Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais por Autor "Aguiar, Jórissa Danilla Nascimento"
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Dissertação A América Latina e o projeto pós-neoliberal: um estudo do caso Boliviano(2019-08-29) Nunes, Lara Agra; Lindozo, José Antonio Spineli; ; ; Aguiar, Jórissa Danilla Nascimento; ; Silva, Rodrigo Freire de Carvalho e;A Bolívia é um país marcado por crises políticas e econômicas e sérios conflitos desde sua colonização pelos espanhóis, o que a caracteriza atualmente como um país subdesenvolvido, apesar de apresentar um dos maiores crescimentos no continente sul-americano. Este trabalho tem como foco a análise do governo Evo Morales e suas principais políticas econômicas e sociais, que permitem que o governante e seu partido, o MAS, mantenham a hegemonia política na Bolívia diante de um contexto de fim de governos pós-neoliberais na América Latina. Para tal, faremos uma retomada histórica desde a revolução de 1952 e apresentaremos algumas especificidades que fizeram parte de sua formação, em seguida apresentaremos como se deu a chegada do MAS no poder e a formação constituinte para concluirmos com a análise de dados sociais e econômicos que corroborem para exemplificar o motivo do sucesso das políticas de Morales, assim como alguns fatores que contribuem para um possível desgaste de sua figura. O presente trabalho se ampara em revisão bibliográfica e análise qualitativa de dados estatísticos sobre a Bolívia. Feito isso, concluímos que, de fato, o governo Morales não rompe com a estrutura capitalista neoliberal, nem propõe uma alternativa a esse modelo, mas rompe com a hegemonia das classes politicamente dominantes, inserindo o indígena nesse processo, assim como considera as particularidades da formação social-econômica bolivianas para alavancar o crescimento econômico no país.Dissertação Análise das interpretações do governo Evo Morales: o legado histórico e o poder nacional-indígena(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-11) Aguiar, Jórissa Danilla Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/0274943582470997; ; http://lattes.cnpq.br/9220956362393869; Souza, Lincoln Moraes de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937H2; Rojas, Gonzalo Adrian; ; http://lattes.cnpq.br/7244600311946748; Vilarino, Ramon Casas; ; http://lattes.cnpq.br/7690829532665138Este trabalho tem como foco a análise das interpretações do governo de Evo Morales, na Bolívia. Para tanto, propõe uma retomada teórica do marxismo na América Latina, bem como da história política boliviana desde a revolução de 1952, passando pela crise da democracia pactuada intensificada no quinquênio de lutas iniciado no ano 2000 até a eleição e reeleição de Morales. Partimos, então, de um pressuposto empírico a partir de um exame qualitativo e de uma ampla revisão bibliográfica para analisar as diferentes interpretações do processo político boliviano por matrizes teóricas de origem marxista. Feito esse resgate histórico e esta leitura da Bolívia contemporânea, concluímos problematizando sobre a possível formação de um novo bloco no poder no país, com a retomada do nacionalismo e do indigenismo como razões revolucionáriasDissertação Fim de ciclo do governo pós-neoliberal no Brasil: o PT, o Estado e o golpe institucional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-19) Barbieri, André Augusto de Paula; Vitullo, Gabriel Eduardo; ; ; Rojas, Gonzalo Adrian; ; Aguiar, Jórissa Danilla Nascimento;A América Latina vive um “fim de ciclo” dos governos chamados “progressistas” ou “pósneoliberais”. Esse conjunto heterogêneo de forças políticas chegou aos postos de governo fruto do desgaste dos partidos neoliberais nos anos 1990 e da crise econômica latinoamericana de início dos anos 2000. Forças políticas que se autodenominavam “nacional e populares” como o kirchnerismo na Argentina, o chavismo na Venezuela, o evomoralismo na Bolívia e o petismo no Brasil assumiram a presidência destes países com um programa de redistribuição de renda e inclusão social, com o objetivo de assimilar os movimentos de resistência à ofensiva neoliberal no seio de um programa de colaboração