EMCM - Residência Multiprofissional em Atenção Básica
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Navegando EMCM - Residência Multiprofissional em Atenção Básica por Autor "0000-0002-7658-2305"
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TCC COVID-19 e o seu impacto no aspecto psicossocial, sono, disfunção temporomandibular e bruxismo em graduandos de medicina e residentes da saúde da EMCM/UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-18) Peixoto, Karen Oliveira; Morais, Hécio Henrique de Araújo de; Lucena, Eudes Euler de Souza; 0000-0002-7658-2305; http://lattes.cnpq.br/4772382613796036; Morais, Hécio Henrique de Araújo de; Câmera, Rafael Barros Gomes da; Vieira, Camila LinsIntrodução: Universitários e profissionais da saúde estão expostos a estressores específicos, durante a pandemia de COVID-19, capazes de afetar a qualidade do sono (QS) e a saúde mental, fatores muitas vezes relacionados à disfunção temporomandibular (DTM) e ao bruxismo. Objetivo: avaliar as consequências da COVID-19 no estado psicossocial, QS, sinais/sintomas de DTM, bruxismo do sono (BS) e bruxismo da vigília (BV), em residentes da saúde e alunos da graduação de medicina do Seridó potiguar brasileiro. Metodologia: Os participantes responderam ao formulário eletrônico contendo a versão em português do Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21) e Oral Behavior Checklist (OBC). Foi utilizado o software estatístico livre R, versão 4.2.0. Na comparação dos instrumentos avaliados com o perfil sociodemográfico, aplicou-se o teste estatístico de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Friedman e Qui-quadrado (p<0,05). Resultados: Sintomas moderados a severos de depressão, ansiedade e estresse, estiveram presentes em 27.38% (n= 23), 19.04% (n= 16) e 51.19% (n= 43), respectivamente. 84.53% (n= 71) dos participantes apresentaram má QS ou distúrbios do sono, 20.24% (n=17) sintomas de DTM, 60.71% (n=51) possível BS e 38.10% (n=32) possível BV. A depressão foi mais prevalente no gênero feminino (p=0,032). A preocupação financeira esteve relacionada ao estresse (p=0,005), ansiedade (p=0,002), depressão (p=0,008), BV (p=0,038) e DTM (p<0,001). Já a preocupação com a pandemia se associou ao estresse (p=0,022) e BV (p=0,009). O BS e QS não se associaram ao perfil sociodemográfico. Não houve diferença estatística entre os grupos para as variáveis analisadas. Conclusão: A pandemia teve impacto negativo na saúde dos graduandos e residentes avaliados. Houve alta prevalência de estresse, BS e má QS, assim como elevada preocupação financeira e com a pandemia. Tendo em vista os prejuízos a saúde a longo prazo, é fundamental mais pesquisas sobre o tema.