Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo por Autor "Albuquerque, Glauce Lilian Alves de"
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Tese Crianças e espaços públicos: a percepção da infância como subsídio para transformar áreas com vulnerabilidade socioambiental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-22) Andrade, Clarissa Freitas de; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; https://orcid.org/0000-0001-5270-4868; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; http://lattes.cnpq.br/3344898811171383; Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; https://orcid.org/0000-0002-6162-5536; http://lattes.cnpq.br/7993654034144843; Silva, Heitor de Andrade; Cavalcante, Sylvia; Matos, Tereza Glaucia Rocha; Lima, Verônica Maria Fernandes deAs configurações dos espaços frequentados pelas crianças, as oportunidades que estes oferecem e as interações sociais que ali acontecem influenciam o desenvolvimento infantil e permanecem na memória dos adultos. Por outro lado, a desigualdade social gera lacunas na garantia dos direitos básicos das pessoas não favorecidas socioeconomicamente, dificultando seu acesso a muitos espaços e serviços. Assim, pressupondo-se que entender a percepção infantil pode promover oportunidades para a incorporação de novos conhecimentos ao planejamento das cidades, questiona-se: que espaços públicos são frequentados/utilizados por crianças moradoras de áreas em situações de vulnerabilidade socioeconômica? Quais destes lugares permanecem presentes em suas memórias (e como)? Que características devem ter os espaços públicos localizados em áreas vulneráveis para que as crianças se apropriem deles e os convertam em lugares de bem-estar, capazes de eliciar boas memórias da cidade? A pesquisa foi alicerçada na Psicologia Ambiental e em conceitos, como percepção ambiental, apropriação do espaço, identidade de lugar, vinculação ao lugar e ambientes restauradores. Pressupondo-se que, em geral, nossas cidades não dispõem de muitos locais que sejam adequados ao uso, reforcem sensações de segurança e restauração (física e psicológica) e promovam memórias positivas da cidade, notadamente em áreas socioeconomicamente vulneráveis, a hipótese de pesquisa indica que, como as crianças em situação de pobreza se apropriam de lugares pouco propícios ao seu desenvolvimento saudável, conhecer suas percepções e memórias pode subsidiar propostas de equipamentos voltados para o atendimento das necessidades desta população. A tese se aproximou desta realidade por meio de um estudo na cidade de Fortaleza, Ceará, tendo como recorte espacial a Comunidade Dom Hélder Câmara, localizada na Praia do Futuro. O objetivo geral da pesquisa foi compreender a apropriação desta área vulnerável com base nas percepções de crianças que ali vivem atualmente e nas memórias de pessoas que moraram no local na infância, a fim de elaborar indicativos para melhorar a qualidade de vida desta população. A investigação empírica teve abordagem qualitativa e recorreu a multimétodos por meio de questionários, mapas de emoções, poema dos desejos, diário de campo, entrevistas estruturadas e semiestruturadas. Participaram da investigação: (i) crianças atualmente moradoras da comunidade; (ii) adultos responsáveis pelas crianças participantes e que viveram no local durante a infância; (iii) técnicos/especialistas que estudam ou trabalham a realidade de crianças em situação de pobreza na cidade. A sistematização das questões emergentes evidenciou a relação entre problemas socioambientais, econômicos e políticos inerentes àquele contexto e possibilitou a indicação de caminhos a considerar em seu enfrentamento, com potencial para contribuir com políticas públicas no setor. Ressalta-se a importância de não apenas contar com a resiliência da população, mas, sobretudo, facilitar o acesso da infância ao usufruto de direitos essenciais, incluindo um ambiente capaz de proporcionar dignidade e qualidade de vida para todos.Tese Dobra e redobra: um estudo exploratório da dobradura de papel no auxílio à visualização e à concepção da forma arquitetônica(2017-05-29) Lima, Mônica Maria Fernandes de; Veloso, Maisa Fernandes Dutra; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; ; http://lattes.cnpq.br/4974901249133556; ; http://lattes.cnpq.br/8621868780418810; Barros, Amelia de Farias Panet; ; http://lattes.cnpq.br/3003030548848213; Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/7993654034144843; Nascimento, José Clewton do; ; http://lattes.cnpq.br/3481803473530409; Perrone, Rafael Antonio Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/3627961063335220No ensino universitário contemporâneo, a aprendizagem precisa ser vivenciada como fruto de um processo de construção contínuo, no qual o aprender ocorre por meio de processos dinâmicos de buscas, e é adquirido de forma integrada. A presente tese tem como base inicial a constatação de que parte significativa dos alunos ingressa nos cursos de Arquitetura e Urbanismo em geral e, em especial no da UFRN, com dificuldades de percepção formal e espacial, fato que tem prejudicado o aprendizado do projeto arquitetônico. Assim, para a otimização da relação ensino/aprendizagem, defendemos que tal assunto deveria ser debatido de maneira integrada a outros componentes curriculares, em especial associando, principalmente, o ensino de geometria ao de projeto, e usando métodos/técnicas condizentes com os avanços contemporâneos na área. A fim de buscar caminhos que pudessem facilitar o desenvolvimento da visualização e da concepção formal dos alunos, o objeto de estudo dessa tese foi a utilização de técnicas de dobradura em papel, como instrumento de auxílio ao desenvolvimento dessas habilidades no primeiro ano do curso de arquitetura e urbanismo. Pergunta-se: Como a geometria aplicada, mais especificamente as técnicas de dobraduras, influenciam a visualização e a concepção formal? Como utilizá-la para proporcionar uma melhor integração dos conteúdos da área de representação e linguagem e de projeto de arquitetura no primeiro ano do curso? Temos, como