com o setor do empresariado nacional. O objetivo dessa pesquisa foi encontrar algumas das razões que explicam a reversão do quadro pós-neoliberal no Brasil, que resultou, ainda que num processo impregnado de contradições, no reposicionamento das forças políticas pertencentes ao espectro da direita neoliberal, após o golpe institucional de 2016, e a chegada de um governo de extrema direita em 2018, com o auxílio de operações autoritárias do poder judiciário e a tutela das Forças Armadas. Como método, fizemos um percurso pela concepção de Estado do PT desde a década de 1980, passando pela política tida em relação às classes sociais enquanto esteve no governo federal, em diálogo com alguns dos autores que também se dedicaram a estudar a práxis petista, até o golpe institucional que removeu Dilma Rousseff da presidência em 2016. Concluímos nessa pesquisa que alguns dos fundamentos explicativos do problema do golpe institucional e sua continuidade estão na própria política adotada pelo PT. O estudo sobre a questão do Estado à época de fundação do PT e em seus Encontros Nacionais na década de 1980, os pilares da política econômica nas administrações petistas – especialmente o crescimento da taxa de precarização e a terceirização do trabalho – e a política de ajustes dos últimos anos do governo Dilma Rousseff contribuíram ao fortalecimento das frações políticas que chegaram ao poder com o golpe institucional de 2016.Dissertação Venezuela sob o governo Maduro: sobrevivência política e pragmatismo da necessidade (2013-2019)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-02) Magalhães, Francisco de Assis Kuhn; Silva, Anaxsuell Fernando da; ; ; http://lattes.cnpq.br/0536076081108560; França, Fagner Torres de; ; Aguiar, Jórissa Danilla Nascimento; ; Lima, Hermano Machado Ferreira;Este trabalho é um estudo a respeito da Venezuela que emerge a partir de 2013, ano do falecimento de Hugo Rafael Chávez Frias, principal liderança do processo político conhecido como Revolução Bolivariana. Não obstante ter sido eleito para mais um mandato em 2012, Chávez sucumbiria a um câncer no ano seguinte, antes de tomar posse. Conforme previsão constitucional, novas eleições foram chamadas, e Nicolás Maduro Moros, sucessor político de Chávez, sai vitorioso. A margem estreita, em relação ao segundo colocado no sufrágio de 2013, é utilizada como pretexto, pela oposição de direita e seus aliados estrangeiros, para uma contestação da legitimidade do processo. Desde o início de sua gestão, Maduro se depara não apenas com uma crise econômica, decorrente da queda dos preços do petróleo, mas também com uma oposição ferrenha, a qual obteve fortalecimento a partir das eleições de 2015, quando conquistou a maioria das cadeiras na Assembleia Nacional. No âmbito da América do Sul, um giro à direita em países vizinhos encetou um processo inédito de isolamento político e diplomático do país caribenho. Tal mudança regional, combinada ao aprofundamento das sanções econômicas por parte dos Estados Unidos, encorajou os adversários, e robusteceu os problemas enfrentados pelos venezuelanos. É diante desse complexo contexto de crise que este trabalho pretende entabular seu esforço analítico. Por meio de uma pesquisa de natureza qualitativa, e de uma abordagem exploratória, se buscará a resposta para o seguinte questionamento: em meio à luta do governo Maduro pela sobrevivência política, quais seriam as perspectivas para o futuro do modelo denominado “socialismo do século XXI”? A obtenção dos dados ocorrerá por meio da pesquisa documental. O objetivo geral é construir um panorama analítico do chavismo no período 2013 – 2019. Os objetivos específicos consistem em: a) contextualizar os enfrentamentos, internos e externos, nos quais a Venezuela encontra-se envolvida; b) revisar o que o plano de governo (Plan de la Patria) pontua como estratégico no âmbito social, político e econômico; c) analisar, a partir de uma discussão teórica, as perspectivas do modelo venezuelano. O estudo problematiza o pragmatismo da necessidade, dadas as dificuldades internas e externas, frente às consignas principais do que é apresentado como horizonte para um novo tipo de socialismo.