Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais por Autor "Alcântara, Ana Clécia Santos de"
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Tese Desenvolvimento de novos carreadores para fármacos a base de zeólitas: estudo das zeólitas Faujasita, Beta e Mordenita como ferramentas para liberação modificada de isoniazida e olanzapina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-03) Souza, Iane Maiara Soares de; Pergher, Sibele Berenice Castella; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; ; http://lattes.cnpq.br/8963008319220481; Alcântara, Ana Clécia Santos de; ; http://lattes.cnpq.br/3149929057352643; Iborra, César Viseras; ; Martínez, José Manuel Paredes; ; Polo, Manuel Sánchez; ; Asuncion, Pablo Botella; ; Nascimento, Rubens Maribondo do; ; http://lattes.cnpq.br/8671649752936793As zeólitas são aluminossilicatos que apresentam como uma de suas principais características poros e cavidades de dimensões bem definidas, elevada área específica e capacidade de troca catiônica, conferindo habilidade de peneiramento e armazenamento de moléculas, fazendo com que sejam amplamente aplicados e estudados para diversas finalidades. A isoniazida é um dos fármacos utilizados para o tratamento de tuberculose, doença infectocontagiosas que possui um alto índice de mortalidade mundial, apresenta elevada solubilidade em água e baixa permeabilidade. Por outro lado, a olanzapina é um agente antipsicótico usado para o tratamento de esquizofrenia e doenças de desordem mental, apresentando baixa solubilidade e pouca biodisponibilidade oral. Considerando essas premissas essa tese tem como objetivo central estudar a aplicação das zeólitas sintéticas Beta, Mordenita e Faujasita como ferramentas na melhoria tecnológica dos fármacos isoniazida e olanzapina. Para tal, as zeólitas e fármacos foram previamente caracterizados e os parâmetros relacionados a adsorção e liberação avaliados. Para o estudo conduzido com a isoniazida foram realizadas cinéticas de adsorção a diferentes pH’s, resultados que foram ajustados aos modelos matemáticos de Langergren, a equação de pseudo-segunda ordem e a difusão intrapartículas do modelo de Weber e Morris. Tendo-se como base os resultados cinéticos, foram construídas isotermas de adsorção, considerando o pH mais favorável e o tempo em que o equilíbrio de adsorção é atingido, pH 3 e 4 horas para a Faujasita e pH 6 e 10 horas para a Beta, os resultados obtidos foram ajustados a modelos matemáticos de Langmuir e Freündlich. Materiais híbridos compostos por cada tipo de zeólita e a isoniazida foram formulados e caracterizados por diversas técnicas e os híbridos compostos com as zeólitas Faujasita e Beta estudados quanto a liberação da isoniazida em dois meios de liberação, meio ácido e tampão fosfato, com a finalidade de avaliar se esses híbridos conseguem proporcionar ou não um controle na liberação da isoniazida nesses meios. Esses resultados da cinética de liberação foram ajustados aos modelos matemáticos de Korsmeyer-Peppas e Higuchi. Em paralelo, como uma forma de melhor compreender as interações entre zeólita e isoniazida, foram realizados estudos de modelagem molecular, explorando a mecânica molecular clássica, aplicando o campo de força, baseado em potenciais interatômicos empíricos, com melhor ajuste para o sistema zeólita fármaco, o COMPASS27. Estudos de adsorção também foram conduzidos com a olanzapina onde foi avaliado a influência do pH, do tempo de contato e da concentração inicial da solução de fármaco, assim como estudo de liberação. Os resultados mostraram que as zeólitas Beta e Faujasita foram as que apresentaram melhor capacidade de retenção, em que para a Faujasita só é observada uma adsorção considerável de olanzapina com mudança do pH do meio para 6. Para o estudo com a olanzapina também foi observado maior proteção frente a degradação térmica e liberação em meio ácido do fármaco retido da zeólita.Dissertação Materiais bionanocompósitos a base de argilominerais e hidróxidos duplos lamelares como sistemas de liberação de fármacos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-22) Rebitski, Ediana Paula; Pergher, Sibele Berenice Castella; Alcântara, Ana Clécia Santos de; ; http://lattes.cnpq.br/3149929057352643; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; ; http://lattes.cnpq.br/1431632617073349; Guedes, Ana Paula de Melo Alves; ; http://lattes.cnpq.br/5738717177200782; Ribeiro, Lígia Nunes de Morais; ; http://lattes.cnpq.br/8084845413847853; Nascimento, Rubens Maribondo do; ; http://lattes.cnpq.br/8671649752936793Bionanocompósitos são materiais nanoestruturados híbridos orgânico-inorgânico que envolvem uma contrapartida orgânica de origem biológica, por exemplo, um biopolímero, associado a um sólido inorgânico em nanoescala. Materiais biohíbridos a base de argilominerais (montmorillonita, sepiolita) e sólidos inorgânicos (hidróxidos duplos lamelares) são uma boa opção para diversas aplicações (tais como biomédicas) devido ao seu baixo custo, biodegradabilidade e biocompatibilidade. Devido a capacidade de troca iônica, área específica elevada e a capacidade de adsorção que esses materiais possuem, é possível combinar uma grande variedade de espécies orgânicas, tais como drogas, na qualidade de transportadoras. Neste contexto, este trabalho apresenta a preparação de novos bionanocompósitos com base na combinação dos biopolímeros carboximetilcelulose e zeína como revestimento do híbrido, argilomineral - antibiótico e hidróxidos duplos lamelares-antibiótico. Para a síntese dos materiais biohíbridos foi utilizado o antibiótico neomicina de uso tópico e amoxicilina de uso oral como fármacos modelos, o qual, foram incorporados nos argilominerais e hidróxidos duplos lamelares por processo de intercalação por troca iônica e por adsorção.