hipóteses que: 1) as técnicas de dobraduras são instrumentos capazes de colaborar com a apreensão do conhecimento da geometria e promover o desenvolvimento das habilidades relacionadas à visualização e concepção da forma; 2) a aplicação de exercícios baseados nestas técnicas em alunos do primeiro ano do curso será fundamental para o desenvolvimento dessas habilidades. O objetivo geral foi compreender a inserção de novos instrumentos da geometria aplicada às atividades de concepção formal em início de curso, apontando elementos para o exercício da integração de conteúdos entre as áreas de ‘Representação e Linguagem’ e ‘Projeto de Arquitetura’. Para subsidiar tal objetivo, estabeleceram-se três objetivos específicos: 1. Verificar a eficácia da utilização de técnicas de dobraduras no desenvolvimento da visualização formal; 2. Verificar a eficácia da utilização de técnicas de dobraduras no desenvolvimento da concepção formal de objetos arquitetônicos; 3. Estabelecer recomendações para a melhoria do ensino neste campo que possam subsidiar a criação ou reformulação de componentes curriculares a ele pertinentes. Além da pesquisa bibliográfica, o método para atingir os objetivos propostos envolveu a realização de experiências didáticas com estudantes de graduação em AU. Nessas oficinas, foram aplicadas técnicas de Paper Folding, Surface Development, Origami e tessellation. Verificamos o potencial da dobra como ferramenta de concepção, uma vez que permitiu: a exploração do conceito de continuidade e complexidade; o favorecimento do processo de criação e a otimização da relação ensino/aprendizagem. Os resultados do estudo empírico indicaram a potencialidade do uso da maquete de papel e a função das oficinas como experiências capazes de favorecer os processos de concepção. Além destes fatores, foi possível perceber a presença do mimetismo e da geometria nos momentos iniciais de concepção da forma, por meio de um exercício de integração, definido pela metodologia. Estes resultados fundamentaram as recomendações para o ensino de projeto de arquitetura voltado para os períodos iniciais.Dissertação Para que servem hoje nossas cozinhas? :uma análise de uso das cozinhas do Plano 100 (Natal-RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-03-12) Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; ; http://lattes.cnpq.br/7993654034144843; Veloso, Maisa Fernandes Dutra; ; http://lattes.cnpq.br/4974901249133556; Pinheiro, José de Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010Neste trabalho, investiga-se o uso das cozinhas dos apartamentos do Plano 100 em Natal-RN, através de um conjunto de métodos de avaliação funcional e comportamental. A escolha do tema surgiu a partir de diversos questionamentos que buscam a compreensão de qual maneira os indivíduos se relacionam com o espaço construído analisado, de como eles o utilizam, quais as possíveis alterações resultantes desta relação, bem como, de que forma este espaço interfere na vida cotidiana de seus usuários. O desenvolvimento desta pesquisa buscou encontrar respostas que proporcionassem melhorias no próprio objeto de estudo, como também, subsídios para futuras produções arquitetônicas de mesma natureza. A abordagem metodológica adotada se apoiou no conhecimento dos aspectos sociais dos novos agrupamentos familiares e da compreensão do processo de evolutivo das cozinhas brasileiras no contexto social brasileiro como embasamento teórico, e utilizou as técnicas da APO (Avaliação Pós-Ocupação), através de levantamento físico espacial, aplicação de questionários e entrevistas com os usuários. Além das ferramentas adotadas na APO, foram também aplicadas técnicas de observação comportamental (Behavior Settings), proporcionaram um maior conhecimento dos níveis de satisfação apontadas pelos usuários dos espaços analisadosTese O projeto de arquitetura de espaços temporários com o uso de sistema construtivo remontável: um estudo exploratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760194P6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/7993654034144843; Veloso, Maisa Fernandes Dutra; ; http://lattes.cnpq.br/4974901249133556; Tinoco, Marcelo Bezerra de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/8060203177958046; Alonso, Carlos Egídio; ; http://lattes.cnpq.br/1085450873991000O objeto de investigação desse estudo é a arquitetura portável ou remontável, que, diferente da arquitetura convencional (feita para ser permanente), corresponde à projetação de espaços com fins temporários. O foco do estudo é o projeto arquitetônico de espaços que sejam produzidos a partir de sistemas construtivos que possam ser levados a vários sítios (processo de montagem/desmontagem/remontagem), de modo a identificar os tipos de espaços gerados e os processos utilizados em sua concepção/projetação. Busca-se investigar relações entre o projeto inicial concebido a partir de um sistema construtivo remontável (SCR) e sua aplicação na projetação arquitetônica por profissionais e estudantes, a fim de contribuir com elementos que auxiliem a compreender as especificidades desse tipo de atividade projetual. Para tanto foi desenvolvida uma pesquisa exploratória com base em multimétodos, que abrangeu: análise documental, visitas técnicas, entrevistas, questionários, exercício acadêmico e documentação por imagens. Embora o estudo realizado não seja conclusivo, os resultados obtidos indicam haver diferenças entre o ponto de vista dos projetistas do SCR e seus usuários (projetistas atuantes e em formação), pois os últimos demonstram ter alguma dificuldade para acessar os recursos disponibilizados pelo primeiro grupo, em especial os estudantes. Também se evidencia que o uso de SCRs parece alterar a valorização/hierarquização dos condicionantes projetuais, uma vez que, diferentemente do que acontece em projetos arquitetônicos tradicionais, os projetistas que os usam aparentam maior preocupação com as questões construtivas, sobretudo os elementos estruturais (apoios e cobertura), em detrimento de funcionalidade, estética e mesmo características físicas do local