PPGCEP - Doutorado em Ciência e Engenharia do Petróleo
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Navegando PPGCEP - Doutorado em Ciência e Engenharia do Petróleo por Autor "Amaro, Venerando Eustaquio"
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Tese Fatores indicativos de alterações climáticas associados à exploração petrolífera onshore na Bacia Potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07-13) Alves, Agassiel de Medeiros; Amaro, Venerando Eustaquio; ; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; ; http://lattes.cnpq.br/0565488973448449; Scudelari, Ada Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/6556306307432176; Pacheco, Admilson da Penha; ; http://lattes.cnpq.br/2244303605944370; Bezerra, Joel Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/6945041178312614; Lima, Zuleide Maria Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/1283103005046733A Bacia Potiguar, localizada no litoral setentrional do Rio Grande do Norte, é uma região que apresenta grande potencial de exploração energética. Trata-se atualmente da maior área de explotação petrolífera onshore do Brasil. Associado a esta se encontram outras formas de energias renováveis ativas, como biomassa e energia eólica, que também são exploradas na área de estudo. O presente trabalho aborda sobre a exploração petrolífera onshore que ocorre na Bacia Potiguar, sob o foco das alterações do índice de albedo e temperatura da superfície associadas às alterações climáticas. O albedo é considerado uma variável significativa na compreensão do balanço energético da superfície terrestre, pois se trata de um parâmetro biofísico de superfície, a qual compõe elemento da análise de alterações climáticas globais. A temperatura de superfície relaciona-se diretamente às condições de preservação das características naturais da área aonde é avaliada em relação ao tipo de uso e ocupação nela empregada. Através da utilização de ferramentas de sensoriamento remoto e Sistema de Informações Geográficas (SIG), utilizando-se das cenas produzidas pelo satélite Landsat-8, foi possível determinar as variações do índice de albedo e temperatura de superfície nos campos petrolíferos existentes na Bacia Potiguar utilizando o métodos 6S, o proposto por LIANG e o GEOBia. Foram analisadas ainda as influências destas formas de exploração nas áreas de unidades de conservação existentes na área de estudo, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Ponta do Tubarão e a Floresta Nacional de Assú. Diante dos dados obtidos verifica-se que, embora se trate da maior área de explotação petrolífera onshore do país, as mesmas apresentam índices de alteração climática inferiores às demais áreas de exploração energética consideradas renováveis em razão das alterações geossistêmicas. Os valores do albedo superficial relacionados à explotação petrolífera concentram-se na faixa de 0,1890 a 0,1929. Há áreas com alto potencial natural de reflectância do albedo, localizados em campos dunares, afloramentos de arenitos e calcários, e solos claros. As variações de temperatura superficial, outra importante variável climática, destacam-se com maiores índices de alteração, em áreas associadas à exploração energética, mesmo se tratando de uma das regiões de maiores índices de temperaturas do país, atingindo máximas de 37,20ºC a 41,76ºC muito acima da média de 32,30ºC, principalmente na área central da Bacia Potiguar associada especificamente à exploração de biomassa.Tese Morfologia submersa do cânion Apodi-Mossoró baseado em dados in situ e geotecnologias multifontes(2016-10-28) Sousa, Luciana Silva de; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; http://lattes.cnpq.br/4851373304017536; Vieira, Marcela Marques; http://lattes.cnpq.br/0930845549110627; Araújo, Eduardo Henrique Silveira de; http://lattes.cnpq.br/1711036898410191; Carmo, Marcelo José do; http://lattes.cnpq.br/3154274466232096; Souto, Michael Vandesteen Silva; http://lattes.cnpq.br/0361582288485437A plataforma continental adjacente a cidade de Areia Branca no estado do Rio Grande do Norte possui diferentes formas de fundo marinho, incluindo o vale inciso Apodi-Mossoró. O interesse de caracterizar esta feição se deu por ela abrigar as instalações do terminal salineiro de Areia Branca, mais conhecido como Porto Ilha de Areia Branca, que se constitui hoje no único meio economicamente viável de escoamento de grandes volumes de sal do Estado para as indústrias químicas do país e pelas indicações que esta área pode fornecer sobre variações morfológicas, assim como a possibilidade de espalhar e abrigar quantidades de hidrocarbonetos no cânion submerso em caso de vazamentos acidentais de óleo devido ao intenso tráfego de navios de grande porte para o embarque e desembarque de sal na região. De acordo com essa realidade o principal objetivo desta tese foi a detecção da batimetria submersa do Cânion Apodi-Mossoró utilizando dados “in situ” e geotecnologias multifontes, incluindo ferramentas do Sensoriamento Remoto para a estimação de batimetria a partir de imagens de satélite Landsat 7 ETM+ (2014) e Landsat 8 OLI (2015). A metodologia utilizada incluiu o uso de cartas náuticas, dados batimétricos, interpolação dos