Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde por Autor "Abreu, Bento João da Graça Azevedo"
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Tese Avaliação da nefrina e podocina como biomarcadores precoces de proteinúria associada ao uso de inibidores do mTOR em pacientes transplantados renais(2019-02-22) Souza, Karla Simone Costa de; Rezende, Adriana Augusto de; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; ; ; ; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; Neves, Celso Caruso; ; Hirata, Rosário Dominguez Crespo; ; Brito, Tereza Neuma de Souza;A albuminúria é a principal manifestação clínica da lesão glomerular (LG) após o transplante renal (TxR), que pode ser induzida pelo uso de inibidores do mTOR (do inglês, mammalian target of rapamycin) (imTOR). Uma vez que a LG se inicia com a lesão de podócitos, proteínas dessas células encontradas nas vesículas extracelulares urinárias (VEus), como a nefrina e a podocina, são potenciais biomarcadores para a avaliação precoce da LG. Portanto, os objetivos deste estudo foram: avaliar a expressão de nefrina e podocina em VEus de pacientes TxR com ou sem imTOR no esquema terapêutico imunossupressor, por um período de 12 meses, e avaliar o uso dessas proteínas como biomarcadores específicos de LG. Assim, 47 pacientes TxR foram recrutados e distribuídos em dois grupos de acordo com o uso de imTOR (grupos não-imTOR e imTOR). A expressão de nefrina e podocina foi medida aos 3, 6, 9 e 12 meses de pós-TxR. Valores aumentados nas relações nefrina/creatinina e podocina/creatinina urinárias foram encontrados no grupo imTOR [3 (p = 0,004), 6 (p = 0,009) e 9 meses (p = 0,001); e 3 (p = 0,002), 6 (p = 0,030) e 9 meses (p <0,001) de pós-TxR, respectivamente] quando comparados aos valores correspondentes no grupo não-imTOR. Os pacientes do grupo imTOR, que apresentaram nefrinúria e podocinúria em 3 meses de pós-TxR, apresentaram taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a 42 mL/min/1,73 m2 em todos os períodos de seguimento. Na análise da ROC (do inglês, receiver operating characteristic curve), observou-se que as relações nefrina/creatinina e podocina/creatinina urinárias apresentaram valores elevados de AUROC (do inglês, area under the ROC) para a predição do desenvolvimento de proteinúria e TFG <60 mL/min/1,73 m2 . Em resumo, este estudo é o primeiro a mostrar o aumento da expressão de nefrina e podocina liberadas em VEus de pacientes em uso de imTOR em 3 meses de pós-TxR, enquanto que a relação albumina/creatinina urinária foi aumentada apenas após 9 meses de TxR. Assim, a nefrina e a podocina, obtidas das VEus, podem se tornar uma importante ferramenta diagnóstica para a detecção precoce da LG em pacientes TxR.Tese Estudo da associação dos genes RANk, RANKL e OPG com a osteopatia diabética(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-31) Loureiro, Melina Bezerra; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/8172108729779350; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Santos, Marivânia da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/5924954175074341; Dib, Sergio Atala; ; http://lattes.cnpq.br/3659437526996462O objetivo do presente trabalho foi avaliar a expressão de RNAm e os polimorfismos dos genes RANK, RANKL e OPG de crianças, adolescentes e adultos jovens com DM1, bem como estudar a associação dos mesmos com o desenvolvimento de alterações no metabolismo ósseo.No total, foram incluídos no estudo 119 crianças e adolescentes com DM1 e 161 indivíduos normoglicêmicos (NG) da mesma faixa etária. Foram pesquisados os polimorfismos dos genes OPG (1181 G>C e 163 A>G), RANK (575 C>T e 3'UTR C>A) e RANKL (Íntron A>G) e determinadas as expressões gênicas de OPG, RANK e RANKL. Além disso, foram avaliados o controle glicêmico e parâmetros laboratoriais de função óssea, além da densitometria óssea. Os indivíduos com DM1 apresentaram um controle glicêmico insatisfatório e valores diminuidos de cálcio total, propeptídeo do colágeno tipo 1 (CTX), como também baixa densidade mineral óssea, quando comparados com os NG (p<0,05). O polimorfismo OPG 1181 G>C pode estar associado com susceptibilidade ao DM1 (p=0,054). Estudando apenas os indivíduos com DM1, foi observado que os carreadores do genótipo OPG 1181 GG apresentaram maiores concentrações de cálcio ionizado no modelo recessivo (p<0,05). Esses resultados sugerem que o polimorfismo OPG 1181 G>C pode contribuir para o desenvolvimento do DM1 e da osteopatia diabética.Tese Utilização de nanopartículas teranósticas de ouro como método de contraste em imunofluorescência e citometria de fluxo para o diagnóstico de doenças inflamatórias associadas ao câncer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-23) Garcia, Vinícius Barreto; Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; http://lattes.cnpq.br/7995466298895632; Medeiros, Aldo da Cunha; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Lima, Rafael Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3512648574555468; Leitão, Renata Ferreira de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5213035069793195A imunofluorescência (IF) e a citometria de fluxo (CF) são métodos conhecidos pela altíssima sensibilidade e especificidade, bem como pela capacidade de detectar alterações inflamatórias potencialmente carcinogênicas, o que os torna úteis no rastreamento precoce do câncer. Contudo, ambas as técnicas ainda possuem custo elevado para a sua execução, o que desencoraja a sua utilização em muitos casos. Nesse trabalho, utilizamos nanopartículas de ouro (AuNPs) como substitutas do Alexa Fluor 488 (ALEXA) na IF de amostras de colite ulcerativa, esteato-hepatite e, também, na CF de células RAW 264.7 polarizadas para o perfil M2, a fim de quantificar a expressão de cicloxigenase 2 (COX-2) e do fator inibidor de migração de macrófagos (MIF), ambos muito expressos em processos inflamatórios que precedem o câncer. Além do protocolo padrão de IF, onde as incubações dos anticorpos primário e secundário são de 18h e 1h, respectivamente, também foi desenvolvido um protocolo rápido, de 30 min de incubação para cada anticorpo. As AuNPs foram utilizadas em ambos os protocolos como substitutas do Alexa Fluor 488, bem como em um terceiro protocolo, onde as AuNPs foram diluídas com o próprio ALEXA. Para a CF de macrófagos polarizados, além do protocolo padrão, que conta com 2h de incubação do anticorpo primário seguidas de 2h de incubação do anticorpo secundário, foi feito um protocolo rápido, de 30 min para cada incubação, que utilizou AuNPs no lugar do ALEXA. Quando comparados ao protocolo de IF padrão com ALEXA, os protocolos de AuNPs exibiram a mesma intensidade de fluorescência (p>0,05). As AuNPs também aumentaram intensidade de fluorescência do ALEXA quando diluídas com ele (p<0,001), possibilitando, inclusive, dobrar a diluição do ALEXA sem que a intensidade de fluorescência fosse comprometida (p>0,05). Embora a CF com ALEXA tenha sido mais sensível em detectar os macrófagos marcados com MIF e COX-2 (p< 0,0001), o protocolo com AuNPs ainda foi capaz de detectar um número significativo de células positivas (p<0,001), necessitando de um menor tempo de execução. As AuNPs possibilitam, portanto, a execução mais barata e rápida desses métodos, podendo, assim, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e para a democratização dessas técnicas no diagnóstico.