver; http://lattes.cnpq.br/1732294822736974As doenças cardiovasculares (DCV) alteram a capacidade física dos pacientes, além de contribuírem para o aumento de despesas com saúde. A reabilitação cardíaca (RC) é reconhecida como instrumento importante desse processo. No entanto, durante essa prática, os cardiopatas podem apresentar eventos adversos associados ao exercício. Diante disso, é indispensável realizar a estratificação de risco desses pacientes antes de iniciar o programa de RC. O objetivo do nosso estudo foi analisar o risco prognóstico e de eventos adversos de pacientes que foram tratados em programa de RC. Trata-se de um estudo retrospectivo com relação a estratificação de risco de pacientes encaminhados para RC no Setor de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE HUOL. O risco cardiovascular foi analisado de acordo com a recomendação para TECP publicada pela AHA (2012), que estratifica as variáveis do TECP através de cores: verde (melhor prognóstico), amarelo, laranja e vermelho (pior prognóstico). Para essa classificação, utilizamos as variáveis dos testes de físicos pré e pós RC dos nossos pacientes, e a análise estatística foi realizada através do software (IBM SPSS versão 22.0). A maioria dos nossos pacientes foram classificados de forma didática como risco moderado pré-RC (78,6%) e pós-RC (64,3%), pois apresentaram mais de uma variável do teste nas cores amarelo, laranja e/ou vermelho. A média do VE/VCO2 slope foi de 35,2±9,4 na admissão dos pacientes, sendo estratificada na cor laranja. Esse valor reduziu após o período de RC e alterou a classificação da variável para amarelo. O VO2 pico teve média maior que 20.0ml.kg-1 .min-1 , sendo classificado na cor verde. E ainda apresentou correlação moderada e positiva com o tempo de teste tanto pré-RC (0,53/p=0,00) quanto pósRC (0,60/p=0,01). Portanto, concluímos que nossos pacientes foram admitidos com um risco progressivamente maior nos próximos anos, e melhoraram a estratificação após o período de RC, o que indica a importância do nosso programa de exercícios. E ao identificarmos variáveis relacionadas com as métricas da estratificação utilizada, mostramos que outras variáveis devem ser consideradas durante a avaliação do risco do paciente com DCV.