Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/11975
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva por Autor "10498178854"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Pandemia da Covid-19: reflexões para a vigilância em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Silva, David Franciole de Oliveira; Andrade, Fabia Barbosa De; 01080958436; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; 08909051426; Lyra, Clelia de Oliveira; 70406030472; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Pedrosa, Lucia de Fatima Campos; 17547644449; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; Reichert, Altamira Pereira da Silva; 52387046404; http://lattes.cnpq.br/2122053551439541; Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira; 01119119405; http://lattes.cnpq.br/8585902794071018; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; 10498178854; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861A doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) é atualmente o mais grave problema de saúde pública no mundo. Avaliar a distribuição temporal e os fatores associados com a mortalidade por COVID-19 em públicos distintos pode fornecer evidências sobre a dinâmica temporal e os grupos com maior risco de óbito. Ademais, com as medidas adotadas para o enfrentamento da pandemia, foram verificadas mudanças na prática profissional de profissionais de saúde e professores, sendo importante avaliar o impacto na saúde mental. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade por COVID-19 no Brasil e o impacto da pandemia na saúde mental de profissionais de saúde e professores. Para responder a este objetivo, foram desenvolvidos quatro estudos. No primeiro, de corte transversal, foram incluídos 8.402 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos com SRAG por COVID-19. A taxa de incidência e de mortalidade foi 13,74 e 1,35 por 100.000, respectivamente, com letalidade de 9,81%. Na análise multivariada pela Regressão de Poisson com variância robusta, os fatores associados com maior risco de óbito foram faixa etária < 1 ano, cardiopatia, doenças imunossupressoras, doenças neurológicas e síndrome de Down. No segundo artigo, de revisão sistemática, foi identificado que os instrumentos Mini Nutritional Assessment (MNA), MNA-short form, o Geriatric Nutrition Risk Index, o Nutritional Risk Screening 2002, o Malnutrition Universal Screening Tool, o modified Nutrition Risk in Critically Ill (NUTRIC) score e o Subjective Global Assessmen apresentam elevada sensibilidade para identificação de risco nutricional em idosos com COVID-19. No terceiro artigo, de revisão sistemática sobre a saúde mental de professores em tempos de COVID-19, foi verificado que a prevalência de ansiedade variou de dez a 49,4%, para depressão, de 15,9 a 28,9%, e, para estresse, de 12,6 a 50,6%. Atuar em escolas (em comparação com universidades), ser do sexo feminino e estar vivenciando retorno às aulas presenciais foram fatores relacionados com maior risco de alterações emocionais. No quarto artigo, uma revisão sistemática com metanálise sobre a ansiedade em profissionais de saúde, foi identificada prevalência de 35% (IC95%: 29-40), sendo maior nas mulheres e nos enfermeiros. Atuar na linha de frente, estar infectado com coronavírus e apresentar doenças crônicas também foram fatores associados com maior risco de ansiedade. Os resultados desta tese evidenciam que apesar de menos prevalência que em idosos, a COVID-19 também acomete considerável quantidade de crianças e adolescentes no Brasil. Para os idosos, foi verificado que os instrumentos de triagem nutricional são úteis para a identificação de risco nutricional. Foi registrada elevada prevalência de alterações do estado emocional em profissionais de saúde e professores, havendo a necessidade de medidas em saúde coletiva que visem à prevenção destas alterações nestes profissionais. Há a necessidade de inclusão desta pauta em Vigilância em Saúde, especificamente Saúde do Trabalhador.