dados por Krigagem e Vizinho Natural e a integração de imagens de satélite. Estatisticamente houve diferenças entre os dois métodos interpoladores usados, a Krigagem revelou uma associação linear positiva e superestimação dos dados de Batimetria in situ com os dados da Carta náutica, e uma associação inversa e subestimação de dados pelo método Vizinho Natural, porém ambos apresentaram mapas batimétricos com bons contornos visuais. Os resultados obtidos a partir dos mapas batimétricos indicaram que o vale inciso Apodi-Mossoró sofreu uma constante remobilização de sedimentos, evidenciando áreas com menores profundidades para a navegação de 2009 para 2010, incluindo a bacia de evolução do Porto Ilha e trechos de navegação principal, necessitando assim de dragagens periódicas para evitar a colisão e encalhe dos navios. A aquisição, processamento, integração e interpretação das imagens de satélite correlacionados com os mapas de morfologia de fundo possibilitaram confirmar que o vale inciso Apodi-Mossoró possui uma forma de letra "J", na saída ao norte, faz uma inflexão para Leste, devido um gradiente submerso bastante evidente no mapa. Entre a plataforma média e interna foi possível observar diferentes formas de fundo, incluindo fundo plano, recifes isolados e campo de dunas submersas, sendo formado também por dois canais, denominados de canal raso e canal profundo, que apresentam características morfológicas e sedimentológicas distintas. E finalmente, observou-se que o uso de dados para estimação de batimetria por imagem Landsat tem várias vantagens, neste estudo o sensor ETM+ forneceu uma cobertura bidimensional contínua melhor que a do sensor OLI, e a aplicação deste método, de fácil execução, pode ser de grande valia para regiões onde não existem dados batimétricos ou estes estejam desatualizados, ou mesmo sem a acurácia das cartas náuticas, mapas como os gerados neste trabalho são de utilidade tanto para o planejamento de estudos e para a modelagem ambiental, quanto para a segurança da navegação de embarcações de grande porte.Tese Sensoriamento remoto em suporte ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) em manguezais do litoral setentrional do Rio Grande do Norte, Brasil(2016-11-18) Costa, Bruno Cesar Pereira da; Amaro, Venerando Eustaquio; ; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; ; http://lattes.cnpq.br/3093156054392149; Scudelari, Ada Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/6556306307432176; Duarte, Cynthia Romariz; ; http://lattes.cnpq.br/8449509592079629; Vieira, Marcela Marques; ; http://lattes.cnpq.br/0930845549110627; Santos, Valdenira Ferreira dos; ; http://lattes.cnpq.br/1395198888623953As imagens de satélites têm sido utilizadas para mapear, monitorar e quantificar a qualidade dos recursos naturais. O mapeamento detalhado da vegetação de mangue é uma demanda crescente por se tratar de um valoroso instrumento de conhecimento, manutenção e gestão do ecossistema manguezal em relação às modificações provocadas pelas atuações antrópicas e/ou naturais, frente às mudanças globais. Este trabalho combinou dados multiespectrais da região do visível e infravermelho próximo do sistema LANDSAT-8 com dados monoespectrais do RADARSAT-2, aliado a dados hiperespectrais de espectrorradiometria e Índice de Vegetação na segmentação e classificação de alguns manguezais no Nordeste do Brasil, levando em consideração a diversidade de ambientes presentes na área total do estudo. Como resultado final do processo de segmentação e classificação, calculamos que os manguezais da área estudada ocupam área total de aproximadamente 5.392 ha. A espécie R. mangle é a espécie dominante, totalizando uma área de 3.350 ha, representando 62,13% da área total, deste total cerca de 2.861 ha são ocupados pela R. mangle I (porte e adensamento convencional), representando 53,06% da área total; 489 ha pela condição fitoestrutural R. mangle II (porte baixo e bastante adensado), cerca de 9,07% da área total; regiões mistas de espécies ou de transição entre elas ocupam área de 1.092 ha, cerca de 20,25% da área total, seguida da espécie A. schaueriana ocupando uma área de 950 ha, cerca de 17,62% da área total. Este estudo atendeu às expectativas em obter uma maior eficiência no levantamento espacial com alta acurácia para o monitoramento da qualidade desse ecossistema altamente sensível às alterações ambientais: como subsídio à sua preservação e transformação em um Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Para tal, foi realizada a estimativa de CO2 aprisionado nas florestas de mangue pertencentes a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RDSEPT) por meio de Método Indireto não destrutivo. As estimativas totais das médias de CO2 aprisionado em cada hectare ocupado pela espécie R. mangle é de 39,93 t, L. schaueriana é de 28,47 t e as regiões de espécies mistas é de 34,20 t. Estima-se que a quantificação total de CO2 aprisionado na RDSEPT seja 17.156,51 t. Mediante os valores obtidos, percebemos que o manguezal da RDSEPT de maneira geral possui um grande potencial de gerar biomassa e consequentemente aprisionar CO2. Podendo gerar uma valiosa oportunidade financeira, justificando a preservação deste ecossistema.